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Foi ela quem começou

Pov' Brunna

Eu sempre cumpro a minha palavra, ainda mais quando se trata das coisas com a Lud. Como eu havia dito com ela, eu tirei toda a semana de folga e estamos a caminho de Angra dos Reis, para ela poder estrear o seu presente de dia dos namorados. Um sorriso animado está em seu rosto, enquanto ela dirige em direção a cidade.

Entre nossos risos e tretas, espinhos e violetas

Nossos momentos de loucura um tanto quanto caretas

Você querendo mudar de vestido

E eu querendo mudar de planeta

Você desiste de sair de casa

Esquece o vestido e bota a minha peita

A música está tocando no rádio do carro, ela faz um carinho sobre a minha coxa exposta, devido ao meu short jeans curto. Estou com a cabeça apoiada na janela do carro olhando pra vista do lado de fora, tentado ao máximo não me arrepiar com seu carinho.

Ainda diz que não foge comigo

Na moral, vou comprar uma luneta

Só pra te ver toda arrependida

Pedindo carona pra qualquer cometa

E 'tá com saudade do teu neguin, né?

Também 'tô com saudade, preta

Mas saudade não é coisa que mata

Só vendo a lembrança dentro da gaveta

Um sorriso nasceu nos meus lábios, ao ouvir essa parte da música em que fala de saudades. A Brunna de cinco anos atrás nunca poderia imaginar que hoje estaria assim com o amor da sua vida, que lhe odiou por ter ido embora para outro continente, fazer uma faculdade.

Já comprei a nave, já peguei a chave

Quero saber se você vem

Me amar nesse espaço tão doido que eu inventei

Abaixei um pouco minha mão e entrelacei os nossos dedos, também fazendo um carinho em sua mão. Olhei para seu rosto e vi que ainda tinha um sorriso aberto, mas estava concentrada no trânsito a sua frente, para evitar qualquer acidente.

E bora pra Mercúrio só pra ver qual é

Com férias em Netuno só pra relaxar

Noivado em Saturno, economiza o anel

Casal do ano eleito pela NASA

A gente fica amigo de algum ET

E ele nos apresenta o sistema solar

Plutão não é mais planeta mas 'cê pode crer

Que volta a ser planeta com nos dois lá.

A música acabou e o locutor começou o seu programa, eu automaticamente levei minha mão até o som, para abaixa-lo e a Ludmilla disse suas primeiras palavras desde estamos dentro do carro.

- Eu te amo, sabia? - questionou e eu concordei com a cabeça - Não, Bru... É que eu te amo muito mais do que você tá pensando.

- Mas eu também te amo muito mais do que você imagina, meu amor. - levantei nossas mãos e beijei a sua - Eu sou muito feliz com você.

- Promete nunca mais me deixar? - perguntou. Essa é a pergunta frequente que a Lud está me fazendo e minha resposta sempre é a mesma.

- Prometo, Lud. - falei simples - Falta muito pra gente chegar?

- Alguns quilômetros. - observou o GPS, que irá nos levar até sua casa em Angra dos Reis - Será que minha mãe e o pessoal já chegou lá? Tô cheia de fome, quero chegar e comer.

- Já devem sim, eles foram bem mais cedo que nós. - comentei e ela concordou com a cabeça.

Além de nós duas, alguns amigos nossos e a família da Lud estão nos acompanhando nesse pequeno momento de descanso. E é claro que a gente adorou essa idéia, porque além de não ficarmos preocupadas com nada, ainda vamos nos divertir o dobro.

- Ô mô, eu bem comprei o seu presente. - ela falou animada - Mas eu só vou te entregar lá em Angra, tá bom?

- Não vou ganhar nenhuma dica? - perguntei fazendo um bico com os lábios e ela negou com a cabeça, me fazendo suspirar - Tudo bem, eu aguento até chegar lá.

- É uma coisa simples, vida... Porque eu não tinha achado nada que seria do seu agrado. Por sorte o Brunno me deu uma dica. - falou.

- Ah, vindo do Brunno, eu não vou nem esperar algo muito legal. - suspirei e ela gargalhou - E você pode parar de ir na onda dele, tá?

- Pior que dessa vez é algo maneiro, amor. Você vai amar! - falou com certeza e eu sorri.

Ludmilla é a mistura de uma marrenta, com um bebê e uma criança encapetada. A coisa mais fofa e linda do mundo. Tenho vontade de guardar ela em um potinho pra que ninguém possa machucar ela, porém isso infelizmente é impossível e só me resta cuidar dela.

Pov' Ludmilla

Acelerei um pouco o carro, pois já faziam umas três horas que a gente tava na estrada. Saimos de São Conrado um pouco mais tarde, já que a Bru estava separando suas coisas e demorou mais que o esperado. Mas mesmo assim vamos ter tempo o suficiente para descansar, porém estou faminta.

Chegamos em Angra, as duas horas da tarde. Estacionei o carro já garagem da minha casa e já pude escutar o pessoal praticamente gritando, enquanto tentavam escolher uma música para colocar. Eles não são nada sem mim. Peguei somente meu celular e sai do carro acompanhada pela Brunna.

- Que confusão. - fiz uma careta ao ver todo mundo reunido em volta do Michel, enquanto ele tentava mexer na caixa de som.

- O seu afilhado não dá um tempo. - Marcos reclamou e eu sorri, abrindo os braços para ele vir em minha direção, porém ele desviou e foi até a Brunna, que pegou ele no colo.

- Oi, meu amor. - ela encheu ele de beijos.

- Assim tá fácil, né Michel. Na minha vez eu tive que conquistar primeiro. - brinquei e ele gargalhou sapeca.

- É que ele é meu amorzinho. - Brunna sorriu com a língua entre os dentes antes de o levar para algum canto da casa.

- Fiquei preocupada com vocês. Demoraram muito pra chegar, filha. - minha mãe comentou vindo em minha direção.

- A Bru estava separando as coisas ainda, quando eu fui pra lá. E eu não quis correr no caminho, então demorou mais. - contei indo com ela pra cozinha - Tô cheia de fome.

- Deixei o seu prato e da Brunninha dentro do microondas, é só esquentar. Tem refrigerante dento da geladeira também. - a mais velha comentou e eu concordei com a cabeça.

Esquentei nossos pratos, enchi dois copos e fui procurar a médica. Encontrei ela na beira da piscina com o Michel, mostrando algo que estava lá dentro. Com certeza, se ela tivesse sozinha, eu a empurraria, mas como o pequeno está junto, caminhei com cuidado até eles, para ver o que tinha lá dentro.

- Óia, ia, omiga. - o menino apontou pra Formiga morta.

- Formiga, Michel. - sorri - Foi você que jogou ela lá dentro? - perguntei e ele pensou.

- Conta pra ela, que quando a gente chegou aqui ela já estava lá... - Brunna ajudou ele a pensar e ele concordou com ela.

- Hummm, entendi. - fingir estar interessada, mas ele logo voltou sua atenção pro animal - Vamos almoçar, já esquentei. - falei com a Bru.

- Tem Coca-Cola? - perguntou mordendo os lábios e eu gargalhei. Ela facilmente me trocaria por dois litros de coca cola, mas tudo bem.

- Só tem guaraná, vida. - fiz um bico com os lábios - Espero que sirva..

- Eu gosto de qualquer coisa. - respondeu.

Ela pegou o menino no colo, que continuou contando sobre a formiga e entramos pra cozinha da casa. Me sentei ao lado dela e segurei o menino, para que ela pudesse comer mais tranquila. Vez ou outra ele pegava algo do meu prato e uma pequena guerra entre a gente começava. Logo ele correu pra minha mãe, pois se cansou de ser perturbado por mim.

- Você já tem planos para hoje ? - minha namorada perguntou, quando a gente finalizou o almoço e eu lavava os pratos.

- Amor, acho que já está tarde pra gente ir no mar. Estava pensando em beber por aqui. - falei - Qualquer coisa, amanhã a gente acorda cedo e vamos dar uma volta.

- Vamos entrar na piscina hoje? - me abraçou por trás, como se quisesse me convencer a fazer algo que ela queria e eu sorri dando liberdade para ela beijar meu pescoço.

- Voce quer entrar na piscina? - perguntei e ela sussurrou um "quero" no meu ouvido - Então nós vamos entrar, amor.

- Vou vestir meu biquíni. - se afastou animada e eu desliguei a torneira, secando minha mão na roupa.

- Vai precisar de ajuda?

Pov' Brunna

Era óbvio que eu queria a ajuda da Ludmilla com suas mãos passeando em todo o meu corpo. Mas a casa ainda está cheia de pessoas acordadas e se o clima esquentar, a gente não consegue parar tão cedo. Então eu neguei com a cabeça, correndo até o carro pra pegar meu biquíni, antes que ela viesse ao meu encontro.

As malas dela o Marcos já trouxe mais cedo. Então provavelmente ela vai trocar de roupa também. Procurei um banheiro e tirei tudo, vestindo o biquíni rosa neon. Prendi os meus cabelos em um coque alto e fui em direção a mesma piscina que antes eu tava brincando com o Michel.

- Cara, se eu fosse hetero, eu iria competir com a Ludmilla. - Marcos falou enquanto me observava caminhar e minha namorada bateu em sua cabeça.

- Eu iria escolher ela assim mesmo. - mostrei minha língua pra ele e todo mundo soltou um "hummmmmm" - Vocês são ridículos, né?

- Qual o segredo? - Patrícia perguntou enquanto fazia um vídeo meu e eu não contive a piada, mesmo sabendo que ela irá postar.

- Foder bastante.

- Que isso, Brunna... - Ludmilla falou ficando sem graça, pois provavelmente sua mãe e sua vó escutou o que eu disse.

- Foi ela que começou, vida. - argumentei enquanto ela tentava não cavar um buraco e se enfiar - Desculpa. - pedi.

- Todo mundo sabe que vocês fazem essas coisas, gente. - Matheus falou óbvio enquanto bebia sua cerveja e agora eu que fiquei com vergonha, pois daqui a pouco esse assunto tá indo longe demais.

- Só não precisa entrar em detalhes. - Luane falou e eu concordei, me sentando ao lado da minha mulher, que tá usando um biquíni azul marinho.

- Não agora, vamos só beber mais um pouquinho que daqui a pouco esse assunto volta a tona. - Patrícia falou animada batendo palmas.

Minha sogra ria incessantemente. Com certeza muito bêbada. Ludmilla ainda estava morrendo de vergonha e eu fazia carinho em sua barriga, ora com as pontas do dedo, ora com a unha. Ela vez ou outra da um gole na bebida ao seu lado, mas não o suficiente para ficar bêbada.

- Você tá bem pra frente né? - brincou me olhando e eu concordei com a cabeça - Não era assim não, tá...

- As coisas mudam. - gargalhei - Mas foi ela que começou, eu só continuei.

- Quase que me mata de vergonha. - selou nossos lábios - Mas já que o segredo é foder bastante, você que me espere mais tarde.

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