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Por toda a minha vida

12 dias depois...

Pov' Ludmilla

- O que você achou dessa blusa, amor? - Rê, me perguntou depois de experimentar a quinta peça de roupa.

Hoje temos um evento em um salão de festas no Leblon, sobre minha sequência de shows da minha turnê internacional, que estar por vim acontecer no final do ano. Convidei as pessoas mais especiais da minha vida para prestigiar esse momento e Rebeca não ficou de fora, não por minha vontade, mas porque seria incoerente eu não convidar a minha namorada.

- Está muito linda, meu bem. - falei enquanto procura em meu celular, algum entretenimento, para passar o tempo, já que eu já estou devidamente pronta, faltando apenas calçar o tênis.

- Mas você nem olhou, Lud. - ela resmungou e eu deixei meu celular sobre minha perna, levantando meu olhar para ela.

- Eu não preciso olhar pra saber se você está bonita. Você já é linda, usando qualquer roupa. - sorri e ela me acompanhou. Veio até mim e deixou um beijo rápido em meus lábios.

- Você é uma fofa. - elogiou - Mas acho que vou colocar uma blusa mais clara. Não acho que ficou bonito assim. - passou a mãos sobre a roupa que estava usando.

- Não, Rebeca. Você está a duas horas nessa de trocar de roupa. Daqui a pouco vamos chegar atrasadas e vão brigar comigo. - fiquei de pé e peguei meu tênis que estava ao lado da cama - Já disse que você está linda assim.

- Você tem certeza? - perguntou e eu concordei com a cabeça - Tudo bem, eu só vou terminar minha maquiagem, então.

- Eu já vou descendo, minha mãe já deve estar impaciente com toda essa demora. - guardei meu celular no bolso da calça - Não demora muito, por favor.

Saí do quarto, a deixando sozinha por ali e desci as escadas em direção a sala de estar. Onde todos já estavam arrumados, apenas me esperando. Avisei que a Rebeca ainda estava se preparando e me sentei ao lado do Marcos, que conversava com alguém em seu celular. Decidi irritar ele e postei um story, dizendo que ele estava namorando. Isso foi o suficiente para que ele ficasse emburrado. Só não teve tempo de revidar porque minha namorada desceu as escadas e finalmente é o momento de sairmos de casa.

Nos dividimos em dois carros, em um deles, Luane foi dirigindo, acompanhada da nossa mãe, nossa avó e Yuri, enquanto no outro, Marcos dirigiu, levando eu, Rebeca e Patty. Chegamos todos juntos e eu fui rápida em me separar da morena, para que ninguém percebesse alguma anormalidade entre nós, porém ela me pareceu não gostar disso, e eu não fiz questão de lhe perguntar sobre. Apenas coloquei um sorriso no rosto e me posicionei para algumas fotos do lado de fora do salão.

Do lado de dentro, meu amigo Belo, estava cantando uma das suas músicas, enquanto os convidados se serviam do buffet. Minha mãe se apressou para achar uma mesa para sentar e o restante a seguiu. Já eu, primeiro cumprimentei todos que estavam ali e agradeci a presença deles, para só então me servir com um pequeno salgado e um copo de espumante. Me sentei ao lado do Yuri que também estava se servindo com os salgados. Vez ou outra a atenção caia sobre mim e eu recebia muitos elogios, inclusive algumas cantadas. O que deixava o quase adolescente ao meu lado, com ciúmes, e isso em causava longas risadas.

Para a minha infelicidade, certa hora, Yuri se levantou para ir até o carro buscar algo que havia esquecido e Rebeca aproveitou a sua oportunidade para se sentar ao meu lado. Ela colocou uma das suas mãos sobre minha coxa e fez um leve carinho. Não havia nada de ruim nesse ato de amor, mas também não era nada de muito agradável. Pensei que não poderia ficar ainda mais desconfortável, mas pro meu azar - ou sorte - ao olhar pra porta de entrada, pude ver Mário Jorge, Ygor, e Brunna, adentrarem o salão. Como em um momento de instinto, me ajeitei na cadeira e retirei a mão da Rebeca do meu corpo e isso não foi muito ao gosto dela.

- Amor. - ela tocou meu rosto e me fez a olhar - Não teria como você deixar menos visível?

- Do que está falando? - questionei sem entender.

- Ludmilla. - ela suspirou - Eu não sei qual é a daquela mulher que está entrando agora e muito menos, qual é a sua. Mas todo mundo já entendeu que tem algo. Eu só quero que você pense o quão chato isso é pra mim, que estou aqui do seu lado, te dando todo o amor do mundo. - finalizou com um sorriso triste.

- Rê, eu prometo que quando a gente chegar em casa, vamos conversar, tá bom? - sorri e depositei um rápido beijo em sua bochecha.

- Tá bom, minha vida. - ela suspirou, mas por fim aceitou a situação e retornou sua mão para a minha perna.

Pov' Brunna

Obviamente eu pensei, uma, duas, três, quatro, vezes antes de finalmente me convencer a vir nesse evento. E mesmo que se minha resposta fosse não, Mário Jorge e Ygor, iriam me obrigar a vim com eles. E antes que isso acontecesse, por contra própria eu me arrumei, coloquei uma calça larga e um body bore de renda preto. E um salto alto, na cor vermelha, para combinar com a cor da calça. Um pouco depois de ter feito a maquiagem e o cabelo, o casal chegou para me fazer companhia até o salão de festas. Onde nós estamos nesse exato momento.

Assim que passei pela porta de entrada, percebi que haviam muitas pessoas famosas, e como se fosse automático, minha bochechas ficaram coradas, demonstrando a minha vergonha. Para a minha sorte, Ygor me puxou pelo braço e me levou para uma mesa livre, que ficava quase ao fundo do salão. Mário foi até a mesa onde está Ludmilla e sua família, para os cumprimentar e logo após isso, veio dividir a mesa conosco. Ele se serviu com um copo de champanhe, Ygor se serviu com uma pequena dose de whisky, e já eu fiquei apenas na água com gás e alguns salgados que o garçom serviu.

- Não vamos cumprimentar a Lud? - Ygor me perguntou - Ela está olhando pra gente. Não só ela, mas a Rê também, e não é com uma cara muito boa. - comentou.

- Eu vou a cumprimentar em um outro ocasião. - olhei em direção a mesa que ela estava e sorri pra mulher que me encarava sem nenhuma animação, e já Ludmilla tinha um simples sorriso no rosto.

- Disfarça. - Mário sussurrou e me chutou por debaixo da mesa - Mas também acho melhor você a cumprimentar mais depois, agora ela está muito ocupada com a namorada dela.

- Ah, claro. São lindas juntas. - comentei com deboche, porém Ygor não percebeu e acabou concordando com a minha fala.

- Sabe, um dia eu vou ser rico igual a Ludmilla e inventar motivos pra fazer festas. - Mário comentou após dar um gole na bebida - Olha só que vida boa, fazer uma festa pra comemorar uma coisa que só vai acontecer no fim do ano.

- Acho que é por esse motivo que Deus não dá asas a uma cobra. - alfinetei e dei um gole na água com gás.

Todos os nossos assuntos pareciam ter sumido de nossas mentes, quando o cantor Belo, inciou a canção "farol das estrelas", o casal que está a minha mesa, se infiltraram na própria bola e se acariciavam enquanto a voz sútil do homem era transmitida pelas caixas de som. Vez ou outra, eu acaba sorrindo com todo esse amor deles, porém, o meu olhar insistia em percorrer sobre as morenas que também estavam perdidas no próprio mundo, e pela primeira vez eu passe a vê-las, como um casal, assim como a maioria das pessoas que estavam naquele salão de festas estava vendo. Silvana pareceu não gostar muito quando um fotógrafo registrou o momento das duas e acabou dando um forte cutucão na filha, que voltou a realidade e se afastou da Rebeca.

Flashback on

- Canta aquela música pra mim, vida. - pedi pra morena que estava aceitando o violão que lhe dei de presente, sobre a perna.

- Eu canto qualquer música que você me pedir, Bru. - sorriu com a língua entre os dentes e deixou um beijo rápido em meus lábios - Mas qual música está falando?

- Aquela que diz que sempre vou te amar. - tentei me lembrar do nome da música.

- Eu sei que vou te amar? - questionou tão confusa quanto eu.

- Sim! - falei animada - É a minha favorita.

- Porque? - perguntou com um bico nos lábios.

- Porque eu sei que por toda a minha vida eu vou te amar, Lud. - falei óbvia e ela sorriu.

- Você é a coisa mais bela da minha vida. - voltou a me beijar - Vou cantar pra você!

Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar

E cada verso meu
Será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida

De tudo, ao meu amor seria atento antes
E com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor
Hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar, ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde
Me procure quem sabe a morte
Angústia de quem vive, quem sabe a solidão
Fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor
Que tive
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida

Flashback off

Como se lesse todos os meus pensamentos e soubesse exatamente o que estou lembrando, o seu olhar se encontrou com o meu, e um rápido choque elétrico correu em minhas veias. Por sorte a música ainda estava tocando, se não, todos presentes ali iriam escutar o suspiro alto que escapou dos meus lábios. Um suspiro de aflição, desespero, saudades e amor. É inútil mentir, dizer que não existe amor, mas assim como a canção, que um dia ela cantou para mim, hoje eu cantaria para ela, porque por toda a minha vida eu irei a amar. Eu poderia inventar uma nova faculdade e voltar pra Londres, ter a oportunidade de conhecer milhares de pessoas e beijar inúmeras bocas, eu sempre iria a amar.

- Está tudo bem, amiga? - escutei Mário Jorge perguntar, quando uma discreta lágrima desceu em meu rosto.

- Está. - respondi simples e fui rápida em secar a gotícula de água - Eu só preciso ir ao banheiro. Acho que comi algo que não me fez muito bem. - menti.

- Quer que eu te acompanhe, Bru? - Ygor perguntou tão preocupado quando Mário Jorge, mas eu neguei com a cabeça, já ficando de pé.

- Não se preocupem, meninos. Eu vou e já volto, qualquer coisa irei tomar um ar na área externa. - avisei e eles concordaram com a cabeça.

Antes de começar a andar, verifiquei com o olhar onde fica o banheiro, e por sorte não irei precisar passar por muitas mesas, apenas dar alguns largos passos para trás e chegarei ao lugar desejado. Peguei meu celular que estava sobre a mesa e só então caminhei em direção ao banheiro. O ambiente é limpo e tem um bloqueio acústico que impede a música de ficar muito alta e isso me fez suspirar aliviada e me encostar na pia, deixando minha cabeça levemente inclinada, a procura de um ar mais calmo. A verdade é que eu não estava com vontade de ir ao banheiro, eu só precisava não ter contato visual com a Ludmilla, ou qualquer coisa eu me fizesse lembrar ela.

E essa estava sendo a minha tentativa, até eu suspirar novamente e sentir o mesmo perfume que havia sentido no dia em que ela foi até a minha casa. Como um instinto, abri os meus olhos e me assustei ao ver que a cantora estava ali, a minha frente, com um olhar preocupado e um sorriso fraco nos lábios, como se estivesse sentindo exatamente o mesmo que eu. Pensei em deixa-la por ali e me retirar do banheiro, mas antes que eu fizesse isso, seus braços seguraram a minha cintura e me aproximaram dela, em um abraço apertado e sofrido. Sofrido. Ela não disse nada por um bom tempo, mas como eu imaginei, assim que ela perguntasse, iria querer saber o que havia acontecido.

- Porque você saiu daquele jeito? - se afastou para olhar em meus olhos - Mário disse que você comeu algo que não te fez muito bem, mas eu não acreditei.

- Deveria ter acreditado. - falei simples e forcei um sorriso - Eu estava um pouco enjoada e saí para tomar um ar.

- Bru, não mente pra mim. - pediu enquanto fazia carinho no meu rosto - Era por causa da Rebeca?

- Não, Lud. Eu só não estava me sentindo muito bem e... - ela me interrompeu.

- Eu vou terminar com ela, assim que chegar em casa, te prometo. - suspirou - Eu só não fiz isso ainda porque estava complicado, mas não tem como adiar mais.

- Não faça isso por mim. - pedi - Eu estava olhando vocês duas, e confesso que achei tão fofo. - confessei.

- Fofo? - fez uma careta - Brunna, isso tudo foi um mal entendido. Eu ia dizer para um amigo que não saiba como dizer a ela que não queria nada, mas antes de eu terminar de falar ele me interrompeu e tirou a conclusão que eu estava apaixonada por ela. E além disso ele fez com que todo mundo acreditasse. E confesso que por uns dias, até eu tentei acreditar. Mas aí você veio com esse sorriso malicioso, e me fez ter a conclusão que não tem como eu estar com ela.

- Você não deveria estar aqui. - mudei de assunto - É uma comemoração sua, daqui a pouco todos vão estar te procurando. E eu não quero ser responsável por seu sumiço.

- Porque você é assim, Brunna? - questionou com as sobrancelhas franzidas, demonstrando sua raiva - Eu aqui toda boba e você nem ai para os meus sentimentos.

- Não vamos discutir. - revirei os olhos e me afastei dela e da pia do banheiro - Vou voltar pra mesa. Daqui a pouco estou indo embora.

- Não vai me dar a oportunidade de te levar em casa? - questionou e eu neguei com a cabeça - Então aceita jantar comigo? Esse evento não vai acabar muito tarde.

- Ludmilla, hoje eu não estou aceitando nada. - sorri simples - Quem sabe amanhã, depois de você conversar com a sua namorada, a gente não possa sair e tomar um café? - ergui as sobrancelhas e ela suspirou frustrada. Não esperei ela me responder, apenas sai do banheiro e retornei para a mesa, onde Ygor e Mário me esperavam, a única diferença era que Ygor ainda estava preocupado, já Mário tinha um sorriso de lado nos lábios.

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