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Lado bom da vida

Maratona 1/7

Pov' Ludmilla

- Então, Yuri, como estão as coisas na sua escola? - Brunna perguntou.

Faz um bom tempo que ela saiu do banheiro e como sempre, usando uma camisa minha e meu perfume. Yuri ainda estava por aqui e se animou com a presença da médica. Ele se jogou ao nosso lado e está aqui até agora. Enquanto Brunna está deitada no meu peito, ele está se apoiando na costela dela.

- Tudo bem, Bru. - respondeu enquanto mexia no celular - Eu fiquei de recuperação em matemática, mas consegui recuperar os pontos da feira de ciências. - contou.

- Quando eu estudava, amava matemática, sabia? - questionou e ele lhe olhou, fazendo uma careta.

- Credo, Bru. - ele resmungou.

- Não sabia que você tinha um péssimo gosto assim, amor. - a olhei, com a mesma cara do meu irmão.

- É uma das melhores matérias, porém, vocês dois, não estão preparados para essa conversa. - se gabou.

- Eu gosto de Educação física. - Yuri falou orgulho pelo seu dom do esporte.

- Eu gosto de buceta. - senti um tapa forte da Brunna em minha cabeça. Foi tão forte que eu levei a mão até o lugar e esfreguei, na falha tentativa de melhorar - Porra, Brunna.

- Olha as coisas que você fala. - falou séria, por causa do meu irmão está no mesmo lugar. Mas ela não sabe, que o Yuri que havia se acostumado com as minhas palhaçadas e não se importa mais.

- Ela é assim mesmo, Bru. Toda boba. - ele a respondeu, feito uma criança - Não sabe que tem um bebê aqui perto e não pode escutar essas coisas.

- É, um bebê. - ela apertou as bochechas dele e ele praticamente se derreteu sobre ela, que adorou isso e o apertou em um abraço.

- Mas irmão, você já tem idade o suficiente pra saber dessas coisas, né. Daqui a pouco arruma uma namorada e não vai saber de nada. - dei de ombros.

- Isso só vai acontecer daqui uns bons anos, Ludmilla. - Brunna defendeu o cunhado - Agora ele é só uma criança e precisa estudar.

- Criança. - segurei a risada - Mas agora falando sério mesmo, quando eu estudava, só gostava da hora de ir embora.

- Que mal exemplo. - Yuri desligou o celular e me encarou - Nossa mãe contou, Bru. - ele falou pra minha namorada - Que a Lud vivia matando aula. Você acredita?

- Acredito. Ela não valia nada. - a médica brincou com a borda da minha camisa - Hoje ela está diferente, mudou de vida.

- É, isso aí. - concordei.

Já estava chegando as oito horas da noite e o meu sono havia sumido. Talvez seja porque eu dormi a tarde toda. O Yuri ainda ficou no meu quarto por longos minutos, quando ele se cansou, foi procurar algo diferente para fazer, deixado eu e a Brunna ali sozinhas novamente. Me separei dela apenas para tomar um banho e vestir meu pijama.

Segundo a médica, ela havia entrado pela porta dos fundos, que chega direto no meu quarto, na intenção de não encontrar com a minha mãe - devido a sua vergonha - Mas eu logo acabei com os seus planos e a levei para o primeiro andar, onde minha mãe estava com a minha vó, conversando sobre algo de culinária.

- Olha só quem voltou por aqui! - minha mãe logo sorriu, ao ver Brunna ao meu lado. Minha avó não ficou diferente, mas permaneceu em silêncio, esperando minha mãe cumprimentar a nora.

- Boa noite, Sil. - minha namorada abraçou a minha mãe - Eu estava sumida né? Culpa da sua filha que fica viajando pra longe daqui e me obriga a ir embora.

- Mas eu já disse a ela, que pode se sentir em casa e ficar quando quiser, mesmo eu não estando por aqui. - falei me sentando ao lado da dona Vilma.

- Deve ser você que não está cuidando muito bem dela! - minha vó respondeu - Diz a verdade, Bruninha!

- Ela cuida muito bem, Dona Vilma. - minha namorada se aproximou da mais velha - Boa noite, pra senhora!

- Boa noite, minha querida. - minha avó se levantou para beijar a bochecha da médica e rapidamente se sentou - Como você está? Acho que ainda não tive tempo de sentar e conversar com você, depois que você voltou.

- É que a senhora é uma mulher muito compromissada. - brincou - Eu estou bem, dona Vilma. Voltei já trabalhando muito.

- Está no hospital do centro, não é mesmo? - a mais nova concordou com a cabeça - Tenho um amigo que trabalha por lá e comentou sobre você.

- Espero que bem. - a médica sorriu com vergonha.

- Muito bem! Falou do seu compromisso e do seu sucesso com os pacientes. - minha vó disse - Toma cuidado em, minha neta. Porque se você der mole, os pacientes dela não vão perdoar.

- Que isso, vó! - franzi as sobrancelhas - É, mas eu tô sabendo que essa gatinha aqui, é o xodó dos pacientes! Até eu iria passar mal, uai.

- Deixa de ser boba. - Brunna revirou os olhos, tentando mudar de assunto, engatou uma conversa com a minha mãe - O que acha de pedir pizza? Por minha conta.

- Ótima idéia, norinha! - minha mãe se empolgou - Vou pedir o Marcos pra ir ao supermercado comprar refrigerante, acabou os que tinha na dispensa.

- A gente bebe suco, mãe. - falei pra irritar a médica, que era viciada em Coca-Cola.

- Não! - falou rápida - Pizza não combina com suco! - franziu as sobrancelhas - Se o Marcos não puder, eu mesmo busco, tia. Vim de moto.

- Chegou que horas, Bruninha? - minha vó questionou - Estou aqui desde cedo e não te vi entrar.

- É que ela tem vergonha da minha mãe, vó, e só entrar pela porta dos fundos. Escondida! - frizei a última palavra e gargalhei.

- Porque isso, Bru? - minha mãe perguntou sem entender - Sabe que você é muito bem vinda aqui em casa. Não precisa de vergonha!

Brunna faltou pouco para voar no meu pescoço e me matar bem ali, na presença das duas mulheres. Não contive uma gargalhada alta com toda essa cena e a cada minuto que se passava a bochecha da doutora ficava ainda mais avermelhada, demonstrando a sua vergonha.

Pov' Brunna

Que raiva da Ludmilla! Nesse momento, eu virei chacota da sua mãe e da sua avó, que estão rindo da minha vergonha. Por sorte, a Luanne e o Marcos foram ao supermercado comprar os refrigerantes e não presenciaram esse momento, me poupando de mais constrangimento.

Eu pedi as nossas pizzas em uma pizzaria que a família Oliveira já estava acostumada a pedir e me sentei no sofá da sala, sendo acompanhada da Ludmilla que resolvia algo em seu celular. Algo que estava a deixando brava, porque a cada minuto que se passava sua sobrancelha ficava ainda mais franzida e um bico se formava em seus lábios.

- Amor, deixa o celular um pouco. - pedi, mas ela nem me escutou - Ludmilla? - a chamei, colocando meu rosto por debaixo do celular.

- Oi, vida. - ela se assustou com meu ato e rapidamente tirou a atenção do aparelho - O que houve?

- Você está quase surtando com esse celular. - falei segurando a risada, ao ver sua carinha de brava - O que aconteceu?

- Coisas chatas, lá do escritório e da gravadora. - contou - Nada demais, amor. Desculpa. - selou nossos lábios.

- Tudo bem, minha vida! - sorri após nosso rápido beijo - Vamos tirar uma foto? Ainda não temos nenhuma!

- Vamos, amor. O que você não pede sorrindo que eu não faço chorando. - ela pegou um boné que estava sobre o sofá e ajeitou na cabeça.

- Eu posso postar? - questionei ao verificar que havia ficado bonita.

- Ah, vida... Se eu fosse você não postava, mas o Instagram é seu. - falou calma, mas eu senti uma pontada de grosseria na sua fala.

- Deixa pra lá. - forcei um sorriso e bloqueei a tela do seu celular, vendo que estava chegando mensagem do seu empresário.

Ficamos em silêncio por um longo tempo, enquanto ela me mexia no celular, eu tentava me distrair com algo que passava na televisão. Passado alguns minutos o Marcos e a Luanne chegaram com cinco garrafas de refrigerante. Sorri sapeca com a minha bebida favorita e acompanhei eles até a cozinha, mesmo a pizza não tendo chegado ainda.

- Tem certeza que você é médica? - o moreno me perguntou, ao ver eu virar um copo de Coca-Cola de uma só vez e quase me engasgar com o gás da bebida.

- O que ela não bebe de álcool, bebe de refrigerante. - Luanne comentou enquanto guardava as outras garrafas na geladeira.

- Me deixem em paz! - resmunguei - Vocês não sabem o lado bom da vida.

- Esse lado bom da vida, vai te dar uma bela pedra nos rins. - Marcos gargalhou com o próprio comentário e eu revirei os olhos.

- E o seu álcool, um câncer no fígado. - falei séria, até porque eles sempre ingerem uma alta quantidade de bebida - Seu bobo!

- Vou contar pra Ludmilla. - ele saiu da cozinha emburrado e caminhou até a sala, onde a irmã havia ficado.

Luanne e eu ficamos pela cozinha conversando, e rapidamente Silvana e dona Vilma, que ainda estava por ali, se juntaram na nossa conversa, até a pizza chegar e eu ir até o portão buscar. Como o combinado, fiz o pagamento em forma de pix e adentrei a casa com cinco caixas de pizza na mão.

- A Bru sumiu no meio das caixas. - escutei Yuri comentar, logo após pegar algumas da minha mão - Tadinha.

- Ninguém mandou nascer com um metro e cinquenta. - Ludmilla implicou e eu a olhei brava.

- Um metro e sessenta e três. - corrigi, o que causou risada em todos - O que foi?

- Nada, norinha! - minha sogra se levantou para partir as pizzas - Senta lá, vamos comer.

Me sentei na cadeira vaga ao lado da Lud e ela rapidamente colocou a mão em minha coxa e fez um carinho. Acabei me esquecendo da sua grosseria de agora pouco e me rendi ao seu afeto. Coloquei a minha mão por cima da dela e trouxe até os meus lábios, depositando um beijo simples. Que a deixou sorridente.

- Ainda não me acostumei de ter você aqui tão pertinho de mim, sabia Bru? - perguntou para que só eu ouvisse - Promete que não vai embora nunca mais?

- Eu prometo, meu amor. - sorri - Você não precisa se preocupar com isso. Minha casa é bem aqui. - fiquei seu rosto - Você é o meu lar.

- Eu te amo, tá bom? - questionou - Mesmo que qualquer pessoa tente afetar a nossa conexão, eu continuarei te amando para sempre.

- Eu também te amo, vida. - sorri com sua declaração espontânea - Apenas de tudo, vou estar aqui sempre com você.

- Sempre? - perguntou com um bico nos lábios.

- Sempre, fofa! - não resisti e selei os nossos lábios.

- Ô casal! - Luanne chamou nossa atenção - É jantar em família, não a luz de velas só pra vocês duas.

- Invejosa. - Ludmilla mostrou a língua pra irmã.

Eu e Ludmilla dividimos a pizza de frango com pimentão e cebola. Depois eu dividi a de Nutella e avelã com o Yuri, que já não estava mais aguentando comer. Dona Vilma se despediu depois do seu terceiro pedaço e disse que estava indo embora descansar. Sil ficou com a gente até se lembrar que amanhã precisará acordar cedo.

Marcos, Luanne, Ludmilla e eu, não tínhamos compromisso para o outro dia, então passamos a noite madrugando uma nova série da Netflix e acabamos com o resto das pizzas. Só subimos para o quarto, quando começamos a cochilar no sofá e o dia já estava amanhecendo.

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