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Eu sou o seu amor?

Vocês levam as coisas muito a sério
😭😭😭
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Pov' Ludmilla

Parei na cozinha com a Brunna e fiquei um bom tempo conversando com a minha mãe e os meus irmão, mas quando a comida estava quase pronta, subimos para o meu quarto na intenção de tomar um banho, porém apenas aproveitarmos o momento para trocar bons beijos. Nesse exato momento eu estou com as costas sobre a cama e Brunna sobre mim, suas mãos se apoiam em meu ombro, e já as minhas, seguram a sua cintura. Eu poderia afirmar que estou no inferno, porque a cada mordida no meu lábio para recuperar o fôlego ou cada vez que ela rebola, meu corpo entra em chamas.

- Porra, Brunna. - falei em quase um gemido, quando senti suas unhas grandes, arranhar meu pescoço - Que tesão...

- Não faz assim. - pediu manhosa e afastou os nossos corpos - É uma tortura pra mim, Lud.

- Mas eu não estou fazendo nada. - cheirei o seu pescoço. Puxei ela para mais um beijo e inverti nossas posições, deixando ela ficar deitada na cama e eu por cima. Beijei o seu rosto e quando iria beijar sua boca, ela sorriu de lado e sentou sobre a cama - Você me deixa assim, a culpa não é minha.

- Você é uma safada. - apertou as minhas bochechas e beijou meus lábios - Você vai tomar banho primeiro, ou eu posso ir?

- É sério isso? - resmunguei frustrada e ela concordou com a cabeça - Tudo bem, pode ir na frente. Vou arrumar algo pra você vestir.

- Obrigada, te amo. - disse de forma abusada antes de adentrar o banheiro e fechar a porta.

Caminhei até o closet, ainda sentindo toda a adrenalina e tesão em meu sangue e peguei uma das minhas camisas para ela vestir. Separei um conjunto de lingerie e deixei tudo sobre a minha cama. Demorou quase vinte minutos para que a morena saísse do banheiro, com a toalha enrolada no corpo e seus cabelos secos, preso em um coque no alto da cabeça. Embora ela tenha usado o mesmo sabonete da minha fragrância, no seu corpo ficava muito mais atraente e cheiroso.

- Separei essas roupas aqui pra você. Mas caso não goste, pode pegar outra coisa no closet, fica a vontade. - falei gentil e ela me retribuiu com um sorriso no rosto.

- Gostei dessas, linda. - ela beijou meus lábios em agradecimento - Pode ir tomar o seu banho. Já demoramos demais e daqui a pouco sua mãe vem aqui nos buscar.

- Dez minutos eu já tô aqui. - avisei fechando a porta do banheiro. Troquei a temperatura da água para fria, já que ela havia tomado na quente e abri o chuveiro. Deixei a água cair em meu corpo e me ensaboei, enxaguei de forma rápida e me sequei na toalha de algodão verde. Minha roupa já estava no banheiro, então eu vesti antes de sair pro quarto - Vamos?

- Vamos, Lud. - ela deixou o celular de lado. Abri a porta para que ela passasse na minha frente e a segui até a cozinha, onde todos já estavam comendo, inclusive o Yuri que tinha acabado de chegar do seu treino de futevôlei.

- Brunninha. - o menino deixou a comida de lado e correu até a minha quase namorada. A abraçou tão apertado que pude ouvir os ossos dela estalarem - Que saudades.

- Meu bebezão, eu também estava com saudades de você, sabia? - depositou um beijo na testa do menino - Cada vez que eu te vejo, você está maior.

- É a chatisse que cada vez aumenta mais. - brinquei me sentando a mesa - Que comida cheirosa.

- Pela demora de vocês pensei que iria ter que esquentar de novo. - minha mãe comentou, e eu pude ver as bochechas da médica ficar vermelha.

- A Lud demora muito no banho, Lud. - ela comentou se separando do meu irmão e se sentando ao meu lado e ao lado dele.

- Sabemos bem. - Marcos disse em um tom baixo, como uma provocação - Mas vamos jantar, que tá todo mundo cheio de fome.

Peguei um prato de louça e entreguei na mão da doutora, pra que ela se servisse, só depois que ela fez isso, eu tomei a atitude de colocar um pouco de cada coisa no nosso prato. Servi os nossos sucos e só então demos início ao nosso jantar, pois todos já estavam comendo. Um silêncio confortável esteve no ambiente, tão confortável que eu poderia ficar ali para sempre, mas minha mãe quis iniciar um assunto com a Brunna.

- Teve plantão hoje, querida? - perguntou.

- Tive sim, em um hospital que faz tratamento a pessoas com câncer, tia. - ela respondeu educada.

- Acho que eu não teria psicológico para ser médico. - Marcos negou com a cabeça depois de ouvir Brunna falar.

- Com o tempo a gente acostuma, Marquinhos. Eu não cheguei nesse nível ainda, mas vou chegar. - ela sorriu engraçada.

- Prefiro cantar e rebolar. - comentei e todos riram - É mais divertido, gente. Porém eu respeito a profissão da doutora.

- Quando eu crescer. - Yuri fez um sinal com a mão, mostrando sua altura - Quero ser um jogador.

- Você vai ser, fofinho. - ela apertou suas bochechas - Cada um tem suas habilidades. Eu não sei chutar uma bola, mas sei abrir uma barriga.

- Já fez um parto, Bru? - Lulu perguntou.

- Ainda não, e não posso, a não ser que seja algo de emergência e não tenha um médico experiente na área. - explicou - Mas já fiz uma cirurgia cardiológica.

- Pensa em se profissionalizar? - minha mãe perguntou e eu senti um leve desconforto, pois se ela respondesse que "sim", indicaria que novamente ela iria para longe.

- Hoje não, tia. Enquanto eu estava em Londres, pensava muito em fazer. Porém, hoje em dia eu não encontrei uma área que me encante a esse nível. - respondeu - Mas se um dia eu achar, posso fazer.

Terminamos o jantar conversando sobre o Yuri e suas ocorrências na escola. Brunna se surpreendeu ao saber que o seu cunhado favorito não é santo e isso foi divertido, pois ele ficou morrendo de vergonha da sua crush platônica saber das palhaçadas que ele faz em sala de aula. Minha mãe serviu a sobremesa, que era um sorvete de creme com cobertura de uva. Logo após fomos todos pra sala continuar as conversas. Com exceção do mais novo que tinha que dormir para estudar amanhã.

Me sentei na ponta do sofá, ao lado de Brunna. O Marcos e a Luane se sentaram na outra ponta, já minha mãe, se sentou no meio, de frente para a televisão, onde passava um filme de comédia romântica. Eu não estava interessada no filme, então a minha mão contornava um desenho imaginário na coxa exposta da médica ao meu lado. Ela também parecia não estar muito interessada, já que digitava algo em seu celular. Me ajeitei no sofá, de uma forma que minha cabeça ficava apoiada em seu ombro, e suas mãos - quando estivessem livres - pudessem fazer um carinho em meu rosto.

- Quer subir? - ela perguntou quando me viu bocejar. Desligou o celular e me olhou com um brilho nos olhos.

- Se você quiser, a gente fica mais um pouco, Bru! - comentei ajeitando os meus cabelos que começaram a tampar minha visão.

- Por mim tanto faz, amor. Eu também estou cansada. - ela suspirou e eu percebi que era mesmo o momento de ir deitar.

- Vamos subir. - me levantei - Pessoal, nós vamos subir, tá bom? Estamos cansadas. - falei para a minha família.

- Vão lá, meninas. Fiquem a vontade. - minha mãe falou, ainda concentrada no filme. Bru sorriu em direção a mais velha e subiu as escadas para o meu quarto, sozinha. Eu fui até a cozinha e peguei uma garrafa de água, pois durante a noite tenho muita cede e tenho medo de descer sozinha para beber água. Quando subi, a médica já estava deitada.

- Demorei tanto assim? - perguntei me aproximando dela, que negou com a cabeça.

- Subi na frente, antes que seus irmãos fizessem alguma brincadeira. Sempre fico com vergonha. - comentou me chamando pra deitar - Amanhã você trabalha?

- Folguinha! - falei animada e me joguei ao seu lado - Quer ir na praia?

- Podemos ir, mas terei que passar em casa antes. - se ajeitou na cama e acariciou meu rosto - Tenho que pegar biquíni e ver meus pais. Eles não estão sabendo que tô aqui, então minha mãe vai fazer um escândalo.

- Vai até brigar comigo. - falei manhosa e ela sorriu - Você está sorrindo porque não é com você.

- Amor, ela não vai brigar com você. Relaxa. - tentou me tranquilizar - Se ela brigar, eu brigo com ela.

- Adoro quando você me chama de amor, sabia? - selei nossos lábios - Eu sou o seu amor?

- É o meu amor todinho! - disse com um sorriso no rosto - Meu maior amor.

- Namora comigo? - perguntei de uma só vez.

- Como assim, "namora comigo"? - ela sorriu de nervoso - Para de doideira, Ludmilla. - ela se sentou sobre a cama.

- Não é doideira, vida. - argumentei a olhando - Estou perguntando se você quer ser a minha namorada. Eu te amo muito e não quero ser só um caso indefinido. Quero ser a sua namorada de verdade. - sorri, me sentando sobre a cama - Sei que você merecia algo mais romântico, porém eu não iria me aguentar. - mordi meu próprio lábio - Aceita ser minha namorada de novo?

- Meu amor, eu aceitaria quantas vezes fosse preciso. - se jogou no meu colo - Eu te amo tanto.

- Eu também te amo, amor! - beijei seus lábios.

Nessa noite demoramos dormir, porque sempre faziamos uma declaração ou ficávamos lembrando de memórias boas que a gente tem. Ter a Brunna de novo como a minha namorada, depois de dez anos e cinco meses, me fez fica frágil e vulnerável ao seu amor. Ao nosso amor.

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