Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Almoços e conversas

Pov' Ludmilla

Conseguimos terminar a gravação da minha música ainda pela manhã. Depois disso ficou restando apenas as conversas com o restante da equipe e enviar o arquivo para que o meu coreógrafo faça a dança e comece os ensaios com as bailarinas. O Dj Will fez questão de deixar todos os direitos autorais para mim e só pediu uma pequena contribuição em cachê. Depois de fazer todos os acertos parti em direção a Duque de Caxias, onde ainda fica a casa da minha melhor amiga Daiane que marcou uma pequena resenha de almoço para os amigos mais próximos. Isso não inclui apenas eu, Marcos ou talvez a Patty, isso inclui quase metade de Duque de Caxias e ela ao menos está se importando com isso.

Marcos dirigiu tranquilamente pelas ruas da minha antiga cidade e por fim chegamos na casa da minha amiga. Eu fui a primeira a sair do carro, deixando meu irmão fazendo a baliza. Adentrei a casa e percebi a presença de umas pessoas que eu se quer conhecia e por fim, encontrei minha irmã e Patrícia em um canto da casa, conversando sobre algo que parecia ser engraçado, já que elas estavam gargalhando. Puxei uma cadeira vazia e me sentei na mesma mesa em que elas estavam. Minutos depois Marcos chegou e fez o mesmo que eu, deixando aquela mesa com quatro presenças.

- Qual foi essa da Daiane fazer uma resenha em plena luz do sol?! E em uma quarta feira, ela só pode ser doida. - Marcos comentou.

- Ela deve estar triste pelo término daquele namoro dela e estar arrumando motivos pra não ficar sozinha. - dei de ombros.

- Não sabia que ela tinha terminado. - Luane comentou com a sobrancelha franzida - Bem, por isso que eu percebi que ela está com os olhos um pouco inchados.

- Eu só sei, que vou encher a minha barriga até não aguentar mais. - Patrícia se encostou na cadeira de madeira - Como está a sua nova música, amiga?

- Terminei hoje. - falei animada - Talvez a noite eu mande uma prévia pra vocês. Mas ficou incrível, do jeito que eu queria, vocês vão amar.

- Não duvido disso. - Patty sorriu e quando iria voltar a falar, fomos surpreendida pela presença da Daiane e uma mulher morena. Que estava tímida, mas ainda com um longo sorriso nos lábios. Encarei as duas por um bom tempo, até minha amiga resolver falar.

- Estou feliz que você veio, Lud. Pensei que estaria ocupada com suas coisas. - ela me abraçou apertado - Essa sua vida é muito corrida, nunca sei quando você vai estar aqui no Rio ou lá em Santa Catarina.

- É uma correria boa. - suspirei.

- Imagino. - ela sorriu - Daqui uns anos é a Rebeca que vai estar nessa vida. - ela abraçou de lado, a morena que estava ao seu lado.

- Você canta? - questionei e a mulher concordou com a cabeça - Qual estilo?

- Funk também. - falou tímida - Tenho umas músicas prontas, falta só a oportunidade de poder gravar.

- Jura?! - falei sem acreditar e escutei a Daí, falar que ela estava conversando com a pessoa certa sobre isso - Senta aí, vamos conversar, uai.

Ela rapidamente buscou por uma cadeira e se sentou ao meu lado. Rebeca me contou que veio de São Paulo, depois da separação da sua mãe e que seus irmãos ficaram lá nas terras paulistas. A funkeira cantou algumas prévias das suas músicas e por fim eu me comprometi a dar uma chance de gravar um feat com ela, pelo menos para ajudar no início da sua carreira. Até porque eu nunca tive alguém que fizesse isso por mim. Peguei o seu contato e salvei em meu celular para a gente ir conversando e firmando esse compromisso.

- Mas então, Rebeca. Você tem quantos anos mesmo? - perguntei depois que nossos assuntos de trabalho acabou.

- Vinte e cinco. - deu de ombros - A mesma idade que você. - ela sorriu.

- Está sabendo muito de mim. - dei um gole na cerveja gelada que Daiane me entregou a pouco tempo - Você parece ter bem mais do que aparenta.

- Está me chamando de acabada? - questionou com a sobrancelha erguida e eu fui rápida em responder.

- Não, não foi isso. Eu quis dizer de maturidade sabe? - expliquei - Talvez seja por tudo que você passou.

- É, provavelmente. - brincou com os próprios dedos.

- Você não me é estranha. - Patrícia se meteu no nosso assunto - Parece que te conheço de algum lugar, e não estou lembrando.

- Talvez seja por causa dos amigos em comum. Eu já te vi em algumas festas e uns eventos. - a morena explicou tranquila e minha amiga concordou com a cabeça.

- Nossa, estou morrendo de fome. - resmunguei pressionando meu estômago pra tentar me livrar da pequena dor que eu estava sentindo.

- Se a gente tivesse em casa, Tia Sil já teria feito aquela macarronesse perfeita. - Marcos passou a língua pelos lábios.

- Coitado de você. Ela está bem de boa lá no Paris 6, almoçando com a Brunna.

Pov' Brunna

- Ah, Brunninha. Quanta saudades que eu estava de você, minha flor. - Silvana me abraço apertado, e eu pude sentir todos os meus órgãos se contrariem - Como você está diferente. Londres te fez muito bem!

- Ah, Tia Sil, eu também estava morrendo de saudades! - me afastei do abraço para poder olha-la - E a senhora está ainda mais bonita, hein! - elogiei.

- São seus olhos, querida! - ela sorriu envergonhada e deu um abraço em minha mãe, que também a elogiou - Vamos nos sentar. - apontou pra mesa que ela havia reservado para o nosso almoço.

- Esse restaurante mudou muito. - comentei me sentando e analisando o lugar em minha volta - Ficou mais aconchegante.

- Isso eu não posso dizer. Não tinha condições de vim nesses lugares antigamente. - Silvana falou divertida e eu acabei sorrindo - Me conta, como foi em Londres?!

- Ah, Tia Sil... - suspirei - No início foi muito difícil, todos os dias eu tinha vontade de largar tudo e voltar. Mas com o tempo eu me acostumei, conheci pessoas muito boas, aprendi bastante e no fim, realizei um sonho. Então acho que tudo de ruim que me aconteceu, foi para me amadurecer e para melhorar a minha vida. - contei pausadamente.

- Foi difícil aqui pra gente, se acostumar com a sua ausência. - ela suspirou - Todos os dias eu fazia sua comida preferida. Pensando que era tudo um sonho e que você iria matar aula pra ir visitar a gente. - ela sorriu - Mas com o tempo, a gente também se acostumou com a saudade.

- No fundo, eu acho que fez bem pra Brunna ir embora e conhecer novos ares, novas pessoas. - minha mãe comentou - E também fez bem para ela, voltar a estar entre nós.

- E me diz, como a senhora está lidando com toda essa fama. - sorri - Já me contaram que além da Ludmilla, você também é famosa.

- É uma loucura, Brunninha. As vezes eu paro pra refletir em quão difícil era a nossa vida e quanto melhorou. Tenho muito orgulho da Lud, ela lutou tanto pra estar onde ela chegou. - sorriu - Tudo que tenho hoje é graças a ela.

- Eu fico muito feliz por vocês, sabe? - a olhei - Mesmo depois de tudo o que aconteceu entre eu e a Ludmilla, eu não consigo olhar pra senhora e não sentir aquele carinho de mãe. - falei.

- É que você ainda é minha filha. Todos os dias eu oro, pra que você e Ludmilla voltem a ser como antes. - ela falou e minha mãe fechou a expressão.

- Nem que a Brunna esteja ficando doida. A sua filha fez muito mal pra ela. - falou com o seu jeito protetor - Hoje em dia, a Brunna sabe muito bem que não merece mais passar por tudo aquilo de novo.

- Mãe... Também não é assim. - me ajeitei na cadeira - Eu sempre fui muito feliz ao lado da Ludmilla. Ela sempre me tratou da melhor forma possível. E mesmo não tendo muitas condições, ela sempre me dava o que eu pedia ou o que eu queria. - fiz uma pausa - O único problema foi a forma como tudo terminou.

- Minha filha não é santa. E eu sempre soube disso. Mas ela também estava chateada com a sua partida. - disse calma - Não que isso justifique toda a briga de vocês. Mas é uma explicação, entende?! Sua mãe está com razão de não querer ver você com ela novamente, é proteção de mãe.

- Está tudo bem. Até porque eu a Ludmilla não temos chances de voltar. - sorri - Vamos pedir o almoço? - mudei de assunto.

- Vamos. - minha mãe se animou - O que vocês vão pedir?

- Spaghetti a Carbonara. - falei olhando o cardápio - E uma dessas saladas mais leves.

- Eu vou querer esse Picadinho Carioca. - Sil falou deixando o cardápio sobre a mesa e nós encaramos minha mãe, para saber o que ela irá pedir.

- Risoto. Risoto Gorgonzola. - sorriu em nossa direção.

Fizemos o pedido para o garçom que estava mais próximos e esperamos ficar pronto. Como eu estava dirigindo e Silvana também, pedimos um suco natural de manga, para acompanhar a refeição que chegou em nossa mesa em menos de trinta minutos. Comemos entre conversas e lembranças e quando terminamos, pedimos as sobremesas. Minha mãe escolheu Creme brulee, Silvana um brigadeiro brulee e eu um cheesecake de frutas vermelhas. Demoramos para poder pagar a conta e como não queríamos nos despedir, minha mãe sugeriu um rápido rolê no shopping da Ilha do Governador, perto de onde Silvana mora. Todas nós aceitamos e por fim saímos do shopping ao anoitecer, cheias de bolsas de lojas. Nós despedimos com um abraço apertado e prometemos fazer esse encontro por mais vezes, até a saudade chegar ao fim.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro