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- The Show -

A semana havia passado voando. Já era sexta-feira e eu estava mais ansiosa que Nick para o show. Eu me sentia orgulhosa por ele ao ver ele fazer aquilo que amava, e se ele estava feliz, eu também estava.

Depois que Ethan e Audrey começaram a namorar, nós quatro ficamos ainda mais unidos. Lily também passava tempo conosco, mas eu achava que ela havia seguido meu conselho, pois estava cada vez mais próxima de Cody.

Saí de meus devaneios quando cheguei no ponto de ônibus em que eu descia. O dia estava parcialmente nublado - San Diego raramente chovia ou fazia frio, mas quando isso acontecia, sempre era intenso. Andei até a entrada da Editora Summer e me assustei quando vi diversas viaturas da Polícia Federal na porta da Editora. Entrei no saguão e haviam alguns policiais lá dentro, mas segui em frente e fui para a revista.

Quando cheguei na redação, parecia que todo mundo estava cochichando sobre algo que eu ainda não sabia. Fui até Natalie e quando a vi, ela estava branca feito papel.

— Nat, o que está acontecendo? - eu perguntei.

— Descobriram que o império de um dos sócios não é legal. Tudo é dinheiro proveniente de propinas e lavagens, e a PF está aqui para levá-lo para prestar depoimento. Mas o pior é que os outros sócios deram uma rasteira nele e tiraram ele da sociedade para não comprometer a Editora, bom, pelo menos é o que estão dizendo. - ela falou baixo, e parecia preocupada.

— Peraí... De qual dos sócios se trata? - perguntei.

— Do pai da Lydia. - ela disse, séria.

* * * *

Acordei no sábado com o barulho da chuva. Ela estava forte e agressiva, e eu tinha medo de trovões e relâmpagos, o que não me fez sentir muito bem. Na noite passada eu havia conversado com Nick sobre o que estava acontecendo com o pai de Lydia, e ele apenas disse que não era surpresa.

Lily havia me mandado uma mensagem dizendo que não iria ao show conosco, pois iria sair com Cody. Eu sabia que era difícil para ela fazer aquela escolha, então demonstrei compreensão e disse que não havia nenhum problema.

Ethan iria buscar Audrey para que ambos fossem juntos, e Nick teria que ir mais cedo para a passagem de som - o que não me dava escolhas, a não ser ir sozinha. Os convites que Nick conseguiu nos posicionava na primeira fila do teatro, e fiquei satisfeita por poder estar pertinho dele.

Meu relacionamento com Nick estava cada dia melhor e eu aprendia com ele todos os dias. Ele era calmaria para minha tempestade, e isso parecia funcionar muito bem. Eu conversava com Margareth diariamente, e ela até havia se desculpado por não poder ir ao meu aniversário, mas me parabenizou e saber que nós tínhamos apoio de nossas famílias me tranquilizava.

Reuni toda a minha força de vontade para levantar da cama - já passava do meio dia e minha avó estava me chamando para almoçar. A chuva deixava o dia triste e eu só tinha vontade de ficar na cama, mas desci para comer, a contragosto.

O almoço foi tranquilo - diferente dos outros dias, meus avós não falaram muito. Haviam dias que eles pareciam recolher-se em seus próprios pensamentos, e quando chovia muito forte na Califórnia algumas catástrofes costumavam acontecer, o que deixava ambos tensos.

Depois de almoçar e cuidar da louça, fui para meu quarto para passar o tempo - li um livro recomendado pelo professor de Reportagem Impressa, e a linguagem didática tornava o livro fácil de ser lido.

O show seria às 19h, e quando eram 17h comecei a me arrumar. Nick me mandou mensagem nesse horário com fotos do local, dizendo que estava ansioso e para eu ter cuidado ao dirigir, pois as pistas estavam molhadas e era perigoso.

Vesti uma calça escura com uma blusa preta com alguns detalhes em prateado. Calcei uma bota de cadarços preta e vesti uma jaqueta jeans quentinha e confortável. Como em San Diego fazia muito calor, eu estranhava sempre que era necessário me agasalhar.

Por volta de 18:20h saí de casa após me despedir de meus avós (e ouvir diversas orientações do meu avô para não correr), e fui em direção ao teatro. Tratei de seguir todas as instruções possíveis - eu era meio medrosa com trânsito e até dirigia bem, mas não confiava muito em outros motoristas aos fins de semana - sempre haviam diversas festas e bebidas na cidade.

Cheguei ao teatro e após estacionar o carro, fui para a entrada e apresentei meu convite. Notei que Audrey e Ethan já haviam chegado, e depois de cumprimentá-los fui até o camarim para ver Nick.

Bati na porta e abri-a, lentamente. Nick já estava pronto e comia alguns aperitivos que estavam por lá.

— Como o guitarrista mais lindo do mundo está se sentindo? - eu disse, indo em sua direção. Ele me abraçou forte e por um segundo vi algo em seu olhar.

— O que foi? - eu perguntei, confusa.

— Não sei, não estou me sentindo muito bem. Acho que é nervosismo, sei lá. - ele disse, receoso.

— É um show importante, Nick. Fique tranquilo, tudo vai dar certo. - falei, dando-lhe um beijo.

— Eu sei, amor. Fique onde eu possa te ver e assim que o show acabar venha para o camarim, ok? - ele pediu, e eu assenti.

Um cara vestido de preto com um fone de comunicação no ouvido bateu na porta e disse algo como '10 minutos', e eu vi que aquela era a minha deixa.

— Arrasa, Nick! - dei-lhe um abraço apertado. — Eu te amo. - não percebi muito bem o que eu tinha dito, só entendi que era aquilo quando seus olhos brilharam e sua boca formou-se um 'o'. Sem dar chance de ele responder, saí correndo da sala e fui para o auditório - não queria atrasá-lo.

O show começou e toda a platéia parecia animada. Nick tinha os olhos fixos em mim e vez ou outra mandava beijos e sorria, o que me deixava ainda mais feliz. Mesmo segurando vela para Ethan e Audrey, me diverti muito durante o show. Dançamos, cantamos e rimos muito.

Depois de cerca de 1h30m, o show acabou. Nick foi para o camarim, mas a aglomeração de pessoas próximas do palco para conversar com os integrantes era grande, então conversei com Audrey e Ethan até que a pequena multidão se dissipasse.

Cerca de 10min depois fiz o percurso até o camarim e dessa vez, abri a porta sem bater.

Mas meu sorriso logo se transformou em uma expressão de completa surpresa. Nick não estava sozinho, Lydia estava lá também.

E o pior nem era isso. O pior é que ela estava abraçando-o.

Os olhos de Nick encontraram os meus e tudo o que aconteceu foi uma pequena lágrima solitária escorrer em meu rosto.

Mas eu não ia me prestar à esse papel. Não mesmo. Corri o quanto pude para o estacionamento. Eles haviam me enganado de novo! Como pude ser tão burra? Porque o dei mais uma chance? Para fazer papel de burra, mais uma vez.

Chovia muito lá fora e após me abrigar em meu carro, dei a partida e saí cantando pneus. Eu só queria me afastar daquela cena, tentar entender porque Nick havia feito aquilo. Eles estavam se abraçando depois do teatro de Lydia? Depois de ele ter me contado a história de ambos? Depois de ela ter o chantageado? Eu não podia acreditar.

Dirigia o mais rápido que conseguia. Já eram quase 21h e as estradas não estavam cheias, então pude acelerar o suficiente para chegar em casa rápido.

Mas em uma das curvas, um caminhão tinha os faróis altos ligados. Por um breve instante a luz me cegou e meu corpo reagiu puxando o volante para a direção oposta à do caminhão.

Mas eu estava correndo.

A pista estava molhada.

E eu pude relembrar o looping da montanha-russa quando meu carro capotou.

Num instante eu tentava não me sufocar com os air-bags.

No outro, tudo estava escuro.

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