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Acabou?

Pov' Ludmilla

Eu estava a tempo suficiente a observando, pra saber que ela não estava bem. Mas só pude ter a certeza disso quando a vi levantar e caminhar as pressas para o banheiro. Não fiz questão de esperar para a seguir, apenas entreguei o meu copo de bebida na mão da Rebeca e caminhei em direção ao banheiro. A encontrei lá, com a cabeça inclinada e os olhos fechados, como se estivesse tentando controlar os seus próprios pensamentos.

Tivemos a oportunidade de conversar por um pouco tempo. Depois de me dar uma alfinetada, ela deixou o banheiro e retornou para a mesa em que estava sentada, acompanhada dos seus amigos. Dessa vez, esperei mais alguns bons minutos, para só então sair do banheiro e voltar para o salão de festas. E antes que eu pudesse ir em direção a mesa, Marcos me puxou até um lugar mais vazio e explicou tudo o que eu iria precisar falar durante o meu discurso de explicação da turnê.

Belo encerrou o seu show e agradeceu pelo meu convite. Ele passou o microfone para o Marcos, que fez um rápido agradecimento para todos os envolvidos na festa e só então me deu a palavra. Me sentei na poltrona ao seu lado e cruzei as penas. Senti vários flash em minha direção e antes de começar a falar, sorri para as fotos e mandei um beijo no ar, como um mimo de agradecimento para os fotógrafos.

- Primeiramente, boa noite. - assim que comecei a falar, um silêncio preencheu o ambiente e a única coisa que eu conseguia sentir, era o olhar de todos sobre mim - Assim como o meu assessor, Marcos, eu gostaria de agradecer a todos os envolvidos nessa comemoração. E é de muita importância a presença de todos nesse momento especial. - fiz uma pausa - Acho que todos aqui presentes já estão a par dos meus planos profissionais. No início desse ano, tive a oportunidade de gravar o meu primeiro áudio visual com músicas inéditas e foi um sucesso. Durante esses meses fiz uma sequência de shows nacionais com a turnê e o público brasileiro sempre me apoiou. - sorri - E há algumas semanas minha equipe veio a me mostrar uma sequência de pedidos internacionais para uma turnê, tanto na América do Norte, na Europa, Asia e África. E eu confesso que fiquei surpresa, porque eu nunca me imaginava nesse patamar. - me ajeitei na cadeira - E eu como uma boa profissional, não me neguei em atender os pedidos e tive a ideia de fazer do Hello mundo, algo muito além de algo Brasileiro. Então, nos meses de Setembro, Novembro e incio de Dezembro, eu estarei por todos esses lugares, cantando a minha música e levando um pouco da nossa cultura para eles.

- E vale a pena ressaltar que haverá algumas canções exclusivas sendo cantadas nesses shows internacionais. - Marcos me lembrou e eu concordei com a cabeça.

- Eu tenho inúmeras músicas prontas e eu irei aproveitar essa oportunidade para cantar algumas delas. - algumas pessoas gritaram e eu não contive o sorriso - Mas basicamente é isso. Eu gostaria de agradecer novamente a presença de todos, principalmente da minha família e dos meus amigos mais próximos que sempre estão me apoiando nas minhas decisões. - me levantei juntamente com o Marcos - Espero que se divirtam no restante da festa.

Escutei vários aplausos e mandei um beijo no ar. Coloquei o microfone sobre o suporte e desci do palco, dando espaço para o Dj Will 22, comandar o restante da festa. Por mim, tudo que eu havia vindo fazer aqui, já estava feito e eu poderia ir embora. Mas fui impedida pelo Marcos e por minha mãe, que mandaram eu ter educação e ficar ali, até o que o último convidado fosse embora. E assim eu fiz, fiquei no salão de festas até que o Hugo, jornalista, ir embora. Tentei me despedir do máximo de pessoas possíveis, mas não consegui, já que o lugar estava lotado. A última vez que vi a Brunna, foi no banheiro, depois disso não a vi mais na mesa, provavelmente ela tinha ido embora antes do fim.

E agora tudo que me restava era fazer o que havia prometido a ela.

- Estou cansado. - Yuri resmungou segurando a barra da camisa da nossa mãe - Podemos ir embora?

- Já deveríamos estar em casa, maninho. - falei pegando as chaves do carro, no bolso do Marcos - Irmão, você se importa de ir junto com a Lu? Eu preciso deixar a Rebeca em casa.

- Pensei que a gente fosse dormir juntas, Lud. - a morena segurou a minha cintura e deixou um beijo em meu pescoço - Depois desse dia muito especial.

- Rê, eu tinha te dito que precisaríamos conversar, se lembra? - questionei enquanto me afastava discretamente - Vou pegar as chaves do carro e te deixo em casa, pra gente ter essa conversa com mais tranquilidade.

- Tá bom, Ludmilla. - respondeu séria e fechou as sobrancelhas, demonstrando sua irritação com a situação. Decidi deixar essas briga pra uma outra hora e voltei minha atenção para o Marcos que nos olhava sem graça.

- Você se importa, irmão? - perguntei novamente e ele negou com a cabeça.

- Sem problemas, Lud. Patty também já foi embora, então estou só eu mesmo. - me entregou a chave - Só dirija com cuidado, por favor. E me liga qualquer coisa.

- Tudo bem, Marcos. Obrigada. - agradeci ele com um abraço apertado e fiz o mesmo com todos da minha família que estava ali. Rebeca já estava me esperando na saída, então apenas segui em direção onde o carro estava estacionado. Destravei as porta e fui a primeira a entrar, e em seguida ela se sentou ao meu lado, no banco do passageiro.

O trajeto foi confortavelmente desconfortável. Nenhuma de nós conversamos sobre qualquer assunto. Me mantive concentrada no trânsito, e já ela, se concentrava na paisagem que passava do lado de fora. Cheguei até sua casa em vinte minutos e estacionei o carro enfrente ao seu portão. Ela parecia não querer ter essa conversa, mas seria impossível adiar essa infelicidade por mais tempo. A acompanhei até o interior da sua casa e me sentei no sofá da sala, cruzando as pernas e a olhando, esperando-a sentar. Só quando ela fez isso, eu comecei a falar.

- Rê, eu não quero que você fique chateada comigo. - suspirei - Mas eu realmente preciso ter essa conversa com você. Estou adiando já faz um tempo, pela consideração que tenho por você, mas não aguento mais. - ajeitei meu cabelo.

- Ludmilla, eu sei que você vai terminar comigo nesse exato momento. - ela me olhou triste - E eu não queria que isso tivesse acontecendo. Eu fiz de tudo pra você ser feliz, mas parece que nada resolveu. Se for algum problema comigo, você pode me falar, eu tento mudar, por você, por nós.

- Rê, não é isso. - fiquei de frente para ela - Eu só não posso te enganar. Te conheço a cinco meses, estamos namorando a um mês quase, e até hoje não consegui me convencer de que te amo. - falei triste - Minha vida é instável, Rebeca. Você não merece um dia estar aqui e no outro eu estar com outra pessoa.

- É a Brunna, não é? Você está terminando comigo por causa dela. Antes dela aparecer, você não estava assim. - argumentou.

- Não é só sobre a Brunna, Rebeca. - suspirei - É sobre eu e você juntas, não percebe que estamos infelizes?

- Você está infeliz, Lud. Eu estou muito feliz com você, porque eu te amo. - gesticulou com as mãos.

- Mas só você amar, não resolve, Rê. Pensa pelo nosso bem. - pedi - Eu não aguento mais estar com alguém que eu não amo. Sinto muito te dizer isso. - suspirei - Mas eu não aguento mais.

- Então é isso Ludmilla, acabou? - perguntou brava.

- Acabou, Rê. Desculpa. - falei triste por ter, não querendo, a machucado - Se você quiser, ainda podemos ser amigas. - sugeri.

- Eu preciso de um tempo pra te superar. - disse sem me olhar - Mas eu espero que você seja feliz com a Brunna. - falou o nome dela com desdém.

- Eu vou ser. - falei em um tom não auditivo - Te agradeço novamente, por tudo que você fez por mim nesse pouco tempo. Sinto muito por ter esperado chegar nesse nível pra tomar uma atividade. Vou estar aqui quando você precisar, como uma amiga. - falei em um tom alto.

A morena não me olhou, e também não disse mais nenhuma palavra. Então eu entendi isso como um pedido para me retirar, e assim eu fiz. Saí da sua casa e fechei a porta e o portão. Um suspiro alto, de alívio e felicidade escapou dos meus lábios assim que entrei dentro do carro e o liguei, dando partida em direção a minha casa. Pensei várias vezes em mudar o trajeto e ir em direção a casa da Brunna, mas eu também preciso do meu momento, para colocar tudo no lugar, para só então a procurar. Quando parei o carro enfrente a minha mansão, Marcos já estava sentado na calçada, assim quando éramos adolescentes e ele me esperava depois de um perdido, ele parecia estar curioso, ao me ver voltar tão cedo, pois em sua cabeça, eu iria dormir com a morena.

- Fui e voltei em segurança. - entreguei as chaves do seu carro na sua mão - Nenhum incidente aconteceu.

- Graças a Deus! - ele sorriu divertido - Pensei que não iria voltar hoje. Vim aqui fora passear com o Fred, mas ele acabou desistindo e me deixou aqui sozinho.

- Talvez seja porque são quatro horas da manhã. - olhei as horas no meu celular - Mas eu só fui ter uma conversa com a Rebeca mesmo.

- O clima entre vocês não estava muito bom hoje, né? - perguntou enquanto adentramos nossa casa - Ela parecia estar tensa e você não estava muito diferente.

- Ah, Marcos. - suspirei - Você sabe que tudo isso não passou de uma confusão enorme. Eu não conseguia mais ver a Rebeca se declarar, enquanto eu estava pensando em outra pessoa.

- Vocês terminaram? - questionou e eu concordei com a cabeça - Para falar a verdade, era muito notório que esse relacionamento não iria chegar em lugar nenhum. Te apoiamos porque queríamos que você ficasse feliz, mas a sua felicidade está em um outro lugar.

- Em um lugar bem mais perto que antes. - falei com a língua entre os dentes - Mas irmão, eu tô tranquila agora, parece que tirei um peso das costas.

- Está até mais leve. - beijou minha bochecha - Porém, agora você precisar dormir, amanhã iremos em São Paulo, gravar um programa de televisão.

- Assim, do nada? - perguntei sem entender e ele concordou com a cabeça - Ah, Marcos. Eu queria descansar!

- Amanhã é sábado, Lud. Vamos marcar um fervo, pra acabar só no domingo de manhã! Vai ter tempo o suficiente para se divertir e descansar. - abriu a porta do meu quarto - Não demora muito a dormir, por favor! Amanhã você fica um nojo, com sono.

- Hoje eu durmo nas nuvens. - me joguei sobre a cama, com os braços abertos - Boa noite, maninho.

- Boa noite, fofa! Até amanhã! - ele fechou a porta do quarto.

Pensei seriamente em não tomar banho e apenas dormir, mas meu corpo estava suado e eu ainda cheirava álcool. Criei forças e caminhei para o banheiro, tomei um rápido banho na água gelada e me sequei na toalha de algodão branco. Não vesti nenhuma roupa, só me enfiei debaixo das cobertas, depois de ligar o ar condicionado. Não demorei muito para fechar os olhos e adormecer.


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Missão 1 , término : cumprida ✅
Missão 2 , beijo brumilla : carregando 🔋⏳

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