— E-eu jamais te machucaria, Ayden. - Sussurro ofegante. Como ele pode pensar uma coisa dessas sobre mim?

— Me desculpa linda, não deveria ter dito algo assim. - Diz enquanto me distancio dele.

Caminho pelo lugar procurando um banco ou algo para me sentar, mas o parque não tem nada além de várias árvores e um gramado impecável.

Sem me importar com o vestido, me sento debaixo de uma árvore enorme levando os joelhos até o peito, apoiando a cabeça no meu braço.

Alguns segundos depois, Ayden se senta do meu lado e me puxa para um abraço desesperado.

— Há coisas sobre mim que não vale a pena contar, mas o que quero que saiba Lily, é que tive um período da minha vida que foi... turbulento e algumas vezes, as memórias desse período me atacam com tudo e não consigo me controlar apesar de tentar e tentar.

Sinto um frio na barriga ao escutar essas palavras carregadas de dor e sofrimento.

O que será que aconteceu com o garoto que toma posse cada dia mais no meu coração?

— Não vou te obrigar a me contar nada e espero que algum dia se sinta confortável o suficiente para me dizer tudo, mas por favor Ayden não pense que eu seria capaz de fazer o mesmo que o seu pai. Somos pessoas completamente diferentes e como já te disse, eu não machuco as pessoas que amo. - Solto sem pensar e sinto seus braços me apertarem mais forte. De repente algumas gotas caem sobre meu braço e me atrevo a olhar para cima, apenas para ver seus olhos cheios de lágrimas outra vez.

Levo os dedos até a sua bochecha e limpo uma por uma pacientemente.

— Você não deveria perder seu tempo com alguém tão ferrado como eu Lily, mas eu sou demasiado egoísta para te deixar ir. - Confessa me olhando profundamente.

— E se eu for a que não quiser ir? - Seus olhos adquirem um brilho diferente de tudo o que já vi. Um fogo que cresce a cada segundo, uma promessa silenciosa de algo que não consigo decifrar.

Nos abraçamos por minutos até que esses minutos se transformam em horas e sem querer acabamos pegando no sono.

O sol nem bem acaba de nascer e acordo com uma sensação de vazio. Me viro buscando Ayden sem encontrá-lo e por um breve instante penso que ele foi embora e me deixou aqui apenas com uma... o que é isso?

Pego a peça e percebo que é uma coberta daquelas antigas bem quentes. Talvez isso explique o fato de que não passamos frio durante a noite.

Esfrego o rosto com as mãos tentando espantar o sono e como se se tratasse de uma miragem, vejo o garoto caminhando até mim com uma enorme sacola de papel nas mãos.

Me prendo no seu olhar conforme ele se aproxima e sinto um frio na barriga quando um enorme sorriso toma seu rosto por completo.

— Espero que esteja com fome, pedi algumas coisas para o café da manhã. - Beija minha boca colocando a sacola ao meu lado.

— O cheiro está delicioso. - Passo a língua nos lábios sentindo meu estômago roncar.

Posso ver que ele está envergonhado e me levanto segurando suas mãos para que ele se levante comigo.

Abraço o seu corpo musculoso e ele suspira aliviado, como se um simples abraço bastasse para que ele entenda que tudo está bem com a gente.

— Não sei o que eu fiz para merecer você na minha vida... - Murmura de repente.

Desfaço o abraço apenas para poder olhar nos seus olhos.

— Todos merecemos uma segunda chance amor. - Beijo seus lábios sem nem me importar com o fato de que nem escovei os dentes.

Nossa seção de beijos é interrompida pelo meu estômago que resolve cobrar vida e Ayden ri com picardia.

— É melhor a gente comer antes que tudo se esfrie. - Nos sentamos outra vez fazendo a coberta de manta e colocamos tudo o que ele comprou em cima.

Basicamente ele pediu um pouco de tudo, tem croissants, bolinhos de chocolate, pão de queijo, sanduíche de presunto e queijo entre outras coisas, e para beber, dois copos enormes de café com leite.

Comemos tudo em questão de minutos, estávamos com bastante fome pelo visto.

Tenho a leve impressão de que é tudo da mesma padaria que fomos no outro dia, porque está maravilhoso.

Uma vez que já não sobra nada, juntamos as embalagens vazias e levamos até a lixeira antes de ir até o carro.

Agradeço o fato de hoje ser sábado e não precisarmos ir para a faculdade assim teremos o dia inteiro para nós dois.

Passamos primeiro na sua casa para que ele troque de roupa e não sei o que fazer, se entrar ou esperar do lado de fora. Da última vez que estive aqui, as coisas estavam desconfortáveis.

Ayden desce do carro e ao contrário do que eu pensava, ele vem até o meu lado e abre a minha porta estendendo a sua mão para me ajudar a descer.

— Vamos. - Sussurra e balanço a cabeça tentando controlar o nervosismo, sendo que para todos os efeitos a mãe dele já acredita que somos namorados de qualquer jeito. A diferença é que agora é de verdade.

Entramos de mãos dadas e encontramos sua mãe nos observando com a sobrancelha levantada.

— Isso são horas de chegar mocinho? Sequer me ligou avisando onde estaria. - Ela parece bastante preocupada o que me deixa desconfiada, como se o fato de Ayden sumir assim fosse algo corriqueiro e não de uma forma boa.

— Eu estava com Lily e acabamos perdendo a hora. Me desculpa okay? - Ele abraça a mulher que imediatamente o perdoa e não consigo evitar sorrir. Ao contrário do pai, sua mãe se preocupa bastante com os filhos e isso me deixa mais tranquila.

Ayden sussurra algo no seu ouvido e ela abre um sorriso tão grande que fico com medo do que ele deve ter dito a ela.

Imediatamente seguro o pingente em forma de coração como uma forma de me acalmar. Percebo que virou quase como um mantra.

— Então vocês estão mesmo namorando? - Ela olha diretamente para mim que só consigo balançar a cabeça e sussurrar um "sim" envergonhado. — Sabia que não ia demorar para perceberem que gostam um do outro. - Declara e agora sim que a curiosidade me invade com força.

— E-eu não entendo... - Digo para mim mesma, mas ela acaba escutando e se aproxima de mim segurando minhas mãos em um gesto carinhoso de mãe. Ayden sai da sala nos deixando a sós e não sei onde me meter de tão envergonhada que estou.

— Depois que você dormiu aqui, Ayden acabou me contando o pequeno acordo que tinham, mas não foi culpa dele, eu percebi que tinha algo estranho naquela conversa furada e praticamente o obriguei a confessar tudo, no entanto, eu pude ver que você o olhava diferente e ele também. - Resume e quase tenho um infarto. Caramba. — Fico feliz que ele tenha escolhido você, posso ver que é uma boa pessoa não como... - Continua, mas é interrompida por Angel que aparece correndo e se joga em cima de mim.

O pego no colo por puro reflexo e ele me abraça tão apertado quanto uma criança pode conseguir.

— Lily! Senti saudades, por que não voltou mais? - Exclama e sorrio segurando sua bochecha gordinha.

— Eu estava ocupada com a faculdade, gatinho. Será que você pode me desculpar? - Faço uma carinha de cachorro arrependido.

— Tudo bem, vou deixar passar dessa vez. - Diz com o cenho franzido e faço cócegas na sua barriga e ela gargalha se movendo para que o solte.

Coloco Angel no chão a tempo de ver Ayden nos observando encostado no umbral da porta que dá para a cozinha com outra roupa e o cabelo molhado como se tivesse acabado de sair de um banho.

Ele caminha até ficar de frente para mim e beija minha boca suavemente.

— Eca! Mamãe o Ayden e a Lily estão se beijando! - Angel grita antes de sair correndo provavelmente ao encontro da mãe.

Ambos caímos na risada e sua mãe volta para a sala com uma cara séria.

— Okay nada de beijos na frente do meu bebê. - Repreende e por um segundo acredito que ela esteja falando sério antes de cair na risada.

Suspiro aliviada e Ayden me observa atento.

— Chega de sustos por hoje dona Catarina, senão vai acabar espantando minha namorada. - Diz indo até a mãe e abraçando-a apertado. A palavra "namorada" se repete uma e outra vez dentro da minha cabeça e tenho que dizer que ela se encaixa perfeitamente. — Nos vemos mais tarde, irei levar Lily para casa e depois vamos comer algo, tudo bem? - Completa e sua mãe balança a cabeça alegre.

— Só me avise se vai demorar Ayden, não se esqueça do nosso trato. - Grita enquanto passamos pela porta e ele apenas acena rápidamente.

— Que trato é esse? - Questiono curiosa.

— Não é nada, algo entre nós dois. - Declara evasivo e fico ainda mais curiosa. Resolvo não forçar a barra por enquanto, mas algum dia ele vai ter que se abrir comigo, caso contrário será difícil saber que ele tem algum problema e não fazer ideia de como posso ajudá-lo.

Voltamos para o carro e me pergunto o que terá acontecido com a sua moto.

— Ela está na oficina, manutenção e essas coisas. - Sua voz invade o interior do automóvel como se pudesse ler meus pensamentos.

— Oh. Isso é bom...

— Sim, cada mês a deixo alguns dias para que revisem tudo. Não quero correr o risco de um acidente ainda mais quando você está comigo. - Acrescenta segurando minha mão.

Sorrio para mim mesma pensando no quanto ele se preocupa com os demais. Acabamos ficando em um silêncio confortável até que chegamos no meu dormitório.

Percebo que o guarda está na porta pelo que terei que entrar sozinha dessa vez.

— Me espera aqui. - Aponto para o homem que nos observa atentamente. — Não vou demorar, prometo. - Beijo sua boca rapidamente e saio do carro praticamente correndo até meu quarto.

Tomo um banho rápido, escovo os dentes e visto uma roupa confortável. Pego outra bolsa e coloco as chaves e celular dentro juntamente com a carteira e tranco tudo antes de sair outra vez.

Me aproximo do carro e percebo que Ayden está ao telefone então apenas abro a porta e entro sem dizer nada. Ele me dedica um sorriso enquanto continua falando com quem quer que seja.

— Sim, vamos comer algo e depois talvez ir ao cinema... - Me lança um olhar questionador e faço um sinal de positivo com as mãos. — Não sei depois verei na internet o que está passando. - Continua. — ... sim te ligo mais tarde Karen, até mais. - Desliga o telefone e bufo ao escutar esse maldito nome. — Ei o que houve? - Ele pergunta ao perceber que não fiquei feliz com essa ligação.

— Não é nada. Podemos ir? - Simulo um sorriso, mas o garoto não faz nem menção de se mover.

— Lily... - Insiste e respiro fundo antes de me abrir.

— Okay, não gosto da Karen. Pronto falei. Ela obviamente não gosta de mim e toda hora parece querer toda a sua atenção. - Tampo o rosto com as mãos me sentindo uma boba.

— Ei... - Ele segura meus braços e leva uma das minhas mãos até o seu peito. — Está sentindo isso? - Pergunta e posso sentir seus batimentos cardíacos acelerados. — Ele só fica assim quando estou com você, Lily. Já te disse, entre Karen e eu existe apenas amizade. - Coloca uma mecha de cabelo rebelde atrás da minha orelha.

Me sinto uma idiota por fazê-lo dizer a mesma coisa uma e outra vez.

Por que você tem que ser tão insegura?

Nego com a cabeça e ele beija meu rosto, depois meu pescoço e por último minha boca.

— Você deve achar que sou uma boba. - Murmuro envergonhada e ele ri negando.

— Claro que não, olhe só para mim! Sou um deus grego... - Brinca e dou um tapa no seu ombro.

— Se acha só porque tem essas tatuagens, um corpo ridiculamente musculoso e um maldito piercing que não me deixa em paz. - Admito a última parte e ele levanta uma sobrancelha.

— Então você gostou mesmo dele heim? Bom, mais tarde se quiser podemos, já sabe, explorar algumas possibilidades. - Sussurra no meu ouvido e me controlo para não subir em cima dele aqui mesmo em plena luz do dia para quem quiser assistir.

Engulo seco e o empurro delicadamente de volta ao seu lugar.

— Vamos logo antes que eu acabe cometendo um atentado ao pudor.

Ayden liga o carro e não deixa de sorrir durante todo o caminho até o shopping.

Volta e meia sua mão deixa o câmbio para repousar na minha perna, me arrepiando inteira e me fazendo delirar.

Ao chegar, procuramos um lugar vazio para estacionar e subimos até a praça de alimentação.

— O que quer comer? - Pergunto olhando para todos os restaurantes de uma vez, procurando algo que me agrade. Ayden me abraça por trás e leva os lábios até a minha orelha, mordendo o lóbulo discretamente.

— Você, mas isso será mais tarde. - Sussurra e quase desmaio. Esse garoto ainda vai me causar um problema.

— Estou falando sério. - Ressopro.

— Eu também.

Balanço a cabeça e acabo decidindo pelo bom e velho hambúrguer com batata frita.

Ele escolhe a mesma coisa e vamos até a fila fazer o pedido.

Quando chega a hora de pagar, entro em um debate com o garoto. Tínhamos combinado que eu pagaria o lanche, mas agora ele inventa de que quer pagar.

— Não mesmo gato, eu vou pagar dessa vez, lide com isso. - Entrego o cartão para o atendente que nos observa impaciente.

É o mínimo que posso fazer já que com as caronas dele eu acabo economizando com o transporte e ele jamais me cobrou um real sequer pela gasolina.

— Tudo bem, mas eu pago as entradas. - Declara e concordo apenas para que ele fique tranquilo.

Recolho a ficha com nosso número e vamos até uma mesa vazia para esperar nossa comida.

Aproveito para enviar uma mensagem para o trio maluco e também outro para mamãe. Ela me diz que está tudo bem e que vão passar o fim de semana em um hotel fazenda com o namorado.

Pelo menos ela está feliz e isso é o que importa.

As meninas perguntam um milhão de coisas e respondo pacientemente a cada uma até que nosso número finalmente é chamado. Me despeço e aviso que vamos ver um filme, portanto colocarei o celular no mudo.

Quase engasgo com a quantidade de gifs obscenos que elas mandam no grupo e Ayden me olha curioso.

Guardo o aparelho e me levanto para buscar nosso pedido.

Coloco a bandeja em cima da mesa e cada um pega o seu hambúrguer. Comemos em silêncio e quando terminamos, levamos as bandejas até o lixo.

Vamos até a bilheteria ver o que há de novo no cinema. Debatemos alguns minutos sobre que filme ver até que chegamos a um acordo e sinto uma vontade insana de fazer xixi.

— Já volto gato, preciso ir ao banheiro. - Aponto para os sanitários e ele balança a cabeça fazendo fila para comprar os ingressos.

Faço o que tenho que fazer, lavo as mãos e volto para a bilheteria apenas para encontrar a maldita Karen abraçando Ayden.

Ela me nota primeiro e me lança um sorriso bizarro sem que ele perceba.

Me aproximo e toco o braço do meu namorado que me abraça quase que imediatamente.

— Aqui estão as entradas. - Me entrega os dois quadradinhos de papel e guardo na minha bolsa. — Olha só que coincidência, a Karen vai ver o mesmo filme que a gente. - Sorri e minha vontade é de dar uns bons tapas nessa garota. Tamara tinha razão.

— Ah que... bom. - Murmuro e ele me olha com o cenho franzido. — Acho melhor entrarmos, o filme já está por começar. - Resmungo e ele concorda em silêncio.

Caminhamos todos para a sala e só consigo pensar em como essa garota é inconveniente.

Como esse cinema não tem os lugares definidos, acabamos nos sentando todos juntos, de modo que Ayden fica no meio.

— Oh droga, esqueci de comprar a pipoca. - Karen começa a se levantar, mas Ayden diz para ela ficar sentada, que ele vai buscar.

Nego com a cabeça tentando entender onde essa garota quer chegar.

Ela não diz nada, mas de soslaio posso ver que ostenta um sorriso vitorioso nesse rosto de modelo dos infernos.

Ayden volta alguns minutos depois com dois baldes de pipoca, refrigerantes e algumas guloseimas.

Entrega o pedido de Karen que leva imediatamente um punhado de pipoca até a boca.

— Trouxe jujubas e chocolate... - Diz beijando minha boca enquanto se senta com cuidado para não derrubar tudo.

Forço um sorriso e agradeço pelos docinhos. De repente as luzes se apagam e os trailers começam a se reproduzir no telão à nossa frente.

Não desvio o olhar da tela, porque sei que se o fizer, darei de cara com essa garota e não quero me estressar.

Durante todo o filme ela trata de chamar a atenção de Ayden com comentários e piadas internas. Os dois riem e se divertem enquanto eu só falto arrancar o apoio da cadeira com as mãos.

Quando finalmente a seção de tortura acaba, me levanto rapidamente indo até a saída com a desculpa de que preciso ir ao banheiro novamente.

Para o meu desgosto, nem bem passo pela porta, sou acompanhada pela garota que quero evitar.

Lavo minhas mãos em silêncio enquanto a observo se aproximar de mim como uma predadora.

Ela não diz absolutamente nada, mas posso sentir que me odeia tanto quanto eu a odeio.

Se essa garota sequer pensar em se intrometer na minha vida, eu não vou responder por mim.

Saímos juntas do banheiro e caminhamos até Ayden que nos observa com um sorriso no rosto, talvez pensando que magicamente ficamos amigas.

Seguro sua mão em silêncio enquanto ele conversa com a amiga animadamente.

Não me surpreendo com o seu pedido de carona e sinto uma vontade imensa de dizer a ela umas poucas e boas, mas sei que Ayden não gostaria disso.

Levamos sua amiga até a sua casa e ele a acompanha até a porta. Karen lhe dá um abraço que dura mais tempo do que o necessário e fecho minhas mãos em punho.

Ele volta minutos depois para o carro e vamos até meu dormitório. Não consigo disfarçar minha expressão de desagrado, pelo que caminhamos em silêncio até o quarto.

Milagrosamente o guarda não está por perto, então entramos sem problemas.

Fecho a porta e vou até o banheiro para tomar um banho. Quem sabe assim me acalme um pouco.

Sinto meus músculos relaxando conforme a água quente toca meu corpo e encosto a cabeça na parede fria tentando controlar esse ciúme desenfreado que me invade cada vez que a imagem dos dois se abraçando me vem à mente.

De repente a porta se abre e Ayden entra no banheiro completamente pelado. Observo tudo calada enquanto ele entra debaixo do chuveiro e me abraça carinhosamente.

Ficamos assim por alguns minutos até que sinto a pele dos meus dedos ficando enrugadas.

— Acho melhor nos secarmos, vamos acabar pegando um resfriado. - Murmuro ainda chateada com toda essa situação.

— Okay. - Ayden desliga o chuveiro e pega uma toalha, me enrolando com delicadeza antes de se secar com outra toalha.

Sequer colocamos roupa, vamos direto para a cama e me viro de costas para ele que me puxa para perto de si, me abraçando e distribuindo beijos na nuca, ombros e pescoço.

— Lily... - Ressopra, mas não consigo dizer nada. — Ei, não faz isso. - Pede agoniado.

— Desculpa Ayden, eu só... estou cansada. - Minto e fecho os olhos com força.

Ele não diz nada, apenas continua me abraçando até que eu me viro ficando de frente para ele.

— Me promete uma coisa? - Murmuro e ele assente com preocupação no olhar. — Se alguma vez você e Karen.. já sabe... se alguma vez surgir algo entre vocês por favor, não quero interferir, o único que desejo é que você seja sincero. 

NOTA DO AUTOR

Pq BFzinha tarda, mas não falha meus amores kkkkk capítulo fresquinho pra vcs! 

Espero que gostem e não se esqueçam de votar e comentar heim! 😍

O que estão achando? Se estão gostando, etc... assim saberei se estou no rumo certo! ;) 

É isso! Um ótimo final de semana a todos, 

Bjinhossss BF ❣️