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CAPÍTULO 31

Com medo de me deixar sozinha, Tamara me leva para sua casa e minutos depois uma tropa passa pela porta.
Rachel e Lucy me abraçam apertado enquanto só consigo chorar. Enviei uma dúzia de mensagens para Ayden e como suspeitava, ele não respondeu nenhuma.
Não consigo contar outra vez o que aconteceu, pelo que Tamara assume essa responsabilidade.

Estou destruída por dentro, mais ainda que quando me declarei para Phillip.

Dessa vez não ligo para mamãe, porque sei que vou acabar ficando pior. É horrível não tê-la aqui perto de mim para me consolar com seus abraços e suas palavras doces.

Só de pensar nisso, choro outra vez.
O que vou fazer sem Ayden na minha vida?

Minha garganta se fecha e sinto um arrependimento terrível.

No final das contas, Karen sequer teve culpa, porque quem decidiu ir até aquele maldito endereço fui eu.

As meninas me apoiam em silêncio e nos esprememos na cama king size de Tamara, pegando no sono horas depois.

Tenho pesadelos da briga com Ayden, sua expressão magoada me atormenta e acabo acordando no meio da noite e não consigo voltar a dormir.

Me levanto e vou até o jardim observando o céu noturno com lágrimas nos olhos.

Será que Ayden está tão abalado quanto eu? Como eu gostaria que ele sentisse o quanto estou arrependida.

Eu prometi que jamais quebraria o seu coração e foi exatamente o que eu fiz.

O dia começa a clarear quando sinto um lar de braços finos me envolver.

— Desde que horas está aqui? - Lucy pergunta em um sussurro.

— Não faço ideia... - Confesso e ela faz um som com a boca.

— Vamos meu bem, já está quase na hora de ir para a faculdade e você vai acabar pegando um resfriado se continuar aqui. - Me levanta suavemente e caminhamos abraçada até a cozinha onde as meninas estão terminando de colocar o café da manhã na mesa.

Não estou com fome, mas elas praticamente me obrigam a comer algo.

Depois de escovar os dentes, elas me levam até o dormitório para trocar de roupa. Sinto um aperto no peito ao lembrar de tudo o que passei com Ayden nesse quarto, no banheiro...

— Lily? Está tudo bem aí? - A voz de Rachel me traz de volta para a realidade.

— Sim... já estou saindo. - Murmuro pegando as chaves do quarto e saindo outra vez.

Por um milésimo de segundos, pensei ter escutado o barulho da moto de Ayden, no entanto, foi tudo fruto da minha imaginação.

Ele não deve querer me ver nem pintada de ouro.

Meus olhos se enchem de lágrimas ao perceber isso.

Minhas amigas não dizem nada e agradeço por isso, pois assim posso me afundar na tristeza e autopiedade.

Já dentro do carro, Tamara dirige lentamente pela cidade, talvez querendo adiar nossa chegada na universidade o máximo que puder.

Mas é inevitável. Uma hora ou outra eu vou encontrar com ele.

Quando finalmente estacionamos, sinto um frio na barriga e não de uma boa maneira.

Basta olhar para a moto de Ayden estacionada, que tudo vem à tona na minha cabeça, as imagens do dia anterior invadem meus pensamentos como se estivessem em câmera lenta e tenho que me controlar para não começar a chorar na frente de todos.

Caminhamos a passos lentos até a sala onde passamos a primeira aula e respiro aliviada por ser com elas e não com Phillip. Não aguentaria ter que encará-lo. Não agora.

Peço a todas as divindades que não me deixem encontrar com Ayden nesse momento, porque sei que se isso acontecer, eu não sei se resistiria.

Entramos na sala e todos me olham com uma expressão estranha no rosto.

Será que já sabem que Ayden e eu terminamos?

De todas formas isso não me interessa.

Nego com a cabeça e procuro uma cadeira vazia para sentar.

O professor chega minutos depois e começa a aula alheio a tudo e todos.

Fecho meus olhos sem prestar atenção a nada. O único que quero é que esse dia termine, mas como tudo dá errado na minha vida, as horas passam tão lentas que me dá vontade de gritar.

Decido não almoçar para não correr o risco de encontrar Ayden no restaurante, então Rachel busca uma comida qualquer e almoçamos em um dos pátios traseiros.

— Você não pode evitá-lo para sempre, Lily. Uma hora terão que conversar, colocar os pingos nos is. - Diz entre uma garfada e outra.

— Já liguei, mandei mensagem, até escrevi pelo chat na sua rede social, mas ele não me respondeu e sei que não irá fazê-lo. Ayden já tomou sua decisão e o que me resta é respeitar. - Digo com a voz embargada e minha amiga franze o cenho.

— Você vai mesmo deixar que tudo termine assim? Depois de tudo o que viveram? - Exclama e apenas concordo com a cabeça. — Lily! Ayden te ama e se ele está tão bravo, é justamente por isso! Você tem que procurá-lo e conversar, se explicar! - Continua decidida.

— Não vou fazer isso, Rachel e sabe por quê? - questiono e ela me observa calada. — Porque eu tenho medo. Medo dele me rejeitar outra vez, de sofrer tudo de novo. - Confesso e ela me abraça apertado.

Lucy e Tamara ainda não apareceram, então estamos sozinhas.

— Você vai ver que está errada. - Eu jamais tinha visto Ayden tão alegre. E olha que nos conhecemos desde o começo da faculdade. - Revela, me pegando de surpresa.

— Como assim? - Indago curiosa.

— Nos conhecemos em uma festa de calouros, ele fingiu ser meu namorado porque um idiota estava querendo ficar comigo a todo custo. Depois disso até conversamos algumas vezes, mas sempre o via triste, como se algo lhe incomodasse, só que como não éramos amigos, deixei para lá. - Okay, isso é novo.

Respiro fundo e sorrio suavemente. Ele sempre fez isso então.

Termino de almoçar e jogo as embalagens em uma lixeira antes de voltar para a sala. Me preparo para aguentar o resto da aula e pela primeira vez na vida, agradeço o fato de ter uma prova na última aula, assim posso ir embora o quanto antes.

Vou vivendo um dia após o outro enquanto tento não me afundar na tristeza que é não ter Ayden comigo.

Minhas amigas não me deixam sozinha por muito tempo e eu sei que elas estão com medo de que eu faça alguma loucura, o que é fofo e irritante ao mesmo tempo.

Quem me busca agora é Tamara e confesso que sinto falta do vento batendo no meu rosto e da sensação de liberdade que andar na moto de Ayden me proporcionava.

O vi apenas algumas vezes pelo campus, e quando isso acontecia sentia meu coração bater mais rápido na esperança de que ele viesse falar comigo, ou pelo menos olhasse para mim. Mas isso nunca aconteceu.

Karen sempre está ao seu lado e isso me irrita. A maldita conseguiu o que queria. Ela finalmente ficou com Ayden só para ela e é uma pena que ele não perceba a cobra que chama de amiga.

Com certa dificuldade, acabo me acostumando a estar sozinha e aproveito isso para estudar para as provas finais.

Minha cabeça está uma bagunça e meu coração começa a se curar, no entanto, ainda lembro dos seus beijos, suas carícias e cada vez que isso acontece, levo os dedos até o pingente de coração e leio a frase escrita em letra cursiva.

"Meu coração é seu"

Eu cometi o erro de acreditar.

Depois de uma bateria de provas, estou exausta. Falta apenas uma semana para acabar o ano letivo e um alívio percorre meu corpo, porque finalmente poderei ir para casa visitar mamãe e quem sabe assim, amenizar essa dor que sinto no meu peito.

Passou quase um mês depois que terminamos e ele não me enviou nenhuma mensagem.

Lucy conversa com ele com frequência e me confessou que Ayden está tão destruído quanto eu, apenas não demonstra.

Não sei se acreditar nisso, pois cada vez que o vejo com Karen, ele está sorrindo ou com seus braços envolta do corpo da amiga.

Argh.

Caminho para longe sempre que o vejo.

Só tenho que aguentar uma semana e estarei bem longe.

Longe dessa faculdade, de Phillip, Karen e de... Ayden.

Só de pensar nisso sinto um aperto no coração e um sabor amargo na garganta.

É sexta-feira e as meninas decidem que preciso sair e me distrair um pouco.

Tentei a todo custo não ir, mas elas são bem convincentes e duas horas depois estou em um balcão de um bar do outro lado da cidade bebendo todas acompanhada de um velho barbudo que repete uma e outra vez como sente saudades da esposa que faleceu há alguns anos atrás.

Meus olhos se enchem de lágrimas ao saber da sua história e tento lhe consolar, no entanto, bebi tanto que minha voz sai embolada e tudo o que ele deve ouvir são palavras balbuciadas sem sentido.

Minhas amigas dançam na pista improvisada e sorrio ao escutar suas risadas escandalosas.

Pelo menos alguém está se divertindo.

Já passam das duas da manhã e somos praticamente expulsas do lugar.

Caminhamos pela cidade rindo e falando mais alto do que o horário permite. Mas o álcool no nosso corpo não nos faz sentir culpa, muito menos medo de andar sozinhas a essa hora.

De repente avisto um lugar aberto com um letreiro de neon escrito "Tattoo 24hrs".

As palavras piscam em tons brilhantes de rosa, vermelho, verde e azul.

Sem pensar no que estou fazendo, caminho até o lugar ao som dos gritos de Rachel, Tamara e Lucy.

— Olá gata, em que posso te ajudar? - Uma mulher toda tatuada me diz com um olhar curioso.

Sem responder nada, passo um olhar pelo lugar e posso jurar que é como se estivesse vendo Ayden.

Várias fotos de pessoas tatuadas adornam as paredes e em um mural, alguns desenhos e esboços para aqueles que como eu, não fazem ideia do que querem.

Passo o dedo por alguns desenhos e meu coração se acelera ao ver uma que é a metade a forma de um capacete e a outra metade é um coração.

Sinto uma contração na boca do estômago e quando menos penso, estou com o dedo apontado para o desenho em questão.

— Q-quero essa... - Digo tremendo de medo e emoção ao mesmo tempo.

— Tem certeza? Você é maior de idade? - A mulher pergunta com a sobrancelha levantada.

Com certa dificuldade lhe mostro minha identidade e ela balança a cabeça. — Olha, você está meio que bêbada... não acho que seja uma boa ideia. - Insiste, e faço um barulho com a boca.

— Eu terminei com meu maldito namorado e não aguento mais essa dor... só por favor faça isso por mim. - Choramingo e ela aquiesce me levando até uma cabine com uma cadeira inclinada.

Me sento onde ela indica e fecho os olhos pensando em Ayden.

Alguns minutos depois a mulher termina o seu trabalho e tenho que dizer que ficou perfeito.

Pago tudo e vou até a rua respirando fundo com um sorriso idiota no rosto.

Então é assim que se sente?

— Você ficou maluca Lily? - Lucy aparece do meu lado e lhe dedico um olhar perdido.

Aponto para o meu quadril com o curativo e ela arregala tanto os olhos que acabo rindo.

— Oh não! Sua mãe vai te matar! - Exclama, mas não ligo. Tudo o que quero é Ayden de volta para mim e quando percebo que isso não será possível, me sento no meio fio e deixo que as lágrimas escorram pelo meu rosto. 

NOTA DO AUTOR

Não, vocês não estão malucos!! hauhaushu Resolvi postar mais um capítulo hoje para a nossa alegria (ou não kkkkkk)
O próximo sai amanhã e a única coisa que vou dizer é: o negócio vai ficar tenso. 
Espero que gostem desse presentinho de natal adiantado, não se esqueçam de votar e comentar! 
(Detalhe que essa ultima cena do meio fio aconteceu comigo mesmo kkkkkk ai ai mas agora já estou em outra grazadeus)

Amo vcs 🥰

Bjinhoosssss BF ❣️

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