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Não tem mais nada que você possa fazer

Pov' Brunna

Acordei bem antes do sol nascer, tomei um banho gelado, porque hoje o Rio de Janeiro resolveu fazer o maior calor de todos os tempos, quase 45° graus. Resolvi a maioria das coisas pela manhã e voltei para casa no horário do almoço. Almocei junto com a minha família e subi pro meu quarto, para tomar outro banho, depois de fazer isso, me sentei na cama e enviei uma mensagem pra Ludmilla, que acabou não me respondendo na hora, então deixei o celular sobre a cama e caminhei até o espelho para pentear o meu cabelo.

- Amiga, sabe o que eu estava pensando? - Mário perguntou adentrando o meu quarto mexendo no seu celular, o olhei pelo reflexo do espelho, como uma permissão para dizer e ele logo continuou - A gente podia ir pra São Paulo, curtir um final de semana, não é? Me lembro que a alguns anos eu tive a oportunidade de ir lá, amei as casas noturnas.

- Nós podemos marcar isso com certeza para daqui uns meses, amigo. - falei sincera, pois gosto de conhecer lugares novos e fazem tempo que não vou até São Paulo.

- Pensei que fosse negar. - ele sorriu e eu gargalhei baixo.

Me distrai tentando fazer uma trança no meu cabelo, me assustei quando Mário se levantou da cama com o meu celular na mão e me encarou bravo. Ele parecia que iria me matar a qualquer momento, tanto que dei um passo para trás.

- O que foi, amigo? - questionei sem entender a sua mudança de humor repentina.

- O que foi, Brunna? É sério? - perguntou - Eu não acredito que você está de papo com a Ludmilla. - virou o celular na minha direção, mostrando as minhas últimas mensagens para ela. Sério que eu tinha esquecido de bloquear? - As vezes eu acredito que você merece sofrer por ela.

- Não fala assim, Mário Jorge. - suspirei - Você sabe que não é tão fácil igual todo mundo fala. Eu não posso simplesmente esquecer de tudo que eu já fui com a Ludmilla de um dia pra noite.

- Por isso que você chegou toda feliz aqui ontem. - ignorou o que eu havia dito - Sério mesmo, Brunna, eu não estou acreditando nessa situação. Você não se lembra de tudo que ela te fez? Perdeu a memória? - o seu tom de voz aumentou.

- Não grita comigo, porque você não é o meu pai. - falei séria - Devolve o meu celular agora. - pedi e ele relutou, mas no fim entregou o objeto na minha mão - Mário Jorge, você é meu amigo a anos, mais alguns dias me via nascer, e hoje quer falar assim comigo? Esta agindo feito um idiota.

- Idiota é você, Brunna, olha pra onde você está querendo voltar. Ela só te faz mal. - argumentou sem paciência - Eu não te dei todos aqueles conselhos em vão. Volta pra realidade.

- Essa é a minha realidade, Mário. Eu amo a Ludmilla, você não pode mudar isso. Ninguém pode mudar isso. - a olhei - Então por favor, só aceita a minha decisão. Não tem mais nada que você possa fazer.

- A Miriam vai ficar louca quando descobrir isso. - fez menção de sair do quarto, mas eu segurei o seu pulso com força.

- Você não vai fazer isso. Pega o pouco de caráter que você ainda tem, e guarde essa notícia com você. - o olhei nos olhos - Se você ainda é meu amigo, e me ama como diz. Esse assunto não vai sair desse quarto.

- Mas Brunna...

- A nossa amizade está nas suas mãos, Mário Jorge, faça o que você bem entender. - lhe soltei.

Ele demorou alguns minutos para que saísse dali, mas assim que fez isso voltou para o seu quarto. Soltei um suspiro pesado e alto. Abri a tela do meu celular e vi que são quase três horas da tarde e Ludmilla ainda não me respondeu. Terminei de pentear os meus cabelos e peguei minhas coisas para voltar até o escritório. O meu humor já tinha mudado completamente e somente uma resposta da Ludmilla aliviaria isso, mas não veio tão cedo.

Atendi três pacientes, fiz café para o Lorenzo e para a secretária, mudei algumas coisas na decoração e por fim me dei conta de que eram oito horas da noite. Todos ali já tinham ido embora e resolvi também voltar para casa. Juntei todas as minhas coisas e desci para o estacionamento do prédio. Antes de subir na moto, verifiquei meu celular e não havia nenhuma mensagem dela. Impossível que ela passou o dia todo ocupada, ela se quer me avisou que teria algo para fazer hoje. Mas se bem, ela nem me deve toda essa satisfação.

O trânsito está horrível hoje no Rio, até de moto, está difícil de andar por muito tempo sem ter que parar. Demorei quase uma hora pra conseguir chegar em casa. Encontrei o Brunno e meu pai jantando, enquanto minha mãe e o Mário mudavam a cortina da sacada da sala de estar. Cumprimentei todos com um simples boa noite e subi até o meu quarto. Esperei pela mensagem da cantora por mais vinte minutos e por fim resolvi ir tomar o meu banho e vestir meu pijama. Deitada na cama, abri o Instagram para ver alguns storys, me deparando com um vídeo da Silvana mostrando a decoração da festa que terá na sua casa essa noite. Esse é o motivo.

Tentei não me importar com isso, mas um nó se formou em minha garganta. É claro que ela me trocaria por uma inútil festa na sua casa e eu fui idiota em acreditar nela. Entrei no whatsapp e ela tinha lido as minhas mensagens. Segurei o choro e suspirei fechando os olhos. Porque ela faz isso comigo? Forcei ao meu cérebro a não se importar com isso, até porque mentalizar essas coisas só me deixaria pior e agora não terá ninguém a quem recorrer. Me obriguei a cair em um sono profundo, mas fui interrompida pelas ligações no meu celular, abri o visor e vi que se tratava da cantora.

Pov' Ludmilla

Passei a tarde pensando, se chamaria a Bru para participar do fervo ou se deixaria tudo de lado para ir ao cinema com ela. No final das contas, fiz o mais óbvio, não cancelei o fervo, mas também não irei participar. Fiz questão de deixar a médica no vácuo, estou planejando muito mais do que uma ida ao cinema para assistir o filme que está em cartaz. Próximo das oito da noite, comecei a me arrumar, vesti a minha melhor roupa e fiz o melhor penteado no meu cabelo, enquanto passava o perfume vi Marcos entrar no meu quarto.

- Desde quando você se arruma tanto assim pra um fervo? - perguntou curioso.

- Não vou ficar pro fervo, irmão. - falei séria e ele me olhou assustado, afinal a ideia havia sido minha - Eu vou ir resolver umas coisas mais importantes.

- Coisas importantes? Como assim, Ludmilla? - perguntou sem entender - Pra onde você está indo? Não pode ir pra qualquer lugar sozinha.

- Eu não vou estar sozinha. - falei enquanto discava o número da Bru - Você não precisa se preocupar, Marcos, fica de boa.

- Onde você vai e com quem? - perguntou ignorando o que eu estava dizendo.

- Vou no cinema com a Brunna, satisfeito? - perguntei brava porque a médica recusou a minha ligação - Vê se não explana e nem enche o meu saco. Tô indo, boa festa pra vocês.

Desci as escadas correndo e fui em direção ao meu carro reserva, já que o primeiro estava no concerto. Aproveitei que estavam chegando alguns convidados para sair despercebida. No caminho enviei duas mensagens pra Brunna, mas ela não visualizou, o que me obrigou a ligar pela terceira vez e finalmente ser atendida por uma voz rouca, recém acordada.

📱

- Oi, princesa, te acordei? - perguntei.

- Acordou, Ludmilla. O que você quer pra estar me ligando? - perguntou brava.

- Você já está pronta? Mais dez minutos eu chego aí. - falei óbvia.

- Pronta para o que Ludmilla? Você deve estar ficando maluca. - falou de uma só vez - Pensei que fosse curtir a sua festinha.

- Nós vamos ao cinema, Bru. Assistir o filme que você quer. - sorri - Você acha mesmo que eu iria recusar o seu convite?

- Talvez foi isso que deu a entender por você não ter me respondido o dia todo. - falou sem humor.

- Me perdoe, eu estava querendo fazer essa surpresinha. - parei o carro no sinal vermelho - Se arruma pra gente ir, vai! Eu tô quase chegando.

- Eu não estou mais afim de ir em nenhum cinema, Ludmilla, desencana. - ficou em silêncio.

- Deixa de fazer manha, amor, eu já estou chegando ai. Se você não estiver na porta do prédio, vou subir e bater na porta do seu apartamento. - ameacei - Dez minutos.

📱

Desliguei a ligação para não dar tempo dela protestar e diminui a velocidade do carro, para dar tempo dela se arrumar. Cheguei em São Conrado as nove e dez da noite, e como o combinado ela já estava enfrente o prédio, usando uma calça preta e uma blusa branca, praticamente transparente e nos pés um tênis, seus cabelos estavam soltos sobre o ombro. Linda. Destravei o carro para ela entrar e assim fez, ainda brava.

- Você está linda. - elogiei com um sorriso no rosto.

- Não começa. - colocou o cinto de segurança e eu não contive uma gargalhada - Eu sou uma piada pra você Ludmilla? - perguntou - Olha só o que você fez hoje, já começou assim.

- O que eu fiz? - perguntei - Já disse que não te respondi porque queria te surpreender. Planejei algo muito mais divertido que o cinema, Bru. Está brava comigo só por isso? - perguntei mas ela não me respondeu, virou o rosto para o outro lado, então fui obrigada e tocar seu queixo, a fazendo me olhar - Vamos conversar, porque está brava? O que eu fiz de errado? Preciso saber para que não se repita.

- Eu pensei que fosse me trocar pela festa. - falou entre os dentes, mas sem me olhar nos olhos.

- Meu amor, eu jamais faria isso. - suspirei - Eu passei o dia pensando se te chamaria pro fervo, porque sei que você também gosta das festas, ou se iria ao cinema com você. Mas no fim escolhi o cinema e um outro destino. Não te trocaria por nenhuma festa. Você é muito mais importante do que essas coisas, Bru.

- É. - disse simples.

- Olha pra mim. - pedi e ela custou obedecer - Eu te amo e estou aqui com você. Vamos ao cinema, ver o filme que você quer e depois vamos até um lugar especial que eu preciso te mostrar. Não fica brava comigo pro algo que eu não tive culpa, por favor. Passamos tempo demais brigadas, aproveita que estamos bem.

- Desculpa. - pediu depois de um tempo - Eu só fiquei triste, passei o dia esperando a sua resposta.

- Não precisa se desculpa. - selei nossos lábios - Agora se anima. Fechei a sala só pra gente, muita pipoca, filme!

Ela pareceu se confrontar e sorriu simples. Dei partida no carro, indo até o shopping da cidade, entramos pela área mais reservada e adentramos o cinema. Os atendentes foram muitos educados e por fim a minha mulher escolheu o filme que está em alta Divertida Mente. Nos sentamos exatamente ao meio do cinema, cada uma com sua pipoca e o seu refrigerante. Não demorou para que o filme começasse.

- Acho que o seu divertidamente da raiva é o mais aflorado. - brinquei e ela me olhou brava, deixando a situação ainda mais engraçada - Inclusive, ele está ligado agora.

- Eu tenho vontade de te matar as vezes. - se afastou do meu abraço - Só sabe falar merda.

- Eu te amo, raivinha. - puxei ela para um abraço e lhe beijei.

- Eu também te amo, minha alegria.

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