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6. EXPLICAÇÕES

Os Cullen se entreolharam e pensei, por um momento, que iriam mudar de assunto ou até mentir para mim. No entanto, Carlisle tomou a palavra de um jeito natural e honesto.

— Acho que seria melhor se Edward estivesse aqui para contar, afinal, é a história dele com o Joseph, mas não temos muito tempo para esperar.

Ele gesticulou para algumas cadeiras de palha arrumadas ao redor de mesas redondas na varanda. Não precisávamos realmente nos sentar, pois vampiros não se cansam, porém, eu sabia que esse gesto trazia uma sensação de civilidade que nem sempre os imortais demonstravam. Aro, Caius e Marcus, por exemplo, ficavam sentados em seus tronos por uma questão de elegância e autoridade.

— O que meu irmão tem a ver com isso? — questionei enquanto me sentava em uma das cadeiras.

Quase imediatamente Alice e Jasper sentaram-se perto de mim, mas eu continuei olhando para Carlisle, que respondeu:

— É atrás dele que Victoria está, e como ele é um de nós, todos somos alvos. — Ante meu olhar confuso, ele continuou: — Veja bem, quando Edward começou a namorar Joseph, ele resolveu trazer seu parceiro para assistir a um jogo de baseball com a nossa família.

Eu ergui uma sobrancelha. Jogo de baseball? Mas o que diabos... Antes que eu pudesse questionar alguma coisa, Jasper deu uma baixa gargalhada e comentou:

— Provavelmente meu irmão queria exibir suas habilidades para o Zef. Sabe... Força, estratégia, velocidade, já que o Ed é o mais rápido de nós.

Eu bufei.

— E como um humano veria algo além de um borrão?

Jasper deu de  ombros.

— Acho que ele não pensou nessa parte, mas é melhor ouvir a história toda antes de fazer perguntas.

— Certo... — eu murmurei, voltando minha atenção para Carlisle.

— As motivações do Edward não são importantes, o que importa é que havia um clã nômade caçando por aqui. Eles deixavam corpos destroçados e os humanos estavam loucos atrás de um animal assassino... — Carlisle suspirou, parecendo chateado. — Tentamos interceptá-los antes, mas eles ficavam atravessando a fronteira onde não podíamos passar...

Eu estava prestes a perguntar por que existia uma fronteira que eles não podiam atravessar, porém Jasper segurou casualmente meu pulso, com um sorriso zombeteiro que me fez revirar os olhos. Certo, eu tinha prometido ouvir tudo primeiro.

Carlisle continuou:

— Naquela tarde estávamos distraídos com o jogo, então Alice só os viu chegando quando já era tarde demais. Não daria tempo de Edward levar Zef embora sem deixar um rastro do cheiro dele que poderia atiçar a sede dos nômades e fazê-los caçar, então tentamos fazer teu irmão se esconder no nosso meio como se fosse um vampiro.

Isso me irritou e eu não pude evitar um rosnado. Joseph se passando por vampiro com aquela cor de pele? Era brincadeira, certo? A pele dele tinha o tom mais lindo de caramelo e nenhuma palidez!

Vendo minha reação, Alice interveio:

— Não tínhamos opção, Bella.  Era tentar a sorte ou admitir que tinha um humano no nosso meio e atiçar a sede deles.

— Mas pelo rumo que a história está tomando, não deu certo, não é? A tal Victoria era parte desse clã e ficou obcecada por caçar meu irmão?

— Não exatamente. — Dessa vez foi a voz de Emmett que me chamou a atenção. — Victoria tinha um companheiro chamado James, que era um rastreador. Foi ele que viu como um desafio o fato de ter um clã de sete vampiros protegendo um humano. E ver Alice conosco só o atiçou ainda mais.

Eu olhei para a pequena fada, que deu de ombros.

— Ao que parece, ele me caçou quando humana, mas eu fui protegida por um vampiro, que me transformou para que eu não fosse morta por James. Não me lembro de nada, apenas de acordar em um buraco escuro sentindo sede. Não tive ninguém pra me ensinar, então segui meus instintos. Só não me transformei em um monstro sanguinário porque vi minha família em algumas das minhas visões. Vi que eles tinham uma forma diferente de viver, por isso procurei por eles.

— E me encontrou no caminho — declarou Jasper, o que me fez olhar entre eles, curiosa. — Mas isso é uma história para outro momento.

— Em resumo — disse Carlisle —, James caçou Joseph com a ajuda de Victoria enquanto nós nos dividimos para proteger a família dele. No fim, meus filhos mataram o nômade antes que ele pudesse tocar em Joseph.

— O outro integrante do clã, Laurent, foi conhecer nossos primos de consideração no Alasca — comentou Emmett —, então não participou da caçada, mas nos alertou de que James era parceiro de Victoria.

— Não demorou para que Victoria voltasse pelo Joseph — falou Alice. — Ela quer matar o companheiro do Edward como vingança pela morte do James. Como Zef estudava em Seattle, nem sempre tinha um de nós perto dele, e Edward foi péssimo em caçar Victoria. Ela chegou a enviar Laurent para checar se Zef ainda era protegido por nós. Ele ia atacar, mas os lobos o mataram antes, e agora Victoria...

— Espera aí! Que lobos? Como lobos podem matar um vampiro?

Ela suspirou, olhando para Carlisle, que tomou a palavra.

— Perto daqui existe uma reserva de nativo-americanos chamada La Push. Os quileutes são uma espécie de metamorfos que se transformam em lobos gigantes cujo dever é proteger os humanos dos vampiros. Como não nos alimentamos de sangue humano, temos um tratado de paz com eles, porém, não podemos entrar nas terras deles e nem eles nas nossas.

Metamorfos... Então o lobo branco gigante na casa do meu pai era um quileute! Por isso tinha comportamento contido, era um homem no corpo de um lobo. Aro não sabia disso, ou já teria considerado tê-los na guarda. Eu o respeitava, mas ele não escondia o fato de que era um colecionador.

— Então era isso que você queria dizer com não poder passar as fronteiras que os nômades ficavam atravessando... — eu murmurei.

— Exatamente. — Carlisle coçou o queixo, talvez pensando sobre o que me contar. — Quando os nômades vieram, tinha apenas dois ou três lobos inexperientes que não conseguiam parar três vampiros. Mas quanto mais de nós aparecem, mais quileutes se transformam. Acontece que dois deles são irmãos do Joseph. Filhos do primeiro casamento da mãe dele.

— Isso significa que os quileutes sabem do relacionamento entre Edward e Joseph — eu deduzi. — E que também protegem meu irmão da tal Victoria.

— Isso mesmo. Você tem a mente aguçada — Jasper me elogiou, e isso me causou um estranho prazer que aqueceu meu ventre. — Porém, mesmo com tantos protetores ao redor do Zef, Victoria não desiste. Já mandou vampiros desconhecidos invadirem a casa dos Swan. Além disso, vez ou outra se arrisca vindo aqui, e o mais frustrante é que sempre consegue escapar.

Eu pensei sobre isso. Ninguém conseguiria escapar tantas vezes de um clã inteiro de vampiros e sabe-se lá quantos lobos gigantes por pura sorte. Ela devia ter algum dom.

Mas falando em vampiros desconhecidos, ali estava o gancho que eu precisava para perguntar sobre o verdadeiro motivo da minha ida até os Cullen.

— Sei que estão protegendo meu irmão e meu pai, e sou grata por isso, mas Seattle está atraindo a atenção do mundo inteiro nas últimas cinco semanas. Se a Península Olímpica é o território que vocês escolheram para viver, e se vocês são aliados de lobos metamorfos, por que estão permitindo que novatos descontrolados ameacem nos expor?

Jasper me olhou de forma tão intensa que acabei desviando o olhar, pela primeira vez intimidada com alguém. Não era um olhar duro, se fosse, não poderia se comparar ao meu olhar frio quando matava um transgressor da lei. O que me desestabilizou foi que, além de interesse, havia respeito e muita admiração nos olhos dele. Era algo diferente demais para mim. Eu não estava acostumada a ser olhada com algo mais que desejo por um homem.

— Primeiro, Joseph não quer que os quileutes se envolvam, por causa dos seus irmãos. Segundo, não temos certeza de quantos são os recém-criados em Seattle, e por causa da morte de Laurent, os Denali não vão nos ajudar. Parece que ele estava em um relacionamento com uma das moças do clã. E terceiro, se Victoria estiver por trás do exército, como Zef desconfia, temos que supor que ela tem um plano para pegá-lo enquanto o exército nos distrai.

— Temos que usar uma boa estratégia para lidar com o exército e proteger o Zef ao mesmo tempo — Alice concluiu os argumentos dele.

Eu ponderei a situação por um momento. Já tinha a resposta que Aro e Caius buscavam, porém a ideia de simplesmente voltar para o castelo de Volterra e deixar meus familiares humanos à mercê do que poderia acontecer aos Cullen me incomodava.

Se não fosse por Charlie e Joseph, eu sumiria da vida dos Cullen naquele mesmo dia, mas agora não podia fazer isso.

Caius disse que eu não deveria me envolver na luta sem o consentimento dele, no entanto, não falou nada sobre não poder criar estratégias para ajudar os Cullen caso fossem inocentes, e por tudo que ouvi aquela manhã, eles não eram culpados pelos neófitos descontrolados em Seattle, apesar de estarem ligados a eles por causa da tal Victoria.

Se eu pudesse apenas encontrar e matar essa cadela psicopata... Mas com meus irmãos observando o exército de perto e Demetri me monitorando, as coisas deviam ser feitas de acordo com as ordens que recebemos.

— Minha família imortal me ensinou uma ou duas coisas sobre estratégias — declarei casualmente. — Pelos próximos dias posso traçar planos com vocês, mas não prometo me envolver na ação. Tenho um prazo para voltar para casa antes que meus irmãos venham me procurar, e não acredito que vocês queiram mais vampiros de olhos vermelhos em seu território.

Carlisle pigarreou.

— Eu não me oporia a conhecer sua família imortal, mas dado o fato de que o cheiro do Zef está em todo lugar dessa casa e arredores, é melhor mesmo que eles não cheguem aqui.

Eu assenti em silêncio, já traçando planos de contingência na minha mente. Se eu fosse uma lunática tentando matar um humano protegido por sete vampiros, o que faria?

Certamente usaria o exército para atacar os Cullen e contaria com a ajuda de outro vampiro para vigiar e seguir o rastro do humano. Eu iria direto para o prato principal, onde quer que ele estivesse.

Antes que eu pudesse expor meus pensamentos, um toque de celular vindo do andar superior da mansão nos chamou a atenção e ouvimos a voz de Rosalie.

— Oi, Ed. — Ela apareceu na varanda em um segundo, e pude ouvir a voz de Edward do outro lado da linha.

O Zef quer ir pra mansão, já que não podemos sair. Preciso que você e Alice distraiam ele hoje para que eu possa conversar com a Bella fora de casa.

— Alice disse que o sol só vai durar até as onze — respondeu Rosalie.

Ótimo, então dá pra vocês saírem com ele.

Alice se levantou imediatamente, dando pulinhos enquanto falava:

— Oba! Tarde de compras!

— Ou de salão de beleza — retrucou Rosalie.

Tanto faz. Contanto que eu possa conversar com a irmã dele sobre o exército.

— Estarei esperando, Edward — eu falei alto para que ele ouvisse. — Acho que posso ajudar nessa questão.

Okay — ele murmurou e desligou o celular.

— Simpático, hein...

— Ele só está preocupado. Não é nada com você, Bella — disse Jasper.

— Está tudo bem, eu imaginei que fosse isso. Ele está  tenso por causa da segurança do Joseph e a minha presença dificulta as coisas.

— Pelo menos nisso concordamos — Rosalie falou de um jeito esnobe.

Eu me levantei e a encarei de perto. Apesar de ser pelo menos dez centímetros mais baixa, minhas botas impermeáveis de salto me permitiam olhar diretamente em seus olhos.

— Escuta aqui, Barbie... — Dei a ela um olhar debochado de cima abaixo. — Como você disse ontem, sou irmã do Joseph e você o ama como irmão, e agora eu vou ajudar com o exército que está sendo criado para destruir vocês, então é importante que haja o mínimo de tolerância entre nós. Mas não pense, nem por um segundo, que eu não seria capaz de te matar se você me provocar. Podem me odiar por isso, mas eu não devo nada a nenhum de vocês.

Emmett casualmente abraçou Rosalie por trás, afastando-a de mim.

— Não tenho medo de você! — ela sibilou, furiosa.

— Pois deveria. — Deixei que meu olhar mais gelado dominasse minha expressão, e fiquei satisfeita ao vê-la estremecer. — Diferente do que possam esperar, eu não fui ensinada a ter compaixão. Matar é algo comum pra mim. Fácil como respirar.

Senti a mão de alguém no meu braço e olhei para a pequena vampira de cabelos pretos espetados.

— Sei que acabou de nos conhecer, Bella, mas o Zef ama a Rose, assim como ama você, mesmo sem te conhecer. Por favor, não fale sobre machucar um de nós. Isso seria doloroso para ele.

Eu suspirei, encarando a loira insuportável.

— Por ele — eu rosnei e ela assentiu com expressão irritada.

Alice puxou Rosalie para dentro e Jasper tocou meu braço com delicadeza.

— Que tal um passeio pelo quintal? Conhecendo Joseph, ele estará aqui em alguns minutos e levará mais alguns para que Alice o convença a passar um “tempo de garotas” em Port’Angeles. Quando ele for embora, alguém me liga para avisar.

Eu suspirei.

— Não posso só ficar escondida, observando?

— Não acho que Edward ficaria contente com isso. Mas podemos fingir que ele chegou antes de você se afastar o suficiente.

Mordi o lábio inferior, encarando o vampiro loiro que ainda me tocava. Seu toque era agradável e produzia um calor que se espalhava pela minha pele.

— Tudo bem. Prometo ser discreta. Ele não ouve meus pensamentos mesmo.

Ele sorriu e eu fiquei momentaneamente hipnotizada por aquela visão. Lindo.

Jasper tinha uma beleza diferente. Cicatrizes de mordidas manchavam sua pele perfeita de alabastro, no entanto, isso apenas dava a ele um charme adicional. Era ameaçador para qualquer um, mas para mim era... Sexy. Marcas de batalha que comprovavam o quanto ele era forte e perigoso. Exatamente o meu tipo de homem.

O que aconteceu comigo não me fez odiar os homens, afinal, eu tinha exemplos de homens de verdade com muita frequência em minha vida imortal. Demetri era um marido do tipo que causava inveja nos outros. Félix, apesar de seu tamanho assustador, era como um ursinho carinhoso, e Santiago era o marido que toda mulher gostaria de ter. Até Caius, com seu jeito cruel, era apaixonado e totalmente devotado a Athenodora.

É claro que eu não tinha relacionamentos amorosos, pois era muito difícil deixar os traumas para trás, mas eu sabia exatamente a diferença entre os psicopatas que me deixaram para morrer e os homens maravilhosos que faziam parte da minha família imortal.

Mesmo me mantendo afastada de qualquer homem que se interessasse por mim, eu conseguia apreciar suas qualidades quando parava para observar.

Um exemplo claro disso eram os homens da família Cullen. Eu não sou cega, eles são lindos demais. A começar por Carlisle e seu sorriso aberto, passando por Emmett com seu sorriso irônico e puro sex appel, e chegando a Edward, com seu jeito inadvertidamente sensual. Lindos mesmo.

Mas nenhum deles tinha o apelo misterioso que me fazia sentir como uma adolescente com a calcinha molhada de excitação apenas pelo olhar que Jasper lançava sobre mim.

Tinha alguma coisa nele que me atraía como a mariposa é atraída para a luz. Seus gestos eram seguros, sua voz causava a sensação de mel escorrendo, e seu corpo... Era 1,90m de músculos definidos, embora não enormes como os de Emmett, mas na medida certa para mim. Uma barriga sarada se mostrava, mesmo sob a camisa de botões, e ele tinha um lindo bumbum que se moldava nas calças. Era uma visão de dar água na boca.

Na verdade, todos os homens Cullen eram altos. Emmett atingia quase dois metros, e tanto Edward quanto Carlisle eram apenas cerca de dois ou três centímetros mais baixos que Jasper. Das mulheres, Rosalie era a mais alta, cerca de 1,75m de altura, seguida por Esme, que tinha cinco centímetros mais que eu, e Alice não chegava a um metro e meio.
Se eu os comparasse com os Volturi, a diferença era pouca. Todas as mulheres tinham entre 1,60m e 1,70m, exceto Jane, a menor Volturi. Dos homens, os três líderes tinham aproximadamente 1,80m, assim como a maioria dos guardas, exceto pelos três guardas de Elite. Felix era o maior Volturi e o vampiro mais forte do mundo, com seus mais de dois metros. Demetri tinha a altura de Jasper, por isso eu sabia a altura exata do loiro quando fiquei ao lado dele pela primeira vez. O menor e mais letal membro da guarda era Alec, com pouco mais de 1,70m.

Por um momento eu pensei em como seria ter todas essas pessoas sob o mesmo teto, mas aí me lembrei que visitas sociais aos Volturi eram extremamente raras, e quando nós saíamos para ir até um clã, eram investidas de execução. Era melhor que cada clã permanecesse em seu próprio território.

Um som distinto de pneus em atrito contra cascalho tirou minha atenção do rosto de meu acompanhante e me fez virar a cabeça na direção do carro chegando perto da mansão.

Jasper fez um gesto para uma árvore alta de onde eu podia observar,  afinal, toda a frente da casa era de vidro. Subi rapidamente e me acomodei em um galho, sentindo a proximidade do loiro atrás de mim. Era empolgante e enervante ao mesmo tempo.

Quando Edward saiu do carro, olhou diretamente para a árvore onde estávamos,  provavelmente ouvindo os pensamentos de Jasper. Ele nos encarou por alguns segundos antes de revirar os olhos e dar a volta no carro para abrir a porta para o seu namorado.

Meu irmão saiu, e apesar de sua vulnerabilidade na noite passada, à luz do dia ele mostrava uma expressão determinada que me lembrava muito eu mesma quando adolescente.

Ele encarou Edward e suspirou quando Alice veio pulando até eles.

— Eu sei que você está tentando me esconder alguma coisa sobre o exército, Ed. Pode pedir para as suas irmãs me distraírem, mas no fim das contas, eu sempre descubro o que está acontecendo.

Sem dizer mais nada, ele se afastou de Edward e abriu os braços para receber Alice entre eles.

Eu sorri. Definitivamente esse garoto era um Swan.

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