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Você é da família, Castiel.


Dean acorda com um susto, o pesadelo ainda soando em sua cabeça. Seu coração batia tão forte que parecia estar em sua garganta e o enorme peso em seu estômago o fazia querer vomitar. Castiel dormia serenamente com a cabeça em seu peito e o braço jogado em torno de sua barriga. Dean cora com a imagem, mas não dura mais do que alguns segundos.

Havia sonhado com a morte de Castiel. Ainda conseguia ver o peito do outro parando de subir e ouvir seus gritos. Havia gritado por Castiel, implorado aos céus, mas nada acontecera. Ele força o ar para seus pulmões três vezes até recuperar o controle de seu corpo.

Inconscientemente, beija o topo da cabeça do amigo. Teve a impressão de vê-lo sorrir, mas talvez fosse apenas sua imaginação.

Dean volta a deitar a cabeça no travesseiro e fita o teto. Se o sonho se tornasse realidade, iria gritar? Dean, com toda a certeza, procuraria um modo de trazê-lo de volta, disso não tinha dúvida.

Olhou para o relógio digital ao lado da cama. Eram 3 e meia da manhã. Temia que Sam não fosse rápido o bastante e que Rowena não conseguisse reverter o feitiço. O que ele faria num mundo sem Castiel?

Tentou voltar a dormir, mas não conseguiu.


***


Manter Castiel ocupado era uma tarefa árdua, mas que Dean gostava.

--Castiel, hoje eu irei ensiná-lo a fazer uma deliciosa torta.--Dean o coloca sentado numa cadeira em frente à bancada.--Torta é a oitava maravilha do mundo, para não dizer a primeira.

Castiel sorria, o que para Dean era ótimo, mas também péssimo. Seu coração estava uma verdadeira confusão e isso só piorava, porque a cada tossida e a cada tremor, Dean tinha que se aproximar e massagear suas costas ou fazer qualquer coisa que o deixasse melhor por, pelo menos, alguns minutos.

Castiel não gostava realmente de fazer essas coisas que o forçassem a ficar afastado de Dean, mas para Dean, era uma espécie de paraíso (para não dizer inferno disfarçado de paraíso). Castiel não ficaria realmente mal se ele a cada alguns segundos, passasse a mão em seu cabelo, ombros ou costas. Claro que tinha vezes que Castiel tossia tanto, que Dean tinha que parar para abraçá-lo, mas eram meros detalhes.

--Dean...

Dean tem que se segurar na bancada para não cair. Por que Castiel sempre tinha que falar seu nome de maneira tão fofa? A voz áspera só piorava o sentimento conflitante no estômago do Winchester.

--Sim, Cass?

--Eu não me sinto bem com você tão afastado.

Dean se sentia culpado, mas tudo aquilo estava acabando com a sua cabeça. Ficar grudado no ex-anjo, abraçado a ele, tendo que ouvir sua respiração, sentir seu coração batendo... Aquilo era... Era horrível e maravilhoso ao mesmo tempo. Dean precisava de tempo para não ceder à maldição. Já havia beijado o topo da cabeça de Cass de madrugada.

--Cass,--Dean fala com a voz doce.--Você vai gostar da torta, eu prometo.

Castiel não parece gostar da resposta, mas não o contradiz.


***


Dean merecia um soco. Castiel tremia em seus braços, agasalhado em quatro casacos e com uma manta enrolada ao redor de seu corpo. Estava demorando para se acalmar e Dean sentia vontade de chorar. Se não fosse tão egoísta, aquilo não estaria acontecendo. Passara o dia fugindo do contato com Castiel, tentando ficar o menos possível próximo a ele. Agora estava tendo que arcar com as consequências e, para piorar, não recebera nenhum telefone de Sam.

Como que por mágica, seu telefone começa a tocar. Castiel aperta seu braço, como se temesse que Dean saísse de perto, mas Dean não faria isso, não mais. Passaria a vida inteira grudado a Castiel, se somente isso o mantivesse vivo.

--Alô, Sam! Novidade?--Pergunta com o coração nas mãos. A mínima esperança o mantendo são.

Sam demora para responder, mas quando responde é com a voz chorosa.

--Dean... Não é nada bom.

Nada bom, nada bom. Dean sente seu coração falhar.

--O qu..que houve?

--Ela disse que há uma contra maldição, mas ela não quer contar. Já tentando de tudo, mas ela é uma puta masoquista, está rindo feito uma doída.

--Vocês estão com ela?--Dean se segura para não gritar. Não faria Castiel estremecer com seus gritos.

--Estamos.

--Traga ela aqui, amarre-a. Eu resolvo isso.

Ele desliga o celular e o larga ao lado da cama. Queria jogá-lo contra a parede, despedaçá-lo. Queria quebrar todo aquele quarto e gritar, mas não faria isso, não com Castiel. Ele começava a se acalmar em seus braços, se fizesse um showzinho, temia desesperá-lo.

--Dean, o que você fará?

Castiel o olha, não há qualquer sentimento em seus olhos. Não há medo. Por que Castiel não estava mais com medo? Dean estava apavorado feito uma criancinha com medo de trovões.

--Eu vou forçá-la a contar. Não importa o que eu tenha que fazer... Ela irá contar.

Castiel permanece com os olhos em seu rosto por segundos que Dean considerou longos demais. Por um leve momento, imaginou que Castiel tivesse olhado para sua boca, mas ele logo desviou o olhar, enterrando a cabeça em seu peito.

--Fico feliz que se preocupe comigo, Dean.--Castiel suspira e em seguida boceja. Dean o puxa para mais perto, enterrando o rosto em seu cabelo negro.

--Você é da família, Castiel.


***


Dean correu com Castiel, literalmente, em seu colo até a escada quando ouviu a porta abrindo. Sam entrou empurrando uma mulher loira em torno de um metro e setenta em sua direção, com Rowena vindo atrás. Dean largou Castiel no chão, fulminando a bruxa com o olhar.

--Olá, vagabunda.--Dean segurou Castiel pela cintura quando sentiu que ele iria cair.--Feliz com o que fez?

Cândia fez que iria rir, mas mudou de ideia quando Dean pegou a arma na cintura e começou a girar. Ela já deveria imaginar que havia balas mata bruxa. Ao contrário do que Dean pensou, ela sorriu para a arma.

--Seu irmãozinho já apontou uma dessas para mim, não fiquei com medo.--Ela dá de ombros.--O que vocês querem de mim, aliás? Não vai adiantar, o anjinho aqui está com um pé na cova.

Dean deseja matá-la. Deseja com todas as suas forças, matá-la.

Dean a pega pelas roupas e a taca no chão, a arma apontada para a sua cabeça. Porém, não permanece assim por muito tempo, Castiel cai no chão e começa a tossir. Uma torrente de sangue mancha suas calças.

Sem pensar muito, Dean a larga e pega Castiel, o abraçando com uma força que não imaginava possuir.

--Maldita!--Ele grita quando Sam a levanta.--Fala logo! Você já foi pega e sabe que não haverá misericórdia até contar o que há de ser feito.

Cândia revira os olhos. Dean queria socar aquele rostinho bonito até não restar nada. Havia uns arranhões por sua face e seus olhos estavam roxos, mas alguns espaços ainda necessitavam de marcas... Muitas marcas.

--Okay, eu conto.--Ela ergue as mãos algemadas.

Sam e Rowena se assustam e Dean não imagina poder sentir mais ódio do que estava sentindo naquele momento. Aquela vagabunda estava brincando.

--O quê?--Sam é quem pergunta, olhando para ela como se desejasse matá-la mais do que o próprio Dean.--Tentamos de tudo para fazê-la falar e agora você irá contar, simples assim?

--Sam, não reclama!--Dean o fumega.--Conta logo!

Ela fita Castiel, que tentava se colocar de pé enquanto Dean o mantinha no chão, apenas para ele não se machucar. Ela ria por dentro, se divertindo às custas de seus desesperos.

--Na verdade, é bem simples.--Ela dá de ombros, rindo de quando Dean é forçado a deixá-lo se levantar.--Um beijo de amor verdadeiro resolve a questão.

Um beijo de amor verdadeiro?

--O quê? Está brincando!--Rowena fala, indignada.--Não é possível.

E não era mesmo. Como apenas um beijo resolveria a questão? Ela estava apenas se divertindo. Dean não larga Castiel, mas por um momento imaginou tacá-la na parede e enchê-la de porrada.

--Não minta, vagabunda!--Dean aponta a arma para ela.--Conta a verdade.

--É um beijo de amor verdadeiro.--Ela dá de ombros.--Achei divertido quando criei. É trágico. Cheio de fantasia. Não existe mais.

Dean sente seu mundo ir ao chão. Como ele salvaria Castiel? Sem pensar, ele aponta a arma para ela e atira. Sam leva um susto e Rowena cai sentada na escada. Cândia, por outro lado, caí deitada no chão, os olhos arregalados. Castiel não expressa qualquer reação, apenas fica com seus olhos focados nos de Dean, como se tentasse entender alguma coisa.  

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