Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Amor além da amizade

Pov' Ludmilla

- Bu, eu tenho que ir viajar.

Acordei a menos de dez minutos com uma ligação do Marcos - pois segundo ele não queria atrapalhar eu e a Bru - dizendo que hoje tem show e eu preciso me arrumar agora, porque o vôo está marcado para às 9 horas da manhã e já são sete.

Acontece que desde quando a Brunna voltou para a minha vida, eu esqueci de todos os meus afazeres e estou aproveitando ao máximo com ela, embora ela ainda esteja trabalhando e precisei passa horas dentro do hospital.

Fazem aproximadamente uma semana que ela está aqui em casa e eu não queria ter que interromper esse nosso momento para ir trabalhar - embora eu ame o que faço - Eu só gostaria de ter ela pertinho de mim, em todos os momentos.

- Vamos, vida. Eu preciso me arrumar pra ir pegar o vôo. - expliquei passando os dedos em seu cabelo bagunçado - Acorda, amor.

- Lud, me deixa dormir. - pediu manhosa.

Senti pena dela, seu último plantão foram de 36 horas e ela chegou aqui super cansada e com duas olheiras enormes que demostrava o seu cansaço, e justamente hoje, eu preciso acorda-la cedo.

Suspirei triste e não disse mais nada. Apenas ajeitei a sua cabeça sobre o travesseiro e me levantei, indo em direção ao banheiro. Onde tomei um banho gelado e lavei meu cabelo.

Nesses dias de viagem e shows, os meus looks são sempre escolhidos pelo meu estilista. Então eu já tinha uma parte do closet separada para isso. Empurrei a porta e verifiquei todas as roupas que estavam ali, por fim, decidi usar um conjunto vermelho da Gucci e um tênis branco, da mesma marca.

Quando voltei para o quarto, a médica ainda dormia, na mesma posição que eu a deixei. Queria inventar alguma desculpa e dizer ao Marcos que só iria viajar depois do almoço, mas reconheço os meus compromissos e não posso deixar ninguém na mão.

- Vida, eu estou indo, tá bom? - questionei próximo ao seu ouvido - Quando você acordar me manda uma mensagem?

- Uhum! - ela fez um som nasal concordando com o que eu tinha falado.

- Te amo muito. - beijei sua testa.

Sai do meu quarto só com meu carregador e o celular na mão, porque além de todas as profissões do Marcos, ele ainda arruma as minhas malas no dia antes das viagem e as deixa dentro do carro, para poupar serviço no dia.

Na cozinha, já estavam: minha mãe, Luanne, Marcos, China e Nete, que terminava de fazer o café da manhã. Me sentei ao lado da minha irmã, que mexia em seu celular e sorria de lado, provavelmente conversando com um dos seus namoradinhos.

- Bom dia, filha. - minha mãe disse com um meio sorriso no rosto, porque assim como eu, ela também tinha acabado de acordar.

- Bom dia! - falei simples e me abaixei para apoiar meu rosto na mesa. Eu também estou cansada.

- Que cara é essa? - China perguntou.

- Nada, só tô cansada. - dei de ombros.

- Fazem dias que você não sai do quarto, menina, esse cansaço deve ser a Brunna que tá te dando né. - ele abusou e eu sorri.

- Cadê ela? - Luanne perguntou quando desligou o celular - Foi embora? Não vi ontem e nem hoje.

- Estava trabalhando. - expliquei - Chegou hoje pela madrugada e ainda está dormindo.

- Por isso ela está triste, gente. - Marcos disse óbvio - Passou quase a semana toda com o mozão dela e agora vai ter que se separar.

- Fica triste assim não, filha. Você precisa se acostumar, porque é assim que vai ser, não é mesmo? - minha mãe tentou me confortar - E quando você voltar, ela ainda vai estar aqui te esperando.

- Eu sei, mãe. - levantei minha cabeça - Eu só preciso de acostumar com isso. Não dá pra minha vida para no tempo.

- Assim que se fala. - China falou orgulhoso.

Nete colocou uma bandeja com diversas frutas a minha frente, mas eu optei apenas pelas uvas e morangos. Comi entre umas conversas e outras, mas ainda na expectativa de Brunna acordar e eu poder me despedir de uma forma descente. Mas isso não aconteceu.

Da minha até o aeroporto é um caminho consideravelmente longo, então tivemos que sair de casa um pouco mais cedo, para ser específica, as oito e meia da manhã. Segui Marcos para o seu carro e me sentei no banco do passageiro, enquanto Luanne e China foram no banco de trás.

Hoje, o aeroporto estava parcialmente cheio, e eu tive que parar algumas vezes para tirar foto com os fãs, ou simplesmente dar um oi. Marcos ficou responsável por todas as documentações, enquanto eu me sentei em uma das cadeiras, pois ainda faltavam dez minutos para o vôo decolar.

- Sabe quem vai estar lá em Goiânia, no seu show? - Lu, perguntou em um tom discreto, já que minha equipe também estava por ali.

- Não, quem? - questionei confusa e curiosa.

- A Rebeca. - fiz uma careta com a sua resposta - Ela marcou com o Dj da noite, de fazer uma participação no seu show e lançar a música que compôs recentemente. Pensei que ela tivesse falado com você.

- Ela comentou sobre a música, inclusive eu achei maneiro. - sorri - Mas não comentou nada sobre ir no show hoje.

- Fiquei sabendo porque escutei o Rock falar. - se referiu a um dos meus instrumentistas.

- Eu acho legal ela estar com toda essa força de vontade pra começar a carreira dela. Porém, no fundo, isso pode prejudicar ela, vai dar a entender que ela quer pegar uma força na minha carreira. - comentei.

- Talvez seja isso que ela quer, né? - Luanne deu de ombros.

Os dez minutos passaram rápido e quando eu menos pensei, já estava dentro do avião, a 18 mil pés do chão. Pela primeira vez, em minha fileira, não tinha ninguém da minha família, apenas o meu tecladista e o baixista, que é seu filho.

O vôo durou quatro horas, porque tivemos um imprevisto com o avião que estava pousando a nossa frente. Mas graças a Deus tudo ocorreu bem. Pisamos no solo da capital brasileira às 13 horas e o sol já estava forte, me fazendo colocar os óculos escuros.

Alguns fã clubes já estavam me esperando, e eu fiz questão de dar um oi, mesmo que rápido e longe. Mandei um beijo para todos que estavam ali e fui em direção a van que estava esperando todos nós e que nos levou até o hotel.

Meu quarto fica no último andar do prédio, ao lado do de Marcos e Luanne. Deixei a minha mala no chão do quarto e peguei meu celular na bolsa de mão. Ainda não havia nenhuma mensagem da Bru e isso me deixou intrigada. Tão intrigada que decidi ligar.

📱

- Oi, vida. - escutei sua voz falha no outro lado da linha e em seguida vi o seu rostinho amassado. Percebi que ela ainda estava na minha casa e tinha acabado de acordar. Eu a acordei.

- Oi, amor. Acordou agora? - perguntei e ela concordou com a cabeça - Já estou aqui em Goiânia.

- Goiânia? - perguntou confusa, assustada e se sentou na cama.

- Sim, amor. Eu te disse hoje cedo que iria viajar. - segurei a risada ao perceber que ela não havia escutado nada que eu a disse - Mas pelo jeito você ainda estava dormindo.

- Porque você não me acordou, Ludmilla? Eu tinha me despedido. - resmungou brava.

- Eu tentei, amor, mas você estava muito cansada. - expliquei enquanto abria as cortinas do quarto - Mas não tem problema, já cheguei aqui.

- Como foi a viagem? - questionou.

- Consideravelmente tranquila. - disse simples - Acabei de chagar no hotel, olha que vista linda. - virei o celular para a janela do quarto.

- Muito linda, igual você. - elogiou e eu fiquei com vergonha - Fofa.

- Eu te amo, mas odeio quando você me deixa com vergonha. - resmunguei me sentando na cama.

- Você fica linda assim. - ela ficou de pé sobre o chão do meu quarto - Vou juntar as minhas coisas e ir pra minha casa.

- Bru, você pode ficar por aí, sabe que não tem problema. - falei enquanto observava ela pegar algumas coisas pelo quarto.

- Pra mim tem problema sim. - parou para me olhar - Tanto problema que vou sair pela porta dos fundos.

- Maluca. - gargalhei com o jeitinho - Bru?

- Oi, minha vida. - parou o que estava fazendo para prestar atenção em mim.

Pensei em lhe dizer que Rebeca estaria aqui nessa noite, mas não queria que ela passasse o dia com isso na cabeça e com inseguranças, então optei por não falar nada.

- Só pra dizer que te amo, mesmo.

- Também te amo, Lud

...

📱

Pov' Brunna

Me senti culpada por ter dormido mais que o normal e não ter tido a oportunidade de me despedir da Lud. Porém eu estava tão cansada do meu último plantão que não sei como consegui chegar em casa dirigindo e isso me assustou um pouco.

Quando ela me ligou,não estava chateada com isso, e confesso que me deixou menos culpada. Conversei com ela por quase trinta minutos, até o seu tio ir chama-la pra resolver algo sobre o show de hoje a noite, então tivemos que nos despedir.

Juntei minhas coisas pelo seu quarto e não sabia que tinha tantas roupas minha pro aqui. Não consegui juntar tudo, então deixei algumas no seu closet, em uma parte muito pequena. E as outras guardei na minha mochila.

Eu sabia que sua mãe estava por aqui e a última coisa que eu gostaria de encontrar, seria com ela. Então sai pelas escadas da sacada e cheguei direto na garagem. Abri o portão com muito cuidado e tirei minha moto.

Cheguei em casa vinte e cinco minutos depois. Deixei minha moto na vaga do meu apartamento e subi pelo elevador social. A porta já estava aberta e eu pude ver Mario, Brunno e Ju sentados no sofá, almoçando.

- Quem é vivo sempre aparece! - o gêmeo disse em voz alta. Uma voz tão alta que até os meus pais apareceram na sala.

- O que aconteceu? Você brigou com a Lud, filha? - minha mãe perguntou preocupada.

- Não, gente! - me apressei para responder - Ela foi viajar e eu não queria ficar lá sozinha e voltei. - expliquei - Já estão querendo me tratar como visita?

- Brunninha, fazem dias que você não vem aqui. - meu pai me abraçou - Estava até achando que você estava em Londres de novo.

- São muito dramáticos, puta que pariu.

- Olha a boca. - minha mãe me repreendeu.

- Oi, amigos. - abracei Ju e Mario - Estava com saudades de vocês.

- Eu também, amiga. - Ju sorriu carinhosa e me ofereceu o que estava comendo, mas neguei com a cabeça.

- Vou tomar um banho, topam fazer algo só nós três? - perguntei para a minha cunhada e para o meu melhor amigo que concordaram com a cabeça.

Subi as escadas ainda escutando Brunno e meu pai fazerem brincadeiras que envolvem eu e Ludmilla, mas ignorei. No quarto, verifiquei se havia alguma mensagem da morena, mas ainda não, ela provavelmente está ocupada, então preferi não incomodar.

Tomei um banho rápido e vesti uma roupa leve, para ficar em casa. Quando desci, todos já haviam acabado de comer, e como eu não estou com fome - ainda - apenas subi para a cobertura com Juliana e Mário Jorge.

- Como foram os dias com a Lud? - Ju perguntou depois que a gente se sentou na espreguiçadeira, para tomar um sol.

- Melhores possíveis. - não contive um sorriso - Parece que tô vivendo um sonho, sabe?! Eu amo tanto ela.

- Estamos vendo. - Mario sorriu - Ela contou pro Ygor que te pediu em namoro um dia desses e que você vai ficar responsável pela aliança. Já escolheu?

- Nossa. - ergui as sobrancelhas - Eu havia me esquecido disso. Mas vou procurar algo.

- E ela vai te assumir pra todo mundo? - Ju perguntou e eu lhe olhei confusa, sem entender o que ela estava falando.

- Como assim, amiga? A família dela já sabe e a minha também. - dei de ombros.

- Não, Brunninha, ela quis perguntar se a Lud vai te assumir pro público. Ela é uma pessoa famosa e a mídia vai querer saber quem é a pessoa com quem ela está namorando. - Mario explicou.

- Ah, não sei amigo, a gente ainda não conversou sobre isso. - respondi simples.

E não conversamos mesmo.

Não sei se Ludmilla vê algum problema em assumir sua sexualidade publicamente ou se ela gostaria de que apenas as pessoas mais importantes saibam nosso amor.

E para ser sincera, isso não em incomodar tanto, o que eu quero é viver em paz, com ela. Não importa quem saiba.

Passei o restante da tarde ali com os meus amigos. Me separei deles apenas para ir almoçar e quando eles decidiram ir embora e isso já se passaram das oito horas da noite.

Quando cheguei no meu quarto, escutei um barulho de notificação e praticamente corri até o celular esperando ser uma mensagem da morena, mas se tratava apenas de uma notificação de uma notícia, que tinha como pauta a Rebeca e a Ludmilla.

Abri o vídeo por um aplicativo da rede social e assisti.

📱

- Quando eu estiver com a minha carreira sólida, eu com certeza irei dever muito a Lud, porque foi ela que acreditou em mim, me deu a parceria que precisei. O amor que sinto por ela vai muito mais além da amizade. - Rebeca disse no microfone que o entrevistador segurava.

- Um amor muito além da amizade? - ele questionou em meio a risos - Que história é essa, Rebeca?

- Ah, gente, só não vingamos porque tinha outra pessoa na vida dela. - a morena deu de ombros - Uma pessoa de anos.

- Gente! Por essa ninguém do Brasil esperava. - o homem disse surpreso - E como vai ser o show essa noite? Está tudo bem resolvido entre vocês duas?

- Ah claro, eu entendo ela e ela me entende. Mas claro, se ela me der uma chance eu vou saber aproveitar. - respondeu sorrindo.

📱

Ludmilla não havia me contado que ela iria participar do seu show essa noite. E nada daria direito a Rebeca de falar sobre algo que não lhe pertence, ainda mais quando envolve outras pessoas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro