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"Incidente"

Pov' Ludmilla

Ver a Brunna com esse sorriso no rosto, fez o meu coração ficar quentinho e em paz. Consigo me lembrar de quase todos os momentos que tivemos juntas, desde amores, brigas, risadas e choros. Seus cabelos levemente caídos pelo seu rosto, a deixa ainda mais bonita e a pouca iluminação deixa sua pele bronzeada, deixando meus pelos arrepiados e minha mente com alguns pensamentos impuros.

Ainda trocamos muitos carinhos e beijos antes de voltar para a festa e é claro que quando isso aconteceu, tivemos que escutar várias piadas dos nossos amigos e enquanto eu respondia eles, Brunna ficava calada e com as bochechas coradas. Quando eles finalmente cansaram de encher nosso saco, eu voltei a beber e dançar com as pessoas que estavam mais próximas de onde eu estou.

Em um certo momento perdi a médica pela festa, mas a encontrei minutos depois, em uma dar paredes, dançando com Emilly, uma das minhas amigas e bailarina, que lhe ensinava a coreografia da música Drunk Love da Beyoncé. Me perdi no tempo, vendo a mulher que a pouco tempo eu estava beijando, dançar sexualmente. E assim como eu, diversas pessoas pararam pra admirar aquela bunda. E que bunda.

- Aqui. - Daiane me entregou um guardanapo e eu a olhei confusa - Para limpar a baba que está escorrendo da sua boca.

- Deixa de ser idiota. - gargalhei baixo - Mas ela é linda, não é? Muito linda. - suspirei.

- Realmente, muito bonita. - elogiou - Porém eu sou mais a minha namorada. - sorriu.

- Essa mulher deve ter causado um estrago em Londres. - neguei com a cabeça, afastando os pensamentos que rodaram minha cabeça.

- Não só em Londres, mas em você também. - a amiga amiga de infância brincou e foi impossível negar - Está toda apaixonada né?!

- Sempre estive. - confessei - Esse amor só estava guardado no fundo do meu coração, Dai. - sorri de lado - Eu espero que dessa vez nada saia do meu controle.

- Não vai sair, Lud. - ela me entregou mais um copo de bebida, dessa vez Gin - Pelo que eu estou percebendo, ela também está loucamente apaixonada por você.

Dei um longo gole na bebida e continuei a olhar a morena que estava se divertindo ao som da minha cantora favorita. Quando a música deu por encerrada, ela se ajeitou e pegou um copo de bebida da mão do Mário, que era o primeiro da fila, para vê-la. Decidi deixar isso de lado, pelo menos alguns minutos e me levantei indo em direção a Luanne que estava tirando fotos.

Me juntei a ela nesse momento e fizemos várias poses para o fotógrafo, que acabou também se divertindo com a gente. Percebi, mesmo que de longe, que alguns convidados já estavam indo embora e que o sol começava a nascer no céu do Rio de Janeiro. A maioria dos meus amigos já estavam bêbados e jogados pelos cantos da minha casa. Seria o melhor momento para encerrar a festa, se eu não estivesse animada.

Pov' Brunna

Não pensei que participaria de uma festa tão divertida em toda a minha vida. Por mais que eu não tenha bebido nada com álcool, eu estava me sentindo muito a vontade para dançar e conversar com as pessoas que eu se quer conhecia. Enquanto eu dançava, vez ou outra, eu sentia o olhar da Ludmilla sobre mim e tentava ao máximo não retribui-lo, porque a vontade que eu estou de leva-la para aquele quarto, só estava aumentando.

Deu cinco horas da manhã, e muitas pessoas já tinham ido embora, e agora eu tenho a visão perfeita de todos que estavam ali. A Rebeca é uma dessas pessoas. Enquanto Lud está no palco cantando, a mesma lhe olha com muita admiração e um sorriso aberto no rosto. Por um tempo chego a pensar se Ludmilla tinha se arrependido de ter terminado o seu namoro com ela, mas esses pensamentos foram afastados da minha cabeça, quando a música "cheguei", foi cantada pela morena. E essa é a minha favorita.

- Joga tudo, Brunninha! - Ludmilla disse no microfone, quando percebeu que eu estava super animada com a música. Minha bochechas esquentaram, mas mesmo assim eu não deixei de dançar, ao lado da Emilly que me ensinava os passos.

Todos ali estavam bêbados o suficiente para não se importar comigo. Foi o que eu pensei. Porém tinha alguém ali que estava sóbria desde o início da festa e pelo visto não gosta muito de mim. Porque ao passar do meu lado, me deu um empurrão, que me fez dar alguns passos para trás e me segurar no Marcos, que por sorte estava bem atrás de mim. Como se não fosse o suficiente, a mesma derramou sua bebida na minha roupa.

- Aí, desculpa. - Rebeca disse em um tom de ironia. Obviamente demonstrando que havia feito aquilo por querer.

- Não se preocupe. - falei em um tom calmo, enquanto me recuperava para ficar de pé e tentava inutilmente limpar a minha roupa. Lud, ao ver o pequeno "incidente", parou de cantar e deixou apenas o playback tocar - Está tudo bem.

- Tem certeza? - questionou com o mesmo tom de antes - Porque acho que sujei a sua roupa, e aparentemente é bem cara.

- Não tem problema. - forcei um sorriso, para não me igualar ao seu nível - Água lava, e se não lavar, eu tenho condições de comprar outra.

- Ah, claro. - ela sorriu - Brunna né? Doutora Brunna!? - debochou da minha profissão.

- Sim. - a olhei - Brunna Gonçalves. Algum problema?

- Meninas, está tudo bem por aqui? - escutei a voz da cantora, atrás de mim e a morena que estava a minha frente sorriu enquanto concordava com a cabeça.

- Eu estou conhecendo a sua amiga de longa data, Lud. - disse - Ainda não tive essa oportunidade. Ela me parece ser uma boa pessoa.

- É sim. - foi a única coisa que Ludmilla a respondeu, antes de se direcionar até a mim - Você riu de eu ter me molhado, mas quase que se afoga na bebida, em?! - gargalhou baixo.

- Pois é. - sorri ainda tentando me limpar - Mas diferente da água, isso aqui fede. - fiz uma careta e como uma solução, retirei minha blusa, ficando apenas com o sutiã de renda preta. Não levei essa ato na maldade, mas talvez pelo tanto de álcool ingerido pela Ludmilla, ela levou, já que seu olhar automaticamente caiu sobre os meus seios - Lud? - a chamei.

- O-oi. - disse ainda com o olhar em meus seios.

- Aqui em cima. - segurei a risada e ela rapidamente levantou o olhar - Acho que já deu a minha hora de ir embora. Está tarde e bem, todo mundo já está indo embora.

- Que isso, Brunninha. - escutei Rebeca em chamar pelo meu apelido e só então me lembrei de que ainda estava ali - Fica mais um pouco, eu estava amando te conhecer. Tenho certeza que vamos ser ótimas amigas.

- Vamos sim. - sorri simples e percebi que ela não gostou da minha resposta. Talvez estivesse esperando que eu discutisse com ela e desse início em uma briga -  Mas porque não deixamos isso pra uma outra hora? A gente marca um café, ou talvez um barzinho no fim de semana. Certeza que não vai faltar oportunidade, até porque você sempre está nos mesmos lugares que a Ludmilla, né? Estava até pensando que você é assessora dela, mas me lembrei de que esse papel é do Marcos. Tadinho, ele deve até estar com ciúmes. - ironizei, mas em um tom mais calmo.

Suas sobrancelhas se fecharam, confirmando que ela não estava gostando da situação. Ela pensou em me responder, mas apenas deixou o seu copo na mão do Marcos, que também estava um pouco bêbado e saiu em direção a saída da casa da Ludmilla. Algumas pessoas estavam prestando atenção na nossa conversa, mas como percebeu que nada demais aconteceu, voltaram para o próprio mundo de pt. Com excessão da Lud, que ainda me olhava com um sorriso no rosto.

- Realmente preciso ir, Lud. - voltei a falar com ela - Está muito tarde e os meninos já estão bêbados.

- Não vai não, Bru. - pediu com um bico nos lábios e eu a segurei para não cair, quando ela veio em minha direção - A casa é muito grande, cabe você e eles.

- Nada disso! - falei a olhando - Eu estou sem roupa e amanhã não quero acordar e ter que dar bom dia pra sua mãe, que logo vai contar pra minha. E o resto você já sabe...

- Você se importa muito com elas, Bu. - disse com um tom infantil - Dorme aqui e amanhã eu prometo te esconder. Ninguém vai ver você indo embora.

Pensei em nega-la, mas meu coração quase se derreteu, ao vê-la com esse rostinho de neném, me fazendo um pedido tão simples, então por fim, eu aceitei o seu convite, com a chantagem de ela cantar novamente a música "cheguei". Feito uma criança ganhando um presente de Natal, ela correu em direção ao palco e voltou a música no início, cantando tudo novamente.

Pov' Ludmilla

Me lembro de ser exatamente oito horas da manhã, quando todos foram embora, restando ali apenas Luane, Marcos, Mário, Ygor, Brunna e eu. Os três homens já tinham pedido todos os sentidos e Brunna estava preocupada com isso. Já eu e Luanne, por mais que estamos bêbadas, conseguimos manter nosso próprio corpo de pé e caminhar para dentro de casa. Ajudei a médica a deixar seus amigos do quarto de hóspedes e meu irmão nos eu devido quarto e só então me direcionei ao meu, onde fiz questão de dormir com ela.

Como uma boa amiga, deixei com que ela tomasse o seu banho primeiro e separei uma das minhas camisas para que ela usasse de pijama por essa noite. Ela demorou cerda de trinta minutos no seu banho e quando saiu, seus cabelos estavam molhados, mas já penteados e sua pele hidratada. Sorri com essa cena e depositei um beijo em sua testa, antes de entrar no banheiro e tomar meu banho. Vesti apenas uma calcinha e uma blusa larga e me deitei ao lado dela, que já estava na minha cama.

- Você gostou da festa, Bru? - perguntei depois de um tempo em silêncio. Estávamos nos acostumando com nossos corpos presentes na mesma cama.

- Amei! - sorriu - Foi uma das melhores que eu já fui. Obrigada por ter me convidado, Lud!

- Não precisa agradecer, Bru. Eu gostei de ter a sua presença aqui, se você não viesse não seria especial. - me aproximei dela.

- Fofa! - ela sorriu - Acho que a Rebeca não foi muito com a minha cara. Sujou a minha camisa. - resmungou.

- Ela é uma chata, Bu. - fiz um carinho em sua bochecha - Mas não se preocupe, fique com essa camisa de presente, para recompensar o ocorrido.

- Tem certeza? - questionou me olhando e eu concordei com a cabeça - Ela tem o seu cheiro.

- E você gosta? - perguntei como quem não queria nada e ela concordou com a cabeça.

Me aproximei do seu corpo e cheirei seu pescoço, como se respondesse que também gosto do seu cheiro. Ela suspirou pesado e eu levantei meu rosto para beijar seus lábios. No início foi um beijo calmo, e eu dominei, mas em certo momento, a calmaria acabou, dando início a um beijo de desejo. Suas mãos apertavam o meu ombro, enquanto eu sugava sua língua e mordia seu lábio inferior. Seu quadril se mexia lentamente embaixo de mim e isso só me fazia ter mais vontade de beija-la. Aos poucos ela foi diminuindo a velocidade do beijo e eu me repousei sobre a cama. Por mais que eu esteja com vontade, o álcool ainda corre em minha veias, e eu quero me lembrar perfeitamente das curvas do seu corpo, então deixarei isso para um outro dia.

- Boa noite, Lud. - ela depositou um beijo rápido em meus lábios - Eu te amo.

- Eu também te amo, Bru. - retribui o beijo - Boa noite.

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