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Abençoadas

Pov' Brunna

Eu amo o fato da Ludmilla ser incrivelmente perfeita, quando quer ser. O filme acabou a poucos minutos e já saímos do cinema, claro, depois dela pagar a conta sozinha. Estamos a caminho do seu carro, abraçadas finalizando o último balde de pipoca. Com certeza será a noite que eu não vou me esquecer, por mais simples que tenha sido, ter a sua companhia é a melhor coisa desse mundo, faz com que eu me sinto extremamente especial por ter essa oportunidade.

Ela destravou o carro para que eu pudesse entrar e assim eu fiz, ela também se sentou no banco do motorista e colocou os cintos de segurança. Pensei que fosse dar partida no carro, mas apenas se ajeitou no banco e me olhou com os olhos brilhando e um sorriso nos lábios. Fiquei constrangida com o ato e fechei meus olhos, fazendo ela gargalhar baixinho.

- Eu quero te levar em um lugar especial pra mim. - disse depois de longos minutos em silêncio - Você gostaria de me acompanhar? Não fica muito longe daqui...

- O restante da nossa noite está nas suas mãos, meu bem, podemos ir para onde você quiser, não me importo se seja perto ou longe. - falei calma e se fosse possível, o seu sorriso se aumentaria ainda mais.

- Então vamos lá! - ela finalmente ligou o carro e deu partida para até então, um lugar que eu nunca havia conhecido.

Era um bairro um pouco mais afastado do centro do Rio de Janeiro. A cantora dirigia tranquilamente, como se soubesse exatamente para onde estava me levando. As ruas eram exatamente iguais e as únicas coisas que mudavam eram as faixadas das casas e os carros estacionados na porta de cada um deles. Depois de passar por várias ruas, a mesma estacionou o carro enfrente uma casa de faixada cinza escuro, bem ao lado de uma pracinha. Ela foi a primeira a sair do carro e eu apenas a acompanhei.

A primeira coisa que ela fez, foi retirar do bolso da calça uma chave, na qual ela usou para abrir o portão de cor branca. Deixei com que ela entrasse primeiro, até porque eu não fazia ideia de onde estava. Haviam degraus de granito branco, que corrimões de vidro, que separavam uma pequena área de grama, da entrada. Ao lado da enorme porta de madeira, têm dois leões de decoração na cor preta. Ela abriu a porta de madeira, revelando uma sala de estar enorme com decorações na cor branca e dourado.

- Seja bem vinda, meu amor. - ela sorriu após acender a luminária, deixando o ambiente ainda mais bonito e acolhedor.

- Onde estamos? - perguntei ainda sem entender. Seria um hotel? Motel? Casa?

- Na minha futura casa. - me abraçou por trás - Ou melhor... Na nossa futura casa.

- Nossa? - questionei confusa.

- Sim, meu amor. - disse óbvia - Eu comprei esse terreno há um bom tempo. Não havia te contado antes porque queria fazer uma surpresa, mas vieram outros acontecimentos. - se referiu ao nosso término - Ficou pronta final do mês passado. Você gostou?

- É linda, meu bem. Eu fico muito feliz de te ver conquistando suas coisas. - me virei para abraça-la melhor e olhar nos seus olhos - Eu só não entendi a parte do "nossa casa".

- É simples, Bru. - falou divertida - Você vem morar aqui comigo e se torna a nossa casa, com as nossas coisas, do nosso jeitinho. Vai ser perfeito, amor.

- Lud... - dei um passo para trás, não na intenção de me afastar dela, mas de não ficar embriagada com o seu perfume e ceder qualquer pedido - Você me fez essa mesma proposta quando estávamos em uma ótima fase e eu disse não, porque você acha que agora que não estamos tão bem assim, me fazer essa pergunta a resposta será diferente?

- Não gosto de desistir das coisas. - me olhou - Eu sei que não estamos na nossa melhor fase, Bru, mas eu tenho certeza que nós vamos ser bem melhores do que éramos no passado. Eu já te prometi que vou mudar e bem, uma hora ou outra nós vamos nos casar e teremos que morar juntas. Eu só estaria agilizando o processo.

- Eu não sou perfeita, Lud, sei que também erro com você, mas... Não seria melhor você me provar que mudou antes da gente dar um passo tão grande assim? - questionei.

- A gente só vai perder tempo. - segurei a risada, imaginando que ela disse isso pois já sabia que uma hora ou outra iria vacilar legal - Eu quis dizer... - se concertou - Que Bru, eu quero ter uma família com você, quero fazer as coisas de casadas, eu quero ter essa sensação. A gente vai ter tudo que a gente precisa sobreviver, amor.

- Eu não duvido disso, Lud. - voltei a me aproximar - Eu sei que você não vai sair daqui enquanto não tiver nenhuma resposta minha, não é? - ela concordou com a cabeça - Eu prometo pensar nessa ideia, ok?

- Isso já é um avanço. - sorriu animada - Enquanto isso, vamos conhecer o resto da casa! É enorme, Bru, tem várias coisas legais aqui.

Sorri com a animação da cantora e segurei na sua mão, para que ela me levasse para onde quisesse. O nosso primeiro lugar foi na pequena sala de cinema ao lado da sala de estar, conhecemos o primeiro quarto, que fica ainda no andar de baixo, todo com a mesma decoração da sala de estar. Logo depois visitamos a cozinha, grande e com tons pretos e cinza escuro. Ludmilla ficou ainda mais animada enquanto subimos os degraus de granito preto, em direção ao segundo andar, que possui cinco quarto, conhecemos todos, deixando por último o quarto dela.

Minha boca de abriu ao adentrar o cômodo enorme, com decoração marrom e preto. Na cabeceira da cama, algumas fotos suas e o seu nome escrito. Uma televisão de quase sessenta polegadas e uma grande cortina que separa o quarto do closet. Pensando que não poderia ficar ainda mais impressionada, ao adentrar o closet, percebi que ali era bem maior que o meu quarto. Possui poucas roupas, até porque, ela ainda está morando na outra casa, mas a quantidade de cabides e  prateleiras são enormes. No quarto, uma pequena claraboia e por fim um banheiro gigante, com duas pias, um chuveiro, e uma banheira.

- Acho que você está gostando, né? - ela me perguntou, ao ver a minha reação e eu concordei com a cabeça - Mas se prepara, porque tem muito mais.

- Mais do que isso tudo? - me referi a tudo que já tinha visto por ali.

- Sim, meu amor, ainda tem o terceiro andar. - disse óbvia - Não vai ser muito impactante porque está a noite, mas qualquer dia podemos voltar pela manhã.

Descemos novamente para o pequeno andar e subimos pela escada da área externa. De início pude ver um bar com diversos tipos de bebidas e só então me deparei com uma pintura da cantora, atrás da piscina de cor vermelha. Sorri com tanta beleza do lugar e pensei que tinha acabado, mas ela me levou para o seu estúdio e a boate que também ficavam naquele lugar. Por fim eu me cansei de andar por toda essa casa e voltei para a sala de estar, me sentando no sofá branco.

- Amor, você tem noção disso? - me ajeitei no sofá, com medo de suja-lo, mas Ludmilla parecia não se importar com isso, pois estava toda jogada sobre o mesmo.

- Do que, Bru? - levou a minha mão até o seu rosto para que eu a acariciar.

- Você é uma pessoa incrível. Conquistou tudo que sempre sonhou. Tudo que qualquer pessoa sonha em ter. - falei a olhando - Você é muito abençoada.

- Eu sou. - suspirou - As vezes eu paro pra pensar no quanto eu já sofri nessa vida. O quão difícil era ver minha mãe ficar atrás do meu pai para ele me dar as coisas mínimas que qualquer criança deveria ter. Ver ela tirar a comida da própria boca para me dar e trabalhar suado pra que eu me vestisse. E hoje eu posso comprar o que ela quiser. Posso ter o que eu quiser. - me olhou - Isso é muito pesado.

- É sabe o que é mais bonito? - ela me olhou para que eu continuasse a dizer - Você continua sendo aquela mesma Ludmilla. Não mudou exatamente nada. O dinheiro, a fama e todo esse sucesso não te afetaram. Você não perdeu a sua essência.

- Eu fico muito feliz por isso, Brunna. Tanto que eu agradeço a Deus todos os dias por tudo que ele faz na minha vida. - sorriu - Mas está faltando uma coisinha. - fez um biquinho.

- O que? - perguntei sem entender.

- Você aceitar o meu convite, uai. - me olhou feito criança - O que mais preciso dizer pra você aceitar? Quer que eu te peça em casamento? - eu iria falar mas ela ajoelhou na minha frente - Doutora Brunna Gonçalves Coelho, a senhorita aceita ser a minha futura esposa e mãe dos meus filhos?

- Ludmilla. - segurei a risada - Levanta.

- Eu estou falando sério. - ela perdeu o jeito brincalhão e me encarou - Você quer se casar comigo? Não vamos mais perder tempo com essas intrigas dos nossos amigos. Vamos ser feliz, construir nossa história, ter uma vida juntas. A gente marca o casamento pra daqui um mês, você escolhe tudo que você quiser.

- Ludmilla, não é tão fácil assim. - senti o meu coração disparar com o seu pedido.

- A gente que complica, Brunna. A vida é muito fácil. - sorriu - Tem problemas, todo mundo tem problemas... Mas a gente vai resolver juntas, vamos viver juntas e ser feliz juntas. Não vamos adiar mais isso. Se casa comigo, vem morar comigo. - suspirou - Eu sei que a gente se concertou a dois dias, mas ninguém tem a ver com isso, eu quero ser lembrada com você, isso não é problema de ninguém. Deixa eles falarem o que quiserem, amor. O que importa é a gente.

- Ludmilla...

- Casa comigo, Brunna. - pediu de novo - Por favor, vamos ser felizes, mais do que já somos. Vamos aproveitar a vida. Não sabemos se amanhã vai ser o nosso último dia de vida e...

- Sim! - falei simples.

- Você aceita? - perguntou animada - É sério, Bru? Você aceita ser a minha futura esposa?

- Aceito, Ludmilla. - sorri com essa cena caótica, que nem mesmo a melhor novela mexicana conseguiria superar. Senti o peso dela vir a meu encontro e cair sobre o meu, sua boca distribuiu beijos por todo o meu rosto e por fim selou nossos lábios - Eu não sei quem é mais doida, você de me fazer um pedido desses ou eu de aceitar.

Pov' Ludmilla

Meu coração parecia soltar fogos de artifício dentro do meu peito. Não deixei com que ela falasse mais nada e a beijei de uma forma que eu jamais havia feito antes. Eu queria que ela entendesse que o meu amor é todo dela. Algumas lágrimas caíram do meu rosto, e eu fiz questão de secar, antes que ela pudesse ver. Trocamos carinhos por longos minutos, até o meu celular tocar, anunciando uma ligação do Marcos. Suspirei fazendo uma careta e deslizei o dedo sobre a tela para atender.

📱

- Está tudo bem aí? - questionou assim que eu atendi, era bastante auditivo o som alto.

- Está, Marcos. - tive que gritar para que ele escutasse - Tô aqui na casa nova.

- Juízo por aí. - gritou de volta.

- Por aí também, não deixa ninguém destruir nada! - pedi preocupada.

- Está tudo sobre controle. Tá sendo uma das melhores festas. - falou animado - Vou descer pra beber mais.

- Vai lá! Tchau.

📱

A ligação estava no viva voz e Brunna me olhou com um sorriso no rosto. Voltei a me sentar ao seu lado e ela colocou as pernas no meu colo.

- Eu não vou me importar se você quiser ir se divertir um pouco, amor. - falou me olhando.

- Te garanto que isso aqui já está sendo a minha diversão. - falei sincera - Tem noção que a gente vai se casar?

- Isso não vai acontecer amanhã, Ludmilla. - me olhou - Precisamos resolver um monte de coisas... nossas famílias, nossos amigos, a sua carreira, os seus fãs...

- Meus fãs te amam. - sorri - Minha família te ama. - beijei seus pés - Minha carreira está ótima. - sorri novamente - E os nossos amigos vão se ajeitar.

- Mario brigou comigo hoje. - contou.

- Porque? - perguntei curiosa.

- Não gostou da gente ter voltado. Diz ele que eu mereço sofrer por você. - forçou um sorriso - Estava doido pra contar para a Miriam sobre isso.

- Ela iria odiar né? - perguntei triste.

- Não sei, Lud. - suspirou - A minha mãe gosta de você, ela só ficou chateada com toda a situação, entende? - concordei com a cabeça - Acho que ela não iria ser radical, mas também não iria facilitar as coisas.

- Como você vai contar pra ela sobre a gente? - perguntei.

- Boa pergunta! - sorriu - Provavelmente ainda essa semana eu vou conversar com ela. O meu pai já está sabendo, percebeu o dia que voltamos da fazenda.

- Já é meio caminho andado. - comentei - A minha mãe não iria ligar, ela te ama. Quando a gente terminou, faltou pouco pra ela fazer um fã clube para você.

- Ela é a melhor de todas. - sorriu.

- Eu sou a melhor de todas. - joguei meu corpo sobre o dela - E você não pode discordar disso.

- Posso sim. - provocou.

- Pode? - questionei - Vamos resolver isso lá em cima...

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só contar um negócio pra vocês....: a fic tá quase acabando!

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