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Capítulo 8 - Super Herói

Quando ele chegou em casa, eu já estava quase dormindo, fazendo força para não apagar, porque havia decidido consertar a bobagem de mais cedo. Ele estava obviamente cansado, mas quando me deu um beijinho protocolar, eu quis mais. Nada melhor que um relaxante natural para quebrar o gelo. Ele continuou me beijando, mas parecia distante, distraído. Eu já estava nua quando parei tudo e fui para o chuveiro sozinha, batendo a porta do banheiro, deixando-o frustrado e sem entender nada, sentado na nossa cama.

_ Aurélia, o que foi? - ele me perguntou do outro lado da porta.

_ Você não me quer mais. Estou gorda, feia, chorona e só faço bobagem. Quando essa criança nascer você nem vai mais estar aqui. - eu podia ouvi-lo suspirar e posso garantir que fechou os olhos e passou a mão no cabelo, decidindo o que dizer.

_ Meu amor, não é nada disso. Você está linda, eu te amo e estou adorando seu corpo assim. Abre a porta, por favor.

_ Assim como? - respondi, saindo do banheiro enrolada no roupão e de braços cruzados.

_ Assim, mais cheia de curvas, com os peitos maiores, perna mais grossa. - foi falando beijando meu pescoço, nuca e colo.

_ E as bobagens? É capaz de aguentar?

_ Que bobagens, meu amor? - ele continuava traçando uma trilha de beijos que atrapalhava a minha concentração.

_ Eu brigo quando você está tentando ajudar, fico chata e chorando por tudo.

_ Isso não é de agora. - eu já estava com o roupão aberto, recebendo seu toque na lateral dos meus seios quando ouvi uma batida leve na porta.

_ Mãe? - respirei fundo para a voz sair o mais normal possível.

_ Oi, filho. Já vou. - fechei o roupão enquanto respondia e abri a porta com cara de paisagem. _ Algum problema?

_ Escutei um barulho. Por que você está de roupão?

_ Eu ia tomar banho, bati a porta com força demais.

_ Sei... se você não respeita a gente, podia respeitar pelos menos o filho que ainda mora na sua barriga. Devia parar com esse comportamento.

_ Que comportamento?

_ Boa noite, mãe.

_ Pedro, volta aqui.

_ Eu vou falar com ele. - Jay avisou, já vestido na calça de pijama e uma camiseta.

_ Ele vai te odiar.

_ Não é um concurso de popularidade. Se ele quer ser adolescente antes da hora, vou trata-lo logo de homem para homem. Mesmo eu sendo o cara que está pegando a mãe dele. - ele saiu me dando um beijinho na testa e me deixando tensa, prometendo a mim mesma não me meter na conversa dos dois.

Durante uma meia hora muito longa, andei de um lado para o outro do quarto, sentei na cama, deitei, tentei cochilar, roí as unhas e já ia em direção à porta para sair e tentar ouvir o papo, quando Jay entrou no quarto de novo.

_ Problema resolvido. Pelo menos por um tempo.

_ O que disse a ele?

_ Papo de homem.

_ Nem vem, senhor Hite, pode contar.

_ Eu abri meu coração. Disse que o amo como a um filho, que estou tão feliz agora quanto no primeiro dia em que ele me chamou de pai. E que eu amo demais a mãe dele, detesto brigar e estou pronto para morrer por qualquer membro dessa família.

_ Que lindo, amor! - eu já estava chorando. - Isso é verdade?

_ O que parece, meu amor? Nossa família é o que tenho de mais importante. - eu já ia chorar de novo. Malditos hormônios.

_ E resolveu? O garoto enxaqueca ficou mais tranquilo?

_ Mais ou menos. Ele está chateado porque aprendeu o que adultos fazem no quarto com a porta fechada. Me pediu para não fazer mais isso. 

_ Ele pediu o que?! E o que você disse? - eu já queria rir.

_ Ué, eu disse que não tocaria em você, a menos que você pedisse. E ele concordou. Acho que confia um pouco demais na castidade da mãe dele. - eu ria e o beijei. - Ei, vou manter minha palavra. Só faço o que me pedir, senhora Hite.

_ Então, mova esse corpo para cá, senhor Hite, que tenho muito o que solicitar essa noite. 

_ É o que eu espero, meu amor. - respondeu afastando meu roupão e voltando a me tocar com a ponta dos dedos. Arranquei a camiseta dele, explorando o abdome, agora todo definido.

_ Sabe que adorei essa coisa de super-heroi Marvel. Muito sexy. - ele grunhiu alguma coisa e foi me levando até o meio da cama, onde subi nele, sentindo as mão quentes me pegando com muito mais força dessa vez. De novo,  fomos dormir no meio da madrugada.

************************

Experimentamos uma tranquilidade gostosa nos dias que se seguiram. Numa tarde, quando saía da editora, Talita me ligou.

_Tenho notícias.

_ Boas?

_ Isso é você quem decide. Consegue passar aqui no escritório?

_ Passo no caminho para casa. Devo estar aí em coisa de meia hora.

O escritório estava quase vazio. A secretária não estava lá para me anunciar e só um estagiário sardento conversava com ela quando cheguei à sala. Esperei na porta enquanto ela entregava uma pilha de papéis ao rapaz e fazia recomendações sobre algo que eu não fingiria entender.

_ Agora você está inegavelmente grávida. Não vejo a hora da imprensa descobrir. Vai ser lindo. - ela comentou olhando a minha barriga de 15 semanas.

_ Vai ser um bebê grandão. Não engordei quase nada e ele já quer aparecer.

_ Mais um menino?

_Ainda não sabemos. Não quis fazer o exame de sangue. Sei lá, brincar um pouco com a imaginação.

_ Tem preferência? - ela perguntou e eu sorri erguendo as sobrancelhas

_ Não sei. Em time que está ganhando é melhor não mexer. Mais um menino seria bem vindo e eu já sei como lidar. Embora, talvez fosse produtivo equilibrar o jogo na família Silva Hite. É testosterona demais no ambiente. Uma menininha iria colocar aqueles três no lugar deles.

_ Família Silva Hite. Achei o máximo ele ter mudado o sobrenome para ficar igual ao seu. Muito pós moderno.

_ Também achei, mas não me surpreende. Ele é assim, não liga a mínima para essa coisa de chefe da casa. Cuida da gente sem pretender mandar.

_ Mulher de sorte. - ela comentou, já se voltando para o computador. Sinal que a conversa pessoal tinha acabado. - Por falar em sorte... Rodrigo vai para o semi-aberto. Provavelmente no fim desse mês.

_ Ótimo, vão ressuscitar o mostro no Halloween. Tenho tempo para planejar a viagem dos meninos para vê-lo. Talvez isso acalme os ânimos lá em casa. Juro que adoraria receber a notícia que ele sumiu de vez.

_ Olha, pelo que vi no processo pela guarda, acho você civilizada demais por ainda não ter dado um tiro nele. E não foi a sua advogada quem disse isso.

_ Eu não diria que nunca cogitei. Por falar nisso, depois quero conversar sobre o meu testamento. Mas não hoje. A conversa já ficou pesada o suficiente e o meu cérebro de grávida já parou de funcionar.

_ Entendo. Prometo que não vou ser mais uma das muitas pessoas que tenho certeza de estarem pegando no seu pé, mas... tenta se preservar. Gravidez não é doença, mas procure pegar leve. Conselho da advogada e da amiga.

_ Eu sei. Estou cuidando bem do filhote, mesmo ele tendo me feito enjoar e perder o sono desde o começo.

_ É para isso que os filhos servem. Para tirar a nossa paz. Imagina o quanto você vai babar por esse mini-Jay!

_ Espero ter a chance. É tanta gente planejando mimar essa criança que vou ter que virar a carrasca.

_ Vai mesmo. Até eu fico boba com criança, o seu não vai ser exceção. Pode colocar a tia Talita na lista de mimadores.

_ 'Tá vendo, bebê? Se mamãe for muito brava, a culpa é da tia Talita. Já fique sabendo. - respondi olhando para a barriga e a minha advogada durona se desmanchou em risada.


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