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The Unexpected Arrival

Jeon me olha de relance e troca o peso do corpo que até então, estava todo no pé esquerdo. Trinca o maxilar e logo em seguida fala ao policial:

— Ele não é meu pai de sangue, é meu padrasto. — ele esclarece e continua. — Ele estava me disciplinando por fazer algo errado, somente isso.

— Quantos anos você tem garoto? — o policial anotava no caderninho.

— Sou de 2003. — ele diz secamente. Eu era um ano mais velha que ele.

— Então você tem 18 anos? — a pergunta do policial soou mais como uma afirmação. O mais novo balança a cabeça confirmando. — O que você fez de tão errado para merecer todos esses hematomas?

Jungkook prende a respiração, e hesita antes de responder.

— Desculpe senhor, mas essa é uma pergunta muito pessoal. Não acho que te diz respeito — ele fala e eu arregalo os olhos.

— Com quem você pensa que está falando? Responda a pergunta por favor, qualquer informação pode ser útil. — o oficial diz sério, e ele suspira alto.

— Eu o desrespeitei — o garoto diz simples.

— O desrespeitou como? — o policial enfatiza cada palavra já impaciente.

— Olha cara, ele não tem culpa de nada, eu só o desrespeitei com uma coisa boba e aconteceu isso, agora da pra soltar ele? — eu estava admirada com a babaquice do mais novo.

— Cara? Acha que temos algum parentesco ou somos amigos pra você me chamar de "cara"? — o policial vai se aproximando de Jungkook, o mesmo não recua um só momento.

— É... Está ficando tarde e eu deveria estar em casa... — começo tentando parar aquele clima estranho.

O policial me olha e pega seu bloco de notas.

— Quantos anos você tem garota?

— Sou de 2002. — digo o olhando.

— O que uma garota menor de idade anda fazendo no meio da rua em plenas 22:00?

Ah pronto, agora não posso mais andar na rua. Nem está tão tarde assim. Respiro fundo, e olho para o oficial.

— Eu estava na casa do meu namo... — solto um suspiro — ex-namorado. Nós terminamos, e eu com certeza não estava afim de passar a noite lá. Ele não se ofereceu para me levar pra casa, e mesmo que tivesse eu não teria aceitado.

— Entendo. Mas futuramente, não ande por aí tão tarde sozinha. — ele diz e eu concordo com a cabeça.

— Mas e então? Não vão soltar meu padrasto? Já falei que ele não fez nada de errado — Jungkook diz, eu reviro os olhos e o policial solta uma risada fraca.

— Seu padrasto vai com a gente, e você vai também se não se colocar no seu lugar logo — o mais velho coloca o indicador no peito do garoto.

— Não faz sentido ele ir com vocês, ele não fez nada de errado! — Jungkook aumenta seu volume de voz.

— Você já se olhou no espelho? Bater em um menor de idade até ele ficar com hematomas graves como os seus é um crime. — O policial explica para o garoto.

— Isso tudo é culpa sua! — ele grita e aponta para mim.

— Ah, isso é sério? Que morresse então! — falo mais alto que ele e bato o pé furiosa.

— Você deveria agradecê-la. Agora, Melissa certo? — confirmo com a cabeça. — Você deixe seu número aqui e qualquer coisa lhe ligamos já que é a única testemunha. — ele me da o caderninho.

Anoto meu número no mesmo e o entrego, o policial olhou para Jungkook que estava com as mãos no rosto.

— E você garoto — ele olha para o policial. — Tem algum responsável?

— Minha mãe volta de viagem daqui a dois dias.

— Vamos, iremos levar você ao médico e ligaremos para sua mãe.

O menino da um riso anasalado, e balança a cabeça em negação.

— O que acha que vai acontecer se ligar para ela? Provavelmente, ela vai desligar na sua cara quando ouvir meu nome — o garoto sorri com deboche, sem olhar para o oficial.

— Não me importo garoto, estou apenas seguindo o protocolo. Agora entre no carro antes que eu perca de vez a paciência.

O mais novo da uma risada irônica, e obedece as ordens.

— E você mocinha? Onde mora? — o policial pergunta.

— Na rua de cima — digo apontando a direção.

— Tudo bem, levaremos você até lá.

Eu tentei recusar, mas achei melhor não discutir muito com ele.

Desci do carro, agradeci a carona, e me dirigi até a porta da minha casa.

Respirei fundo antes de abri-la, me lembrando dos momentos que tive com Tae-kwang pouco mais de uma hora atrás.

Era tão bom finalmente me sentir livre, depois de dois anos com aquele babaca. Como pude demorar tanto para enxergar o quão mal ele me tratava?

Rodei a chave na tranca esperando não encontrar minha mãe me esperando. Fechei a porta cuidadosamente e caminhei nas pontas dos pés para subir as escadas. Olhei rumo a sala e a vi deitada com uma revista de carros no colo e uma xícara em cima da mesinha.

— Mãe. — susurro esperando que ela escutasse. Vou ao seu encontro e a cutuco. — Mãe, acorda.

— Chegou tarde, achei que fosse dormir na casa de Kwang. — mamãe fala com os olhos fechados.

— Ah... Não. Então porque estava me esperando aqui na sala? — tento mudar de assunto, ainda não tinha vontade de falar do meu ex.

— Não estava esperando você, estou esperando seu irmão que ainda não voltou.

Patrick era meu irmão mais velho, fazia faculdade de arquitetura em uma das universidades mais almejadas da Coreia do Sul, em Seul.

— Como assim? Ele já vai voltar?

— Sim... São só alguns dias de férias, logo mais ele vai novamente. — respondeu sonolenta.

Não pude conter um sorriso, já faz tanto tempo que não o vejo!

— A senhora não quer se deitar? Parece muito cansada, e se ele demorar para chegar?

— Não seja boba, quero ver o meu filho — a mais velha diz se endireitando na cadeira.

— Eu te acordo quando ele... — sou interrompida por batidas na porta — Patrick!

Corro até a mesma, e a abro o mais rápido possível.

— Oi pequena! — o mais velho abre um enorme sorriso e me dá um abraço apertado.

Em seguida, é a vez da minha mãe. Enquanto eles conversam examino meu irmão, ele está diferente, parece mais maduro.

— E então Mel, ainda está com o babac... ops, Tae-kwang? — Patrick pergunta. Ele nunca gostou do nosso relacionamento, e agora, eu me arrependo de todas as vezes que briguei com ele defendendo aquele idiota.

— É... — olho para o chão esperando que ele entendesse.

— Ah... — ele diz sorrindo.

— O que foi filho, não entendi. — mamãe fala pegando a mala do meu irmão. O mesmo solta uma gargalhada.

— Nada não, só acho que minha pequena criou um pouco de senso enquanto eu estava fora. — o mais velho começa provocando, reviro os olhos.

— Menos, okay? — faço um gesto com a mão para ele baixar a bola.

— Ainda não entendi. — mamãe diz nos olhando.

— Ela terminou... — abaixo minha cabeça esperando a peste do meu irmão soltar a notícia menos importante do dia.

— Terminou o que?

— Terminou com o babaca do Kwang. — ele bate palmas vitorioso.

Como esperado, mamãe já estava fazendo um interrogatório sobre o meu momento pós-termino. Ela nunca discordou do meu namoro, mas também nunca pareceu animada com ele.

Eu queria falar que o meu dia não girou em torno do Tae-kwang, eu queria dizer que conheci um garoto super arrogante que tinha um pai maluco e uma mãe ausente na sua vida, que esse mesmo garoto estava mais quebrado do que minha situação financeira no momento, queria falar que conheci um policial que talvez me ligaria para prestar meu depoimento sobre uma suposta agressão. Mas achei melhor falar isso em outro momento.

• • •

Ai, ai, esse Jeon viu! Falo nada

Patrick é um dos meus personagens favoritos ❤ De algum jeito criei carinho por ele enquanto a gente escrevia, isso faz sentido? KKKKKK

Obrigada por estar lendo nossa história ❤

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See ya <3

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