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Esclarecimento

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- Sim... Eu sei que deveria ter vindo aqui antes. - Ludmilla começou a gravar um storie, do quarto da Brunna, enquanto a mesma ainda dormia tranquilamente na posição de sempre.

- Mas eu decidi poupar a minha saúde mental e a minha privacidade. Eu decidi primeiro estar bem, pra depois vim aqui conversar com vocês. - sorriu simples, enquanto procurava as palavras certas pra falar.

  - Esses dias dias não foram fácies, não só pra mim, mas também para as pessoas que eu amo. - se lembrou da noite anterior em que sua namorada teve uma das crises mais fortes de ansiedade.

- Acho que todos vocês já sabem que há alguns dias atrás uma certa pessoa deu uma entrevista e falou muito mais do que a sua vida. - se referiu a Rebeca - Falou sobre mim. Sobre uma parte da minha vida que eu ainda não estava disposta a abrir para vocês.

- A fama trás consequências distintas. Eu sou muito feliz, muito grata, por todo o carinho que vocês sentem por mim. É gratificante ter pessoas que querem o meu bem, que admiram o meu trabalho que são feliz junto comigo. - fez uma pausa - Mas é assustador, horrível, amedrontante, ter a minha vida pessoal invadida frequentemente. Eu não estou falando sobre vocês me verem na rua e pedirem foto. Eu estou falando sobre o que aconteceu depois daqueles dias.

- Foram chuvas de comentários, chuva de haters, chuva de marcações. Tudo isso sobre a minha sexualidade. - suspirou - Algo que eu deveria ter vindo aqui por vontade própria e esclarecido. Mas eu estou fazendo isso aqui hoje, por pressão. Porque vocês não sabem separar o meu profissional, do meu pessoal.

- E assim, eu estou acostumada a lidar com isso. Fazem dez anos que eu tô nessa vida e chega uma hora que a gente aprende a não ver o vai fazer mal. A gente aprende a bloquear os hater. - Ludmilla falou séria - Mas ontem realmente passou do limite. Vocês pegaram muito pesado no que fizeram com ela. - se referiu a Brunna - Então, eu peço, que qualquer comentário negativo, qualquer problema, qualquer ameaça, fazem pra mim. - gesticulou com as mãos - Entrem no meu Instagram, me xingam de todos os nomes possíveis, mas não fazem isso que vocês fizeram ontem.

- Ontem não, há uma semana atrás. - Ludmilla se lembrou - Então vamos fazer esse combinado? Se vocês querem julgar a minha sexualidade, julgar o meu relacionamento, entra no MEU Instagram e faz isso comigo. Porque sinceramente, eu não me importo. Eu só quero ser feliz, com as pessoas que eu amo, com a minha família, cantando a minha música, subindo no palco e vendo um caralho de gente cantando junto comigo. É isso que eu quero. Saber se a minoria de vocês vão gostar de mim ou não, só porque eu gosto de mulheres, não vai me afetar.

- Então é por isso que eu estou vindo aqui, dando a minha cara a tapa. Pra ver se vocês me deixam em paz, deixem a Brunna em paz. - acabou citando o nome da namorada - Deixem a minha família em paz. Tudo bem? - sorriu - Então já está tudo esclarecido. Se as páginas de fofoca quiserem postar tudo o que ameaçaram postar, fiquem a vontade, porque as únicas pessoas sem caráter aqui, são vocês e não eu.

- Mas agora indo pra um outro lado muito distinto... Eu quero agradecer o carinho das pessoas que me apoiaram, que comentaram coisas positivas, mensagens de amor e essas coisas. Foram muito importantes, porque é pra vocês que eu faço o meu trabalho, tá bom? - mandou um beijo - Mas é isso aí, boa quarta feira pra todos nós! Logo mais eu tô no estúdio pra gravar um novo lançamento pra vocês. E na sexta, sábado e domingo, vou estar em Minas Gerais. Então mineiros, me aguardem que eu tô chegando.

- Então super beijo no coração de todos vocês.

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Pov' Narradora

Ludmilla tinha as mãos suando e a garganta seca, estava se sentindo um pouco mais leve e tranquila. Tinha conseguido falar tudo o que conseguiu para defender sua namorada, então o coração estava em paz, confortável. Por mais que o seu corpo ainda tentasse à demonstrar o nervosismo.

A cantora pensou em enviar os vídeos para o seu empresário, mas decidiu fazer isso por conta própria. Abriu o Instagram e postou o que tinha falado naquele vídeo de cinco minutos. Para se certificar que todos iriam ver, postou no feed. E desligou o celular.

Ela pensou. Pensou. Em aproveitar o momento e assumir seu relacionamento com a Brunna. Mas queria fazer isso juntamente com a médica, que agora estava dormindo. Então apenas desligou o celular e o deixou sobre a mesa de cabeceira, ao lado de onde a mulher de vinte nove anos dormia.

Um beijo calmo foi depositado na sua testa e só então Ludmilla deixou o quarto. Desceu as escadas em direção ao primeiro andar do apartamento dos seus sogros e os encontrou sentados na mesa da sala de estar, tomando o café da manhã, porque nesse exato momento o relógio marcava oito horas da manhã.

Mas porque Ludmilla havia acordado tão cedo, depois de uma noite tão ruim?

A verdade é que ela se quer havia conseguido dormir. Passou a noite toda admirando a namorada e fazendo juras de amor. Elogiando o sorriso, o olhar, o nariz, o beijo, o cabelo, o corpo, o jeitinho de falar, e até mesmo a forma de respirar. Foi a forma que ela encontrou, naquele momento, de proteger a Brunna de qualquer mal.

- Bom dia, Lud! - Jorge Gonçalves, pai da Bru, foi o primeiro a cumprimentar a nora, que estava distraída com a linda vista que a sala do apartamento tem para a praia de São Conrado e parte da pedra da Gávea.

- Bom dia, Jorge. - Ludmilla afastou a distração e olhou para o homem que tinha um meio sorriso no rosto. Igual Miriam que apenas observava a morena. "Uma Miriam muito diferente de dez anos atrás", pensou a Ludmilla - Bom dia, Mia.

- Bom dia, minha querida. - abriu ainda mais o sorriso - Sente-se para tomar café conosco. - pediu educadamente e a cantora logo obedeceu, porque também estava com fome, já que foi possível jantar na noite anterior - Como está a Brunna?

- Acho que bem melhor. - soltou um suspiro confortante - O remédio deve ter dado muito sono nela, porque ainda está dormindo, na mesma posição de ontem. - sorriu - Mas ela conversou comigo ontem, estava bem mais calma.

- Ela te contou o que estava acontecendo com ela? - Jorge perguntou curioso e também preocupado com a filha.

- Contou. - Ludmilla falou simples, pois o medo dos sogros a odiaram por algo que não estava sobre o seu controle a atingiu. A atingiu da mesma forma em que Miriam não gostava dela no início do namoro a doze anos atrás - Mas vocês podem ficar despreocupados, porque eu já resolvi. - trouxe novamente a responsabilidade só para si.

- Menos mal. - foi a única coisa que a mulher falou. E logo mudou de assunto, oferecendo tudo o que estava na mesa para a nora - Fica a vontade, Lud. Pode comer o que quiser.

- Obrigada. - Ludmilla agradeceu.

Haviam muitas coisas para comer sobre a mesa. Desde o mais barato até o mais caro. Até porque, a família Gonçalves sempre gostou de exibir todo o dinheiro que tinham. Brunna e Brunno, nunca foram assim, para eles tanto fazia, se os pais eram ricos e poderiam comprar 50% dos comércios cariocas, ou se eles teriam que comer apenas arroz com feijão no almoço. Mas Jorge e Míriam, sempre gostaram de amostrar e ter o poder nas mãos. Porém sempre foram muito humildes em relação a isso.

Quando Ludmilla finalizou o primeiro pedaço de bolo, seu cunhado, o irmão gêmeo da sua namorada, desceu as escadas com as roupas todas amarrotadas e a cara amassada. O moreno de 29 anos nunca fez questão de trabalhar, até porque os pais sempre deram tudo o que ele pediu, então não tinha um motivo para ele suar oito horas por dia, para comprar algo que era só pedir ao pais, certo? Muito diferente da

Brunna, que também descia as escadas e tinha um semblante bem mais tranquilo do que o dia anterior, usava um conjunto de moletom cinza, porque hoje no Rio, decidiu fazer frio. A médica nunca foi de pedir aos pais, poderia ser algo que ela queria muito, ela nunca pedia. E hoje pode comprar o que quiser, com o seu alto salário da vida da medicina.

- Aposto que esse café todo é só porque a Lud tá aqui com a gente. - o homem comentou enquanto coçava os olhos - Bom dia, cunhada.

- Bom dia, Brunno. - a cantora sorriu - Se for só por minha causa, vou ter que tomar café aqui todos os dias, então. - brincou.

- Eu iria amar. - Brunna comentou e abraçou a namorada que estava sentada - Bom dia, minha vida. - depositou um rápido beijo nos lábios da Ludmilla, e isso fez com que ela ficasse envergonhada.

- Bom dia, amorzão. - sorriu - Como você está? - perguntou para a médica que já estava cumprimentando os pais, com o mesmo abraço.

- Estou bem melhor, você não tem noção. - Brunna comentou enquanto adentrava a cozinha para pegar sua caneca de louça favorita, que tinha sido presenteada pro um paciente e tinha sua foto com "Dra Brunna" estampado - Fazia muito tempo que eu não descansava assim.

- Depois você reclama que eu sou atoa. Pelo menos descanso todo o dia. - Brunno falou com a boca cheia e foi repreendido pelo pai.

- Isso aí é falta de serviço mesmo. - Brunna revirou os olhos e se sentou ao lado da namorada depois de se servir com uma caneca de café - Acho que eu estava precisando descansar.

- Não foi falta de conversar, não é? - Jorge falou sugestivo, se lembrando da conversa sobre ter o próprio consultório - Sabe que eu estou aqui pra te ajudar. Mas você não gosta de ser ajudada.

- Papai. - Brunna pediu silenciosamente para que o pai não começasse a falar aquilo perto da sua namorada, pois sabia que ela iria apoiar e também falaria na sua cabeça - Vamos tomar o café em paz.

Ludmilla decidiu não perguntar nada. Não perguntar nada, naquele momento. Então continuou a comer outro pedaço de bolo. A médica se serviu apenas com torradas e foi o suficiente para encher o seu estômago. Lud ficou sem graça de continuar a comer, mesmo estando com vontade e encerrou o seu café. Pedindo licença e seguindo a namorada para o sofa da sala, que não ficava muito distante da mesa.

- Quando eu acordei, pensei que você tivesse ido embora. - Brunna comentou depois de cruzar as penas sobre o sofá de tecido beje.

- Eu estava faminta, precisava procurar algo pra comer. - Ludmilla disse em meio a poucas risadas - Desculpa ter te deixado sozinha na cama, mas era que você estava linda. E dormia tão bem.

- Você fez certo, amor. - tocou o rosto da namorada - Eu estava mesmo dormindo muito bem. E sonhei com você.

- Sonhou comigo? - questionou com um sorriso bobo nos lábios, Brunna concordou com a cabeça - O que era?

- Sonhei que a gente tinha viajado pro Caribe e estávamos passando nossas férias lá. Tava a sua e a minha família. Foi muito bom. - comentou feito criança e Ludmilla sorriu.

- Então eu já sei onde vai ser nossas férias de fim do ano. - roubou um beijo rápido da mulher ao seu lado - Eu não queria estragar esse nosso momento, mas precisamos conversar. - falou depois de passar segundos observando o amor da sua vida.

- Aconteceu alguma coisa? - Brunna perguntou preocupada e Ludmilla negou com a cabeça.

- Bem, aconteceu, mas foi uma coisa boa, nada com que precisa se preocupar. - explicou - Eu fiz um vídeo explicando tudo e postei no meu perfil. Acho que agora as coisas vão começar a melhorar.

- E se piorar? - Brunna perguntou aflita.

- Deixa de pensar o pior. - Ludmilla pediu - Eu tenho certeza que agora vai melhorar, Bru. Eu expliquei o meu ponto de vista. Só falta a gente assumir nosso relacionamento agora.

- E você quer fazer isso?

- Eu estava esperando você acordar pra fazer junto com você. Mas você não quer? - Lud perguntou insegura.

- Amor, é você quem tem que querer, porque as coisas vão ser piores para você. - foi o que Brunna pensou. Mas não sabe ela o que a espera.

- Ah, amor... Eu quero! - Ludmilla falou sorrindo - Eu posso fazer isso por mim, por você e por nós? - questionou e a médica concordou com a cabeça.

Feito uma criança que acabou de ganhar o presente que tanto queria, Ludmilla correu para o segundo andar escutando gritos bravos da Brunna, para ela ter cuidado pra não se machucar. A cantora pegou o seu celular e o celular da namorada e voltou pra sala, já procurando a foto que iria postar. Brunna não estava se importando muito com isso, porque nunca foi uma pessoa viciada em redes sociais, só tinha para se encaixar na população.

Depois de longos minutos, Ludmilla achou a mesma foto na qual ameaçaram a Brunna e achou isso uma ótima ideia para assumir o relacionamento. Gargalhou com a própria ideia e logo postou a foto.

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@ludmilla: e foram assim que descobriram o nosso amor... Enquanto a gente sorria e se divertia da forma mais simples que a vida podia proporcionar, porque  o nosso amor e o nosso namoro são assim: feliz e simples.
Eu te amo da mesma forma que te amava a dez anos atrás, minha Bu ❤️

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E agora irá começar uma consequência de coisas boas e coisas ruins...

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