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04

Ao chegar ao orfanato sou recebida por várias pessoas e direcionada a minha sala onde darei a aula. Preparei experiências simples, mas interessantes para ensinar aos alunos como Lâmpada de lava, areia movediça, a serpente de faraó e a oxidação da dipirona. 

   Estava bastante animada e via que as crianças também estavam. Passei a noite inteira em busca de todos os ingredientes e criando planos de aulas para uma aula mais organizada e divertida. 

   Minha avó sentou na última cadeira para observar toda a aula e eu me senti muito mais nervosa de vê-la ali. 

⎯⎯ Bom dia! Meu nome é Yeji e eu sou professora de química, e vim aqui ensinar a vocês alguns experimentos simples em que vocês podem fazer no seu dia a dia. Vamos começar com o meu preferido que é a oxidação da dipirona. 

⎯⎯ E o que isso faz? ⎯⎯ um garoto levanta a mão. 

⎯⎯ Começamos primeiro adicionando 20 gotinhas de dipirona e depois um pouco de água para a diluição, logo após adicionamos a água sanitária, a água sanitária tem hipoclorito de sódio que é um oxidante. Ao misturar a água sanitária com dipirona ocorrerá uma reação química, onde primeiramente, o hipoclorito de sódio irá oxidar a molécula de dipirona formando um radical e, posteriormente, esse radical reagirá e formará outro composto e a solução ficará azulada e logo após amarelada. Reação da dipirona e água sanitária. 

   Eles observavam tudo com olhos brilhantes de curiosidade e isso me faz sentir falta de meus alunos. Eles são birrentos, dão muito trabalho, mas você se apega tão profundamente que não tem como não deixar de sentir falta daquela rotina bagunçada, mas completa. 

    Ao final de todos os experimentos sou aplaudida de pé e isso me fez me sentir muito feliz com o amor e dedicação com aquilo tudo.

   Passeio um pouco pelo local até que infelizmente avisto Yeonjun pintando uma parede ao meu lado. 

⎯⎯ Dentista, coletor de laranjas e agora pintar. O que mais tem no seu currículo? ⎯⎯ Ele para o que estava fazendo e me encara.

⎯⎯ Acredite, você não vai querer saber. O que veio fazer aqui? 

⎯⎯ Vim ensinar química as crianças.

⎯⎯ A primeira boa ação em que a vi fazendo desde que chegou aqui, está evoluindo como ser humano. 

⎯⎯ Como consegue ser tão insuportável? ⎯⎯ Ele desce da pequena escada e se aproxima.

⎯⎯ Você é obcecada por mim, não é? ⎯⎯ Ele aproxima seu resto do meu me fazendo ter a visão dos pingos de tinta azul sobre suas bochechas e testa o fazendo parecer uma pintura. Sua beleza era irreal. 

⎯⎯ De onde tirou que sou obcecada por você? 

⎯⎯ Você me critica tanto, só pode ser uma fã. 

⎯⎯ Não, não sou sua fã.

⎯⎯ Não quebre meu coração, Coelhinha.

⎯⎯ Não me chame por esse apelido idiota! ⎯⎯ ele pisca para mim e sorri de lado. 

⎯⎯ Quer ajudar? Melhor do que ficar resmungando.

⎯⎯ Eu com certeza pintaria mil vezes melhor do que você. 

⎯⎯ Tente ⎯⎯ Ele se aproximava, cada vez mais. Diminuindo a distância entre nossos rostos. 

   Meu corpo entra em choque e eu vou rapidamente para trás, mas acabo tropeçando em um balde de tinta e caindo me molhando inteira. Ele gargalha alto fazendo todos me olharem. 

    Filho da puta! 

⎯⎯ Vem, me deixe ajudá-la ⎯⎯ Ele estende sua mão, mas eu recuso. Levanto-me e espremo minha camisa encharcada.

⎯⎯ É melhor lavá-la logo ⎯⎯ Ele avisa e eu mostro meu dedo do meio a ele que sorri mais uma vez, mostrando aquele maldito sorriso, tão atraente quanto seus olhos.

    Eu o odeio! O odeio por ser insuportável, cara de pau e por ser tão lindo! 

⎯⎯ Quer que eu a leve em casa? ⎯⎯ Ele se aproxima.

⎯⎯ Não, não chegue perto de mim! 

    Irritada eu vou embora.

    Depois de um longo banho e de sofrer para tirar toda a tinta da minha roupa eu escuto meu celular tocar e quando vejo era minha mãe.

"Oi princesa, como está sendo sua estadia aí?"

"Ótima e péssima ao mesmo tempo!"

   Ela me olha preocupada.

"O que aconteceu?"

"Se lembra do idiota do Yeonjun, sobrinho da Sol-I?"

"Aquele garoto encrenqueiro?"

"Aquele mesmo! Ele ainda está aqui e está mais insuportável que antes"

"Yeonjun vocês já são adultos, não deveriam brigar como crianças"

"Eu sei mãe, mas ele me tira do sério!"

   Ela abre um sorriso encantador.

"Soube que Jaemin também está aí"

    Minha mãe nunca esqueceu o enorme penhasco que eu tinha por Jaemin.

"Eu sei, e ele continua educado e gentil como sempre, diferente de Yeonjun" 

"Não esquenta com o Yeonjun, você só passará mais alguns dias aí e pronto, nunca mais verá ele"

"Estou ansiosa para que esse dia chegue!"

"Não seja tão rancorosa"

"Mãe, mas a senhora tem que ver como ele é! Ele é...urgh!"

"Faz o seguinte, relaxa, deita um pouco, faz um ótimo chá e respire fundo. Nada como uma procura pela paz espiritual "

"A na qual eu nem tenho"

"Tente Yeji, sua paz espiritual em primeiro lugar"

"Está bem mãe, eu já entendi" 

"Tchau meu amor, mamãe a ama"

"Também te amo"

    E assim ela desliga. 

    Bufo já cansada e ainda furiosa.

    Já são 14:00pm e minha avó me disse que ligou para Sol-I umas oito vezes, mas ela não atendeu. Preocupada vou até à vizinha e bato na porta de vidro, porém nada. Pelo que vejo está tudo normal, mas se estivesse mesmo tudo bem Sol-I já estaria aqui a minha frente com aquele doce sorriso enrugado. 

     Bato mais três vezes, porém nada. Será que aconteceu alguma coisa? Tento abrir a porta, mas estava trancada. Procuro por alguma chave de baixo de vasos ou tapetes, porém nada. Encaro um pedaço de madeira ao lado e vejo que é a única forma. 

     Bato forte no vidro que de primeira só racha, na segunda vez o vidro se quebra por inteiro. O barulho ensurdecedor faz meus ouvidos doer. Adentro a casa e corro até a cozinha onde vejo Sol-I jogada no chão. 

    Corro até ela e a abraço tentando sacudir seu corpo, mexer em sua cabeça, clamar por seu nome, mas nenhuma resposta. Pego meu celular e ligo para a ambulância.
   Minha avó chega logo após e corre ao ver a amiga no chão.

⎯⎯ Sol-I, meu Deus! O que aconteceu!? ⎯⎯ Ela me encara desesperada.

⎯⎯ Eu não sei, quando cheguei ela já estava no chão. Mas não se preocupe, eu já liguei para a ambulância. Vó, fique com ela aqui. 

    A deixo com a minha avó e subo para o andar de cima em busca de Yeonjun, mas todos os cômodos estavam vazios. Onde ele está?! 

    Por sorte a ambulância chega rápido e logo a levamos ao hospital mais próximo. Eu e minha avó esperamos ao lado de fora alguma notícia do médico. 

    E segundos depois Yeonjun chega correndo pelo hospital, para a minha frente, os olhos em alerta e o pânico estampado em seu rosto. 

⎯⎯ Como ela está? Por favor, diga que ela está bem, quero ouvir sair de sua boca que ela está bem ⎯⎯ Ele segura minhas mãos em busca de socorro.

⎯⎯ Fique calmo, infelizmente não posso garantir nada. Entraram com ele para fazer exames com urgências para saber o motivo do desmaio. Vamos todos ficar calmos e esperar. 

    Ele coloca as mãos na cabeça, completamente desesperado. 

⎯⎯ Onde você esteve? Sua avó já é uma senhora de idade avançada, não pode deixá-la sozinha. É irresponsabilidade da sua parte.

⎯⎯ Eu sei, se acontecer algo grave pode jogar toda a culpa em cima de mim. ⎯⎯ achei que ele iria rebater, brigar comigo, mas não... ele se culpou. 

   Ele se senta na cadeira ao lado e encosta a cabeça na parede com os olhos fechados. As vezes esqueço que Sol-I é a única família que ele tem, se ele a perder... ele não terá mais nada. 

   Sento ao seu lado e seguro sua mão. Ele encara nossas mãos juntas, mas não fala nada, só deixa rolar. Percebo sua respiração ficar mais calma e o aperto em minha mão aumentar. Ele está segurando o choro em meio ao desespero, a ansiedade e possibilidade do que pode ou não acontecer. Tudo junto e misturado, é um novo e incomum sentimento que leva ao pânico total. 

⎯⎯ Obrigada Yeji, por salvar minha avó. ⎯⎯ Ele quebra o gelo.

⎯⎯ Era o que eu tinha que fazer.

    Após meia hora o médico sai para nos dar a notícia de que está tudo bem, a pressão dela havia baixado demais o que causou o desmaio. Ele receitou algumas medicações novas e total atenção a Sol-I. 

    Encaro Yeonjun, com as mãos trêmulas enquanto pegava as receitas. Ele não é tão desumano quanto eu pensei. Pela primeira vez vi Yeonjun com medo e ansioso, uma coisa que nunca vi, nem quando éramos mais novos. E isso me fez vê-lo de uma forma totalmente diferente.

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