CAPÍTULO 22
Durante aproximadamente duas horas, só consigo pensar na amizade de Karen e Ayden. Eu sei, estou sendo imatura e infantil, mas essa garota não me convence.
Toda vez que estou com ele, ela faz questão de tocá-lo, abraçá-lo e demonstrar que tem certo poder sobre ele. Realmente não sei onde vou parar com essas paranoias.
Infelizmente sou obrigada a colocar meu celular no mudo, caso contrário corro o risco de ser expulsa da sala já que essa professora é rígida como uma militar.
Minhas amigas estão cada uma em seu mundo e não percebem como estou chateada.
Conto os minutos para que essa bendita aula acabe e assim poder ligar para Ayden.
Em quem estou me convertendo? Em uma boba apaixonada e obcecada por um garoto?
Esfrego o rosto com as mãos tentando afastar esses pensamentos da minha cabeça bem a tempo de escutar o sinal tocando, nos livrando finalmente.
A primeira coisa que faço é pegar o celular para colocar volume e percebo que recebi várias mensagens e ligações de Ayden.
"gata ainda está em aula?"
"Lily, estou te ligando mas acho que seu celular deve estar no mudo"
"Linda, preciso sair, minha aula terminou mais cedo e Karen me pediu uma carona, sua casa fica do outro lado da cidade e não sei se vai dar tempo de te pegar..."
Faço uma careta ao ler as mensagens e minhas amigas me olham preocupadas.
— Aconteceu alguma coisa? - Lucy pergunta.
Mostro meu celular para elas e as três adquirem uma expressão raivosa.
— Minha vontade é de dar uns tapas nessa garota. - Tamara exclama com as mãos em punho.
— Calma Rocky Balboa, ninguém vai bater em ninguém. - Murmuro e ela revira os olhos impaciente. — Tamara é sério.
— Okay, okay. Mas fica de olho Lily, essa garota é traiçoeira.
Eu sei bem isso. O jeito que ela falou com Ayden mais cedo me deu a impressão de que era para que eu escute tudo, mas resolvo não dizer nada para não acarretar mais problemas com as meninas.
— Será que você pode me dar uma carona, Tamara? - Peço envergonhada e ela assente me dando um abraço apertado.
— Mas é claro que sim, meu amor! - Afirma e sorrio mais tranquila.
O caminho todo vamos cantando músicas alegres e fofocando sobre os alunos da faculdade, o que de certa forma acaba me distraindo e me lembrando ao mesmo tempo, como é divertido ter um tempo com as meninas.
Sinto meu celular vibrar, mas decido não olhar, pelo menos não por enquanto.
Enquanto Tamara dirige, caímos na gargalhada com as piadas sem graça de Raquel e ficamos intrigadas com o romance maluco de Lucy, mas quando o nome de Ayden surge, sinto as coisas ficando tensas dentro do carro.
— Eu juro para você que se essa garota se intrometer no namoro de vocês, eu arrebento a cara dela. - Tamara repete e eu sinto um frio na espinha sabendo que ela seria bem capaz de cumprir sua promessa.
— Você viu como ela abraça o Ayden? Como se fosse dona dele, argh. - Dessa vez é Lucy quem esbraveja me surpreendendo.
— Até você Lucy? - Sussurro e ela me lança um olhar que me dá medo. — Okay, acho melhor mudarmos de assunto. - Declaro e graças aos céus, uma música famosinha começa a tocar no rádio pelo que Tamara aumenta o volume e cantamos a todo pulmão.
Em minutos chegamos até meu dormitório e me despeço de todas com um aceno.
Tomo um banho demorado tentando não pensar em Ayden, mas como se ele soubesse que estou pensando nele nesse exato momento, meu celular começa a tocar e faço malabares para atender a ligação sem molhar o aparelho no processo.
— A-alô? - Ressopro.
— Lily, está tudo bem? Te liguei várias vezes e você não me atendeu. - Ele solta parecendo realmente preocupado.
— Oh, meu celular estava no silencioso. - Conto apenas uma parcela da verdade.
— Okay... Você viu minhas mensagens?
— Sim... eu vi, Ayden.
— Como fez para chegar em casa?
— Tamara me trouxe.
Ele fica em silêncio por alguns minutos antes de responder.
— Me desculpa, eu realmente ia te esperar, mas o pai da Karen não podia sair mais cedo do trabalho para pegar ela, então ela me pediu uma carona. - Explica parecendo nervoso e eu solto uma risadinha agradecendo o fato de que ele não pode me ver.
— Ei, não precisa se desculpar, imprevistos acontecem, além do mais, foi bastante divertido a volta com as malucas, tinha até me esquecido de como elas eram piradas. - Sorrio e por mais estranho que pareça, posso jurar que ele também está sorrindo do outro lado da linha.
— O nosso jantar ainda está de pé? - Indaga relutante.
— Claro que sim!
— Ótimo, te pego às oito então?
— A essa hora estarei pronta. - Não consigo tirar esse sorriso bobo do meu rosto e adoro o fato de que seja Ayden o causador dessas borboletas no meu estômago.
— Ah, Lily?
— Sim...
— Se quiser colocar alguma coisa que não seja uma calça, fique à vontade, não irei de moto hoje. - Solta enigmático e sinto um frio na barriga.
— Oh, okay.
— Nos vemos mais tarde, linda. - Se despede desligando o telefone.
Olho as horas no relógio e faltam como quatro horas para o nosso encontro. Já começo a ficar ansiosa e procuro algo bonito no guarda-roupas.
Pelo que eu entendi, ele disse que eu poderia usar algo como uma saia ou vestido, já que não vamos de moto. Retiro toda a minha roupa e jogo-a na cama, escavando desesperadamente à procura de algo decente.
— Droga! - Resmungo ao perceber que não tenho nada legal para um jantar. Vida de estudante que não seja rica é assim. Ou você compra roupas, ou compra livros e comida, e eu sempre vou preferir a segunda opção.
Depois de procurar por quase uma hora e não achar nada, uma luz surge no fim do túnel.
Lembro de um vestido vermelho de alcinha com botões na frente e um laço na altura do busto que mamãe me deu de presente antes de vir para cá.
Ele fica guardado em uma caixa, o que me fez esquecer totalmente da peça. Coloco-o em um cabide e torço para que não esteja amarrotado, porque não tenho sequer um bendito ferro de passar roupas.
Como não tenho sandálias de salto, opto por um tênis vans preto e uma bolsa bandoleira preta para combinar.
Coloco um alarme no celular para as sete horas, assim não me atraso enquanto guardo tudo no armário outra vez.
As horas passam voando e quando menos espero, o alarme toca me assustando e me deixando apreensiva.
Corro para o banheiro e me lavo na velocidade da luz. Me seco bem antes de colocar a roupa escolhida e passo apenas um rímel e um batom, porque sou péssima com maquiagem.
Tento reproduzir um penteado simples que vejo na internet, mas é praticamente impossível então acabo desistindo e deixando minhas ondas ruivas soltas.
Me olho no espelho e fico bastante satisfeita com o resultado. Mamãe escolheu a cor certa, pois realçou ainda mais o meu cabelo.
Finalmente coloco meus sapatos e pego a bolsa com a chave, celular e algo de dinheiro para alguma emergência.
Faltam apenas alguns minutos para às oito e escuto um barulho de carro estacionando na frente do dormitório, imediatamente, meu celular apita indicando uma mensagem nova e sei que é ele.
Respiro fundo e tranco tudo indo até a saída. Caminho lentamente tentando me acalmar, mas é impossível, estou muito nervosa.
Quase engasgo ao ver Ayden encostado no carro com uma calça preta, blusa branca e sua famosa jaqueta preta de couro.
Quando ele percebe minha presença, me lança um olhar tão quente, que eu provavelmente derreteria aqui mesmo.
— Uau, você está... Uau! - Gagueja e dou uma voltinha para que ele veja todo o conjunto da obra.
— Você também está muito bonito, gato. - Brinco e ele sorri faceiro.
Me aproximo pouco a pouco e ele segura meu braço me puxando para perto do seu corpo em um abraço carinhoso.
Seus braços descansam nas minhas costas e sinto suas mãos deslizando lentamente até minha bunda apertando-a levemente, me arrancando um suspiro.
— Está pronta para o jantar? - Beija minha boca e anuo me deliciando com o sabor dos seus lábios. — Okay, mas primeiro eu... quero te dar uma coisa. - De repente ele tira algo do bolso da jaqueta e diante de mim está uma caixinha de veludo vermelha.
Não consigo dizer nada. Jamais ganhei um presente de ninguém, a não ser minha mãe.
Ayden abre lentamente a caixinha, revelando um colar de ouro com um pingente de coração com uma rosa vermelha do lado direito.
— Ayden é... lindo. Você não deveria... - Não sei o que dizer. Meu coração bate tão rápido que a qualquer momento ele vai sair correndo.
— Gostou? - Posso sentir o nervosismo na sua voz.
— Eu amei! - Exclamo emocionada. O colar é tão delicado e lindo que me dá vontade de chorar.
Ele sorri aliviado e retira a jóia da caixinha.
— Posso colocar?
Não digo nada, apenas me viro de costas para ele, colocando meu cabelo para um lado, liberando espaço.
Minha pele inteira se arrepia ao sentir seus dedos no meu pescoço e o clima fica ainda mais quente, quando seus dedos são substituídos por seus lábios que beijam minha nuca, pescoço e no instante seguinte, arrebatam a minha boca em um beijo carregado de urgência e desejo.
Suas mãos exploram cada pedacinho do meu corpo, como se não o conhecesse de fato.
De repente ele me levanta e sou levada até o capô do carro, enroscando minhas pernas na sua cintura, sentindo sua ereção que me leva à loucura.
— Ayden...
— Hã?
— O jantar. - Digo com certa dificuldade e ele se afasta contra a sua vontade.
— Por mim o jantar poderia ser você. - Sussurra sensual e tenho que me segurar para não arrastá-lo até o quarto.
— Quem sabe eu não possa ser a sobremesa? - Prometo e vejo aquele brilho no seu olhar.
— Mal posso esperar. - Confessa com um beijo rápido e me ajuda a descer do capô.
— Belo carro por certo.
— Obrigado. - Sorri abrindo a porta do passageiro para que eu entre.
Me sento e coloco o cinto de segurança enquanto ele dá a volta e entra no lado do motorista fazendo o mesmo.
Ayden dirige por alguns minutos e conversamos distraídos sobre assuntos variados.
Com ele me sinto tão bem que fica fácil conversar. É como se fôssemos duas peças feitas sob medida que se encaixam perfeitamente.
Percebo que estamos em um bairro mais elegante da cidade e me sinto levemente envergonhada por como estou vestida.
Confirmo minhas suspeitas quando paramos diante de um restaurante fino e engulo seco.
— Por que não me avisou que iríamos vir aqui? Teria me vestido melhor. - Digo começando a entrar em desespero.
— Lily, você está linda! Não se preocupe com isso. - Me tranquiliza enquanto estacionamos.
— Não sei Ayden...
— Ei, só aproveite o jantar, okay? - Segura meu rosto e beija suavemente minha boca.
Balanço a cabeça e seguro firme minha bolsa enquanto ele dá a volta no carro e abre a porta para que saia.
De mãos dadas, caminhamos até a entrada do lugar e Ayden informa seu sobrenome para o maitre que confirma na sua lista antes de nos deixar passar.
Somos levados até uma mesa na sacada que nos proporciona uma vista maravilhosa da cidade.
— Uau, é lindo. - Murmuro para mim mesma e sinto seus dedos enroscarem nos meus.
— Não tanto quanto você. - Ayden afirma e tenho que me controlar para não pular em cima dele e enchê-lo de beijos.
— Você vai me fazer ruborizar desse jeito. - Garanto envergonhada e ele apenas sorri divertido.
O garçom aparece alguns minutos depois com o cardápio e cada um pede a sua comida.
Como é um restaurante italiano, eu pedi uma lasanha e Ayden escolheu raviolis de ricota.
— Como você conhece esses lugares? - Pergunto curiosa enquanto nossa comida não chega.
— Costumava vir aqui com... ele. - Responde ríspido e sei muito bem o que isso quer dizer.
Observo seu rosto relaxado e percebo que apesar de que ele provavelmente esteja se lembrando de quando vinha com o pai, ele não está tenso, o que de certa forma me deixa tranquila.
Conversamos mais um pouco e ele me conta que todos na sua sala não deixam de zoar com ele por minha causa. Segundo seus amigos, ele jamais acharia alguém que o suportasse. Não entendo isso, já que Ayden não é nada como aparenta ser.
Ele segura minha mão por cima da mesa e levo meus dedos até o colar em um movimento totalmente involuntário. Seus olhos recaem sobre o meu busto e um sorriso enfeita seu rosto.
— Lily eu preciso te dizer algo... - Solta de repente com a voz trêmula, mas por desgraça somos interrompidos pelo garçom com nossos pratos fumegantes.
— Lasanha para a senhorita e raviolis de ricota para o cavalheiro. - O rapaz diz pomposo colocando a comida no seu lugar respectivo.
Meu estômago ronca ao sentir o cheiro maravilhoso da massa e Ayden me observa atentamente, balançando a cabeça antes de levar uma pequena porção de ravioli até a boca.
O que será que ele queria dizer quando foi interrompido?
Uma sensação estranha percorre o meu corpo e tenho que me obrigar a comer para tirar da cabeça suas palavras.
Aproveitamos nosso jantar em silêncio e me farto com a lasanha. Esse lugar é realmente um achado.
Recebemos uma taça de vinho de cortesia e depois de beber o líquido rubro delicioso, Ayden pede a conta.
Como o lugar é concorrido, meio que não podemos perder tempo conversando nas mesas, caso contrário literalmente nos mandariam ir embora. Mas eu não ligo, adoro ficar a sós com ele e tenho quase certeza que o sentimento é mútuo.
Ayden paga o nosso jantar e se levanta estendendo a sua mão para mim. O restaurante está lotado, pelo que temos que passar entre vários clientes garçons além de desviar das mesas que formam um labirinto no local. Ayden segura firme minha mão enquanto me guia até a saída, na expectativa pela sobremesa.
Estamos quase chegando na porta, quando o garoto para de repente e acabo chocando contra o seu corpo.
— O que houve? - Pergunto preocupada, mas ele não responde, apenas olha fixamente para um homem mais velho, que também o encara com o cenho franzido.
O clima está tão tenso que se pode cortar com uma faca. — Ayden? - Insisto e ele desvia o olhar como se saísse de um transe.
— Vamos Lily, que o lugar acaba de apodrecer. - Praticamente rosna e voltamos a caminhar.
Nem bem passamos pela porta, quando uma voz grita seu nome desesperadamente, mas Ayden ou não escuta, ou finge que não.
— Filho! - De repente é como se todas as vozes ficassem caladas e essa palavra ecoa no lugar me arrancando um arrepio. Tudo começa a fazer sentido. Esse homem é seu pai.
Ele se materializa na nossa frente e Ayden aperta tanto a mandíbula que será um milagre se seus dentes não quebrarem. — Filho, eu te chamei várias vezes, por que não parou? - O homem insiste e Ayden não responde nada. — Precisamos conversar, Ayden. Isso já está passando dos limites. - Leva seus dedos até o braço de Ayden, que se afasta tão rápido como se tivesse sido queimado.
— Não me toque. - Ele diz entredentes e seguro sua mão.
— Filho por favor, só... - Continua e de repente uma loira estonteante para do seu lado.
— Querido o que está acontecendo? Quem são esses dois? - Ela pergunta com uma voz irritante e faço uma careta.
— Rebecca, volte para o restaurante, irei em um minuto. - O pai de Ayden diz e meu coração aperta.
— Então sequer tem a decência de dizer que sou filho? E tem a cara de pau de querer "arrumar as coisas"? - Ayden se aproxima tanto do homem que por alguns segundos fico com medo dele bater no próprio pai.
— Vamos conversar sozinhos filho, agora não é o momento nem o lugar para confusão.
— Eu não quero saber de você! Veio até a cidade e nem nos avisou, está com uma qualquer que nem sabe que você tem um maldito filho! - Ele grita atraindo a atenção das pessoas próximas a nós. Seu pai apenas lhe olha envergonhado e começa a dizer algo, mas Ayden continua. — Não me procure, esqueça que tem dois filhos! Ah mas isso você já sabe fazer muito bem. Não precisamos de você e nem da sua esmola emocional. - Cospe as palavras furioso e a tal Rebecca nos observa escandalizada.
— Vamos Lily. - Puxa minha mão e praticamente corremos até o carro.
Ele vai direto até o lugar do motorista e eu me sento colocando o cinto de segurança em silêncio.
Sem dizer nada, ele liga o carro e dirige sem rumo pela cidade, me deixando preocupada.
— Ayden, fala comigo por favor. - Peço depois de alguns minutos, mas seus olhos estão vidrados, como se estivesse hipnotizado. Não sei onde estamos indo e começo a ficar com medo.
De repente chegamos uma espécie de parque que fica em cima de uma montanha. Ayden estaciona de qualquer jeito e antes mesmo que o carro desligue totalmente, ele abre a porta com força e salta para fora furioso indo até o beiral do mirante.
Saio desesperada correndo até ele e abraçando-o por trás.
Seu corpo começa a tremer sem parar e me surpreendo ao perceber que ele está chorando.
Não sei o que fazer. Me dói na alma vê-lo assim e o desespero me invade cada vez mais.
— Ayden, ele não vale a pena. - Rezo para que seja o certo a dizer.
— Mesmo depois de todos esses malditos anos, aquele homem ainda tem poder sobre mim e isso me enoja. - Confessa exasperado. — E o odeio ainda mais por me fazer dizer aquelas coisas e mostrar um lado meu que você não conhecia. - Completa envergonhado.
Abraço-o novamente, dessa vez em uma tentativa de fazê-lo entender que eu não o julgo, que entendo sua situação.
— Eu te assustei no carro, me desculpa... - Solta depois de alguns minutos, visivelmente mais calmo.
— Não precisa se desculpar meu amor, eu não estou brava com você. - Seguro seu rosto com as mãos e ele me observa surpreendido.
— Do que acaba de me chamar? - Pergunta como se fosse difícil acreditar no que acabou de escutar.
— Isso mesmo que você ouviu. - Sussurro tímida e ele arrebata meus lábios em um beijo tão quente que me deixa sem fôlego.
Quando paramos de nos beijar, cola sua testa na minha, respirando com dificuldade.
— Eu estou louco por você Lily. Não há um segundo sequer que não esteja pensando em você. Não sei mais o que fazer para não parecer um maldito stalker. Quero acordar ao seu lado todos os dias, beijar sua boca sem parar e passar a noite inteira com você em cima de mim, me olhando daquele jeito que me deixa maluco. - Confessa de repente e não sei como consigo me manter em pé. — Estou me entregando para você, a única coisa que eu te peço é que não rompa meu coração, porque ele já está bastante quebrado e não suportaria mais um golpe.
NOTA DO AUTOR
Hellooooo meus amores
Capitulo demorou, mas chegou!
Ficou um pouco grandinho porque eu realmente precisava escrever tudo isso em um capítulo só kkkk e não achei que ficaria legal dividir, meio que tiraria o encanto, sei lá.
Espero que gostem e a foto que está na mídia, é o vestido que Lily estava usando no jantar, resolvi por para que vcs tenham uma ideia melhor de como é ;)
É isso! Não se esqueçam de votar e comentar 😍
Bjinhosssss BF❣️
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