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Jogo do capeta, vulgo: UNO

— Bom, a comida está na mesa, vamos nos sentar antes que esfrie. — minha mãe convida, e todos a seguimos até a sala de jantar. 

Meus pais sentam nas pontas da mesa, eu me sento ao lado de meu irmão, e Jungkook de frente pra mim, e ao lado de Yu-ri que está a frente de Patrick. Tudo em perfeita harmonia.

Todos se serviram e por um breve momento, a mesa ficou em total silêncio. Talvez a hora da comida seja realmente sagrada, ou estávamos sem assunto mesmo. Era até melhor assim...

— Melissa, onde está aquele seu namorado? — Yu-ri pergunta. O silêncio estava bom demais pra ser verdade.

Não é possível, todos perguntam dele assim que me vêem. Eu andava tão grudada assim com esse moleque? Não respondam!

Abro a boca para falar o que já estava ditando desde que terminamos, mas Jungkook é mais rápido.

— Eles terminaram. — o garoto diz contendo um sorriso, mas logo disfarça colocando mais comida na boca.

Olho de relance para mamãe e papai que mantinham uma conversa silenciosa, era como se ela dissesse "ele tem minha aprovação" e papai respondesse "ele é Bonito, até eu namoraria". Felizmente, Jeon não notou.

— Terminaram, como assim? — a garota olha para o menino e pergunta com um misto de curiosidade e espanto. E é neste exato momento em que viro o assunto dos jantares de família.

Interrompo a conversa entre os dois.

— Você sabe como é, não 'tava dando mais certo. — sorrio sem graça e tomo um longo gole de suco.

— Vocês brigaram? – a garota pergunta suprindo suas curiosidades, esquecendo que no resto da mesa a minha família inteira está. Não que eles não soubessem de nada, na verdade sabiam mais que eu. Só que não era confortável para mim falar disso na frente de todo mundo e toda vez que me perguntavam. Era cansativo.

— É... Ele era meio... – digo incerta procurando uma palavra para descreve-lo. 

— Babaca! — Jeon e meu irmão diz em uníssom completando meu raciocínio, pareciam saber da história de cor.

Fico sem graça por um momento. Suspiro fundo e tento afastar aqueles pensamentos de: Minha vida é uma novela mexicana em que a protagonista só passa vergonha. Percebo que estou fazendo uma careta quando Jeon e meu irmão me encaravam com as sobrancelhas juntas. Enfio mais suco na boca e eles dão de ombros.

— É... Acho que podemos chamar assim. — digo por fim.

— Eu não gostava daquele garoto. — Yu-ri comenta e logo depois coloca uma grande quantidade de comida na boca.

Pelo visto, ninguém gostava.

Um silêncio desconfortável invade mais uma vez a sala de jantar. Isso até minha mãe decidir fazer seu interrogatório habitual. Coisas que vem naquele manual que tinha o título de: Não falhe como pais! Como fazer seu filho passar vergonha em poucos minutos. Sério, com toda certeza todos pais tinha um desse.

— Querido, — diz se referindo a Jeon que a olha imediatamente. Como se aquele apelido o tivesse pertencido a vida toda. — Você tem quantos anos? 

— 18. — ele diz simples. 

— Ah... Mel você é só um ano mais velha que ele. — papai diz animado. Por que diabos o meu pai estava animado!? Não era pra ele estar assim. Cadê o cara ciumento da família?

Eu iria intervir na conversa, mas pelo visto o interrogatório mal começou. Obrigado universo!

— Você mora aqui perto? — mamãe questiona.

A mesa estava com toda atenção voltada em Jeon Jungkook. Ousei admirar brevemente os seus detalhes. Seu rosto com pequenos sinais, pintinhas que davam vontade de interligar uma de cada vez para ver qual desenho se formava no final. Os dentes frontais avantajados e o rosto de porcelana juvenil proporcional a todo seu corpo. Seus lábios finos e avermelhados, que afinal, tinha um sinal no canto inferior. Sem contar seu porte físico, que caia entre nós... Não era nada a desperdiçar. Ele era aquilo que na Coreia chamavam de: Padrão Coreano. E blá blá blá, várias outras coisas que eu não estou afim de explicar. Em resumo, o cara era um belo de um pitelzinho.

— Sim, algumas quadras somente. — respondeu mamãe com um sorriso, fazendo seus olhos amendoados diminuírem com o ato.

— Deveria vir mais vezes. — Ela deu o ultimato. Automaticamente Patrick e eu fizemos contato visual.

Sabiamos onde isso iria chegar.

— Claro. — o garoto diz despreocupado.

— Então, — meu irmão tenta mudar o rumo da história antes que mamãe oferecesse sua única filha mulher para um casamento. — Yu-ri terminou com o namorado dela.

Idiota. Esse é seu jeito de mudar de assunto!?

— Você tem namorada? — mamãe pergunta a Jungkook ignorando totalmente o comentário do filho.

Engasguei com minha própria saliva, podia ouvir risos do meu irmão mais velho enquanto o mesmo batia de leve nas minhas costas. Namorada!? Ela precisa ser tão direta? E eu preciso ficar nervosa com isso?

— Não... — o garoto responde, pela primeira vez, sem graça.

— Que coincidência maravilhosa! A Melissa também não. — Papai entra de repente no assunto como se esperasse por sua deixa a noite inteira.  

— Mãe, pai! – os repreendo. Patrick como um belo telespectador, caí na gargalhada com um risada exagerada, logo fazendo Yu-ri ir no rumo.

— Que foi? Estou só comentando. — mamãe sorri inocente. 

— Qual carreira você pretende seguir? — meu pai questiona. Ao menos uma pergunta normal na noite.

Mas... alguém me tira daqui. De preferência, u r g e n t e m e n t e.

— Eh... Ainda não pensei muito sobre isso. — Jeon coça a cabeça.

Piolho? Não! Ele tá constrangido!

— Ah, não tem problema, você ainda é jovem. Tenho certeza que vai encontrar uma boa profissão pra sustentar você e noss... — olho desesperada para papai com um olhar de súplica. — Você e sua família — ele finaliza sorrindo.

— É... — começo apressada antes que mais uma pergunta desconfortável e que levasse minha vida para o ares comece — Acabei de comer! Vamos fazer alguma coisa? 

— Por que tá vermelha, Mel? Está tudo bem?

Eu vou matar esse garoto.

— Vermelha? Acho que é a iluminação. — aponto pra cima sem graça.

— Mas a luz é branca... — dou um biliscão na perna de Patrick por baixo da mesa. — Aí! — reclama passando a mão nas suas coxas fortificadas.

Yu-ri estava rindo como uma desgramada naquela noite, parecia não estar entendendo nada, mas tava lá, rindo da minha desgraça. Olho pra ela com uma súplica visível nos olhos, a garota parece me entender e limpa a garganta chamando a atenção de todos.

— Acho uma boa ideia, que tal irmos para sala fazer alguma coisa? 

Os mais velhos concordam e juntam os pratos da mesa. Jeon que tinha um cacho de uva na mão – onde ele arranjou uva? Eu também quero uma! – põe o seu prato na pia e segue os outros. Normalmente tinha um cartaz grudado na parede em que dizia:

Sujou, lavou! Ninguém tem empregada nessa merda não.

Mas mamãe havia tirado dizendo que tinha muita grosseria para visitantes adoráveis – se tratando de Jeon Jungkook.

Ignorei o fato da noite estar conturbada e os astros estar conspirando ao meu favor. Teríamos um belo jogo agora. Nada pode piorar, certo?

A sala da minha casa não tinha nada de especial, um sofá-cama bege no canto, outro normal da mesma cor do outro lado. Uma tv grande que mal usavamos, visto que não passávamos muito tempo em casa. A coisa que eu mais gostava na sala, era os quadros bonitos espalhados pelas paredes, tinha réplica de todas as obras de Vicent Van Gogh, o artista que eu mais admirava. Não só pela suas obras que só veio ter reconhecimento após a sua morte. E sim pela sua história. Tudo que estava atrás daqueles quadros, era o suficiente pra eu admira-lo.

— Vamos brincar de que? — Patrick pergunta animado.

— Que tal uno? — eu sugiro, e todos concordam. 

Subo para o meu quarto, e começo a procurar o baralho. Já faz tanto tempo que nós não jogamos, que não me lembro onde guardei. A última vez que vimos aquelas cartinhas coloridas foi no aniversário de casamento dos meus pais, que eles insistiram em passar em casa, comigo e Patrick. Pelo fato de sermos os melhores presentes das suas vidas.

Eu realmente admirava muito eles.

Acontece que depois de umas cinco partidas mamãe estava com raiva, papai dormiu no sofá e fiquei devendo 20 pratas para Patrick e uma chinelada. Talvez uno não fosse o melhor jogo para unir pessoas.

Depois de fuçar meu quarto inteiro, finalmente encontrei. Desço as escadas, e percebo que minha mãe tinha algum livro no colo, e está mostrando as páginas aos outros que formavam um semi círculo ao seu redor.

Espera... oh não. Não é um livro, é um album.

— Mãe! O que está fazendo? – corro até a sala.

— Mostrando nosso álbum de família, — ela sorri inocente — Essa aqui é a Melissa fugindo de uma abelha. Olha como ela era fofinha, toda desesperada.

Meu irmão e Jungkook tem um ataque de risos, e eu começo a procurar alguma coisa para cavar um buraco no chão. De preferência um precipício.

— Já chega de viagens ao passado, eu trouxe o uno. — falo pegando o álbum das mãos da mais velha que faz uma careta desgostosa. — Vamos jogar. Agora. — ordeno.

Nos acomodamos no chão com alguns aperitivos. Logo trato de distribuir as cartas. Quanto mais ocupados eles tiverem, menos vergonha eu passo.

— Todos sabem jogar? — pergunto após finalizar de entregar.

Eles afirmam com a cabeça.

Puxei uma carta do baralho para começar o jogo, 07 vermelho. Logo em seguida meu irmão que estava do lado esquerdo joga outra carta que cobre a minha. Assim continua tranquilamente, até chegar a vez da minha mãe jogando um volta azul. Consequentemente, volta de novo para Jungkook.

— Ei, sou eu! — papai fala indignado. 

— Não pai, essa é uma carta de volta, a vez é de Jungkook – meu irmão explica. 

— Rum, okay – o mais velho aceita desconfiado.

Chega a minha vez de novo e estava dando vários cortas, mamãe reclamava que ninguém deixava ela jogar e papai indignado com as regras do jogo. Yu-ri pronunciava que era melhor pular corda toda vez que jogavam um corta para a garota.

— Uno! – digo apontando para Yu-ri que não tinha feito uma regra do jogo. 

Ela puxa duas cartas do baralho e me olha com uma raiva brincalhona. 

— Uno! — Jeon fala com várias cartas em mão.

— Por que você disse uno? – Yu-ri pergunta. 

— Não era pra falar? — pergunta com um bico nos lábios.

— Você sabe mesmo jogar isso, Jeon? – questiono.

— Já joguei com alguns amigos meu. 

— Nove! – papai grita do nada interrompendo meu questionamento.

Olho para o monte e tinha um nove amarelo, logo lembrando da regra de pôr a mão no monte e me apresso a fazê-la. Mas Jeon é mais rápido e já estava com ela abaixo da minha. Bufo e puxo uma carta.

— Puxa mais quatro! — mamãe fala exasperada para papai. 

— Por que devo? – ele a olha indignado.

— Eu joguei a carta de mais quatro, você tem que puxar! – mamãe se altera pegando o controle da tv.

Estava começando a me perguntar se aquele povo realmente sabia jogar Uno. 

— Que diabos foi isso? — pergunto a meu irmão. 

— Uma sequência. — ele responde como se fosse óbvio. 

— Seu energúmeno, como pode chamar esse negócio de sequência – Yu-ri questiona. 

As cartas realmente tinha uma sequência, mas de números, não de cores. Tinha carta de todas as cores e até um +4 no meio.

— Você é mesmo estudante de engenharia? — Yu-ri continuava. 

Olho para Jeon que estava elétrico rindo dos mais velhos. Mamãe e papai reclamavam que ninguém sabia seguir as regras e Patrick dando sua tese da tal sequência. Não pude deixar de conter um sorriso com a cena bagunçada.

|🐳|

Tardamos e voltamos!

Gente, mil perdões por isso kkkk o perfil ficou abandonado por um longo tempo. Pedimos perdão de verdade. Não vai mais acontecer. Juro! Palavra de escoteiras.

Ps: Não somos escoteiras ;)

Queremos agradecer pelos leitores que nos motivaram, adoramos vocês ♡

Quem nunca brigou com o coleguinha por causa desse jogo do capeta, huh? Kkkkkkk

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