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É Natal e Malfoy está o enlouquecendo


As férias de inverno chegaram mais rápido do que o esperado. Para o completo horror de Albus, as semanas que se passaram só pioraram os sentimentos conflituosos que sentia por Scorpius. O amigo, para a confusão total de Potter, parecia mais próximo, mais fofo e muito mais gostoso do que o normal.

A verdade é que Albus Potter estava eletrizado e com uma vontade tão gritante de beijar Scorpius, que poderia cair do céu ao inferno em questão de poucos segundos. A ideia de ter que dividir o quarto com Scorpius, talvez a cama, sem a companhia de Rowle, Avery e Nott, o amedrontava.

Depois daquele beijo roubado, tudo o que Albus queria, era outro beijo roubado.

–Scorpius!--A voz de Harry é um lembrete do que aguentaria durante aquelas duas semanas. Uma série de mimos dirigidos a Malfoy--É bom tê-lo conosco!

Obviamente, a culpa berrava em Harry, que havia, inclusive, tirado o uniforme para encontrá-los.

–Olá, senhor Potter!--Scorpius estendeu a mão para Harry, que rapidamente a apertou.--Onde está a senhora Potter?

–Proibiram ela de aparatar agora que está grávida novamente.--Albus viu o momento em que os olhos do pai assumiram uma culpa rígida.-- E pensar que durante a gravidez de James, Albus e Lily ela aparatava de um lado para o outro para pegar uma simples xícara de chá!

Lily apareceu saltitando, seguida por James, que carregava duas malas pesadas meio contragosto. Ele fuzilava a garota, que pouco parecia notar.

–Oi, pai!--Lily o abraçou.--Onde está a mamãe?

–Em casa. Mas, se serve de consolo, ela está assando um bolo.

–De limão?--James arregalou os olhos e quase lambeu os lábios, largando ambas as malas com um baque no chão.--Fala que é de limão.

–Não sei, terá que descobrir quando chegarmos. Vamos?

Os cinco seguiram em direção à parede que tijolos, sendo parados por um assobio de Rony Weasley, que correu na direção deles com um sorriso maior do que a cara. Ele parou de correr no momento em que viu Scorpius e, como esperado, o olhar do homem foi de feliz para culpado em questão de segundos.

–E aí, gente!--Cumprimentou meio sem jeito, devido ao fato de ainda estar de uniforme. Daqui a uns três dias, estariam dando fim à vida de Lucius Malfoy utilizando daquela mesma roupa.

–Olá, Rony.--Harry respondeu de dentes cerrados.

–Enfim, vou aí pegar a Rose e o Hugo. Até mais!

A simples imaginação do pai estrangulando tio Rony provocou uma crise de risos em Albus. Ninguém entendeu, mas isso não o impediu de continuar rindo quando viu Scorpius sorrindo.

***

Era bolo de limão.

–Mãe, você é a melhor mãe do mundo!--James enfiou uma colherada de bolo na boca, tão grande que quase teve uma crise de tosse.–E esse bebê será o melhor bebê do mundo!

–Não consigo acreditar que você já tem 18 anos, James.--O tom de voz de Gina é rouco e baixo.-- E eu não consigo acreditar que eu estou grávida aos 43!

–É, mãe, este ano eu me formo, adentro em um time de Quadribol e atraio um monte de gatinhas!

Gina e Harry reviraram os olhos, cada um se servindo de uma fatia de bolo também.

–Ano que vem eu me livro de James em Hogwarts!--Lily comemorou, atraindo um olhar irritado do irmão mais velho.

–Aí o time de Quadribol da Grifinória vai empurrar você para Apanhadora e você vai reclamar!

–Eu não vou deixar que o time me force a ser Apanhadora!

–Vocês estão brigando por causa do Quadribol?--Albus revirou os olhos.--Se a Grifinória tentar forçar a Lily a ser apanhadora, ela vai provocar uma guerra em Hogwarts.

Lily mostrou a língua para James, que devolveu da mesma moeda.

–Lily, James!--Gina reclamou.--Tenham modos. Temos visita!

Scorpius parecia aproveitar o desenrolar da confusão com um enorme sorriso. Merlin sabia que ele adoraria ter irmãos para discutir da mesma maneira que James e Lily discutiam.

–Tudo bem, senhora Potter!

–Quer saber?--Harry se adiantou quando viu que James parecia prestes a retrucar Lily.--Vamos todos levar as malas lá para cima! Albus, montei um colchão no chão do seu quarto. Espero que você não se incomode, Scorpius.

–Acho ótimo, senhor Potter!

Albus subiu as escadas, seguido da figura estranhamente calma de Malfoy.

–Que tal depois jogarmos um jogo?!--A voz de Harry os alcançou do pé da escada.

–Acho uma ótima ideia, pai!--Albus respondeu, abrindo a porta de seu quarto para Scorpius adentrar o seu mundo verde dentro de uma casa liderada pelo vermelho.

Scorpius já havia estado na casa Potter em duas outras ocasiões, mas nunca para dormir. Albus sentiu o seu coração acelerar quando fechou a porta atrás dos dois e deixou que Scorpius andasse até o colchão ao lado da cama de solteiro.

Parecia cruel deixar Scorpius dormir no chão.

–Bem...--Começou a se desculpar.-- Talvez meus pais não tenham conseguido transfigurar uma cama nova...

–Nem ia caber.--Scorpius deu de ombros.--Seu quarto não é tão grande quanto o meu.

–Parece que mamãe tirou o pó. Nunca senti tanto cheiro de desinfetante. Não é perigoso para mulheres grávidas usarem desinfetante?

–Eu gosto desse cheiro. E eu não sei.

O silêncio que se instalou não foi agradável.

Por mais que tentassem negar, as coisas estavam, sim, estranhas entre eles. Queria saber se Scorpius também estava nervoso com a ideia de dormir em seu quarto sem a companhia de outros rapazes. Se estivesse, não estava demonstrando.

–Vamos arrumar as coisas antes de descermos.--Falou, talvez um pouco baixo demais.

–É claro.--Foi o que Scorpius respondeu.


***


Albus suava frio. Estava a um passo de sair correndo. A respiração de Scorpius estava calma e, volta e meia, para o infortúnio de Potter, o amigo soltava um suspiro baixo e se mexia no colchão ao chão. Parecia com frio, apesar de o quarto estar sob um feitiço de aquecimento e haver cobertas grossas por cima de seu corpo magro.

O próprio Albus suspirou, o que talvez tenha sido uma péssima ideia.

–Albus...–Scorpius chamou, tão baixo que pareceu imaginação.

–Sim?--Albus se odiou por permitir que a sua voz soasse baixa.

–Posso dormir com você?

Um belo de um clichê, Malfoy, porque isso é mexer com a minha sanidade em um nível surpreendente.

–Péssima ideia...–Albus se odiou ainda mais por ter dito isso.--Preciso listar os motivos? Eu prometi não tocar mais no assunto.

Temeu ter dito a coisa errada quando não escutou mais a voz de Malfoy, tampouco o remexer incômodo no colchão. Respirou fundo e olhou para o lado, vendo que Scorpius apenas fitava o teto

Quando percebeu o olhar de Potter, voltou seus olhos para os do amigo e o fitou pelo o que se pareceram horas.

–Alguma chance de você se desapaixonar?--Scorpius perguntou e Albus não poderia estar esperando menos pela pergunta. Desejou não ter que mentir, mas havia algo na situação que exigia que ele fosse falso, mesmo que isso o machucasse ou, pior, o enviasse para uma vida de sangue e cinzas.

–Sim.--A resposta rasgou a sua garganta.--Por quê?

–Porque, como eu deixei claro, não quero perdê-lo.

Isso é mancada, Malfoy. Isso dói, Malfoy. Essa é a pior atrocidade pela qual você poderia fazer o seu melhor amigo passar, Malfoy.

–Eu também não, Scorpius. Amo a nossa amizade.

O sorriso daquele loiro deplorável era uma lâmina de amolar facão.

–Também amo a nossa amizade, Albus.--Potter trancou a respiração quando percebeu que Scorpius continuaria falando.--Agora, posso dormir com você?

–Pensei ter deixado claro que é uma ideia ruim.--Albus soou mais grosso do que queria ter soado.

–No primeiro chute, você desapaixona.--Scorpius riu.--É sério, este colchão é péssimo.

–Posso tentar transformá-lo em um colchão melhor.--Albus tentou, mas falhou, porque Scorpius abriu a boca e retrucou com a voz de quem não quer nada com nada:

–Mas eu continuarei passando frio no chão...

Albus quis socar a parede quando viu aqueles olhos tão anormalmente grandes e brilhantes.

–Tudo bem.--Se deu por vencido, embora fosse se arrepender amargamente da escolha.--Só não reclama se cair. A cama é pequena.

–É grande o bastante para dois magrões.

–Fale por você!--Albus retrucou, apertando as gordurinhas na barriga. Afinal, quem puxara a magreza do pai, fora James.

–É verdade.--Scorpius o olhou de uma maneira um tanto quanto peculiar.--Você tem essa bundona gorda!

Em outra ocasião, Albus teria achado graça e até brincado de volta, dizendo que Malfoy parecia uma tábua, mas, conhecendo os seus sonhos mais íntimos, na hora só conseguiu corar e esconder o rosto para que Scorpius não visse o vermelhidão que lhe subiu até as orelhas (malditos genes Weasley!).

Albus fez um gesto de pouco caso com a mão, sinalizando que não devolveria a provocação com outra pior.

–Não acredito que você se magoou!--Scorpius colocou-se ao lado de Albus na cama, tendo a infeliz ideia de abraçar o garoto pelos ombros.--Não disse por mal, Albie. A sua bunda é bonita, cara!

Tudo teria ficado bem, se Scorpius não houvesse terminado a fala com aquela frase desgraçada e ainda tendo dado um tapinha amigável nas costas de Potter antes de se deitar virado para o lado contrário.

Por mais difícil que fosse, Albus se deitou, engoliu em seco e fitou o teto do quarto pelo o que se pareceram minutos incontáveis antes de tomar coragem e se virar para a parede, grudando-se a ela como se a sua vida dependesse daquilo.

Estava tremendo e não era de medo, era de tesão. Ah! Se Albus pudesse, ele se grudaria a Scorpius. Faria questão de jogar uma perna sobre as do amigo, um braço por cima de seu peito e colocar a cabeça em seu pescoço leitoso. Deixaria um belo de um chupão naquela área adorável, inclusive. Infelizmente, estava longe de possibilidade de fazer qualquer uma dessas coisas.

Respirou fundo, fechou os olhos e contou até dez. Quando sentiu que estava em um momento ótimo para pegar no sono, teve a infeliz certeza de que a noite seria longa. Scorpius jogou um braço sobre o tronco de Albus. Um braço forte, um braço bonito e, para piorar, o braço definido de um Artilheiro! (Malfoy não era uma tábua, não como ficou entendido durante a maldita brincadeira que resultou da fala sobre a bunda de Potter).

Albus travou, travou tanto que sentiu que ficaria travado pelo resto da vida. Scorpius respirava como alguém que estivesse dormindo, embora uma parte do cérebro de Albus duvidasse de que Scorpius estivesse mesmo apagado.

Pensou seriamente em acordar Malfoy, mas a ideia de acordá-lo naquele momento vergonhoso fez Potter mudar de ideia.

Scorpius esfregou o rosto contra o cabelo de Albus e, como a infeliz coincidência dos pensamentos de Potter, jogou uma perna sobre as do amigo.

Porcaria, Malfoy!

Talvez devesse aproveitar o momento, mas como aproveitar algo que nem deveria estar acontecendo? Quando Scorpius acordasse, se afastaria no mesmo instante.

Albus bufou.

Maldito seja! Ele focaria no problema durante a manhã.

***

Albus acordou com uma sensação estranha em seu couro cabeludo, como se alguém beijasse a sua cabeça. A situação só se tornou mais estranha quando sentiu um leve carinho em suas costas, seguido de uma cheirava estranha em seu pescoço. Não se atreveu a se mexer quando as lembranças da noite anterior voltaram à sua mente. Estaria Scorpius sonhando nesse exato instante? Talvez o amigo tivesse dado uma leve enlouquecida.

A sensação passou rápido demais, porque, quando se deu por completamente acordado, virou-se e viu Malfoy no mais perfeito sono. É... Ele estava sonhando. No fundo, bem no fundo de seu cérebro, estava rezando para Scorpius estar acordado.

Olhou para o teto e suspirou. Não havia sido uma noite tão ruim.

Colocou-se em pé, calçou as pantufas, colocou um roupão e andou com passos leves em direção à porta, parando no banheiro para escovar os dentes antes de descer as escadas. Havia barulho na cozinha e o relógio marcava oito e meia da manhã.

–Não me diga que acordou às oito e meia em uma manhã de inverno, Albie!--Gina exclamou ao vê-lo adentrar a cozinha.--Faz isso em Hogwarts também?

–Apenas quando Scorpius me derruba da cama.

Gina revirou os olhos, não porque tivesse achado irritante, mas porque já havia imaginado.

–Dormiu bem?

–Melhor do que eu imaginei.

Julgando pelo tempo que passara acordado sem conseguir pregar os olhos.

–Que bom.--O olhar de Gina decaiu–E o Scorpius? Imagino que ele esteja triste pelo o que vai acontecer com o avô.

O fato de Scorpius não demonstrar qualquer sinal de que estava preocupado com o avô ou preocupado com a tristeza que Draco Malfoy sentiria, era uma pulga atrás da orelha de Albus.

–Ele não parece triste.

–Talvez esteja escondendo...

Conhecendo o amigo, que nunca havia escondido nada de si, era provável que não.

–Ele mal tinha contato com o avô. O visitava poucas vezes por ano...

–Ele não parece mal pelo Draco?

–Não demonstra.

Estaria Scorpius escondendo a tristeza? A ideia de não ser o porto seguro do melhor amigo era amedrontadora.

–Bem... Espero que estar aqui não deixe ele mal.--Gina suspirou.-- Ontem o seu pai estava preocupado e até achou estranho o fato de Scorpius ter agido tão normalmente próximo a ele.

–Scorpius gosta do papai.--Dessa vez Albus quem deu de ombros.--E se ele está escondendo alguma coisa de mim, então é a primeira vez.

Passos advindos da escada interromperam a próxima fala de Gina, que calou-se de maneira nervosa quando Scorpius apareceu na cozinha.

–Bom dia, Scorpius!--Gina o cumprimentou, já Albus, que estava, agora, paranoico em questão da tristeza de Malfoy e, também, nervoso pela noite anterior, não disse nada.

–Bom dia, senhora Potter!--Scorpius adentrou o recinto e sorriu de uma maneira calorosa para Albus.--Bom dia, Albie.

Potter apenas meneou a cabeça, levemente corado. Não imaginava a razão para Scorpius parecer com olheiras, se havia dormido a noite inteira.

–Quais os planos para hoje?--A mulher colocou um prato de panquecas em cima da bancada.

–Fazer um boneco de neve, talvez.--Albus olhou para a janela. Não estava mais nevando, mas a neve estava alta do lado de fora.

–Bem...Primeiro terão que me ajudar a tirar a neve que está interrompendo a nossa saída. O seu pai teve que aparatar de dentro de casa.

–Por que ele aparata no lado de fora?--A pergunta de Albus é genuína.

–Porque ele já quebrou um vaso de flor rodopiando aqui dentro.

Gina podia ser bem severa quando queria. Fazer o marido sair para o frio para aparatar parecia punição pequena perto da que James ganhara aos 10 anos após inundar o banheiro de propósito. Limpar a privada dez vezes no mesmo dia quase fizera o pobre garoto perder as mãos.

–Você não deveria estar trabalhando?--Albus perguntou após um curto silêncio.

–Não contei que estou de férias?

–Não, mas isso é bom!

–É ótimo, assim posso fazer oficinas de natal com vocês!

–Por exemplo?--Scorpius arregalou os olhos tamanho o entusiasmo.--Lá em casa nós costumamos confeccionar guirlandas.

–Quando as crianças eram pequenas eu e Harry os fazíamos tricotar minis sueters para a árvore de Natal.

–Isso é divertido!

–É horrível.--Albus retrucou o tom divertido de Malfoy.--Mamãe não deixava a gente sair da sala enquanto não estivessem prontas.

–Eu deixava vocês irem ao banheiro!

–Você entendeu o que eu quis dizer, mamãe.

Depois de seis panquecas e uma dor de barriga daquelas, Albus se aventurou na neve, arrependendo-se amargamente após abrir a porta. Uma quantidade significativa de neve caíra em cima de seu corpo.

***

Em terra de idiota, Albus é o pior. Seu plano nitidamente era montar um boneco de neve, não passar frio ao ponto de acabar deitado na cama, tremendo dos pés a cabeça e coberto com quatro cobertores grossos. Levara uma monte de neve na cabeça, fizera força demais e, ao contrário de Scorpius, que fez o trabalho devagar enquanto conversava com James sobre o que quer que fosse, decidira correr contra o tempo que, obviamente, tinha de sobra.

Para piorar a situação, ainda tinha Scorpius ao seu lado da cama, massageando de uma maneira nada reconfortante, a coberta por cima de seu corpo frio.

–Quer mais um pouco de chá?--A voz de Malfoy é estranhamente doce.--Você está com uma aparência muito arroxeada.

–Já tomei um copo, Scorpius. Não quero ter que levantar para ir ao banheiro.

–Quer que eu me deite com você?--Albus o olhou sem entender.--Para te esquentar. O calor humano é melhor do que os cobertores.

Albus abriu a boca para negar, mas Scorpius foi mais rápido do que qualquer negativa. Ele puxou as cobertas para cima e se meteu abaixo delas. Albus não queria ter que repetir a noite anterior, mas Scorpius, pelo visto, estava tentado a fazê-lo.

–Scorpius... Na boa, isso não é legal...

Malfoy não respondeu, apenas puxou a cabeça de Albus para o seu peito e o abraçou de maneira que o coitado do Potter não teve outra alternativa além da de tentar respirar contra o peito do rapaz.

–Está mais quente?--A pergunta o pegou desprevenido.

É claro, seu bosta! Eu estou queimando de vergonha!

–S...Sim.

–Desculpa, cara, mas você vai me agradecer quando esquentar completamente!

Para o completo infortúnio de Albus, a porta do quarto se abriu e Gina adentrou o recinto. Ou, pelo menos, ele imaginou se tratar da mãe. Não podia ter certeza estando com os olhos apertados contra o peito de Malfoy.

–O que vocês estão fazendo?--A pergunta da mãe foi o estopim para o rosto de Potter queimar completamente.

–Eu estou esquentando o Al, senhora Potter.

Por que a voz de Scorpius tinha que ser tão calma e nada tímida?

–Está melhor, querido?

Diante da pergunta da mãe, Albus não sabia se chorava de constrangimento ou mentia.

Decidiu mentir, é claro.

–Sim, mãe.

Seu tom não poderia ter demonstrado mais desconforto.

–Okay, que bom.--Albus pôde escutar os passos da mãe pelo quarto.--Eu só vim deixar as roupas secas.

Quando Gina, enfim, fechou a porta ao sair do recinto, Scorpius deitou a cabeça sobre a de Albus igual à noite anterior. Com o coração acelerado, Albus já fazia agradecer por Scorpius estar com dois a três casacos sobre seu corpo quente.

–Você pode me soltar agora, Scorpius.--Albus falou, incapaz de se afastar por conta próprio.--Já me sinto bem quente.

–Seu cabelo ainda está gelado.--Esse foi o argumento do imbecil.--Seu coração está acelerado...

Albus quis perguntar como ele sentiu o acelerado com tanto casaco entre eles, mas decidiu por não fazê-lo.

–Você sabe muito bem o motivo para ele estar acelerado, Scorpius.--Seu tom foi mais grosso do que Albus desejou.--Não sei a razão para você fazer isso, sabendo que me magoa.

Scorpius se afastou, um tanto quanto mortificado.

–Eu não sabia, Albie.--Foi sua desculpa fajuta.--Desculpa...

Comicamente, havia algo naqueles olhos que fazia Albus duvidar da veracidade das palavras de Malfoy. 

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