A aula parecia estar entediante a kuri, aliás oque estava se passando era matemática. A professora explicava bem, mas Kuri não conseguia tirar os olhos da Jenifer.

Pensamento de Kuri:

Meu deus, porque isso aconteceu?
Eu tinha que cair logo na sala da filha da diretora, eu tenho que me controlar.

Kuri deu uma leve olhada para o lado e percebeu que faltava pouco para o fim da aula, assim chegaria o momento do recreio e seria feliz por aí.

O sinal bateu e ele se levantou rápido, mas quando saiu na porta da sala, teve um grande susto:

- Aaaaaahhhhhhh, oque é isso???
Essa escola só tem meninas??

- Sim, somente eu e você somos os garotos aqui!

Jon e Kuri são os únicos garotos que estavam na escola, onde 350 alunos estão e somente eles dois são do sexo masculino, nem mesmo existem professores homens naquele lugar.

- Meu Deus eu não vou aguentar!!

- do que está falando?

Perguntou Jon que ficou confuso ao ver o comportamento de Kuri, ele pensava consigo o que se passava naquele exato momento na cabeça dele.

- Se não está entendendo, eu sou um pervertido que só pensa em peitos e aqui só tem meninas.

- entendo, KKK. Você vai se acostumando a essa escola, aliás eu não gosto de olhar nas bundas das meninas ou peitos.

- Porque?? Como assim não gosta? Tá de brincadeira, ver aquelas bundas redondinhas é maravilhoso?

- Garoto eu vou te dar um tapa na cara, só para deixar bem claro eu sou homossexual e não vou admitir falar assim das minhas amigas.

Kuri sentou no chão e cobriu a cabeça com a camisa, Jon sentou ao lado dele e tentou consolar, mesmo sabendo que não poderia fazer muito:

- Ei, não fique triste. Aliás você pode se controlar certo?

- Posso saber seu nome?

- Claro, meu nome é Jon.

- Jon... Eu estou me controlando, se eu não estivesse já teria pegado no peito de muitas meninas por aí. Inclusive se eu fizer isso a diretora me mata, mas como vou controlar esse meu desejo insaciável?

- Kuri eu posso te dar uma pequena ajuda.

Jon deu uma piscada para Kuri, mas parece que ele não entendeu muito bem a proposta.

- Você é homem, não tem peitos ou bunda. Como quer me ajudar? Vai me arranjar meninas que por prazer fariam sexo comigo?

- Se falar disso mais uma vez, eu vou te acertar um tapa em cheio na cara. Eu estou falando em ajudar, fazendo você pensar menos nisso e mais em viver.

- Como vai fazer isso?

- da melhor maneira possível, mas se não funcionar, aí eu vou apelar para a violência.

O sinal bateu, era a hora de voltar a sala e Kuri ainda estava chocado com tudo isso, os dois se levantaram e antes que ele pudesse entrar, Jon olhou profundamente nos olhos de Kuri:

- Já ia me esquecendo.

- o que?

Jon acertou um forte tapa na cara de Kuri, o garoto caiu no chão com a mão no rosto sinalizando a forte dor.

- Não faça isso de novo, vamos entrando kuriiii.