Kuri saiu do hospital sentindo o pesar em suas costas, queria muito esquecer o que acabava de  acontecer, mas não podia deixar de lembrar tais palavras que a diretora falou.

- Como assim? Nunca vou ser Amado? _ repetia ele varias e varias vezes em seus pensamentos, não conseguia conter suas lágrimas que escorriam em seu belo rosto.

- Eu te amo Kuri _ disse  uma voz familiar, simplesmente calma e desconcertante, talvez aí esteja a esperança.

O garoto que caminhava pelo corredor, parou e não conseguia acreditar a quem acaba de ouvir, palavras doces e animadores, pareciam a voz de um anjo.

Quem disse que não era?

- Jon! _ Falou ele com um sorriso aparente em seu rosto pálido e fraco de tanto chorar, não queria virar de costas, pois tinha medo de ser mentira.

Jon foi correndo em sua direção, abraçou forte o jovem pervertido, os dois em lágrimas se derramaram. Jon ainda mancava por conta do grave acidente que ele havia sofrido.

- Kuri, calma eu voltei. _ fala ele tentando acalmar seu amigo, diante de uma situação tão deprimente e triste.

Os dois se levantaram e em lágrimas sorriram, mas o clima não era dos melhores para tamanha situação.

- Eu senti sua falta