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Chapter Twenty

Prometo muitas emoções ♡
Boa leitura!!

Terá esse e mais outro capítulo ate o fim :-/
Não vou falar nas notas finais porque o capítulo está imenso...

Obrigada pelo apoio ♡

—— M A I S • Q U E • 365 • D I A S ——

Cidade de Pa'ia/ Maui
Manhã cedo, som do mar e Palmeiras
24 de Abril

*Harry*

Não pareciam segundos, minutos ou horas, mas dias...

Pode se passaram quanto tempo for, a sensação será a mesma, isso é mais veredicto, não adianta dizer que não, porque a resposta é sim. Ficar no altar causa uma aflição, quando você é o cara que está esperando. Mas dá para aguentar, faltam apenas alguns segundos até tudo se tornar maravilhoso novamente...

Harry estava com sua calça branca, a blusa florida azul – aquelas flores nas camisas havianas – o colar de flores que não tirou desde o dia em que chegou ali, mãos trêmulas, cabelo bagunçado devido ao vento crispado daquela manhã.

Antes que o nervosismo dominasse a si mesmo, Harry fechou os olhos pensando nos últimos acontecimentos dos dias anteriores.


||•|| 22 de Abril ||•||

— Me nego a deixar você pular desse treco! – Liam disse olhando furioso para Zayn.

Estavam em Maui, depois que Louis recuperou a memória, tudo tornou-se motivo para eles comemorarem. E resolveram fazer isso, pulando de asa-delta, no penhasco. Não seriam todos, mas Zayn estava animado para fazer àquilo.

— Amor, eu vou voar, vai ser maravilhoso!

— Igual um pássaro papai? – Indaga Olívia, com um pedaço de algodão doce que ela havia convencido Liam de comprar.

— Só que seu pai não tem asa! – Liam fala — E vai parecer um banana podre caindo no chão.

— Credo Payne, desse jeito você só estraga tudo. – Harry comentou passando o cinto para ir junto com o técnico para seu voo — Para de ser pessimista, deixe o Zayn voar.

— Acho melhor você cuida da sua vida. Porque eu não sou o Louis, que não tem medo de perder o marido. – Seu amigo fez careta.

— Ei! Mas o que eu tenho haver com isso mesmo? – Seu marido olhou para Liam, sem entender nada. — E não mando no Harry, ele faz o que bem entender, mas não significa que eu não me preocupo.

— Liam está com as cachorras soltas hoje! – Niall gargalhou — Amigo, para de agir como o meu avô, por favor!

Payne mostrou o dedo do meio para todos.

— Eu queria ir pelado, mas a Dan, não deixa! – Justin bufou, arrumando a franja bagunçada.

— E com motivo, não é Bieber?

— Tá porra, chamou de Bieber, hoje ele dorme na sala. – Luke se apoiou em Mike, que lhe deu um tapa, por sentir o peso sobre si.

— E você também, se não sair de cima de mim. – disse seu namorado.

Foi quando Justin apontou para o Hemmings rindo alto, atraindo alguns olhares para o grupo de amigos ali.

— Permaneçam fortes, é o que eu sempre digo. A gente tem que viver o dia, como se não houvesse amanhã. Por isso, eu vou nessa brincadeira! – Demi estava posicionada junto com o profissional, ao seu lado. — Vejo vocês na praia!

Eles viram a amiga, flutuar pelo ar, sorrindo e gritando pela emoção que estava indo. Harry se aproxima de Louis, fazendo um carinho no seu rosto.

— Tem certeza que vai nesse treco? – o pequeno perguntou, erguendo o queixo, Harry apenas solta uma risada.

— Eu vou ficar bem, nos encontramos lá embaixo.

— Cuidado, pelo amor de Deus, não vem me fazer ter um ataque cardíaco.

— Eu não vou, não está nos meus planos. – Harry juntou seus lábios em um beijo rápido, pois Nathan os separou. — Amo vocês dois.

— Nós também.

||•|| Flashback off ||•||

As mãos de Harry foram capazes de suar com apenas uma cena da lembrança, dava aquele gostinho de saudade que você não consegue explicar em meio a palavras, apenas.

Seu coração acelerou quando seus amigos estavam vindo com Louis e Nathan.


| 23 de abril – Primeiro passeio de helicóptero |

Ansioso como Louis estava, acabaria não querendo entrar dentro da aeronave que estava disposta a levá-los ao mais longe dos montes do Hawaii, infelizmente, Nathan não poderia ir com eles, por conta da sensibilidade, mas ficariam sob cuidados da Kassie e Niall, afinal o loiro não estava muito contente com a ideia de sair voando por aí.

Enquanto Liam e Zayn, prefiram levar Olívia ao parque aquático que tinha ali, para poderem passar um tempo a sós em família.

E quem não gosta de passar um tempo com quem ama?

Eram os poucos dias na cidade que poderiam aproveitar até o triste adeus. Mas não dava dizer que não viveram coisas intensas durante a viagem, embora todo o ocorrido com a memoria de Tomlinson, eles fizeram coisas incríveis. Harry está completamente apaixonado pelas duas versões do seu marido. Inacreditável que mesmo com tudo aquilo, nada esfriou ou mudou entre, no pós.

Durante esse pouco tempo, Harry aprendeu coisas importantes na sua vida, que são: “Os pequenos momentos podem ser grande quando começa a enxergá-lo de outro modo e com outros olhos”. E com Louis ele teve essa experiência, não havia nada melhor do que está aproveitando cada segundo ali. De certa forma, as férias tranquilizam você dos problemas que cercam sua vida.

Amar faz tão bem, as pessoas devem apenas aprender como se faz o amor, como se distribui o amor, não tem preço, não tem validade, amar é algo tão simples, mas são poucos que adquirem o simples nisso. Obviamente que tem seus momentos: brigas, discussões, decepções não planejadas, corações quebrados e feridos abertamente. Mas se você para e pensa, não existe somente isso, há retribuição, carinho, amizade entre os parceiros, saudades e a felicidade de se estar com alguém, que pode chamar de seu.

Você pode amar, todos tem o direito do amor, ele é lindo, quando se é com a pessoa certa, não precisa ser somente entre casais; tem os filhos, pais, avós, amigos, primos, amor pelo ídolo mesmo não o conhecendo, amor a Deus.... À diversas formas de amar, uma base que segura e promove isso, talvez o pouco que você ama e é retribuído, é na maior das partes dos casos, uma grande e importantes ação.

Olhando para os pares mais lindos de olhos, o rosto mais angelical e perfeito na sua concepção – embora estivesse tenso –, Harry lhe tocou a face, deslizando sua mão para segurar a de seu marido. Louis estava gélido, tremia a todo instante e ficara tão pálido, quando entrou no helicóptero. Por dentro, Harry achou aquilo um jeito tão precioso de se demonstrar que está apavorado com a ideia de sobrevoar Maui e suas diversas praias.

— Por que você fica me olhando assim? – Louis indaga, com o olhar sereno para ele.

— Eu gosto de estudar seus comportamentos, além de tudo, apreciá-los.

Envergonhado, Louis deixou a face corada, seus olhos abaixaram, olhando para os seus pés. Harry segurou com a ponta do dedos, o queixo do seu marido, para que ambos se encarassem. Recebendo beliscões nos gominhos da barriga.

— Sabe... Pode passar anos, você sempre vai me deixar assim... – Mordeu os lábios, deitando a cabeça no peito de Harry — ... Um tanto sem graça, incrivelmente amo esse seu jeito, então, não pare.

— Não poderia, não com você, amor. – Beijou-lhe a testa e fez um carinho na sua palma, para aquecer as suas mãos gélidas — Gostando do passeio?

— Ansioso e nervoso. Mas contatando que não me deixe aqui, estará perfeito.

— Uma pena, nosso pequeno não poder vir. – argumentou Harry, e o seu marido concorda — Mas oportunidades virão para ele.

— Não tenho dúvidas. Embora me dia o coração, sei que ele está sendo bem cuidado.

Harry concordou.

O helicóptero levantou o voo, isso acabou fazendo Louis agarra-se nos braços do marido, apertando com força seus bíceps. Enquanto Harry o confortava com palavras quentes e carinhosas.

— Não está funcionando, desculpe! – negou o Pequeno.

— Ei, anjo, não peça desculpas. Está tudo bem. – Harry curvou o corpo, girando um pouco para o lado — O que posso fazer para distrair você?

E nesse momento, Tomlinson sorri malicioso para o mesmo, como se fosse mais do que óbvio a resposta, de certa forma, Harry soltou a risada concordando com a cabeça. Segurou seu rosto, e vagarosamente, juntou suas bocas, como se tocassem pela primeira vez.

— Está funcionando... – Louis abraçou sua nuca.

— Isso é bom demais... – Harry murmurou, entre os lábios do pequeno.

Deixaram para se entregar com todas as forças e carinho, enquanto o helicóptero alcançou o limite dele, Harry desvencilha seus lábios dos de Louis, que ainda os manteve fechados, como se temesse abri-lo.

— Amor?! – Chamou, mas Louis negou com a cabeça, não parava de tremer — Amor, olha para mim, só um momento. Está bem? – depois de hesitar, Louis estava fitando os olhos verdes de Harry — Agora olhe nos meus olhos, como se tudo a nossa volta, não nos pertencesse. – Harry estava tendo uma nostalgia do passado, quando Louis o ensinará a patinar. Foi incrível! — E quando eu disser, vou pedir para que me tire do seu foco e gire seu corpo lentamente até a janela, ao seu lado. Vou te abraçar por trás, não vou soltar até que se sinta seguro.

— Mas Hazza....

— Shii, apenas confie em mim, não vai se arrepender!

Louis engoliu em seco, mantendo o contato visual com ele, portanto não houve problema até aí, de vagar, Harry sussurrou “Agora vire, com calma”. Respirando com dificuldade, o rapaz girou seu corpo e quando fez isso, Harry envolveu as mãos na sua cintura, mantendo seus corpos colados. Como assim dito.

Com o corpo enrijecido, Louis fitou a cidade abaixo de si, a medida que Harry passava sua respiração pela sua nuca.

— Oh céus! Olhe isso, amor! – Apontou para cada montanha, pessoas que conseguia ver de baixo.

— Lindo, não é?

— É maravilhoso! – Louis colocou a sua mão sobre a do seu marido. — Harry você é tão incrível, já disseram isso a você? Porque se não disseram, farei isso, quantas vezes quiser.

Há certos momentos, que Louis consegue tirar as palavras da boca do Harry, pois ele dizia tais palavras tão bonitas, mexia com o maior, de modo que ele próprio se via, sem elas. Pensando no que dizer mas tendo ideia, não conseguindo juntar tudo isso e se expressar como desejado.

Então ele fica com cara de bobo, isso faz Louis dá uma risadinha gostosa, que contagia imensamente seu coração.

— E você é a melhor pessoa que poderia deixar entrar na minha vida, lutar quando se tem que lutar para permanecer nela e sorri porque é somente você que quero que esteja até o fim.

— Essa é uma das coisas mais bonitas que disse para mim. – Louis moderou o tom, para meloso, porém encantador.

Ficaram se encarando com um sorriso, apreciando a vista lá em baixo, realmente era incrível essa cidade, a escolha de ir para Maui, não fora péssima, ruim ou regular, mas boa, incrível e a melhor.

— Consegue imaginar, quando Nathan crescer? Será que seremos bons pais para lidar com a sua adolescência? – Harry pergunta, costumava pensar no futuro muitas vezes, arquitetando coisas sobre ele, mas sabia que somente metade do que pensava iria poder se realizar.

— Acredito que já somos bons pais, desde que ele entrou nas nossas vidas. – afirmou Tomlinson.

“Ei pombinhos”, Seus amigos acenavam dos outros helicópteros, eles sorriram para eles, fazendo o mesmo.

| Flashback off |

As pernas dele começaram a bambear, uma onda de lembranças estavam tomando de conta da mente do Styles, foi capaz de viver muitas coisas com Louis, agora estava naquela mesma posição que ficara anos atrás, quando se casaram pela primeira vez.

Ao som da música romântica havaiana, ele pode sentir seu coração acelerando, não parava de sorrir para Nathan, lindamente; com roupas brancas com detalhes azuis, usava uma gravata borboleta por cima da sua blusa havaiana pequena, os pés descalços assim como os de Louis; vestido com um short jeans branco, blusa de algodão que balançava a medida que o vento envolvia seus corpos e bagunçava a franja dos dois. Mas os deixava ainda mais lindos.

Quando seus olhos se encontram, Harry sorri para Louis, assim como o mesmo faz. Eles não conseguem despregar os olhos um do outro, hipnotizados em somente no foco que queriam mesmo se importar ver.
Harry queria tomar Louis em seus braços, como se não fizesse isso faz anos, era tão estranho mas não era também.

-x- -x-

— Vai viajar? — Esboçou a passagem de avião para o marido.

Styles encarou o mesmo sob as mãos de Louis, ele então, solta um suspiro ao esboçar a face séria assim como o outro.

— É a trabalho Lou, você sabe que as vezes vou ter que fazer esse tipo de viagem. — Explicou parado no seu lugar.

— Justo na data, próxima do seu aniversário Harry?!

— O que há demais nisso? — Harry deu de ombros — Eu vou voltar pela manhã, aniversários acontecem todo ano, mas durar em um emprego não.

— Por que está sendo grosso?

Harry rolou os olhos.

— Eu não estou sendo grosso, só estou explicando que meu emprego é mais importante que um aniversário.

— Eu não acredito que pense assim...

— Louis, por favor, não comece com os dramas, eu não te escondi nada, pelo contrário, ia ter essa conversa com você agora mas você já achou minha passagem. — Harry ergue a mão, Louis com a cara emburrada entrega o mesmo para o marido — Lou...

— Tudo bem Harry, se essa viagem significa mais para você não vou opinar sobre ela. — O menor deu a volta no sofá, indo para a cozinha beber água.

Não era questão do Harry ir viajar, mas por outro motivo, porque Louis estava frustrado pelo fato de Harry esquecer que o motivo de comemorarem seu aniversário pois seria a primeira vez que Nathan estaria participando daquilo.

— Amor, é sério que você vai ficar com raiva disso? — assustado, Louis acaba derrubando o copo no chão e o espatifando para todos os lados.

— Droga. — Resmungou, abaixando para catar os cacos.

— Deixa que eu te ajudo...

— Eu faço isso sozinho! — Louis tenta ser mais rápido que Harry mas o maior já fora mais rápido ao pegar os cacos maiores.
Ignorando Harry, Louis pega o que consegue, jogando no lixo. Depois pegou a pá e a vassoura, tirando os pequenos cacos do chão, Harry em silêncio pegou o rodo com o pano, passando para secar a parte molhada. Assim que terminam, Louis solta um suspiro nervoso, procurando uma forma de não encarar o Harry, mas foi impossível quando o maior segurou-o pelo braço.

— Harry, eu não quero discutir para não acordar Nathan! — Louis murmura, sentindo a respiração de Harry passando pelo seu pescoço.

— Eu também não quero. — O maior beijou seu pescoço — Amor, o fato de eu ir viajar um dia antes do meu aniversário, não quer dizer que eu vá deixar de comemorar com você e com o nosso filho. Eu aceitei fazer esse trabalho em Los Angeles pra ganhar o dia de folga no meu aniversário.

Envergonhado, Louis fita os olhos verdes do Harry, vendo o quão bobo vem agindo, ele temia brigas mas acabava causando uma.

— Sério isso? — Indagou e Harry concordou — Oh Desculpe pelo meu surto então... — Mordeu os lábios, pensando em várias formas de enfiar a cabeça em um buraco.

— Promete que vai me ouvir antes de ficar fazendo isso? — Harry envolve sua mão ao redor da nuca de Louis.

— Eu vou tentar, você sabe que eu tenho a personalidade forte e-

Ele é calado após um beijo de Harry, Louis acaba deixando sua mão escorrendo pelos ombros de Harry e ficando por ali, o maior junta mais seus corpos, aprofundando sua língua na boca do Louis. Tudo dentro do menor começou a queimar, mas não foi de um modo safado, foi uma chama “do bem” , ela apenas ansiava por mais de Harry, assim como também por aquele chamego que estavam tendo na cozinha.

-x- -x-

Parece que tantas coisas aconteceram em poucos dias, como se fosse apenas um sonho, Harry estivesse acordando nesse momento, para perceber mesmo que independente de cada momento, ele e Louis, são um casal que não podem viver um sem o outro, as lembranças que lhe vem, o faz encher os olhos de lágrimas.

-x- -x-

Louis estava encolhido no banco afofado que ficava debaixo do guarda-Sol, seus olhos estavam inchados e tristes, olhando para o seu filho.

Harry se aproxima com um suco de maracujá para o mesmo, seu coração também estava machucado com tudo o que ouviram mas ele sabia muito bem que Louis sentia o dobro da sua dor. Por momentos que viveram no passado. Seus olhos se encontram e Louis lhe dá um puxar de lábios como resposta. Harry envolve seus braços ao redor de Louis e lhe entrega o copo com suco.

— Obrigado! — Disse Tomlinson com a voz triste.

Harry suspirou e o fitou.

— Amor, não fica assim, está me partindo o coração te ver triste.

— Mas está doendo Harry, nosso filho está passando por uma situação tão ruim que nunca saberemos o motivo, isso me agonia. — Louis toma um gole de suco e o coloca sobre a mesa de vidro.

— Amor, eu sei, isso também dói em mim, mas se ficarmos tristes não vamos conseguir ajudar Nathan a sair dessa. — Harry acaricia o rosto do mesmo — Nós estamos juntos nessa, já passamos por coisas piores, podemos enfrentar mais essa fase juntos.

Com os olhos lagrimando, Louis fita as íris verdes de Harry.

— Você me faz tão bem....que nem sei explicar. — Louis sorri e enterra seu rosto no pescoço do marido.

— Não precisa, mas pode me beijar se quiser!

Louis deu uma risada alta, tocando na nuca do mais velho e erguendo a cabeça para juntarem seus lábios, iniciando o beijo mais doce que poderiam receber um do outro. Styles puxa o mesmo para o colo e abraça a cintura.

— Se continuar fazendo essa coisas não vamos terminar bem! — Louis disse ofegante — Não podemos esquecer que temos companhia.

Harry deu uma risada baixa e assentiu.

— Mais tarde conversamos.

— Hum...que safado....

— Isso não é ser safado, é só um modo de dizer que de noite não teremos descanso em relação a uma coisa entre casal. — Harry acariciou o rosto do seu marido.

— Claro, claro. — Louis deu uma risada — E como vai ser os preparativos para a viagem de amanhã?

Após a pergunta, Harry fica sério e encara Nathan, cujo apertava a orelha de Cristal que lambia seu rosto.

— Eu não sei, acho que não vou mais. — Suspirou, brincando com os dedos na cintura de Louis.

— Por que não Amor?

— Ah eu quero ficar com você e Nathan, porque nunca tenho esse tempo e agora que nosso pequeno precisa de nós. Não sei se é uma boa ideia.

— Harry... — Suspirou Louis se ajeitando no colo de Harry — Eu sei que dei um leve surto com você ontem, mas esse é seu emprego, você tem que ir, nós vamos ficar bem e esperando você chegar para comemorarmos seu aniversário. — Beijou a ponta do nariz do maior.

— Certeza? — Louis concordou — Odeio essas viagens porque elas me deixam com mais Saudades de vocês.

— Nós também, não imagina o quanto.
Nathan após ouvir os pais conversarem começou a engatinhar pelo gramado e segurou nas pernas do Harry.

— Acho que alguém quer se juntar a nós! — Louis falou.

Harry se esquivou para subir Nathan e o colocar sobre o colo de Louis, os três sorriam como uma bela família que são.

— Podemos passear para a praia? O que acha? — Louis sugeriu.

— Baaaaa! — Nathan bateu palmas.

— Acho que Podemos. — Harry gargalhou.

-x- -x-

Suas mãos segurando às de Louis, assim que Nathan é entregue para Perrie. Tomlinson-Styles, tocou em seu rosto, secando suas lágrimas.

— Por que chora tanto? – A sua voz doce, era como música para seu ouvido.

— Acho que nunca senti um amor, tão forte como esse. – Harry fungou, estava tão emotivo — Estou lembrando de tudo, como se eu fora quem tivesse perdido na memória, e que na verdade, só estou feliz por estar vivendo tudo com você.

— Amor, fizemos pequenas coisas que se tornaram tão grandes nas nossas vidas, não é? – Harry concordou, a medida que as pequenas mãos de Louis deixavam o toque pelo seu rosto — Do que está se lembrando mais?

Harry fechou os olhos...

-x- -x-

Nesse mesmo instante Harry amarra Cristal no carrinho de Nathan, indo ajudar Louis com o copo e o filho. Contudo, eles acabam tendo o azar da cadela avistar um gato passando em sua frente, Cristal correu, derrubando o carrinho e o puxando enquanto corria atrás do gato.

— Ah mais que merda! — Resmungou Harry.

— Harry corre atrás dela, senão a Cristal vai acabar destruindo o carrinho e machucando alguém. — Louis disse em desespero.

Harry resmungou e deixou seu corpo sobre a mesa do local que estavam.

Saiu correndo atrás da sua cadela da raça Husky siberiano, ele sabia que a raça dela corria muito no Alasca como também puxava os seres humanos, imagina arrastando um carrinho de beber pela praia?!

Cristal passou por um local que vendia assados, seguindo assim o gato que tentava se livrar dela na perseguição que sofria.

— Oh não! — Falou Harry ao ver a mesma indo para aonde as mesas estavam sendo servidas.

A mesma derrubou com a batida que o carrinho fez, derrubando as comidas sobre a mesa, seguida de mais duas até sair do local, para alcançar a gata que ia rumo a praia. Harry só pensava no prejuízo que ia ter após essa proeza da sua cadela.
Depois de esbarrar em algumas pessoas e gritar toda praia por Cristal, ele conseguiu pegar a mesma e levar de volta para o estacionamento.

— Ela nos faz pagar muito mico. — Comentou Louis.

— E me faz correr todas as vezes que saímos. — Harry fecha o porta malas.
— Lembra aquela vez que levamos Cristal nos oito meses de idade para um restaurante ao ar livre e você agindo como um Idiota, pediu para ela pegar o pombo que se aproximou de nós e ela foi mesmo, levando a mesa que a prendemos? — Gargalhou Louis, prendendo Nathan que dormia lindamente no bebê conforto.

— Ei, não me chame de idiota, não imaginava que ela iria mesmo atrás do pombo. — Harry fez careta, abrindo a porta do carro e entrando em seguida.

— Amor, primeiro que você é muito cruel ao pedir para nossa cadela não destrada pegar um pombo que não faz mal a ninguém. Segundo que, nós sabemos que ela é capaz de fazer o impossível. — Louis passa o cinto no corpo e fita Harry que acabará de ligar o motor.

— Tudo bem, foi estupidez, mas são águas passadas.

Louis rir.

-x- -x-

— Talvez eu esteja com saudades dos nossos animais que nos aguardam na nossa casa, embora Green não venha fazer muita coisa.

Louis fez careta.

— Quer mesmo discutir isso, na frente de todo mundo aqui? – Indaga o mesmo, e Harry negou com a cabeça.

-x- -x-

— O que houve com ele? — Harry aparece desesperado, vendo que Louis e o filho choravam.

— Temos que ir ao hospital, Nathan caiu e não sei se fraturou alguma parte do corpo. — Louis faz um carinho no pequeno. — Calma Nath, papai está aqui meu amor.
O choro de desespero do pequeno estava acabando com Louis, ele queria evitar essa dor do filho, queria sentir ela por ele.

— Certo, consegue levantar com ele? — Aflito, Harry perguntou.

— Consigo, pegue as coisas dele.

Harry concordou, correndo até o guarda roupa e puxando a bolsa azul de bebê, colocando nela o necessário.

— O cartão dele? — Perguntou olhando para Louis que de levantava com cuidado.

— Segunda gaveta do criado mudo dele. — disse arrumando seu bebê no colo, cujo o mesmo chorava em estridência.

Harry pegou o cartão do médico pediatra e colocou na bolsa, pediu para que Louis fosse para o carro que ele iria trocar de roupa. Os pais estavam aflitos, assustados com o que estava acontecendo, isso podia ser visto de cara.

Louis foi para o carro mais rápido que tudo, tanto que nem vira Cristal passando ao seu é o fitando com um olhar confuso.
Esperou alguns segundos, vendo Harry correndo no jardim de moletom e um sapa tênis Osklen masculino. Louis estava no banco detrás com Nathan em seu colo, sabia que era errado mas seu filho precisava de colo, se sentir seguro para não ficar com o coração acelerado demais.

— Harry estou com medo, ele não para de chorar!! — Falou quando Harry ligou o motor após girar a chave.

— Vamos chegar no hospital a tempo.

Harry engata a macha e dirigi.

A todo instante Louis tentava distrair Nathan mas era o mesmo que nada, seu pequeno ser estava muito choroso, o que o fez no tamanho da dor que o seu filho poderia estar sentindo. E nem se quer o que se passava na cabeça de Louis antes, sobre ele e Harry, tudo que ele ficava era em Nathan, no seu estado de saúde e que o mesmo tem que ficar bom, porque não era somente o menor que sofria naquele carro.

Na estrada, o sinal fica vermelho, estressando ainda mais o Styles.

— PORRA! — Harry socou o volante diversas vezes.

— Harry não grita, não vê que está assustando mais o Nath! — Louis repreende seu ato, assim como também, queria lembrar a Harry que ele também não se agradava muito com gritos.

— EU SEI CARALHO, ESTOU NERVOSO, NOSSO FILHO ESTA PRRCISANDO DE AJUDA E ESSA MERDA DE SINAL NÃO AJUDA, PARE DE ME ENCHER! — Seu marido, totalmente enfurecido grita novamente.

— Extremamente grosseiro. — Resmungou Louis.

— Eu não vou discutir com você Louis, em respeito ao Nath!

Harry voltou a acelerar o carro, quando o sinal ficou verde.

-x- -x-

As brigas, elas sempre existem na vida de um casal, discussões que vão acontecer por bobagens, certas vezes, as palavras irão sair tão duras que vão machucar um ao outro. E eles vai ver que assim, estão se quebrando, vão também querer concertar tudo isso.

-x—x-

— Estavam fodendo né? — Malik fecha a porta, Louis foi ficando cada vez mais vermelho — Porque pra demorarem tanto assim, não tem uma explicação mais sensata.

— Tem sim, seu pervertido. — Louis faz careta — Eu estava procurando uma roupinha que aquecesse Nathan desse frio.

— Finjo que acredito! — Zayn rir.

— Cadê meu afilhado? — Niall sai da cozinha com a boca cheia de batatas.
Um tanto porco para alguém da idade dele, contudo, se parar para pensar de verdade, se tratando do Niall, nada ultrapassava ou atingia o nível da sua maturidade (?).

Harry pega o bebê conforto das mãos de Louis, segurando ele mesmo, seu filho que estava no sono profundo.

— Fale baixo porque ele está dormindo. — Louis fala para o amigo, enquanto caminhavam para a sala, afim de se juntarem com os outros.

Harry achava tão encantador o jeito como Louis lidava com o filho, sabe, daquele modo protetor.

— Ele só vive dormindo, desconfio que estejam dopando a pobre criança, para poderem transarem. — Niall limpa o canto dos lábios cujo estava com sal.

— Viu Liam, não sou só eu que fico dando droga para os pequenos. — Zayn vira a esquerda aonde estava os outros.

— Como assim? — Mike perguntou deixando o vinho de lado.

— Estão dando droga para o Nath? — Perrie arregalou os olhos indo até o casal Styles.

— Não, claro que não. — Harry rir — Niall que está dizendo bobagens.

— Não tenho culpa se o menino parece dormir todo o tempo.

— Oh sua anta, crianças nessa idade costumam dormir muito. Se você não sabe. Não é Liam? — Louis se senta no sofá e Harry o acompanha.

Liam apenas concordou após entregar a boneca para a filha, Olivia era/é uma criança encantadora, linda e com um bom coração desde que nasceu e entrou na vida do Zayn e Liam.

— Como vão o casal top e bottom? — Lauren vira a garrafa de vinho na boca.

— Vai engasgar retardada! — Camila pulava em cima da namorada, tentando tirar a bebida de suas mãos.

— Vamos bem, muito bem. — Harry olha para Louis sorrindo.

— Essa cena me causa enjoo, arg! — Justin comenta em ironia.

Danielle que estava conversando com Kassie, olhou de imediato para seu noivo, seu rosto não estava nada contente.

— Eu ouvi bem Bieber? — Ela indaga, abraçando o próprio corpo.

— Se fodeo gostoso! — Luke gargalhou.
— Ei, tem uma criança aqui que está aprendendo a falar. Querer calar a boca? — Liam bravejou.

Luke ergue as mãos para cima.

— Não é isso amor, eu só estava falando que-

— É melhor nem começar a explicar Justin, porque vai acabar piorando a sua situação. — Danielle ergue a mão para cima — Fica quieto que não vai dormir na garagem.

Todos começaram a rir, Harry sentia-se tão bem com aquele reencontro de todos, mais uma vez, naquele começo de semana.

– x - -x-

E os melhores momentos com seus amigos, jamais poderiam ser esquecidos.

-x- -x-

Harry estava sentado na areia, rindo do modo como Nathan se revoltava com a com ela, cuja não ficava na sua mão, quando ele a pegava. Não havia muitas crianças ali, na verdade quase ninguém, a escola estava ficando vazia, mas Harry estava tão admirado por ver seu filho se divertindo que nem se preocupava em ser minoria.
Suas coisas estavam ao seu lado, até mesmo seus sapatos, a barra da calça dobrada até certa parte da sua cabela,p impedia que ela se enchesse de areia.

Com a câmera em mãos, ele tirava algumas fotografias do seu filho, que com certeza seriam reveladas e postas ou no álbum, ou em um porta retrato da sua casa. Nathan começou a brincar, de fazer barulhos com a boca, enquanto suas mãozinhas apertavam a perna de Harry, sujando com areia do playground.

— Você acha que eu estou sendo muito... dramático, ou idiota? — Harry pergunta para o bebê — Sabe, com toda essa situação, de não ir ter falado com o Lou, devido a esse ciúme. — Gesticula com a mão — Mas eu não quero brigar, por besteira minha, por isso que eu vim aqui ficar com você, sozinho por alguns minutos, a gente até que está tendo um diálogo legal. — Nathan tomba a cabeça para o lado, soltando um “Da, da, da”, como resposta para o Harry — Eu amo seu pai, as vezes eu tenho medo de fazer mer... — Ele para — Desculpe, eu ia xingar, mas acho que Louis não gostaria de saber, que você pode começar a falar, um palavrão. Mas continuando, para não fazer besteira. Ele é precioso demais e único para qualquer atitude imatura de um homem de trinta e dois anos.

O vento sopra forte, causando um redemoinho bem perto deles, Harry tapa Nathan para que a areia não entrasse no seus olhinhos azuis.

— Péssimo momento para isso acontecer. — Ele fala, vendo seu filho rir, gostando de estar sendo coberto, instantes depois, tudo volta ao normal. — Bem, então um papo de pai para filho, o que você acha? Em relação a minha atitude.

Nathan aperta bem a perna de Harry, levantando com cuidado, até estar de pé abraçando o mesmo.

— Louis perdeu isso, céus, você consegue ficar de pé, sozinho. — Harry retribui o abraço do filho, em seguida, lhe dá um beijo na testa. — Mas acho que entendi o seu conselho. Vamos logo, ver seu pai.
Harry pega o filho no colo, batendo as mãos na calças para tirar toda a areia de si, em seguida, coloca seus sapatos e pega suas coisas. Voltando a caminhar para dentro da escola, na entrada ele já avista Louis arrumando suas coisas, ele parecia nervoso.

— Tudo bem, amor? — Harry pergunta.
Louis da um pulo assustado, derrubando alguns papéis, em seguida ele encara o de olhos verdes.

— Você quer mesmo me matar, não quer? — Indaga o menor, colocando a mão no peito. — Céus, Harry, tenha mais misericórdia de mim e do meu coração. — O mesmo fala, arrancando uma risada baixa do Styles.

— Desculpe.

-x—x-

O que é o ciúme, o que ele é capaz de fazer com você?

Muitos dizem que é um modo de demonstrar que o outro tem o medo da perda, mas ele pode chegar a ser doentio? Em alguns casos, pode ser mesmo que isso aconteça, talvez você ame tanto a pessoa que os sentimentos confundem, você ama e acha que o ciúme descontrolado faz parte porque as pessoas dizem isso, mas não se deve acreditar bem tudo o que dizem.

E a sua vida que está sendo vivida por você e outra pessoa, embora sentimentos como esse venha existir, tem que haver um limite, porque se você não contraia isso, acaba que tudo desanda, e fica em risco.
Ame apesar de tudo, sem medo do amanhã, se está com aquela pessoa, não desista dela. São coisas assim que Harry pensa, quando segura todas as suas lágrimas, ainda não era nem o fim do ano, mas sentia como se fosse. Porque as lembranças recentes, elas casam tanta emoção, não tem como se conter.

Ele encara Louis, imaginando que poderia existir o infinito, pois poderia ele contar as estrelas junto ao seu amor, certas vezes ele se pergunta, quantas noites ele precisará fazer àquilo? Mas não importa, Harry estará sempre ali para Louis, o que viveram ninguém nunca irá saberá, nem mesmo os mais próximos.

Foi intenso, foi verdadeiro e continua sendo assim, após anos de passaram, embora acontecesse tanta coisa em sua vida. O amor não acaba, é como se tudo voltasse para a primeira vez.

-x- -x-

— Isso foi sem querer! — Harry fechou a tela do Notebook.

Louis olhou para frente, sentindo as lágrimas se acumulando na bordas dos seus olhos, então era aquilo que ele estava pensando em abandonar?

Aquela vida maravilhosa, por que ele tinha, medo?!

Novamente, não sei sentiu digestivo para as coisas que iria fazer, seu olhar passou para Harry, com tristeza.

— Foi lindo. — ele comenta — Uma pena, que eu não seja mais esse Louis do vídeo.

— Lou...

— É minha culpa, se eu tivesse colocado o cinto, não teria perdido a memória...

— A culpa não é sua que um bêbado apareceu com o carro e bateu na lateral do nosso carro...

— Harry, como pode amar uma pessoa como eu? Meia pessoa? Sem memória?

— Porque você é tudo o que eu tenho. É o meu marido, eu fiz votos na frente de uma família, amigos, principalmente a você, que não o abandonaria, seja na saúde na doença, até que a morte nos separasse. E ainda bem que ela não veio a tona. Louis, sua falta de memória não acaba com o sentimento dentro de mim.

Tomlinson-Styles, encostou as costas no apoio do sofá, permitindo colocar uma das suas pernas de baixo da sua bunda. Harry era tão bom, que não merecia ter alguém tão complicado como o Louis.

— Eu sei o que está pensando! — Harry deixa o Notebook de lado — Você merece tudo o que o mundo não pode te dar, assim como você merece a mim, na verdade, você já me tem. Saiba disso.

Chorando, Louis encara Harry nos olhos.

— Como sabe o que estava pensando?
Rindo, Harry morde os lábios.

— Eu conheço suas expressões faciais, você costumava ficar inquieto quando achava que não era pra estar comigo.

-x- -x-

Apesar de Louis, ter perdido sua memória, Harry não conseguiu, deixar de amá-lo, porque um sentimento como aquele não se pode deixar morrer.

E por fim, o começo de tudo...

-x- -x-

— Harry? – Chamou-o – Você vem?
Sem dizer nada, Harry interlaçou sua mão na de Louis que assentiu calmamente. Em seguida puxou o mesmo, andaram por alguns segundos passando por algumas quadras até chegarem na frente de um teatro.

— O que à em um teatro fechado? – Harry soltou a mão do Louis.

— Não vamos ficar aqui fora para descobrir! – Louis andou até a porta do teatro.

— Você está louco.? O lugar está fechado! – Harry sussurrou olhando para os lados.

— Eu sei.

— E também tem o segurança.

— Sim, afinal alguém precisa vigiar o lugar. – Louis disse naturalmente.

— Eu não vou entrar aí! – Harry cruzou os braços.

— Ué, por que não? .

— Não parece óbvio? – Harry apontou para o local ao seu redor.

— Não. – Louis afirmou em seguida suspirou. – Olha eu já entrei aqui dentro várias vezes, sei o que estou fazendo!

— Ah você sabe? – Harry segura a vontade de rir – Isso soa tão irônico, não acha?

— Para de ser chato e entra logo! – Louis entrou no teatro.

Harry, que estava lá de fora sentiu que se deixasse o Louis se encrencar a culpa seria dele, assim ele não viu escolha a não ser, entrar e tentar convencer o jovem a voltar.

Suspirou e entrou em silêncio no local vazio.

— Louis? – Chamou em voz alta.

— Shiii! – Louis apareceu ao seu lado e apontou para o velho dormindo na cabine da bilheteria. — Vem vamos lá para dentro!

— O quê? – Harry indagou – Vamos embora!

— É rápido. – Louis correu para a sala teatral.

— Caramba que garoto teimoso. – Harry resmungou andando em passos rápidos atrás de Louis.

Quando passou pelo salão principal, ele se deparou com a sala vazia e o palco logo ao seu lado. Harry observou o lugar fascinado, ver o teatro vazio de um outro ângulo era bem diferente.

Ele subiu a escada que levava direto ao palco, assim que colocou os pés nele, encarou os bancos vazios imaginando uma plateia com os olhos atentos onde ele estava. Uma cena maravilhosa que projetará na sua mente.

— É lindo não é? – Louis apareceu atrás do Harry que deu um pulo assustado – Desculpa, não era a minha intenção assusta-lo!

— Como descobriu esse lugar?

— No inicio desse ano.- Louis ficou ao seu lado.

— Você tem alguma coisa para me dizer? – Harry encarou o garoto.

Louis suspirou tristonho e andou para o centro do palco e sentou no chão.

— Na primeira pra segundo semana de dezembro do ano passado, vi minha mãe falecendo por conta da Leucemia que a atacou por todo o corpo. – Louis encarou as cadeiras — Eu não consegui aceitar que ela tinha partido de forma tão sórdida, sabe, eu perdi alguém que amei durante anos. A única pessoa com que eu fazia de tudo! – Louis fungou.

Harry sentiu-se sensibilizado e comovido com o desabafo do Louis. De vagar ele se aproximou do menor e sentou ao lado dele.

— Eu passei os últimos dias do ano passado, sem vida, preso com a minha dor. Fiquei depressivo e quase fui internado em uma clínica por causa disso.

— E o que o fez mudar tão de repente? – Harry perguntou.

— Tive um sonho com ela antes do ano novo. Nele a minha mãe dizia que era muito cedo pra mim acabar com a minha vida tão rápido. Ela disse que eu tinha que dar a volta por cima porque ela ainda me observava e tudo o que queria era me ver feliz de novo. – Louis deixou algumas lágrimas escorrerem pela sua face — Foi bom conversar com ela, pela última vez. Talvez eu até tivesse precisando daquela troca de palavras com a mamãe porque foi por causa dela que eu voltei a “viver novamente”. – Sorriu triste.

— Eu sinto muito pela sua mãe! – Harry suspirou – Mas eu não entendo porque está compartilhando isso comigo. Mal nos conhecemos!

— É exatamente por isso, agora você sabe porque eu faço as coisas sem pensar. Conhece uma parte de mim que ninguém mais sabe! – Louis o encarou olho a olho — Minha mãe me mostrou que para viver, não precisamos de rótulos, sem que as regras que a vida nos impõe possa impedir que sejamos felizes como queremos.

— Não entendo! – Harry balançou a cabeça confuso.

— Vou te mostrar!

Louis limpou as lágrimas e entrou por detrás das cortinas, Harry levantou-se e ficou olhando para as cortinas vermelhas cintilando no escuro. Em seguida uma luz se acendeu em cima dele.

— Agora faça uma coisa que nunca fez antes! – Ouviu a voz do Louis no alto falante.

— Nem pensar! – Harry se negou.

— Vai ser divertido. Experimente! – Louis insistiu.

— Eu já disse que não!

— HARRY! – Gritou – CANTE UMA MÚSICA!

— Louis vai acordar o segurança. – Harry bravejou.

— CANTE HARRY! – Ignorou-o.

Vendo que o jovem estava o provocando e que continuaria até que ele cedesse, Harry ficou desesperado e não podia deixar que o Louis colocasse eles em uma enrascada.

— Está bem, eu canto! – disse derrotado.

— Estou esperando!

Harry fez uma careta e bufou. Fechou os olhos e pensou em algum música, a que lhe veio a mente foi aquela que tocará no seu casamento, (Love on the Brain), deixou aquela lembrança lhe dominar e aquela canção sair pelos seus lábios suavemente.

Ele estava tão envolvido que soltou sua voz, liberando aquele sentimento dentro de si, Harry abre os olhos e vê o Louis andando pelas poltronas onde a plateia ficava, o jovem sorria como também dançava conforme eclodia a melodia.

Harry rir mas continuou mantendo seu tom de acordo com a música, Louis subiu no palco e acompanhou Harry, cantando com ele. Segurou sua mão e o puxou para uma dança com giros, risadas e passos sem jeito.

Acontecia ali um entretenimento do qual ambos não imaginavam que aconteceria aquela noite, estavam saboreando um pouco da felicidade que tinham perdido no decorrer do tempo.

Chegando o fim da música, Harry girou Louis em seguida o puxando para perto de si. Ambos encararam um ao outro com um sorriso sincero e verdadeiro.

— Hey, vocês não podem ficar aqui! – O segurança apareceu com uma lanterna em mãos.

Os dois encararam o homem na mesma hora.

— E agora? – Harry indagou assustado.

— Corre!

Louis correu por entre os assentos, Harry o acompanhou enquanto o velho corria atrás deles. Eles desviavam do mesmo, em meio a risadas nervosas, correram até conseguirem alcançar a saída.

— E não voltem mais! – Gritou.

Assim que chegaram na outra quadra, pararam na frente de um apartamento velho.

— Caramba, eu achei que...ele fosse chamar a polícia! – Harry comentou ofegante.

— Devia ter visto a sua cara quando ele agarrou seu casaco. – Louis caiu na gargalhada.

— Isso não foi engraçado, imagina se ele conseguisse me pegar um cara de vinte nove anos fazendo coisa de adolescente! – Harry disse nervoso.

Louis continuou rindo, dessa vez mais alto. Harry viu quanto estava sendo ridícula, fazendo sermão, depois de ter se divertido e viu como Louis reagia a isso. Então ele também começou a rir.

— Essa foi a maior loucura que fiz na minha vida! – Harry cessou a risada.

— Ela não precisa ser única. – Louis o encarou.

— O que quer dizer com isso?

— Ah muita coisa que você pode fazer. Basta você dizer que quer fazer isso, essa noite e nos próximos dias.

— Louis olha pra mim! – Harry apontou para si mesmo.

— Estou olhando. E sabe o que eu vejo? – O jovem se aproximou dele.

— Um cara de vinte e nove anos?
Louis negou com a cabeça.

— Vejo um cara que se restringe demais e por causa disso, ele se torna reclusa e não sente prazer em viver o lado bom da vida. – Louis falou – Por que não deixa ele se libertar?

Harry encarou Louis, pensando o que aquele jovem achava que estava falando. Porque ele não se restringia como o jovem descreveu.

– x – x –

Às vezes Harry se pegou pensando, em como seria não ter conhecido o Louis, como seria sua vida agora?

Quem iria imaginar que de uma noite em que passou a se estressar com um jovem, na “outra”, se apaixonaria por ele. Percebendo isso, Harry viu que o amor, ele sempre está agindo na espreita, quando você menos espera, ele aparece surpreendentemente e acerta a flecha em seu peito, como um tiro – com a diferença que esse não dói, não tanto quanto um de verdade, causando sangue e feridas. É algo que vale a pena sentir, porque inexplicavelmente, você está conectado a um mundo surpreendente.

Então tudo bem, ter passado pelo que passou, olha aonde estão agora... A família que eles tem, pessoas importantes na vida que em casos são raros se se estarem com eles, porque as pessoas vão e vem, poucas delas que estão passando pela sua vida, permanecerá nela.

Olhando para o círculo no qual estavam, pois era tradição nos casamentos havaianos ter esse currículo e o casal ficar dentro dele, durante a cerimônia; significava amor eterno. E os colares de flores escolhidos também eram tradição, pois os noivos trocavam durante a cerimônia também.

Ouvindo as palavras que o homem com o livro de bênçãos falava, Harry manteve seu olhar em Louis, somente sobre ele.

O pequeno estava sorrindo, a todo instante abobado com o que acontecia e Harry também sabia que era porque ele estava o encarnado demais. Não tinha como ele parar, cada momento que Tomlinson-Styles fazia, o deixava encantado, ele o ama tanto. Que daria sua vida para Louis. Por ele.

— Eu os declaro, casados novamente! – Disse o homem.

Harry colocou seu colar de flores em Louis, e vice-versa. Em seguida, ele selou seus lábios no anelar de Louis, se aproximando do seu marido, Beijou-lhe com o coração acelerado, sua razão e seu motivo, estavam na sua frente, casando com ele novamente, como também estava no colo da sua madrinha. 

Aloha wau ia 'oe! – Harry disse, após colarem as testas.

Aloha wau já ‘oe! – Louis abraçou a sua cintura, beijando seu queixo, e sorrindo para seus amigos que ali olhavam e aplaudiam.

Olhando para Nathan, cujo se movia sem parar no colo de Perrie, eles dão um sorriso, o pequeno parecia querer fazer alguma coisa. Sua madrinha o colocou na areia descalço, sorrindo para os pais, o pequeno, se equilibrou em pé.

— Não acredito! – Louis pôs as mãos nos lábios.

— Vamos manter a calma... – Harry se agachou — Vem Nathan, vem com a gente, filho!

Batendo palmas, Nathan se soltou das mãos da sua madrinha, andando bambo até seus pais, Harry e Louis se entre olharam desacreditados no que viam e emocionados ao mesmo tempo. Nathan deu seus primeiros passos, embora não tivessem com uma câmera nas mãos, o momento estava sendo registrado pela câmeras que Liam estava segurando. O pequeno deu seus primeiros passos ,tão novo, com apenas seis meses, aquela criatura miudinha estava indo até os Styles, assim que os alcança, abraça os mesmos que estavam emocionados.

— E isso meus amigos, são pais felizes por ganharem um presente de casamento, do filho. – Niall dizia em lágrimas, enquanto Kassie estava massageando suas costas.

— Sai da filmagem, porque esse close não está nos nossos planos. – Liam bufou.

— Ridículo! – O loiro fez careta, se segurando para não ter que mostrar o dedo do meio para o amigo.

— A Elva andou, papai! – Olívia puxava a blusa de Zayn – Agola vamos brincar muitão...

— Sim, minha ervinha, vamos mostrar a ele nossa plantação verde lá em casa.

— Não estou sabendo disso não, Malik! – Louis negou com a cabeça, secando as lágrimas que escorriam por debaixo do seus olhos.

Harry segurou a mão do seu parceiro e encarou seu bebê.

— Acho que esse momento, serei incapaz de esquecer! – Beijou a testa de Nathan, o pequeno ainda estava com aquele cheirinho de bebê que acaba de sair do hospital.

— Nossa família, é incrível!

Harry teve que concordar com a exclamação de Louis. Não era nem porque se gabava, mas porque simplesmente, era a verdade.

......

E as coisas estavam arrumadas para o casal, embora estejam receosos por deixarem Nathan por um dia sob cuidados dos seus amigos – talvez seja isso, pois aqueles bandos de loucos, poderiam acabar fazendo algo errado –, Harry e Louis arrumaram as roupas para passarem a “lua de mel de um dia”, em Hana, a cidade sugerida pelo motorista gentil que os trouxe de Maui até Pa'ia.

Já que não tiveram sua lua de mel, durante o primeiro casamento, seus amigos  para que fosse fazer isso, na cidade mais incrível de todas.

Eles eram tão apegados ao Nathan, que saber que o deixariam, meio que fizera eles enlouquecerem.

— Se ele chorar muito, nos ligue que voltaremos na mesma hora, está bem? – Louis comunica Liam, cujo era o mais responsável dos amigos para cuidar de Nathan. — E não deixe o Zayn dar maconha para ele.

— Isso, é algo que acontece. – o moreno balançou a cintura, após fazer uma dancinha estranha.

Louis encara Harry, ele sabia que seu marido estava pensando.

— Não podemos ir...

— Tomlinson-Styles, você relaxa e vai curtir sua lua de mel, porque eu sou responsável aqui, dou o meu jeito. – Liam segura no ombro de Louis, e começa a balançar seu corpo para os lados. — E temos Olívia, sabemos que quando os dois estão juntos, eles se esquecem de nós.

— E tem os padrinhos deles! – Perrie pulou nas costas do seu irmão — E uma psicóloga profissional, caso Nathan precise de uma consulta.

Harry viu Louis rolando os olhos.

— Vai dar tudo certo gente, fiquem tranquilos. – Selena sorri docemente, apoiando seu braço no ombro de Justin.

— Qualquer coisa, nos damos um jeito do Zayn dormir e não ficar perto do bebê. – Kassie murmura com as mãos nos lábios.
Harry deu a volta no carro, segurando a cintura do Louis. Ele sempre é bem preocupado com Nathan, é de se entender, ambos são mais grudados.

— Vai dar tudo certo, vamos confiar na competência dos nossos amigos. Temos o Liam...

— Obrigado pela consideração! – Camila e Lauren gritam — Mas não guardamos rancor!

Harry solta uma risadinha.

— Vamos, para aproveitar nosso penúltimo dia aqui. Sim?

Louis assentiu com a cabeça, acenando para os amigos, mas dando um beijo em Nathan antes de tudo, assim como Harry fez, por incrível que pareça, o pequeno estava tranquilo, em relação a tudo. Entrando no carro, ambos acenam para os outros.

— Usem camisinha... E não destruam o quarto que vão ficar! – Jade piscou, brincalhona.

— E gravem o sextap para mim. – Niall gritou e ganhou um tapa no ombro da saiu da sua namorada.

— Até logo, amigos! – Justin acenou.

— Cuidado com nosso filho! – Louis disse.
Harry deu partida, mandando um sorriso alegre para cada rosto que os encarava naquele momento.

.......

2:00 P.M.

Acabaram chegando pela tarde em Hana, ela realmente não era longe de Pa'ia, embora eles tenham feito algumas paradas singelas, gostaram das montanhas lindas que compunham da ida para o lugar, Louis então, não faltou tirar fotos de algumas que via.

Inclusive durante o momento em que Harry estava no volante, ele tirou sua foto.

Estavam felizes, embora preocupados com Nathan.

Chegaram em um risote; Road Resort,  aonde foram recebidos com um “Aloha”, olhos nos olhos dos funcionários. Foram para o quarto deixar as suas roupas, em seguida seguiram para o restaurante do local mesmo. Ficava próximo a uma praia, aonde alguns surfistas estavam praticando suas manobras e piruetas com a prancha.
De frente para o outro, Harry fez os pedidos e quando foram entregados, ambos, comeram trocando carícias.

— Já estou sentindo falta desse lugar e nem fomos embora. – Louis bebeu um pouco do ponche com álcool.

— Eu também, não acredito que passou uma semana.

— O tempo voa, daqui a pouco, estaremos velhos pensando em como foi incrível essa viagem!

— Já está sendo – Harry encara Louis com um sorriso bobo — Eu poderia ficar aqui com você pra sempre. Desse jeitinho  — Lou cora enquanto abaixa a cabeça com o olhar galanteador do marido — Mas não consigo parar de pensar no Nathan.

Harry sorri um pouco mal. Mas não sabe se é por não conseguir estar cem por cento com Louis, ou por ter falado que poderia ficar aqui para sempre.

— Eu também, será que aquele bando de malucos, estão sabendo cuidar do nosso pequeno?

Visivelmente ficou a preocupação no rosto do pequeno.

— Garanto que Liam, sabe fazer esse papel muito bem. Você e eu aqui, anjo, eu não poderia ser o cara mais sortudo por te ter na minha vida.

Louis gargalhou.

— Eu não duvido. – Com o sorriso meigo, referindo-se ao que Harry sobre Natan, em seguida ele comenta: — Harry você sabe como me deixar sem graça.... – Louis mordeu os lábios com força, ele sentia que seu rosto estava mais vermelho do que a cor da sua bebida, passando o dedo sobre a borda do copo, ele pensa nas palavras para dizer ao seu marido — Eu daria tudo para ficar com você, sempre, sempre. E agora que estamos casados, com um bebê, acho que não à nada que possa impedir isso, não acha?

— Eu tenho certeza absoluta – Harry assistiu Louis lamber a ponta do dedo — Na verdade, nunca houve nada capaz de nos  separar. Olha a nossa história, as coisas pelas quais passamos. Se nossa ligação não é coisa do destino então eu aceito que seja da alma.

Deixando a sua mão deslizar sobre a mesa, para poder segurar a de Harry, ele a aperta, fazendo um carinho. Louis sorri, docemente e com os olhos chamuscando faíscas do amor que sente pelo Harry.

— Estou tentado a fazer um desafio com você – olhou para os amigos — Você aceita, marido?

Harry franziu o cenho - E desde quando eu fujo de um desafio? - Louis gargalhou com a careta dele - Ainda mais se você e sua bunda estiverem no meio.

Louis abriu a boca, fazendo um "O", mas não conteve o sorriso malicioso.

— Pois eu vou começar a dizer, minha bunda só estará envolvida nesse desafio, depois dele comprido. – Louis esticou seu corpo mais para frente, fixando seu olhar nos diamantes de Harry. — Bem... – umedeceu os lábios de modo sedutor — Preparado?

— Deus! - Harry jogou a cabeça para trás com um rugido animado e Louis sorriu docemente  - Sim, vai. Me mande o seu pior Tomlinson-Styles!

Louis olhou para o local ao seu redor, mantendo o foco na banda de havainos, tocando uma musica animada. Ele solta uma risada, por ter uma grande ideia.

— Eu desafio você a ir até aqueles músicos, pedir para eles tocarem uma música e dançar... – Harry odiava dançar, Louis sabia disso — Mas detalhe, quero ver você dançando sensualmente, subindo no balcão do Barman.

Lançou um olhar travesso para Harry, após voltar para o seu lugar.

Na mesma hora o sorriso de Harry sumiu. Louis adorou ver essa cena, mas não retiraria o desafio por nada nesse mundo.

— Se eu for, o que ganho em troca? – Harry espremeu os olhos.

— Você saberá, apenas me faça feliz, que eu farei você feliz, na nossa cama.... – Louis mordeu os lábios, roçando o seu pé, no meio das pernas de seu marido — Vai lá grandão, não quer ficar com uma noite de lua de mel, frustrada mais tarde!

(...)

3:12 p.m.

*Louis*

Harry interlaçou seus dedos, caminhando pela praia com Louis que estava curioso para saber qual seria a tal “surpresa”. Talvez até um pouco mais animado com a ideia. E quando chegaram em seus destinos, encantado com a vista, seus olhos lagrimaram.

Era uma praia muito linda, o sol estava iluminando atrás do horizonte, a agua era cristalina mas possuía um azul vivo que era de se encher os olhos. O verde da grama e árvores, era encantador. Podia sentir aquele cheiro de mar após ouvir as ondas e seu marulho.

Louis nunca viu um lugar tão lindo quanto aquele: “estamos no paraíso”, ele pensou consigo mesmo.

— Olhando pelas fotos tiradas, lembrei dos seus olhos e como encarar as ondas desse mar, me faz lembrar que os olhos de quem olho possui essa mesma intensidade de encanto, e como sou louco para nunca os perder de vista. – Harry abraça seu pequeno corpo por trás, fazendo com que Louis apenas fechasse os olhos e aspirasse seu perfume.

Erguendo sua mão, Louis apertou o braço de Harry pois procurava de se expressar em palavras para seu marido.

— Você não precisa ter esse receio, Hazza, eu o amo demais para cogitar em abandonar o homem que eu amo. – e a lembrança recente da sua decisão de semanas atrás, mexeu com ele — Foi tentar fazer isso, acabei percebendo o grande erro que iria cometer.

Harry beijou sua nuca, provocando um arrepio por toda a extensão do seu corpo.

— Foram dias preocupantes, mas sempre tive a esperança em você.

— Mesmo sem a memoria, acredito também estava na mesma.

Louis tirou a sandália, afundando os dedos na areia fofa abaixo dos seus pés, estava úmida como também gelada. Louis girou o seu corpo, quando Harry permaneceu com as mãos em seu corpo.

Agora Harry possuía uma barba rala, os cachos estavam voltando na parte de cima de seu cabelo, sem cogitar a entrada nas laterais da sua cabeça, estavam maiores do que antes – provável que Harry surte mas no momento, ela estava dando um charme maior para ele. Com a ponta dos dedos, Louis passou  pelo rosto de Harry, perguntando-se como foi capaz de se esquecer dele, do seu bebê e da vida que tiveram juntos.

— Obrigado. – se esticou para poder beijar a ponta do nariz do seu marido.

— Exatamente pelo quê?

— Por não desistir de mim. – encarou os olhos verdes — Não sei o que se passava na sua cabeça, quando te expulsei daquele quarto de hospital, nem quando pedi divórcio. – suas bochechas coram por lembrar de tamanha besteira — Hazza, você é tão paciente e amoroso, eu não sei o que faria no seu lugar... Na verdade eu faria o mesmo...

Ele se calou, quando outros lábios pressionam contra os seus, de imediato ele leva sua mão para ficar envolta da nuca de Harry, subindo nos pés dele para poder alcançar seus lábios.

Harry abraçou a cintura de Louis, subindo seu corpo. E não havia tempo para acabar com aquele momento, o amor que sentem. Palavras... O que são elas para citar uma vida?

Momentos... Fizeram dele o mais precioso. Louis nunca saberá explicar o quão intenso foi deixar Harry entrar na sua vida, confiar nele apesar de tudo, se entregar a esse amor, como nunca se entregou antes. Ambos passaram a viver um dia de cada vez. Intensamente como as constelações que habitam o imenso universo.

Harry puxou a blusa de Louis, que não viu problema em erguer os braços para cima e deixar que o pano caísse sobre a areia. Harry o pegou no colo da mesma forma como se pega um bebê recém nascido, correndo às pressas com Louis até o mar calmo.

— Harry! – Gritou o pequeno quando seus corpos submergiram no mar.

Aquele choque, que se da quando sua pele da ao entrar em contato com algo gelado, ou diferente a sua temperatura. Mergulharam para o fundo, vendo os peixes e corais;  pareciam estar dentro de um mundo mágico. Incrível a beleza da natureza, uma pena seja que durante os anos, o ser humano venha destruir toda ela.

7:30 P.m.

Harry foi pegar mais bebidas para eles, enquanto Louis apreciava mais uma banda que tocava para os turistas e aqueles que se hospedavam no resort. Eles tocavam; músicas do Elvis Presley, Harry amava esse artista e tinha uma coleção dos álbuns na sua casa.

O vento começou a soprar, depositando beijos em Louis, cujo fez com que ele se encolhesse no seu canto.

Olhando para o canto, viu que Harry estava falando com o barman que preparava as bebidas dos dois.

Não era por nada, mas Louis acaba de se viciar no ponche havaino. Era delicioso, quem provasse saberia e o entenderia. Harry estava voltando, recebendo elogios pela dança que fez no começo da tarde.

— Acho que essas pessoas gostaram do meu show, vou me candidatar a gogo boy, dessas casas de festa... – Harry entregou o copo para Louis, sentando-se na cadeira ao lado.

— Não está satisfeito em ser somente o meu? – Louis fizera  beiço, cujo obrigou Harry o puxar para seu colo.

A bebida é derramada um pouco nos braços de Tomlinson-Styles, que não escondeu a indignação pela perda de uma parcela da sua bebida.

— Você é meu cliente particular. – os lábios do maior encostam no ouvido do Louis, que em seguida leva uma mordida safada naquela região.

— Essa saliência que me obriga a gostar! – Louis gemeu disfarçadamente.

Dando uma risadinha maliciosa, Harry pressionou os dedos na cocha de Louis.

— Isso só me faz lembrar que tem que cumprir com uma promessa que me fez...

Louis sentiu o membro endurecido de Harry, quando ingenuamente ele se arrumou no seu colo. O maior gemeu, abraçando a cintura de Louis.

— Eu acho melhor sairmos daqui... – Louis sugeriu.

— Sim.

Harry levantou, deixando o dinheiro para o garçom pagar e puxou Louis pelas mãos.

.....

A risada que deram foi o que havia quebrado o gelo, Harry fechou a porta com o pé, mantendo o beijo enlouquecido com Louis. As línguas se embolavam a medida que jogavam suas roupas no chão.

Louis estava agarrando os bíceps de Harry, massageando com as pequenas mãos, desejando que elas fossem grandes para poder agarrar todo aquele corpo na sua frente.

Em meio a trôpegos, acabam derrubando a mesa de madeira com um jarro decorativo de flores.

— Será que vamos nos encrencar? – Louis olhou para os cacos no chão.

— Com certeza. Mas não vamos pensar nisso agora.

Harry o pega no colo, isso fez com que Louis soltasse uma risada rouca, eles foram deitando sobre a cama de casal de box king, os lençóis começaram a desfazer quando seus corpos se remexeram por ali.

Louis roçou sua perna na de Harry, quando era recebido por chupões carinhosos do marido, seu corpo se refugiava no incêndio quando era preenchido pela sensação de completo. A boca de Harry estava espalhando beijos por todo o seu corpo. Brincando com a língua, sentiu-se duro o suficiente para implorar que Harry puxasse seu short e arrancasse sua cueca box.

Eles estavam friccionando seus sexos, proporcionado prazer um para o outro.

Sentindo falta dos lábios do seu marido, Louis deslizou o corpo para mais baixo do dele, segurando seu queixo, de modo que seus lábios voltassem a estar juntos. O calor começou a tomar o lugar do frio da noite, como testemunha as estelas e a lua assistiam o casal em seu quarto.

Os travesseiros foram arremessados no chão, Harry estava contraindo os músculos do corpo, a medida que suas línguas tocavam uma na outra.

Fazendo uma pausa para respirar, eles se encaram, Harry segurou o seu rosto fazendo um carinho, enquanto Louis traçava o desenho pelos seus lábios.

— Você é tão lindo... – com a voz rouca ouve Haffy dizer.

— Shiii não me deixa mais sem jeito... – Louis negou com a cabeça.

Vendo Harry chupando os seus dedos e sorri malicioso. 

— Mas você é... – Harry beijou seu queixo — Sou completamente apaixonado pelo que compõe você...

Olhando para os gominhos de seu marido, Louis desce suas mãos até lá, fazendo um carinho naquela região.

— Beije-me...por favor...

E eles juntaram os lábios novamente, Louis abriu o zíper do short que Harry estava usando.

Iriam se perder completamente na onda de prazer já mais ilegível para quem algum dia fizera. Acima de tudo, iam fazer amor pois esperaram por aquilo por tanto tempo.

.....

Dia seguinte / Casa de Praia
9:28 A.M.
Despedida da cidade de Pa'ia

Todos estavam postos de frente ao mar, lembrando de cada momento vivido naquela semana de férias. Louis estava com aquele aperto no peito, como se quisesse voltar para o começo. O ruim de uma viagem, sempre é a hora de ir embora.

Ele não queria dizer adeus depois de passar por momentos incríveis.

Duas mãos grandes abraçam sua cintura enquanto braços curtos e pequenos, fazem isso no seu pescoço. Ele não segura o sorriso.

— Estamos esperando, falta somente você jogar o colar de flores no mar.

Louis apertou o mesmo em suas mãos, deixando uma lágrima cair.

— Não quero dizer adeus... – Se vira, encarando marido e filho atrás de si.

— Não estamos dizendo adeus, como diz a tradição, contaremos os dias até nossa volta ao Havaí.

Louis sorri.

— Um jeito bonito que eles tem ao lidarem com os momentos da vida. – Louis arrumou sua franja que estava fora do lugar.

— Mas tudo bem – soltou um suspiro — Temos que voltar para casa.

Ele deposita um beijo quente na bochecha de Nathan e nos lábios de Harry. Arrastando os pés sobre a areia branca, Louis se aproxima perto da borda aonde as ondas molhavam. Fechou os olhos antes de deixar a agua levar seu colar e agradeceu, por todas as coisas que aconteceram naquelas férias de uma semana. A saudade emana, aperta seu peito, mas ele consegue sorri e deixa que as ondas levem seu colar.

Saudades é o que irá sentir só Havaí, mas também iria guardar cada momento consigo.

Notas Finais

Falei que não ia falar aqui
Mas não deu

Gostaram?
Vou sentir muita emoção, no próximo ♡

All the love, A.

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