Chapter Twelve
Olá Babes
Capítulo está bem, emocionante!!
Espero que gostem :-)
Continuem votando ❣
~~~~~~~•~~~~•~~~~~~~•~~~
Mais tarde naquele dia
Casa dos Styles
*Harry*
Por onde andam os corações partidos?
Naquele momento, Harry estava com o seu despedaçado, não era por culpa de Louis, não tinha culpa se Louis perdeu sua memória, ao menos a recente, algo assim que ele ouviu Liam explicando para ele. Por mais que fosse de entender, Harry estava perdido, não sabia o que fazer. Eles tem um filho, pequeno que precisava dos pais, como seria agora que somente um deles lembra do pequeno? Como seriam suas vidas até que Louis lembrasse de tudo?
Por que aquela dor, estava dilacerando Harry?
Encarando a porta da sua casa, ele pensava em tudo, em como não desabar no colo da sua mãe quando girasse a maçaneta e batesse os pés quando fosse para o hall. A dias atrás, Louis estava entrando com ele ali, com o bebê também, pareciam felizes; eram felizes.
Talvez ainda fossem...
Não tendo muita escolha, Harry caminha pelo jardim da sua casa, sentindo seus pulmões subindo e descendo, a medida que ele lembra do que aconteceu no hospital. Sentia falta de Louis, o seu Louis. Suas mãos trêmulas, giram a maçaneta da porta, mas ele para, aquela casa tinha o cheiro de Louis e isso matava Harry.
“Tudo bem, eu posso fazer isso”
Harry empurra a porta, entrando em silêncio e sente um baque no peito quando fecha a mesma. Como ele sempre suspeitou, Cristal vinha correndo na sua direção, toda empolgada e mostrando o seu lado sorrateiro. Harry se agachou para fazer um carinho na sua cadela, acabando deixando o seu corpo caindo no chão, sua bunda bateu com força contra o piso, fazendo com que ele gemesse após o cóccix fazer um estralo.
Sem entender nada, Cristal para de balançar o rabo, esfregando seu focinho molhando no pescoço de Harry, enquanto ele envolve seu braço ao redor do bicho peludo que parecia lhe dar um abraço. Harry deixou suas lágrimas saírem com facilidade, sabia muito bem, que aquilo, cedo ou tarde aconteceria. Porque ele ainda estava sofrendo, porque seu Louis não estava mais ali.
— Filho! — Anne aparece, andando em passos rápidos até Harry — O que houve meu amor? Por que está chorando? — ela se a agachou, fazendo um cafuné em Harry.
Lembrando de quando ele precisava de colo, e sua mãe estava sempre ali, Harry deitou a cabeça nas pernas esticadas de Anne, sem se importar que estava no chão. Sua mãe, nada disse, apenas continuou fazendo um carinho na sua cabeça, diferente de Cristal, que Simplesmente continuou ali, ao lado de Harry, fungando como se estivesse sentindo a sua dor também.
Não houve palavras, apenas lágrimas naquele momento, elas precisavam ser liberadas porque se fossem acumuladas, mais sofrido ele ficaria.
-x - -x-
Depois de certa tempo, Anne levou Harry para ambos irem até seu quarto, aonde Nathan estava dormindo. Sua mãe preparou um chá forte para que Harry se acalmasse mais um pouco. Ele foi tomar um banho, para tirar um pouco da tensão, embora fosse um pouco impossível, depois de tudo o que aconteceu.
Harry ficou debaixo d'água pensando em como iria fazer da sua vida, em qual propósito daquilo tudo. Como também, queria entender. Tentando fazer isso, ele se sentiu mais perdido, porque procurava por mais respostas e elas de juntavam, não conseguiam ser específicas. Então ele desistiu de fazer aquilo.
Ser forte, manter a esperança que tudo vai dar certo.
Tudo era bem complicado mesmo, ninguém iria entender. Porque não foram esquecidas por alguém que ama. Ele também sabia que não era culpa do Louis, aquilo aconteceu, embora doesse muito. Quanto mais Harry pensava no seu esposo, mais ele era torturado, com uma faca sendo enfiada no seu peito.
Com as pernas pesadas, ele termina de se vestir, indo para a cama, ficando ao lado do seu bebê, fazendo um carinho no seu pequeno rosto, decidindo como seria o rumo da sua vida mas não querendo fazer isso.
Uma bomba se explodiu, destruiu tudo, mas Harry acreditava que poderia juntar aquela bagunça, fazer com que elas juntem-se para serem construídas novamente. Talvez seja isso que ele teria que fazer se Louis não conseguir recuperar a memória.
Só havia um pequeno problema, Louis queria Harry longe, quando Harry queria estar perto. O seu peito queima por dentro e o faz se encolher, tendo essa reação antes de liberar mais algumas lágrimas.
Logo após que Anne apareceu, Harry explicou tudo o que aconteceu no hospital, mantendo o cuidado para não ter que acordar seu filho a cada choramingou que ele dava. Diante a tantas pausas, Harry terminou de falar tudo detalhado, voltando a sua carinha triste.
— Você tem que dar tempo ao tempo, querido tudo foi recente demais. Ponha-se no lugar dele. Como reagiria ao saber que acordou, mas não lembra absolutamente de nada. — Anne termina de tomar um gole do seu chá.
Harry olha para a janela, juntando seus dedos um no outro, soltou um suspiro mais melancólico da sua vida.
— Eu sei, mas eu preciso dele! — a dor na sua voz, ficou bem explícita.
Anne juntou as sobrancelhas, tocando na mão do Harry.
— Quando eu perdi seu padrasto, foi como se o mundo não tivesse mais cor, tudo em mim, quebrou como cacos de vidro. Acreditei que não veria mais uma luz, que não iria me fortalecer, como todas as vezes que eu estava com ele. — Ela faz uma pausa — Como eu poderia fazer aquilo? Eu também precisava muito de Robin. Sem ele eu não conseguiria seguir em frente. Mas — Ela sorri — Você e sua irmã, estavam ali me fazendo e mostrando, que todas as coisas são possíveis de serem contidas, a dor fica sempre, mas você aprende a lidar com ela. E veja! — Anne encara Nathan — Seu filho, amigos...estão aqui para ajudar a você, sua família também. Louis vai ficar bem, o amor de vocês falará mais alto, mas vocês tem que estar fortes para fazer isso dar certo. Nathan precisa disso.
Ouvindo as palavras da sua mãe, Harry olha para o bebê que dormia ao seu lado, ela pode estar certa, talvez ele esteja quebrado demais para achar a solução para as coisas que estavam acontecendo na sua vida.
Não era preciso que ele desistisse rápido, sabendo que ele não faria isso, ainda mais se tratando do Louis.
Harry fechou os olhos, permitindo sentir seu amor pelo Louis, com a lembrança de um ano atrás.
-x- -x-
— Meus pés estão acabados! — Louis sentava-se na poltrona que ficava no quintal.
Harry terminava de encher a piscina que comprou, olhando para o esposo que estava fazendo careta a cada toque no pé. Louis havia corrido com Cristal pela grama da casa do casal, se esquecendo que ali pelo chão, algumas pedras pequenas ficavam, Harry deixou de contar quantas vezes, Louis gemeu de dor quando pisava em uma.
Nathan estava acordado, no carrinho, olhando para aquele céu azul e o vento refrescante, continha o calor que eles estavam sentindo aquela tarde.
Harry queria vestir uma roupa mais fresquinha no seu bebê, porém Louis brigou com ele, afinal não tinha noção que bebês com os primeiros meses de idade sentem uma porcentagem de frio depois que nascem. Até se acostumarem com o clima fora dela. Mas ele nunca cuidou de crianças, não como Louis. Que já tinha certa experiência.
— Eu falei para não ficar correndo, mas não me ouviu! — Harry vai se aproximando do Louis.
— Harry, não vem querer me dá lição de moral agora. — Louis fez um bico.
Aquilo fazia Harry pensar o quão sexy o marido ficava. Ele solta uma risada, enquanto Louis permanece com a carranca no rosto.
— Mas eu avisei. — Provoca assim mesmo.
Umas das coisas que Harry mais gostava era de ver o rosto do Louis com a carinha bem fechada, porque ele era pequeno e não tinha como achar aquilo fofo.
— Deixe-me fazer a massagem! — Ele puxa o banco, esticando para segurar o pé de Louis.
Faz se um barulho, aonde fez com que Cristal abaixasse a cabeça e balançasse, incomodada, Harry pediu desculpas, voltando a encarar Louis.
— Vai doer, acho melhor não. — Louis se reprime e faz o mesmo com o corpo.
— Amor, me deixe fazer isso. Vai ser com carinho.
Harry faz uma carinha bem fofa, fazendo Louis encara-lo por um tempo, com um olhar que estava querendo resistir aos encantos de Harry. Os dois sabiam como amolecer um ao outro, literalmente quase dois anos de casados, foram tornando isso como rotina.
— Eu vou de bater se me machucar...
— Nunca faria isso. — Harry olha sério para Louis, que encolheu os ombros.
— Tá, tudo bem.
Suspirou o menor, esticando a perna para deixar seu pé sobre as pernas juntas de Harry. Observando Louis, Harry encara a sola do pé do seu marido, estava avermelhada, com alguns pontinhos marcados pelas pequenas pedras, ele segura com cuidado no calcanhar do Louis, cujo fez um careta de representação, mas Harry logo mudou isso, quando deixou seus dedos trabalharem com calma naquela região dolorida.
Louis gemeu em aliviou, parecia estar funcionando o que Harry estava fazendo, ele continuou, subindo e descendo os dedos, apertando o meio do pé de Louis, foi quando o mesmo mordeu os lábios, jogando a cabeça para trás. Harry observou a feição do seu marido novamente, a franja caindo no seu rosto a medida que Louis balançava a cabeça quando Harry alcançava seu ponto G da massagem.
O único problema era o fato da ereção dele estar crescendo com aquela cena que estava vendo. Não era intencional de Louis, claro, mas impossível não ficar duro com o Louis fazendo aquilo.
— Amor... — Harry uma careta de dor, talvez fosse sua box sendo pressionada pelo seu membro excitado — .... Você pode não gemer e fazer essas coisas, durante a massagem?!
— Oh... desculpe! — Louis enrubesceu as bochechas — Acho que está bem melhor.
— Certeza? — Harry indaga — Não está dizendo isso porque eu comentei sobre os gemidos...
— Não! — Louis respondeu rápido demais e mordeu os lábios rindo — Talvez, mas garanto, que está melhor. Você é muito bom com as mãos.
Harry procurou o tom que Louis usou aquelas últimas frases, mas viu que era somente um comentário.
— Tudo bem, mas quero te ver andando, pra ter a certeza! — Harry encosta as costas na cadeira.
Louis assentiu, levando normalmente, chegou a sorri com isso, agradou muito a Harry, ainda mais por ver que não era o único com um volume entre as pernas, mas deixou para comentar isso depois, Louis caminhou meu trôpego no começou mas estava melhor do que instantes atrás.
Ele volta para perto do Harry, olhando como se dissesse “Viu?!”, em seguida Harry o puxa para sentar em seu colo. Louis solta uma risada gostosa e abraça o pescoço do seu marido.
— Estou feliz! — Comenta Louis, olhando para Nathan no carrinho, encarando aos pais. — Sempre estive, desde que nossa vida mudou, quando entrou na minha vida. Mas especialmente, hoje estou feliz.
Harry roça a ponta do seu nariz, na nuca de Louis, depositando beijos. Nos seus lábios. Pescoço. Clavícula. Na intenção de fazer Louis se perder com o toque dos seus lábios molhados.
— E eu, fico feliz em ouvir isso de você! — Comenta passando a mão na cocha de Louis, apertando a ali, quando seus olhares se encontraram.
Harry poderia passar todo o tempo, somente olhando para Louis e nada mais, nunca imaginou que estaria casado novamente, com um dos seus alunos inclusive. Até que não foi ruim, mesmo que ele tenha tido um ano ruim, no começo do anterior, viu o quanto esse fora o melhor. E estava desde conforme ele vinha passando.
Até mesmo porque com ele estava além dos animais, seu mais novo membro, Nathan, aquele pequeno bebê, que apenas ao nascer, encheu de amor os corações de Harry e Louis.
Uma família maravilhosa, que Harry seria capaz de lutar com todas as forças para manter junta por toda a vida. Sem assim fosse.
Ficou naquele momento até sentir o cheiro da carne do hambúrguer queimado, seus olhos se arregalaram ao mesmo tempo que Louis.
— A carne! — Louis pulou do seu colo.
Harry correu até a churrasqueira, na esperança de salvar alguma coisa mas o fogo estava alto, mostrando que seu sanduíche não seria degustado naquele momento. Harry olhou para os lado, pegando o balde e colocando a água da piscina e jogando sobre a churrasqueira.
Seu coração estava acelerado, enquanto seu olhar era de decepção.
Logo atrás ele ouviu a risada de Louis.
— Por que está rindo? — Ele cruza os braços na frente do peito.
— É que... você... — Louis aponta na sua direção, não conseguia parar de rir, atiçando o desconforto em Harry. — Tem uma pia, com uma mangueira amarrada ao seu lado, ao invés de você usar, pegou um balde e jogou a água da piscina em cima do hambúrguer queimado.
— E você acha isso engraçado?
— Sim.
Harry coloca a mão na cintura, olhando feio para Louis, a média que ele mesmo começou a rir mais alto. Aquela risada que contagia, até quem está mau humorado. Harry não conseguia ficar bravo com Louis, não dava para fazer isso, aos poucos ele foi puxando seus lábios, vendo que estava rindo junto com o pequeno.
-x- -x-
Harry abre os olhos e preenchido pelo vazio, mas o calorzinho que o fato de pensar na existência de Louis faz com ele sinta.
— Tem razão! — Encara Anne, segurando na mão da sua mãe — Tenho que pensar, que essa é somente uma fase ruim, não é?
— É só uma fase ruim. — Respondeu.
Balançando a cabeça, Harry abraça sua mãe, depositando um beijo na sua bochecha.
— Vai ficar tudo bem meu amor! — Ela afaga as costas de Harry.
— Eu quero muito.
Eles ficaram naquela posição por certo tempo.
O dia passou, Harry sempre estava pensando em Louis, seus amigos ligaram mas ele preferiu não falar com ninguém no momento, queria ter seu momento para não ter que tratar ninguém friamente como tratou Liam aquela manhã. E também, sua mãe estava ali, eles conversaram, cuidaram do seu filho que acordou.
Harry estava sentindo tanta falta de Nathan, que não conseguiu tirar seu bebê do colo, enchendo ele de abraços. Mesmo não sabendo o que se passava, Nathan estava mais amoroso que o normal, abraçando ele e dando beijos, daquele jeito que ele conseguia. Já era um bebê grande, oito meses, estava saudável embora com Ansiedade, mas aquilo era algo que ia passar.
Diante a tantas dor, Harry conseguiu sorri para seu filho, não foi algo forçado, foi sincero e verdadeiro, quando ele estava fazendo seu caminho de volta, Harry ficou com medo de ficar frio com seu filho.
Com a sua Mãe.
Ainda bem que as coisas tomaram outro rumo, ao menos isso. Durante esse tempo, Harry e Nathan eram mimados por Anne, com comidas e carinho, muito carinho. Porém sua mãe teria que ir para casa, afinal ela havia passado muito tempo ali, tinha suas obrigações a fazer, Harry não podia ficar dependendo sempre da Anne. Tudo bem que ela não se importa com aquilo, mas ele é adulto, seu filho precisa dele e ele do seu filho.
Tanto que já falou com a sua chefe Lindy, para manter o substituto no seu lugar por mais algum tempo ou simplesmente demiti-lo, porque no momento, Harry precisava ficar com Nathan, explicou sobre tudo o que aconteceu com Louis. Foi duro conversar por telefone sobre tal assunto, segurando a vontade de chorar. Mas Lindy não escolheu a segunda opção, era uma boa mulher e a cada dia, provava aquilo para Harry. Ele agradeceu imensamente pelo apoio que estava tendo da sua chefe.
Gemma estava na sua casa, pois veio buscar sua mãe para ambas voltarem para casa juntas. Harry estava na cozinha porque fora beber um pouco de água, olhou para cada canto daquele cômodo, trazendo Louis na sua cabeça. Novamente ele sentiu saudades.
-x- -x-
8:30 P.M.
O jantar estava ficando quase pronto, as malas de Harry também estavam feitas e Louis tomava banho com Nathan, como sempre faziam. O fato de ir viajar ainda mexia com Harry, ele mau havia ido e já sentia falta de Louis e Nathan, até mesmo dos seus animais. Porque era assim, como se estar incompleto sem quem ele ama, mas era por um bom motivo, talvez ele começasse a ser promovido com um cachê que chegaria a dobrar seu salário.
E parando para pensar bem, caso Nathan precisasse mesmo de algo mais caro, ele teria dinheiro para pagar. Faria de tudo para ajudar seu pequeno e ver um sorriso no rosto de Louis.
Sorrindo consigo mesmo, Harry desliga o fogo e leva a comida para a mesa de jantar, olhou para Green que mordia a orelha de Cristal no canto da sala, sorriu porque essa amizade dos dois era de se encantar.
Os passos descendo a escada o chamou a atenção e ele fita Louis somente de calça com uma blusa larga sua, Nathan estava no seu colo com um pijama de ursinhos, assim como também tinha a chupeta na boca. A coisa mais linda que Harry poderia ver.
— Estão cheirando bem! — Falou, abrindo a tampa da panela com filé mignon.
— Assim como essa comida, eu sou ou não, sortudo por ter um marido que cozinha bem? — Louis rir, colocando Nathan na cadeirinha.
Eles se servem e dão papinha para Nathan que sempre se negava a ingerir, batendo os braços na colher.
— Eu já não sei o que faço mais. — Louis suspirou.
— Vamos mostrar pra ele que é bom. — Harry sorrir, largando os talheres.
— Como?
— Deixa comigo. — O outro se aproxima de Louis — Nathan a papinha é boa, olha bem, o papai vai comer e você vai depois pode ser?
O pequeno bateu palmas feliz.
— O Lou vai dar pra mim e depois pra você! —Ele encara o mesmo que lança um olhar para ele como se dissesse “Tem certeza?”, Harry apenas concordou.
Louis levantou a colher com uma quantidade boa e colocou na boca do Harry que mastigou sorrindo e logo mudou a expressão facial, quando sentiu o gosto de meio grudento e sem gosto.
— Que lavagem é essa? — Falou em alto som e correu para a pia, molhando a boca diversas vezes.
— Não deve ser ruim assim. Eu vou provar! — Louis leva a colher na boca, passando alguns minutos e Sentiu o mesmo gosto que Harry. — Céus, acho que até lavagem é melhor que isso!
Ele correu na mesma direção que Harry antes e tomou água. Nathan começou a rir como se ele tivesse ouvido uma piada.
— Não acredito que damos uma porcaria dessas para ele. — Resmungou Harry.
— Eu vou vomitar, esse negócio é muito ruim. — Louis fez careta.
— Nathan não vai comer isso mais! — Harry disse por Fim.
— E o que ele vai comer?
Harry olhou para os lados, pensando em alguma coisa, quando teve uma ideia, juntou a comida das panelas e ameaçou bem, desfilou o filé mignon, em seguida deu para Nathan que logo abriu a boca, engolindo a comida e abrindo a boca pedindo mais.
O mais velho olhou para Louis como se dissesse “Está aí sua resposta”.
— Diga não a papinha. — Harry falou risonho.
— Nunca mais. — Louis concordou.
(....)
11:30 P.M.
Nathan dormia, dessa vez na cama do casal, afinal, depois do dia turbulento que tiveram precisavam ficar juntos. Louis estava com a cabeça no peito de Harry, o maior acariciava as costas do marido, com os olhos fechados, sentindo o perfume do cabelo do Louis, parecia jasmim com baunilha, uma combinação única e maravilhosa.
As pontas dos seus dedos, subiam e desciam pela espinha dorsal como se completassem um longo caminho até sua nuca.
— Promete que não vai demorar a voltar? — Louis pergunta, beijando o peito de Harry.
— Não consigo ficar muito longe de vocês, sabe disso Amor.
Era verdade, o simples fato de passar horas longe dos dois presentes na sua vida chegava a ser tortura na vida de Harry.
— Quando você voltar, vamos fazer uma coisa de casal que você gosta muito! — Louis ergue a cabeça e encontra os olhos de Harry.
O maior sorri malicioso.
— Isso foi insano Louis, por causa de Nathan aqui do lado não tenho muita coragem para fazer algo com você.
Louis sorri.
— É bom que isso começa a ser um motivo pra voltar logo. — o marido junta aos lábios do outro, enterrando sua língua dentro da boca de Harry.
Styles começa a ter uma sensação boa lhe consumindo o corpo, ele é um cara feliz, com uma família, não perfeita, porque ninguém é, mas ele tinha uma que não alcançava os pés de outra. Não era se gabando, nem nada, ele só se considerava com sorte, uma sorte maravilhosa.
— Eu amo você! — Louis falou durante o beijo.
— Eu amo você. — Harry morde os inferiores do marido.
-x- -x-
Lembranças que nesse momento estavam lhe machucando, causando uma saudade que não poderia ser explicada. Harry iria olhar para cada canto da sua casa, para seu filho e para seus animais de estimação. Lembraria de Louis e não poderia evitar isso.
Contudo, mesmo que estivesse lhe despedaçando, Harry não queria deixar de pensar em Louis, decididamente, não iria desistir de lutar pelo seu grande amor.
Green pulou da janela para a pia, dando um leve susto em Harry, que ao invés de implicar com seu gato, sorriu, porque ali, estava vendo o Louis todo animado pegando o bichano no colo e lhe mimando com carinho. Ele deixa seu copo na pia, chamando Green que todo manhoso foi para seu colo.
— Olá, seu sumido. — Harry faz um carinho na cabeça do mesmo que ronrou — Você não sabe como me traz lembranças dele.
— Estamos indo. — Gemma se aproxima, com as mãos enterradas no bolso calça.
Harry se vira, sorrindo sem mostrar os dentes.
— Nathan, está com a mamãe? — Pergunta e Gemma assentiu. — Vou pegá-lo, afinal está muito tarde para as duas pegarem essa estrada. Não querem passar a noite aqui?
O trovão lá fora, foi a resposta, seguido da chuva forte que começou a cair. Nesse instante, Cristal correu e subiu em cima da mesa.
— Desce Cristal! — Bradou Harry, mas a mesma continuou ali, tremendo como uma vara de bambu em vendaval.
Ele deixa Green ir para algum canto, quando se aproxima da sua cadela.
— Vamos desça! — Ele bate palmas mas Cristal não se move.
— Ela precisa mesmo ser adestrada. — Gemma olha de canto.
— Se Louis estivesse aqui, iria concordar com você. — Harry solta aquele comentário sem querer.
Os músculos dos seus braços pesam para os lados, quando ele percebe, estava soltando um suspiro triste. Sua irmã junta os lábios, indo até Harry e o abraçando.
— Sinto muito!
— Eu também sinto.
(...)
10:30 P.M.
Assim que jantou com sua mãe e irmã, Harry foi dormir junto com seu filho, assim como as duas. Ele disse para elas que ficaria tudo bem e agradeceu pelo carinho que recebeu no dia de hoje.
Nesse momento, quando a chuva forte banhava o lado de fora, Harry deitou com Nathan, cujo os pequenos olhos azuis estavam arregalados, ele sorri, brincando com os dedinhos do seu filho.
Harry queria tanto ligar para saber como Louis estava, mas achou melhor dar um tempo, ao menos aquele dia, para poder conversar com alguém.
No entanto, não deixou de mandar uma mensagem para Perrie, ela logo respondeu que dentre de alguns dias, Louis estaria saindo do hospital. Harry queria tanto ler na mensagem que a memória do seu marido estava boa, que Louis estava querendo que ele voltasse para aquele hospital e ambos pudessem ficar abraçados, esquecer daquela maldita cena que aconteceu pela manhã.
Entretanto não foi isso.
No fundo ele se entristeceu mas não pode fazer muito, no momento.
Seu olhar vagou em Nathan, que agora chupando sua chupeta, levantou as pernas e tocou com os pés nas grandes mãos de Harry.
— É Nath, nós temos uma grande missão — sussurra deixando seu filho apertar seu rosto — Vamos ter que dá um jeitinho de conquistar seu papai. Porque aconteceu uma coisa que o fez se esquecer de alguns momentos nossos. Nesse momento, você é a minha força, está bem? — Harry coloca sua mão sobre a do filho — Amo você!
— Da, da!
Harry sentiu o coração acelerar, não era as primeiras palavras mas Nathan havia falado, nesse instante, ele olha para o criado mudo, ligando sua câmera, estava tremendo de não conseguir registrar aquele momento do filho novamente.
||•|| Câmera ligada ||•||
“ — Nath, você vai ajudar o papai a conquistar o papai Lou? — pergunta, ampliando o rosto do filho que segurou a câmera.
— Da, da!
— Oh céus....você está falando da, da.... — Harry estava emocionado.
— Da, da!
— Eu amo você, meu garoto!”
||•|| Câmera desligada ||•||
Harry largou a câmera, envolvendo seu filho nos braços. Aquilo talvez fosse um sinal de que tudo poderia mesmo dar certo.
Uma semana depois....
12:00 P.M.
— O QUÊ? — Gritou Harry frustrado, do outro lado da linha, estava Perrie.
“Pode não gritar?”, ela pediu com a voz calma. “Só disse, o que ele me contou Harry, mas preciso que fique calmo.”
Harry anda de um lado para o outro, querendo entrar no seu carro e mostrar os motivos para Louis, impedir que ele faça aquela loucura. Não era justo depois de tudo o que viveram.
— Diga para ele, que não vou assinar papel de divórcio algum, ele é meu marido, temos um filho, não ligo se ele vai querer entrar na justiça, Louis não pode querer se divorciar de mim!
Notas Finais
Desculpem os erros :-/
Um próspero ano novo e um feliz Natal atrasado ❣
Vejo que tem poucos que comentam, mas eu agradeço, muito obrigada, vocês quem me motivam a continuar ❣❣
Até ano que vem ♥
Beijos beijos
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro