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Capítulo XVII


Edgar pegou minha mão e todas as lágrimas sobre a carta que eu havia derramado, seus olhos me diziam que tudo ficaria bem. Sempre me lembrarei da confiança que ele estava colocando sobre mim naquele momento, ele buscou minha mão diante de todas as coisas absurdas que eu poderia contar numa noite apenas: ele não me via como má. E ele me amou naquela noite de um jeito que eu nunca imaginei ser amada com seu coração e seu corpo, sentir prazer e entender o sexo como fonte de felicidade de ambos foi o que me moldou naquela noite. Nós não falamos a palavra amor, mas ela estava ali durante todo o tempo.

Acordei na manhã seguinte envolta de seus braços, com o cabelo cobrindo meu rosto e todo desgrenhado. Vi que ele ainda dormia e observei sua respiração, fiquei minutos naquela rotina, só o observando. Será que poderia ser assim para sempre? Sem querer me peguei sorrindo, mas logo que percebi parei porque não queria que ele acordasse e me visse sorrindo que nem uma boba para ele. Ele demorou a acordar, mas eu não me incomodei nenhum pouco de ficar ali deitada abraçada e esperando. Seus olhos azuis estavam moldados em um leve inchaço matinal, eu sorri quando ele acordou. Ele me deu um selinho seguido de um beijo na testa e pôde dizer:

- Bom dia, Dora.

- Bom dia, Edgar.

Ele sorriu, passando as mãos pelo meu cabelo e eu segurei sua mão, ouvindo o dizer:

- Quer saber um fato aleatório interessante?

Eu assenti com olhos estreitos e ainda um sorriso cobrindo meu rosto que eu não conseguia desfazer.

- Quando me sentei do seu lado no banco da praça pela primeira vez, eu olhei para você de canto e você estava linda. Suas mãos estavam ágeis fazendo alguma roupa, seu cabelo estava caído sobre o rosto mas ainda sim eu conseguia te ver. - Continuei atenta quando ele parou de falar por um segundo. - O interessante é que naquele dia, que foi a primeira vez que eu te vi, eu tinha começado a ler o livro O caso Dora de Freud. E eu acho isso muita coincidência.

- Será que são detalhes do destino? Será que o destino gosta de detalhes?

Ele sorriu.

- Eu espero que o destino, ou o que estiver contando nossa história tenha feito isso de propósito. Quando você me disse seu nome, achei surreal porque eu nunca havia conhecido uma Dora antes... e sei lá, e aí eu estava lendo o livro. Você parece ser uma vinda na minha vida.

Eu aperto sua mão o mais forte que eu posso, e em seguida lhe beijo. Ele puxa meu rosto como se fosse uma necessidade estar mais próximo. Eu suspiro sem ar:

- É muito cedo pra dizer que estou completamente apaixonada?

Seus olhos brilham mais forte e meu coração acelera pela atitude que tomei de falar, eu não achei que eu era capaz de me entregar tão rápido de todas as formas.

- Eu estou completamente apaixonado desde a hora que sentei naquele banco ao seu lado.

Eu fecho os olhos, como isso pode ser possível?

- Acho que o destino gosta detalhes porque eu senti algo por você no primeiro dia, não sabia o que era mas agora faz todo sentido... E quando você falou comigo pela primeira vez em frente a doceria, eu me senti tão feliz.

Ele assentiu me olhando com toda admiração.

- Eu estava tentando puxar assunto, mas você não me deu corda alguma.

Eu ri ao lembrar dele falando comigo pela primeira vez, parecia que ele estava em todos os lugares que eu passava naqueles dias, mas era só o mesmo lugar. E se eu não voltei tantas vezes instintivamente por que eu queria vê-lo? Ou melhor, e se o destino tivesse me levado ao mesmo lugar tantas vezes? Tanto faz, o que importa é que eu estava nos braços dele naquele momento sentindo todo o calor que emanava.

- Eu não sabia como agir, você parecia enxerido... fiquei tão brava quando chegou na festa falando sobre eu e minha bebida.

Ele parecia surpreso e falou em tom jocoso:

- Você estava brava comigo aquela noite? Não brinca, achei que eu estava arrasando no flerte.

- Eu só fiquei brava por dois minutos, depois a palavra que eu poderia usar é que eu estava encantada de conhecer alguém tão lindo e legal.

Ambos rimos. E a sensação era tão boa, tão leve.

-Mas infelizmente você foi embora da festa que nem a Cinderela, bem cedinho, me deixando lá borbulhando de vontade de conversar com você.

Ele me beijou de surpresa e eu só me rendi aos seus braços mais do que eu já poderia estar. Suas mãos alcançaram meu corpo que pedia por aquilo quase como se pedisse por algo, ou uma necessidade.

- Estou aqui agora e não vou partir tão cedo.

De risadas, suores e corpos interligados tudo parecia perfeito que eu havia até esquecido a carta, mas agora, parecia que ela havia nos aproximado mais então para mim tanto faz. Eu tinha certeza que a gente poderia superar qualquer coisa só de o ver buscando a caixa de pizza da geladeira dizendo que era o melhor café da manhã que se poderia ter: pizza amanhecida. Eu nunca havia experimentado mas me pareceu estranho. Eu perguntei incrédula.

- Pizza gelada? Jura?

- Dora, na sua casta superior, isso não existe?

Ele perguntou irônico me entregando a caixa para experimentar, eu revirei os olhos mas peguei um pedaço da pizza duvidando muito que poderia ser bom. A verdade é que eu nunca havia mesmo comido nada amanhecido, sempre tive cozinheiras e pizza só nos Restaurantes. Não era algo que costumávamos levar para casa se sobrasse.

Mordi a pizza.

Ele ficou me olhando em pé na expectativa, estava só de cueca e a visão dele era linda. Ainda mais me desafiando e eu não pude resistir, queria o contraria só por implicância mas a verdade é que era muito bom. Pizza gelada era bom demais. Por que não vendiam ela gelada também?

- E aí? Não é maravilhoso?

Eu assenti a contragosto.

- Eu amei.

Eu disse com a boca cheia.

- Eu te disse.

Edgar parecia uma criança ao falar. Uma criança animada por mostrar seus gostos e compartilhar eles. Como não simplesmente permanecer encantada? Dividimos a pizza gelada, com as mãos, e eu pus uma roupa antes dele dizer que teria que ir ao trabalho, me avisar que iria sair tarde da faculdade mas que assim que pudesse se comunicaria comigo.

Vi seu carro partir desejando que ficasse, mas também me dediquei a fazer todas as tarefas domésticas que tinha, fui ao mercado abastecer a casa e caminhar com Anna. Mais para tarde, peguei os trabalhos como costureira que tinha a fazer. Meu pensamento vagou para a festa da noite retrasada e lembrei de Isabela que tinha sido falado pelas meninas: lembrei de todas as palavras doces que se encaminharam a mim, mas fiquei insegura, o relacionamento dos dois tinha 9 anos. Resolvi abrir meu Instagram, algo que eu nunca fazia para procurar informações sobre ela. Achei facilmente nos amigos de Edgar, ela era linda. Seus cabelos ondulados longos e avermelhados batiam na cintura e em todas as fotos atuais tinham comentários de coração do Edgar. Ela era morena e alta, seus olhos castanhos escuros. Tinham muitas fotos em Londres.

Ver que ela era uma mulher tão bonita me deixou mais insegura do que eu poderia, ela fazia faculdade em Londres pelas informações de perfil. Tentei esquecer porque a informação final que todos tinham me dado era que ele e Isabela terminaram sendo muito amigos, então provavelmente que fosse isso. Tentei tirar um cochilo mas tive uma ideia melhor, então fui me arrumar para sair.

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