Chapter Two
Olá leitores!!
Quero agradecer ao carinho de vocês ❣
Espero que estejam gostando da minha história ❤❤
Tenham uma maravilhosa Leitura!!
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28 de Janeiro/ Segunda-feira
4:50 P.M.
Playground
*Louis*
O dia estava extremamente bom para um passeio a dois no parque, infelizmente Harry estava no trabalho e não poderia fazer companhia ao Louis e a Nathan, contudo ambos não deixavam de se divertir como pai e filho, ultimamente Louis andava bem feliz, porque Perrie estava voltando para visitar a família e ficaria um bom tempo em Doncaster, ele não via a hora de estar com a sua irmã. E ainda tinha o aniversário de Harry se aproximando, Louis queria fazer algo especial para ele mas não tinha ideia do que, ele tentaria pedir informações ou sugestões para os amigos, contudo Louis acreditava que a ideia logo viria.
Não pensar em se desesperar era ideal, embora faltasse dois dias para o aniversário de Harry.
Louis brincava com Nathan na areia do playground, amassando um pedaço de bolo de terra no outro, seu pequeno ser parecia se divertir muito com aquilo. Tomlinson passava o fim das tardes fazendo coisas que não fizessem Nathan chorar por querer o Harry junto a ele. O pequeno era muito apegado ao pai. Louis achava aquilo muito singelo, todo o sentimento mútuo que Nathan – mesmo com quase um ano de idade – tinha pelo Harry.
Pensar nesses dois, o fez se lembrar que pela manhã, os pais teriam que levar Nathan no Pediatra, afinal as noites sem sono continuavam a ser constantes.
— Loeh! — Zayn acenou para ele de longe.
O que fez Louis estranhar, afinal, seu amigo passava mais tempo na gravadora do que passeando com Olívia no parque.
— Hey! — Acenou de volta, pegando Nathan no colo e caminhando na direção do Zayn. — Não era pra estar no trabalho Zee?
— Oi pra você também Tomlinson. — O amigo fez bico e Louis rolou os olhos, repreendendo o ato de Nathan após o mesmo colocar as mãozinhas sujas de terra na boca. — Hoje o Liam ficou cuidando dos últimos detalhes dos assuntos da gravadora e eu resolvi passear com a minha filha maravilhosa!
— Você não está dando seus baseados para ela, está? — Louis indaga, puxando o paninho bordado do Nathan para secar a babinha do pequeno.
— Claro que não, que espécie de pai, você acha que eu sou?
— Aquele que da maconha para a filha confundindo a erva com o espinafre! — Louis deu de ombros.
— Foi apenas uma vez e o Liam já deixou bem claro que se isso acontecer de novo, ele vai arrancar meu pinto fora. — Zayn Sussurrou a última parte para Olivia não ouvir.
Louis gargalhou.
— Liam sempre sendo um amor com você. — Comentou.
— Uma vez ele ameaçou jogar a panela de óleo quente na minha cara porque eu havia esquecido o nosso aniversário de namoro.
— Eu faria o mesmo com o Harry. — Louis fala com humor.
— Eu não sei pra quê tanta violência conosco, não é filha? — Zayn coloca a pequena nas costas.
— Papa! — Olivia da uma risadinha.
— E como vai a vida do OTP, depois da universidade?
— Muito bem e a sua?
— Na mesma, Olivia e o Liam, são as melhores pessoas que poderiam fazer parte da minha vida.
— Que papai babão...— Louis limpa as mãos de Nathan.
Após sua fala, o celular de Zayn começa a tocar, o mesmo se embola com a filha para poder atender a chamada, Louis por um lado, achou aquilo muito engraçado.
— Alô....Oi amor....eu estou com ela....Liam Calma....sim, eu dei comida de verdade para a Olívia, não precisa falar comigo como se eu fosse burro.... Sério que tu vai ficar me xingando?....tá bom... Desculpa.... Não, eu não dei maconha para a Olívia.... — Bufou — Ir pra casa da tua mãe? .... Você me promete que ela não vai ficar enchendo a Olivia de verduras....Ué porque verduras são ruins....mas.... tá....eu te amo...estou indo pra casa!
Zayn desliga o celular com a expressão facial nada contente, enquanto isso, Louis fitava o amigo com um olhar cheio de graça.
— Tenho que ir, antes que o Liam plante um ET no meu fígado. — Zayn coloca a Olivia no carrinho.
— Seus país são doidos! — Louis cochicha para a pequena que rir balançando a cabeça em concordância. — Vai lá e sobreviva!
— Fazer o que né...
— Nathan manda um beijo pra sua namorada.
— Como é? — Zayn esboçou um olhar ciumento.
— Isso mesmo, quem sabe meu filho se apaixona pela sua filha? — Louis brincou.
— Você fala isso porque o seu é menino e não vai aparecer com um bebê na barriga.
— Zayn, olha o que está dizendo seu mongoloide. — Louis gargalhou, deitando Nathan no bebê conforto.
— Nos vemos por aí Tomlinson. — Zayn se afastou bravo.
— Digo o mesmo Malik. — Louis acenou e olhou para Nathan cujo o cenho estava franzido — Seu tio é um doido bebê. Vamos pra casa!
........
Completamente sujos, Louis resolveu encher a banheira para que ele é Nathan tomassem um banho divertido juntos, as roupinhas de dormir estavam sobre sua cama, um macacão de urso para poder esquentar o pequeno afinal os flocos de neve caíam e a rajada de vento gelado fizera todos da casa se envolverem de frio, até mesmo o Green se negou a sair aquele dia, ficando deitado na cama de Louis e Harry, observando o mesmo perambular pelo quarto sem parar.
A vida dele era tão agitada depois que Nathan entrou na sua vida, Louis não reclamava daquilo, ele amava, o rapaz só não imaginava que aquilo iria acontecer tão rápido, casar...ter um bebê, um marido para partilhar cada momento do seu dia.
Louis agradecia todos os dias por ter Harry na sua vida, por eles estarem felizes juntos e nada de ruim estar acontecendo em suas vidas. Desde que ambos ficaram duas semanas sem se falar na universidade, Louis e Harry começaram a ser mais atentos um com o outro, porque foi torturante o que passaram. Ainda mais quando brigaram no dia em que Harry sofreu o acidente de moto e perdeu sua visão.
Era inexplicável a dor que Louis sentiu, ao ver seu namorado – na época – o tratar com frieza, se afastar dele como se aquilo fosse o certo, eles não queriam aquela dor de novo, ela machucava muito e se isso voltasse a acontecer, envolveria não só a eles mas a Nathan também.
Louis já queria descartar aquela ideia boba que lhe tomou a mente.
Deixou os pensamentos de lado e tirou a roupa do seu filho, fazendo o mesmo em seguida, ao entrar logo em seguida na banheira cheia e quentinha, rodeada por patinhos e barcos de borracha flutuando pela água cheia de bolhas de sabão, Nathan parecia se divertir, era sempre assim, Louis entrava com o pequeno na banheira, ambos ficam alguns instantes dentro dela e é sempre uma diversão.
— Que água boa, não é filho? — Louis acaricia as bochechas vermelhas do bebê.
Nathan como resposta fez um barulhinho, pegando o barquinho amarelo nas mãos.
— Se for colocar isso na boca, lembre-se que tem sabão.. — Mas já era tarde, a criança babava no brinquedo, lançando um olhar divertido para ele.
Louis ficou tranquilo, porque já imaginava aquilo, colocando pouco sabão na banheira antes de entrar nela, Nathan tinha o costume de colocar tudo na boca, ainda mais agora que seus dentinhos estavam ameaçando a sair.
Green aparece miando sorrateiramente, em seguida deita-se no canto perto da borda, ronrando manhoso para receber um carinho do Louis.
— Você é um danado, não é mesmo? — O mesmo rir, mantendo uma das suas mãos firmes em Nathan que brincava na água, e com a outra, massageava a cabeça do gato.
O resto do banho estava sendo tranquilo, até a Cristal aparecer dentro do banheiro, Louis acabou se esquecendo de trancar a porta como sempre fazia, isso acabou resultando em uma cena nada agradável para ele. Cristal acabou empurrando Green na banheira, já que o mesmo dormia tranquilamente, o gato assim que caiu na água começou a espernear e a tentar sair daquela água toda. O jeito do pobre do gato, acabou arrancando risadas altas do Nathan. Ao contrário de Louis que bradou com Cristal, falando que ela era uma “menina má”.
Ele saiu da banheira com o filho, enrolando o na toalha, fazendo o mesmo consigo, depois ele teve que pegar o gato e deixá-lo se secando no secador, foi bem difícil já que Nathan começou a chorar quando estava dentro do berço.
Assim que tudo se acalmou, ele preparou a mamadeira do pequeno e começou a dançar com ele na sala, balançando o corpo para os lados, com as mãos apoiadas nas costas e na cabeça de Nathan, que tomava a mamadeira e fazia um carinho na bochecha de Louis.
— Você é tão incrível sabia? — Ele sorri, ganhando um carinho extra de Nathan — Eu e seu pai, somos sortudos em ter você na nossa vida. E olha, quando crescer, não seja muito louquinho como o seu tio Zayn, tá bom? — Ele rir — Amo você Nath!
Louis rodopiou calmamente, aos poucos seu bebê foi fechando os olhos e logo adormecendo. Havia muitas partes do seu dia que Louis gostava de guardar como “as melhores”, estar com Nathan em seus braços, era uma delas.
— Que cena mais linda de se ver ao chegar em casa! — Harry falou encostado no batente que ligava o Hall de entrada da sala.
Sorrindo abobado, Louis se vira para encarar seu marido o fitando com o mais intenso sorriso que era capaz de esboçar suas covinhas e tirar o ar de Louis.
Harry caminha na sua direção, deixando seu equipamento sobre o sofá e tocando no rosto de Louis, calmamente deposita um beijo nos lábios do pequeno, mantendo seus corpos juntos mas numa distância boa para que não acordasse Nathan. Os lábios inferiores de Louis foram puxados pelos dentes de Harry assim que eles desvencilham suas bocas.
— Deixa que eu levo ele pro quarto! — Harry segura Nathan no colo. — Já venho. — O maior da um selinho no Tomlinson.
O menor, fica observando Harry subir as escadas com seu filho no colo, cansado Louis caminha até o sofá, jogando-se em seguida sobre o mesmo, alguns papéis voam da pasta de Harry, ele os pega, um por um, até ver uma passagem de avião individual para um dia antes do aniversário do Harry, o que fez Louis indagar para aonde seu marido iria, Olhou no verso do papel, o nome “Los Angeles”.
Os passos descendo a escada o fez olhar para trás, Harry se aproxima com a babá eletrônica em mãos, ainda com o sorriso no rosto, diferente de Louis que estava sério.
— Vai viajar? — Esboçou a passagem de avião para o marido.
Styles encarou o mesmo sob as mãos de Louis, ele então, solta um suspiro ao esboçar a face séria assim como o outro.
— É a trabalho Lou, você sabe que as vezes vou ter que fazer esse tipo de viagem. — Explicou parado no seu lugar.
— Justo na data, próxima do seu aniversário Harry?!
— O que há demais nisso? — Harry deu de ombros — Eu vou voltar pela manhã, aniversários acontecem todo ano, mas durar em um emprego não.
— Por que está sendo grosso?
Harry rolou os olhos.
— Eu não estou sendo grosso, só estou explicando que meu emprego é mais importante que um aniversário.
— Eu não acredito que pense assim...
— Louis, por favor, não comece com os dramas, eu não te escondi nada, pelo contrário, ia ter essa conversa com você agora mas você já achou minha passagem. — Harry ergue a mão, Louis com a cara emburrada entrega o mesmo para o marido — Lou...
— Tudo bem Harry, se essa viagem significa mais para você não vou opinar sobre ela. — O menor deu a volta no sofá, indo para a cozinha beber água.
Não era questão do Harry ir viajar, mas por outro motivo, porque Louis estava frustrado pelo fato de Harry esquecer que o motivo de comemorarem seu aniversário pois seria a primeira vez que Nathan estaria participando daquilo.
— Amor, é sério que você vai ficar com raiva disso? — assustado, Louis acaba derrubando o copo no chão e o espatifando para todos os lados.
— Droga. — Resmungou, abaixando para catar os cacos.
— Deixa que eu te ajudo...
— Eu faço isso sozinho! — Louis tenta ser mais rápido que Harry mas o maior já fora mais rápido ao pegar os cacos maiores.
Ignorando Harry, Louis pega o que consegue, jogando no lixo. Depois pegou a pá e a vassoura, tirando os pequenos cacos do chão, Harry em silêncio pegou o rodo com o pano, passando para secar a parte molhada. Assim que terminam, Louis solta um suspiro nervoso, procurando uma forma de não encarar o Harry, mas foi impossível quando o maior segurou-o pelo braço.
— Harry, eu não quero discutir para não acordar Nathan! — Louis murmura, sentindo a respiração de Harry passando pelo seu pescoço.
— Eu também não quero. — O maior beijou seu pescoço — Amor, o fato de eu ir viajar um dia antes do meu aniversário, não quer dizer que eu vá deixar de comemorar com você e com o nosso filho. Eu aceitei fazer esse trabalho em Los Angeles pra ganhar o dia de folga no meu aniversário.
Envergonhado, Louis fita os olhos verdes do Harry, vendo o quão bobo vem agindo, ele temia brigas mas acabava causando uma.
— Sério isso? — Indagou e Harry concordou — Oh Desculpe pelo meu surto então... — Mordeu os lábios, pensando em várias formas de enfiar a cabeça em um buraco.
— Promete que vai me ouvir antes de ficar fazendo isso? — Harry envolve sua mão ao redor da nuca de Louis.
— Eu vou tentar, você sabe que eu tenho a personalidade forte e-
Ele é calado após um beijo de Harry, Louis acaba deixando sua mão escorrendo pelos ombros de Harry e ficando por ali, o maior junta mais seus corpos, aprofundando sua língua na boca do Louis. Tudo dentro do menor começou a queimar, mas não foi de um modo safado, foi uma chama “do bem” , ela apenas ansiava por mais de Harry, assim como também por aquele chamego que estavam tendo na cozinha.
As mãos grandes de Harry sobem suas pernas para a bancada, os dedos de Louis se perdem entre os fios louros de Harry, aumentando a intensidade daquele beijo, no fundo, Louis pensava que tinha a sorte de ter Harry e por ele ser paciente com ele, porque não eram todos que aguentam seus surtos, sua birras, sua forma de agir para certas coisas. As vezes quando ele emburrava, gostava de ficar na sua, se estivesse com outrem, com certeza essa pessoa o deixaria, mas Harry era diferente, ele o entendia, sabia ser paciente, carinhoso, ter a calma para falar com Louis quando o mesmo estava a flor da pele, até mesmo quando Louis estava insuportável – o menor nem sabia de onde vinha toda essa paciência de Harry, porque as vezes ele auto não se suportava.
Quando Louis beijava Harry, sentia se perdido em outro mundo, isso era bom, ele gostava de ter a sensação desvaindo para outro lugar, um lugar que só o seu marido era capaz de proporcionar.
Talvez se Louis um dia, perdesse sua memória, se acordasse e não lembrasse de nada, sabia que se Harry o beijasse se quer uma vez, ele seria capaz de se apaixonar pelo seu marido de novo , aquilo era uma loucura de se pensar quando se está beijando maravilhosamente seu esposo, mas Louis acreditava que seus miolos haviam ido embora quando passou a andar com Zayn e Niall na faculdade.
Ambos vão ficando sem ar, Harry separa seus lábios em meio a selinhos ofegantes, mantendo suas mãos no corpo de Louis.
— Você é um cara louco, sabia? — A voz rouca de Styles quebra o silêncio.
Louis da um sorriso e beija a ponta do nariz do marido.
— Sei que ama isso.
— Amo mesmo. — Harry gargalha — Uma pergunta!
— Diga...
— Porque nosso quarto está fedendo ao Green molhado?
— Porque nossa cadela o derrubou na banheira, quando eu e o Nath estávamos tomando banho.
— Ela fez o quê? — Harry começou a rir e Louis fez careta — Desculpe, mas deve ter sido engraçado.
— Você só fala isso por causa que não gosta do meu gato.
— Nosso gato. — Harry o corrige — E não é que eu não goste dele, Apenas tenho um carinho maior por cachorros. — Deu de ombros.
— Não vou falar nada, pra gente não voltar a discutir por causa dos nossos animais. — Louis abraça o pescoço de Harry, encaixando suas pernas na cintura do mesmo. — Como foi o trabalho?
— Produtivo, mas puxado para o fotógrafo aqui. — Comentou enchendo Louis de beijos — E o seu?
— Encontrei com Zayn e Olivia no parque. Acredita que ele estava passeando com ela? Aquela coisa Ervada... — Louis rir.
— Você deveria ter gravado, pra mim dar uma risada. — Harry Beliscou a sua perna.
— Quem sabe da próxima Daddy.
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29 de Janeiro/ Terça-feira
8:30 A.M.
Consultório Pediatra
Harry e Louis haviam conversado com o doutor Grun sobre o que estava acontecendo com o filho deles, isso resultou em algumas análises do mesmo na criança, os dois também mostraram o vídeo cujo foi pedido para se saber mais ou menos como Nathan acordava quando estava no berço.
Depois disso, eles ficaram esperando na sala, enquanto o médico do filho deles conversava com os outros, era difícil de explicar a aflição que Louis estava sentindo para receber a resposta, ele estava preocupado com seu bebê e aquela complicação toda só piorou sua situação.
Harry segurava sua mão, passando confiança para ele, contudo era meio complicado naquela altura do campeonato, Nathan estava no colo de Harry, mordendo seu boneco dos Minions distraído e feliz. Pelo menos um deles estava mais leve, pensava Louis.
— Vai ficar tudo bem Lou! — Sussurrou Harry.
— Então, por que eles demoram tanto? — Perguntou aflito.
Após sua fala, o doutor Grun com mais dois médicos aparecem com os rostos sérios, eles cumprimenta o casal, mas Harry foi o único a acenar com a cabeça e sorri para os mesmos. Louis estava tenso e manteve seu olhar em Grun que havia se sentado de frente para ambos.
— Bem, nos conversamos e chegamos a uma conclusão para o que o filho de vocês está sentindo. Mas antes de começarmos a falar sobre o assunto, quero lhes apresentar a Psicológa Katie Market e o doutor Miles Dimitri. — Apontou para os mesmos que voltaram a fazer um aceno.
— O que concluíram? — Louis insisti.
— Amor, acalma-se. — Harry massageou suas costas.
— Harry não me peça para ficar calmo. — Bravejou.
— Mas será preciso senhor, para o bem do seu bebê. — Katie intrometeu-se usando seu tom profissional na voz.
— Como assim? — Dessa vez, Harry que pergunta.
Nathan soltou um gemido ameaçando chorar, mas Harry o conteve balançando o boneco para o filho.
— Senhores Styles, o fato do filho de vocês não dormir no berço é simples porém tem de ser tratado com cuidado. — Grun começa intercalando o olhar para ambos — Katie, explique para nós por favor! — Ele olha para a psicóloga que assentiu.
— Bem, o bebê de vocês está com dependência de vocês, ou seja, ele acabou adquirindo a Síndrome do Pânico.
— E pode isso em bebês? — Louis indagou assustado.
— Sim, no caso das crianças os casos podem chegar a ser graves, ainda mais em um bebê que não sabemos como ele se sente. Muitas vezes o fato deles terem Síndrome, causa suas mortes. Por exemplo, se vocês por algum acaso, o deixar no berço e dormirem se esquecendo dele por lá, e se Nathan estiver chorando ele pode ficar fraquinho, sua respirando também. — Katie explica — Este choro que “chama” os pais, pode se transformar num choro de desespero, caso um de vocês demorem a voltar para aliviar o sofrimento que consome o bebê.
— Este sofrimento é intenso, desesperador e provavelmente incompreensível para o Nathan. — Miles completa e segue a fala — A sensação de desamparo e desespero vividas por alguém que tem uma crise de pânico parece ter algumas semelhanças com esta experiência do bebê.
— E o que faremos? — Louis pergunta apertando os dedos de Harry.
— O tratamento para isso é fazer com que Nathan aprenda a suportar esse desamparo, está angústia. Saibam que isso é passageiro, mas tem que ser cuidado direito ainda mais com o filho de vocês. Para que isso funciona, vou marcar as consultas todas as sextas-feiras com a Katie para que vocês possam trabalhar isso e para que o pequeno Nath, saia dessa o mais rápido possível. — Grun respondeu.
Louis estava chorando um tanto assustado com a informação de que seu filho estava com Síndrome do Pânico, tão novo, ele não conseguia aceitar que seu pequeno sofria daquilo, ele não merecia, Nathan era uma benção, por que ele tinha que passar por aquilo?
Assim que Harry resolve tudo com o médico e a psicóloga, ambos entram no carro com Nathan que agora dormia profundamente no colo de Harry que o coloca no bebê conforto, prendendo o cinto logo em seguida. Louis senta no banco da frente calado e pensativo, aquilo não era justo com o bebê deles, com bebê algum que passava por aquilo.
— Amor...olha pra mim! — Harry pediu assim que sentiu-se no seu lugar.
Louis assim fez, sentindo os olhos marejados.
— Ele vai sair dessa, nosso Nathan é forte e o nome dele não foi escolhido atoa. Eu, você e ele vamos lutar juntos nessa, como uma família que somos. Isso será apenas uma fase ruim nas nossas vidas que logo passará. Certo? — Com o polegar Harry seca as lágrimas do marido.
Foi confortável ouvir as palavras de Harry naquele momento, seu marido o fazia forte e ele precisaria muito daquilo.
— Tudo bem. Eu amo vocês! — Louis fechou os olhos fungando.
— Nós também. — Harry o puxa para um abraço.
Notas Finais
Desculpem os erros :-/
Vou corrigir assim que puder, sim?
Espero que tenham gostado...
Até o próximo capítulo 😘
SweetOnlyAngel
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