Introdução • Revisado
"Querida Amanda,
Chegamos há mais ou menos uma semana na nova casa, e, mesmo depois de dias, as coisas ainda estão uma desordem. Tia Eliza disse que três serviçais e um mordomo virão morar em breve conosco. Eu ainda não sei quem são eles, mas até que gosto da ideia, embora nós sejamos apenas duas e é mais que certo dizer que não faríamos nenhuma grande bagunça, a casa é enorme e ficaria muito vazia e silenciosa; claro, sem levar em conta que com tantas coisas para serem arrumadas, a ajuda de mais quatro pessoas é quase que indispensável. Tia Eliza trouxe muitos dos móveis antigos que, de acordo com ela, foi presente de sua já falecida mãe de leite.
Não sei exatamente o que dizer, mas tudo aqui é incrível. Temos uma visão maravilhosa da floresta, animaizinhos como coelhos, esquilos e passarinhos aparecem frequentemente em nosso quintal (e de vez em quando até mesmo dentro da casa), da janela do meu quarto é possível ver com mais perfeição o quão gloriosa é a vida do lado de fora de nossas casas. Mal posso esperar para acabar de arrumar as coisas e ter finalmente a permissão de tia Eliza para que eu possa andar por toda aquela mata. Sinto que ela não vai deixar com facilidade, mas eu darei um jeito!
Gostaria de te contar mais coisas, mas eu preciso terminar esta carta com rapidez, minha vela já está em seu fim e já está muito tarde para que eu possa pegar outra. Mas fique tranquila, escreverei cartas com frequência para você e tentarei mandar-lhe desenhos das coisas interessantes que eu for encontrando.
Diga a Sara e ao pequeno Erick que eu os mandei enormes e bem apertados abraços e beijos. Diga a tia Ângela que eu a amo.
Com carinho, Catarine."
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