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Boa Leitura Sweets ♥
Desculpe se houver erros...

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Pa'ia - Maui/ Casa de praia

7:30 p.m. LUAL

Barulho das ondas do mar

*Harry*

Após o inesperado beijo, Harry e Louis, ficaram mais próximos - mais do que estavam no começo da viagem -, no fundo, ele estava feliz por estar conquistando Louis aos poucos. Ele não sabia que as coisas aconteceriam muito rápido, não da forma que foi.

Ainda bem que foi.

Embora tudo venha a dar certo, Harry ainda continuaria na cautela, queria fazer tudo como se fosse a primeira vez, não somente para Louis, mas para si. Não é ruim, pensar em reconquistar seu marido.

Louis estava rindo e dançando com as garotas e Zayn e Justin. A música que a pequena banda havaiana tocava era, "What are wonderful world". Um clássico não somente no Hawaii, mas em todo o mundo, devido aos filmes. Harry estava encarando-o, percebendo o quanto ama Louis, nunca veio sentir um amor tão forte quanto àquele.

Poderia se considerar muito babão, um bobo apaixonado.

Quando seus olhares se encontraram, eles sorriram como dois adolescentes apaixonados pela primeira vez, em uma festa de escola.

- Vejo que alguém está bem feliz... - Liam murmurou ao lado de Harry.

Ele balança a cabeça, olhando para o Payne.

- Não posso negar o óbvio! - Styles ergue o copo, com Mai Tai, bebida típica do país.

Liam tirou a blusa, assim como os outros estavam, o clima estava abafado mas tinha uma brisa refrescante os rodeado.

- E como foi, ele tomou a iniciativa? - seu amigo pergunta, arrumando seu colar de flores.

- Você não viu?

- Eu estava beijando meu homem, desculpa não ficar perdendo meu tempo observando você beijando seu marido, quando estou fazendo isso.

Harry rolou os olhos.

- Sim, foi ele. Senhor grosso! - Harry engole em poucos a sua bebida.

- Você que me faz ser assim.

Liam olha para o carrinho, aonde sua filha estava dormindo.

- Nem parece que fala erva. - Ele comenta.

- Eu acho muito... Zayn, quando ela fala isso.

- Você também não, tá? - Liam aponta para Harry, tomando o seu ponche havaiano.

- Para de ser um pai chato, ela é criança logo vai esquecer.

- Aham, deixa só o Nathan começar a falar.

Harry gargalhou um pouco mais alto do que o esperado.

- Vamos lembrar aqui, que nem eu e nem Louis, somos um Zayn na vida. - deu um piscadela.

- Exatamente, do Louis não vejo problemas, mas você sim. Senhor, estilos esquisitos. Não é atoa que seu sobrenome tem uma ligação a isso.

- De repente, mudamos o foco da conversa para "meus estilos". Gostei!

Harry se vira, quando a música muda para "Over the Rainbow", todos os presentes gritaram em aprovação. Até mesmo Liam começou a mexer o corpo no ritmo da música. Louis que estava com o copo cheio de ponche, se aproxima de Harry, sorrindo em constante segundos.

A pessoa mais linda de se ver durante qualquer tempo do dia. Não tem como dizer algo contrário sobre Louis Tomlinson.

Os pequenos detalhes da vida, Harry passou a prezar ao lado de Louis, depois que a conheceram, prezando não somente isso, mas os detalhes das próprias pessoas.

- Você dança, comigo? - o menor, ergue sua mão.

Harry rir, Louis estava um pouco bêbado, afinal os ponches havaianos, contém certa quantidade de álcool. Harry se vira, encarando Nathan, cujo dormia lindamente no seu carrinho. Teve um dia cansativo, envolvido por brincadeiras e outras coisas a mais. Não viu problema ao assentir e interlaçar os seus dedos nos de Louis.

Envolvidos pelo som suava da música, eles dançaram perto do filho. Louis estava sorrindo, fazendo com que Harry lembrasse da primeira vez, quando Louis o puxou para uma dança no meio de muitas pessoas, que nem faziam isso. Talvez ele veio a ficar envergonhado com a situação, mas agora, por meio das lembranças, sentiu a vontade de poder reviver esse momento.

Não...

Na verdade, ele estava bem, tendo àqueles novos momentos. Talvez o passado que venha lhe trazer saudades. Mas o futuro, ele é capaz de fazer com que você anseie para que venha logo, loucamente, você fica, para tentar desvendar o que ele te prepara.

Harry segura nas pontas dos dedos de Louis, o girando e em seguida, o puxa para que colem seus corpos. Novamente, estão se encarando como se um fosse a obra de arte do outro. Não deixava de ter o famoso, brilho no olhar.

- Como foi, quando nos conhecemos? - Louis pergunta, arrumando os fios soltos da franja.

Harry olha para cima, lembrando de cada detalhe do dia. Isso até mesmo, lhe fez soltar uma risadinha. Foi um acontecimento embaraçoso, mas que mudou completamente sua vida.

- Eu estava indo para um bar, me encontrar com Liam e os outros. Tinha acabado de voltar do Washington, depois de descobrir que fui traído...

- Quem foi? - Louis interrompeu.

Não parecia nervoso, apenas curioso.

- Theo.

- Que babaca! - Louis fez careta, a mais fofa, pensava Harry.

- Ele pode, até ter sido. Mas se isso não tivesse acontecido, não estaria com você. Não é? - Harry indaga, descendo sua mão para a cintura do marido.

Louis fez beiço, em seguida encara a ele com doçura.

- Verdade. Obrigado, oh Theo. Você me deu um partidão!

Eles riram.

O Styles, segura no rosto de Louis, selando os lábios nos dele rapidamente. Por não acreditar que estava podendo fazer isso novamente, e se Louis não quisesse, demorasse o tempo que fosse, Harry ia esperar até que o momento certo chegasse. Porque no amor, são assim que as coisas funcionam, você não pressiona o (a) seu (a) parceiro (a), a fazer algo que não quer, você aguarda até o momento em que eles lhe dão o sinal verde.

Quem ama, é paciente. Quem ama respeita.

Após desvencilhar suas bocas, eles ainda deixam o sorriso largo, esboço no rosto.

- Pode continuar, grandão? - Louis belisca sua cintura.

- Sim, pequeno. - Viu seu marido fazendo careta, - Enfim, estava eu indo encontrar com o Liam. Quando você esbarrou em mim, estava fugindo de alguém ou de encrenca. Trocamos poucas palavras, porque você resolveu, me beijar ao invés de trocá-las comigo.

O pequeno arregalou os olhos, com as maçãs do rosto, avermelhadas.

- Não me imagino fazendo isso.

- Ainda bem que fez, eu gosto de pensar naquele dia.... - Harry parou de falar, ao olhar para Louis. - Desculpe..

- Tudo bem. - O mesmo sorri - Eu tenho que me acostumar com isso. Não é?

Harry olhou para os lados, em seguida para seu pequeno que dormia, voltando-se para seu marido. De repente ele acaba tendo uma ideia mirabolante , pois não queria ver Louis daquela maneira cabisbaixa, embora o seu marido diga que: "está tudo bem", Harry sabe que não estava.

Segurando a ponta dos dedos do marido, mantendo o rosto aquecido pelo fato de Harry estava com vergonha e receio do que irá fazer. Afinal quem fazia as loucuras de casal era Louis, dessa vez os papéis se inverteram.

- Podemos refazer essa cena... - Harry sussurrou, mantendo seus passos no ritmo da dança.

Louis pelo contrário, arqueou a sobrancelha.

- C-Como assim? - Ele gaguejou - Harry isso é loucura... Quer dizer... Como faríamos a cena? - Mordeu os lábios, parando com a dança do casal - Eu não me lembro de nada...

- Ei, não fala desde jeito... - Segurou o queixo de Louis com o polegar; para manterem contato visual - Podemos fazer do nosso modo, no agora, babe, garanto a você que será divertido.

- Harry, eu não sei...

- Confia em mim?

Louis parecia receoso, tanto que não parava de tremer. Mantendo a calma, os sentimentos intensos dentro de si, lembrou quando Louis lhe deu forças e coragem, para ele fazer coisas inusitadas durante o tempo da universidade. Criaram momentos cujo estariam sempre vivos em sua mente. E que, se tornara vago - não sendo proposital - na mente de Louis; mesmo que seu marido não veja ter sua memória de volta. Harry estava disposto a tornar as novas, para Louis, da mesma forma que ele recebeu a anos atrás.

Ele umedeceu os lábios com a língua, sentindo o gosto do ponche que bebeu, em seguida apertou suavemente os pequenos dedos de Louis; para lhe passar confiança.

- Confia em mim, anjo? - recapitulou a pergunta.

Um suspiro saiu dos lábios de Louis.

- Tudo bem, eu confio. - o sorriso - o sorriso mais puro saiu dele - E como vamos fazer isso? O que tem em mente?

Harry não pode conter sua risada.

- Eu vou andar distraído, com meu copo de bebidas. E você estará dançando, no mais belo ritmo havaiano - Harry beijou o pescoço de Louis, foi se aproximando com os lábios até o lóbulo da orelha do menor - E depois deixa rolar o resto....

Com os ombros encolhidos, Louis mordeu os lábios com as bochechas coradas.

- Você sabe como deixar alguém envergonhado...

- Era assim que me deixava, quando eu era o cara que corava.

Louis franziu o cenho.

- Sério?

- Totalmente. - Harry massageia os inferiores de Louis - Está preparado?

- Não é loucura?

- É. - Harry deu de ombros - Mas é nossa loucura.

- Gostei disso...

Ambos se afastam, Styles estava com muito ânimo para a "cena", que iriam fazer. Ele olhou por cima dos ombros, com rabo de olho para Louis, que sorriu. Ao som de Jack Johnson; Upised Down. Eles deram uma risada nervosa e tensa.

Assentiram com a cabeça, como se dissessem "Ação".

Harry segurou, seu copo de ponche, virou a cabeça para as ondas do mar, cujo pareciam lençóis macios da cama sob a ventania serena e calma. A lua estava grande e iluminada, seu reflexo estava sobre o mar; mesmo pela noite, continuava claro. Pensando como a natureza é linda, ainda mais sendo ela no Hawaii.

Começou, dando seus leves passos sobre a areia lisa e afofada - ela encostava na sola dos seus pés descalços, chegava a lhe fazer cócegas. A música de fundo fez os convidados balançarem as mãos no ar.

Levando a bebida sob os lábios rosados e finos. Harry tromba com um corpo menor que o seu, o ponche de frutas acabou escorregando pelo seu braço e molhando o pequeno corpo que balançava.

- Oops! - Louis falou, tombando o corpo para frente.

- Hi! - espontaneamente, Harry segura os braços do pequeno.

E como da primeira vez, eles se encaram, sentindo àquela conexão, cuja fez sua espinhas dorsal tremer e sua barriga se agitar; como várias pessoas em um cubículo de um quadrado. O ar que eram acostumados a respirar, se desprendeu de seus corpos, tudo perdeu o foco ao que os rodeava, para somente, focar em si mesmos.

- Por acaso, não me viu dançando? - Louis se afasta, deixando um vazio descomunal envolver Harry.

- Desculpe, mas eu estava distraído, admirando a beleza da praia! - Apontou para a linha do horizonte, Louis seguiu olhando juntamente com Harry - Mas agora - Ele olha para Louis, com ternura - Estou distraído com uma beleza maior que a da lua e do mar.

- Oh, lamento, mas sou casado. - Louis ergue a mão, mostrando sua aliança, em seu anelar.

Harry fez um bico com os lábios, mostrando-se frustrado.

- Eu também! - mostra a sua.

- Não se envergonha, de ficar dando em cima de um homem casado? - Louis Indagou.

Harry estava adorando aquele momento divertido entre eles. Passou os dedos entre os fios louros escuros, dando um sorriso com malícia.

- Não tenho culpa, de você ser muito bonito!

- Meu marido não vai gostar de sabe disso.

- Eu não tenho medo.

Harry deu um passo à frente, tocando no rosto de Louis.

- Ele é muito grande e forte.

- Sério?

- Uhum! Acredito que ele te quebraria com dois murros. - Louis soltou uma risadinha, quando Harry fez beiço novamente, mas de modo engraçado, segurou-se nos bíceps de seu marido, tomando de conta da sua respiração - Acredito que não foi assim, que realmente nos conhecemos...

- Confesso que desse modo - apertou a cintura de Louis, colando seus corpos - ... está sendo muito melhor!

Tombando a cabeça para o lado lentamente, Harry segurou o rosto de Louis, olhando bem dentro daqueles olhos azuis; que o fitavam cheios de brilho. Podia sentir a respiração acelerada do pequeno, ele sorri, juntando os lábios nos de Louis. Iniciando um beijo calmo, que procurava estar sendo saciado pelos lábios do outro, famintos para tal momento que acontecia.

Harry sentiu as pequenas mãos de Louis, molestando sua cintura, com a ponta dos dedos ele brincava com a barra da blusa havaiana dele. Harry fazia um carinho no rosto do marido, pensando o quão bom é beijar Louis, como é maravilhoso estar apaixonado por ele.

Todos os beijos, que já deram ao longo de todo o tempo, vieram juntamente com aquele que estavam dando naquele momento. Harry estava entregue, assim como Louis. Ao pensar que a um tempo atrás, o medo da perda do pequeno lhe rodeou, uma ideia de não suportar aquilo, quando até mesmo, Louis, não o queria por perto; Harry não tinha ideia do que fazer da sua vida.

É bom saber, que tudo pode contrariar, o destino sabe exatamente como consertar aquilo que saiu fora do caminho da vida de alguém. Às vezes pode ser lento, demorar mais que o esperado. Porém Harry acreditava que tudo era no seu devido tempo.

Sem dúvidas, aquelas féria estava sendo a melhor que fez algum dia.

Sentindo a falta de ar, lhe fazer arder o peito. Harry para de mover os lábios, deixando ali, um selinho entre ambos, logo vai se afastando, o depositando várias vezes. Até seus corpos estarem relaxados um na frente do outro.

- Gostou? - Harry cola suas testas.

- Amei. - Louis deposita um selinho, novamente, em seus lábios.

Harry abriu a boca, para falar, mas é impedido, quando Justin e Zayn, o segurou pela cintura.

- Joga ele no mar! - Justin comenta em um tom divertido.

- Chega de trocar saliva, Styles! - Zayn lhe dá um tapinha nas costas.

- Seus filhos da mãe!

Levaram Harry, mesmo que ele tentasse se livrar dos mesmos. Louis rir no seu canto, acenando para ele. Deixando se levar, Harry rir, sendo arremessado no mar pelos amigos. Um toque gélido, do mar, o fez tremer no começo, mas a água estava fresca, o suficiente para ele aproveitar.

- Conseguiu, não foi? - Justin olha para ele - Louis, está criando a confiança em você, estou feliz, Harry, pelos dois.

Jogando o cabelo para trás, Harry sorri, tirando alguns pingos do rosto.

- Eu também, amo muito o Louis. - Falou.

- Aqui tem tubarão? - Indagou Zayn, com o olhar, meio vago - Pega as ervas, para da pra eles, vamos fazer a festa, dos baseados. Vais era doido!

Rindo, Justin e Harry, jogaram a água no rosto de Zayn.

[...]

- Ahhh Zayn, seu filho da mãe. Tá gelado, porra! - Liam batia no mesmo.

Após saírem do mar, voltaram para aonde acontecia os momentos finais do Lual, passaram um bom tempo, tomando banho, foi divertido. Eles conversaram sobre coisas da vida, o relacionamento de Harry e Louis, até sobre os dias no Hawaii. E Zayn, como estava um pouco mais alterado que o normal, correu molhado até Liam, o abraçando por trás, isso foi ato suficiente, para que o amigo de Harry desse um grito e batesse no namorado, ervado.

- Vem, cá amor... Mas não bate, porque você tem a mão pesada. - Zayn beijava Liam, a todo instante.

- Atenta! - Selena e Danielle, disseram em uníssono.

Olhando de longe, Harry percebe que Louis estava de costas, rindo de Liam e Zayn, como os outros faziam. Ele se aproximou do seu marido, o abraçando por trás ainda com o corpo molhado.

- Hazza! - Louis rir, virando. - Está frio!

- Dois corpos se aquecem mais rápidos, acha porque que eu te abracei?!

- O único problema, é que estou com frio. - Fez se a careta, as pequenas mãos ficaram apoiadas no peitoral de Harry - Mas gostei dessa ideia, miraculosa. Sabe? Dois corpos, aquecidos.

[...]

11:00 P.M.

Nathan foi posto no berço, ele estava em um sono pesado, que Harry ainda não entendia como ele conseguia; mas agradeceu, porque teria mais momentos com Louis, a sós. Saíram mais cedo do Lual, embora ele estivesse quase pelo seu fim, tanto que Liam e Zayn, estavam dando seu adeus, afinal, Olívia acordara mais agitada do que estava antes.

- Elva, quero blincar! - Olívia pulava perto dos pais.

- Filha, para de chamar as pessoas de ervas! - Liam repreendia seu ato, olhando feio para a mesma.

Mas a pequena garota não se importava, estava mesmo sorrindo, embora fosse tarde da noite para a criança está acordada. Zayn estava rindo, mesmo que Liam bradasse com ele também.

- Mas o papai Zayn, não reclama quando eu falo Elva. - Ele fez beiço, cruzando os braços acima do peito.

Harry observava tudo, sentando ao lado de Niall e Louis em seu colo. Liam massageou as têmporas, devia estar pensando em um modo de acabar com a vida de Zayn.

A pequena andou em trôpegos, para perto do Zayn, cujo fazia uma dança no ritmo havaiano. Ele segurou a pequena, a mexendo para lá e cá. Olivia começou a rir, gostando do que fazia.

- Papai Elva, a gente tá mecendo muitão! - Falava a garota de modo embolado.

Liam pegou seu copo de ponche, virando de pouco em pouco, assistindo a dança de pai e filha.

- Vamos, mostra como você é uma ervinha inteligente e sensual! - Zayn a pegou no colo, a girando, para que a mesma gritasse.

Harry olhava para Liam, que embora venha ter seus momentos ranzinzas, também adorava o fato dessa alegria da sua família. No fundo, ele estava adorando tudo aquilo. Talvez seu jeito de tratar a filha, venha ser porque ele é preocupado, sempre foi assim, bem responsável. Fazia suas loucuras, mas tinha seus limites, quando se tratava de assuntos como, Responsabilidade, dos mais delicados e importantes... Harry aprendeu muito com Liam, ao quesito daquilo.

Por isso, sabia o que fazer, quando estava com Nathan. Seu pequeno bebê.

A dança chega ao fim, Zayn estava ofegante, mas Olívia, ainda tinha energias de sobra. Crianças, são mesmo agitadas, conseguem extrai-las de tantos lugares, até quando o cansaço da as caras. Não é muito difícil de entender, apenas um fato curioso, cujo a vida adulta, te oculta disso.

Liam estava de costas, ao mesmo tempo que Zayn se abaixou, para pegar seu colar de flores, na areia. Olivia sendo esperta, correu em silêncio quando não tinha ninguém olhando, pegou o copo de ponche do pai, virando-o goela a baixo, mas não tudo, obviamente.

Nesse instante, Liam se vira, quase tem seu próprio ataque cardíaco.

- Olívia, não! - ele gritou, tomando o copo das mãos da criança.

- Me da o cuco papai, não é ruim!

A garotinha pulava, tentando subir em Liam, que virou o copo, assustado. Ela tinha acabado com o que restava do ponche.

- Filha, por acaso você é doida? - Ele se agacha, arrumando a franja no rosto da mesma. - Céus, um dia você ainda acaba com o que eu chamo de vida.

- Elva, não bliga comigo. - Olívia fez um beiço - Pulquê eu amo você.

Com toda a certeza, aquilo fez Liam amolecer seu coração de pai.

- Tudo bem, ervinha? - Zayn se aproximou, preocupado. Em seguida olhou para Liam - Tinha álcool?

- Pela sorte não, mas achei que fosse.

- Quelo blicar, Elvas! - a pequena os chamou dando um beijo na bochecha de cada um.

Harry soube, que eles não teriam muito descanso. Os filhos, acabam sim, cansando você, mas se você para pensar; não poderiam estar mais felizes com eles, porque são seu fruto, o modo que eles transmitem amor, você também é capaz de fazer o mesmo, duplicadamente.

Aos beijos com Louis, Harry ficou por cima do corpo do marido, distribuindo vários selinhos pelo seu pescoço e rosto.

Louis dava uma risada, seguida de outra e logo parava com um: "Shii, Nathan está logo ali". Voltando para os beijos intensos, que Harry não cansava de lhe dar. Amava o cheiro de cloro e protetor que Louis estava exalando, agora. O modo como estavam conduzindo o beijo. Os corpos colados cujo roçavam um no outro. Harry ama tanto aquele pequeno abaixo de si, daria de tudo para que os próximos dias, sejam especiais para Louis.

Dentro de si, estava queimando, como madeira em brasa. Faíscas se espalhavam por toda a extensão do seu corpo. Ele desceu seus lábios, para o pescoço de Louis, tocando em seu calcanhar, pode ouvir Louis soltar um gemido abafado, quase sem som. Sentiu as mãos pequenas, passando pelos seus cachos que estavam se formando ali novamente.

Louis o subiu novamente, mantendo as mãos sobre a camisa, entreaberta de Harry, os olhos azuis dele, vislumbraram o seu peito e logo sua mão deslizava sobre a parte desnuda, ali, um beijo molhado foi depositado. Fechando os olhos e abrindo, Harry suspirou com um sorriso esboço na face. Não acreditava que aquilo estava acontecendo novamente, depois de muito tempo, Louis estava com ele, sem sentir medo, como Justin falara. Os pequenos dedos desabotoaram a camisa havaiana de Harry, sendo arremessada no chão. Juntamente com o colar que usavam.

- Você é tão lindo! - Harry sussurrou, passando o polegar nas maçãs perfeitas que Louis tinha - Tão...lindo!

- Shii, para... - O marido, lhe tocou nos lábios, sorrindo com vergonha.

Estavam ambos, sussurrando um para o outro. Na intenção de não acordar a pequena criança ao lado.

- Está me deixando com vergonha...

- Não tem porquê está. - Harry beijou a clavícula de Louis, mantendo os dedos pressionando a cintura dele - Você é incrível, meu amor...

Tomlinson-Styles, puxou a nuca dele para que voltassem a se beijar e por assim ficarem sem ar. Com delicadeza e sendo mais calmo, Harry segurou com a ponta dos dedos, na barra da camisa que Louis ainda estava usando, a levantando sem tirar seus lábios, do outro. Quando ela estava sendo retirada, desvencilham as novas inchadas, que se pressionavam, quase em um ritmo perfeito.

Jogando a blusa de Louis sobre o chão de madeira, Harry mantém seu olhar sobre o menor. Os cabelos castanhos amarrotados e amassados, a franja de Louis estava para o lado o oposto que costumava ficar; ainda assim, continuava lindo. Com aqueles olhos azuis, brilhando, os lábios se movendo, a medida que sua respiração ofegante saia para fora. A sombra que seus cílios fazia, sob a luz do abajur que era refletida em metade do seu sobre as maçãs do rosto. O coração do Harry, acelerou por ver que aquele homem, embaixo de si, não era um qualquer, mas seu marido, a pessoa por quem é completamente, intensamente apaixonado e que não vive sem. Mesmo que um dia venha tentar.

Abaixando a cabeça, Harry a tomba para o lado, beijando Louis novamente, quando ambas as cabeças estavam opostas. Deixando ainda mais um beijo intenso.

- Ei...não é errado, fazer sexo com seu filho ao lado? - murmurou Louis, beijando o maxilar contraído de Harry.

Parando para pensar, eles não faziam isso, porque tinham respeito por Nathan, ainda mais, que tudo pode se tornar broxante se o mesmo acordar e os encarar com aqueles olhos azuis, do tamanho de uma bolinha de gude. Harry se apoiou com os antebraços para fitar melhor Louis.

- Digamos que é bastante. - Sorri.

Louis mordeu os lábios, olhando para o lado, aonde ficava o berço e voltou-se pata Harry.

- Não vai rolar, agora, não é? - Harry indaga, segurando a vontade de rir.

- Isso é um problema para você?

- Não... Ainda vamos ter nosso momento. A pressa é inimiga da perfeição, ainda mais no sexo.

Abraçando a cintura de Harry, Louis ergue sua cabeça para que ambos juntem seus lábios e torna o beijo, único e de ambos.

- Você é tão... intenso. - seu marido, beija a ponta do seu nariz.

Tombando o corpo para lado, Harry faz um carinho e arruma a franja de Louis. Genuinamente, deixou-se a perder para o momento de admiração. Enquanto o seu marido falava coisas aleatórias, que o elogiavam.

Louis parou, com o rosto envergonhado.

- O que foi?

- O que foi, o quê? - Harry indaga, voltando para seu juízo.

- Por que me olha desse jeito? Não desvia se quer, os olhos de mim, enquanto estou tagarelando...

- É porque, estou apaixonado ainda mais por você. É tão lindo, que não posso, deixar de admirar meu marido.

- Harry! - Louis colocou a mão no rosto, mas Harry as tira.

- Louis!

- Seu bobinho....

Quando Harry pensa em fazer outro comentário, eles ouvem o som de um gemido de criança acordando. Depois de vários, "Da, da" e braços pequenos esticados desejando serem envolvidos por outros. Harry levanta para pegar Nathan. A pequena criança, que a cada dia crescia e os enchia de amor seguido de mais outros.

- Ei, pequeno, está muito cedo para acordar! - Louis umedeceu os lábios, sentando-se na cama.

Nathan fez ruídos, começando a resmungar e chorar. Isso deixou o outro país cujo a memória fora devastada, se assustar, com o modo que o choro acontecia.

- O que ele tem? - perguntou, já segurando as mãozinhas de Nathan.

- Fome! - sorrindo Harry olha para o filho - Filho, vou preparar um leitinho para você. Não chore, ficará tudo bem. - massageou as costas do bebê, agitado e vermelho - Lou, pode ficar aqui com ele, vou em um pulo, preparar a mamadeira?!

- Posso, na verdade, devo. - saindo do seu lugar, Louis pega o Nathan. - Ei amor, calma, estou aqui. - o balançou de vagar, mantendo a calma.

Harry arrumou a calça, e se aproxima das suas preciosidades. Depositou um beijo nos lábios de Louis e falou "Não vou demorar". Saiu com a mamadeira nas mãos, sabe que Nathan não pode se estressa muito, porque seu coraçãozinho estava doente, por assim dizer; pois a ansiedade, ele acaba enfraquecendo aquele que já não tem forças. E se tem, ela tira.

Imagine um bebê, cujo não pode falar como se sente, tendo em vista que nesse caso, tem que entender e ser paciente com eles. Afinal, com esse momento delicado de Nathan, precisam mesmo ter a paciência no topo de tudo. Seu pequeno precisa de mais amor é tudo dará certo. A verdade né que ele é um verdadeiro guerreiro, desde que nasceu.

Quando estava prestes a nascer... Não, assim que nasceu, acabou engolindo água da bolsa que estava, ficou na UTI por dois dias. Harry lembra como Louis chorou ao lado do pequeno, segurando suas mãozinhas e pedindo para ser forte. É claro que ele também ficou muito abalado, chegou a chorar, juntamente com Louis - Harry tinha uma coisa, que era sair da restrição do mundo, ele sabe que não pode ser e fingir ser, forte, todo o tempo, porque isso, realmente não vai mudar muita coisa, ele expõe mesmo, quando se trata de sentimentos, chora quando sente vontade e quando os motivos lhe veem. Isso deve ser feito, não é se mostrar fraco, é mostrar que apesar de toda a corrente que lhe derruba, você se permite sentir e depois, arranjar um jeito de inverter isso.

Naqueles dois dias, tanto ele é Louis, não saíram de perto do Nathan, saiam apenas quando uma enfermeira dizia que deveria apenas um ficar ali, depois esperavam na sala de espera. A ideia de ter um filho, realmente era importante a eles, fariam de tudo para o pequeno sobreviver.

- Ele vai mesmo conseguir sair dessa, não vai Hazza? - Louis choramingou em seu peito, no primeiro dia, que ficaram do lado de fora, esperando que autorizassem a entrada de ambos, na UTI.

- Ele vai, nosso filho é um garoto muito forte!

Harry estava certo, no terceiro dia, Nathan conseguia respirar bem, estava mais forte depois de tomar alguns soros, e amanheceu faminto. Aquilo deixou Styles, tão aliviados e felizes. E agora, estão ali, lutando contra outro desafio, com toda a certeza iriam vencer.

Com os pés, sobre o Hall de entrada que ligava a cozinha, Harry avistou Liam, de costas, encarando o micro-ondas aquecer o copo com leite.

- Ela vai dormir, agora? - Falou, próximo de Liam.

- Filho da mãe! - deu um pulo, com a mão sobre o peito - Mas o que você tem na porta da cabeça? Quer me matar de ataque cardíaco e deixar minha filha órfã de um pai e um marido, viúvo?

- Drama. - Harry abriu a tampa da mamadeira verde de Nathan - Olívia de dar mais sustos do que eu...

- Hum...isso é verdade. - o micro-ondas apitou, fazendo Liam caminhar até o mesmo e segurar o copo.

Ainda na praia, estavam os outros casais sem filhos, dançavam e cantavam. Também era possível ouvir a risada alta e escandalosa de Niall, que deveria estar rindo de alguma piada de Justin e Luke.

- Não sente falta, da liberdade? - Liam comenta, colocando o leite sobre a mamadeira lilás.

"Liberdade"

Estranho pensar que estão presos, quando na verdade estão vivendo uma fase nova, que a maioria dos casais vivem, quando tem uma criança em suas vidas. Mas Harry entendeu o modo que Liam, se referia ao usar "liberdade". Ele após colocar o copo com leite no copo e ligou o micro-ondas, disse:

- Acho que faz falta, dormir um pouco mais tarde, aproveitar o resto do dia como eles fazem. - disse com sinceridade - Mas estou bem, como estou. Aproveitamos nossa adolescência e quando não tínhamos tanta responsabilidade como agora.

Liam concordou com a cabeça, terminando de mexer a farinha láctea no leite, com a açúcar. Emitindo aquele cheirinho gostoso de leite quente, parecendo baunilha.

- E como vai indo, você e Louis?

- O que exatamente você se refere? - Harry abre o pote de açúcar e parte da farinha láctea que Liam, acabara de colocar na mamadeira de Olívia.

- O beijo de hoje, essa aproximação que ele estava restringindo. Está indo tudo bem, não é?

- Ah... Isso! - Harry deixou o brilho no olhar explícito. - Estamos bem, vivendo cada dia de cada vez, no seu tempo. O nosso beijo, foi o começo.

Liam sorri, parecendo orgulhoso como um pai, após ouvir o filho mais novo dizer que está mesmo, entrando em um relacionamento sério. O micro-ondas apitou, Harry foi ágil ao pegar o leite e colocar dentro da mamadeira de Nathan, em seguida, mexê-la.

- E Olívia, está mais calma? - recapitulou a pergunta que fez, de outro forma para Liam.

Seu amigo suspirou, mostrando o cansaço.

- Depois de grande esforço, ela cedeu. Agora está com Zayn, assistindo o desenho da Marxa e o Urso, algo assim, não decoro esses normes, enfim, tomou um banho e está mostrando que logo vai cair no sono. Mas custou, porque ele não parava de gritar: "Erva para cá e para lá", pulando na cama e Zayn, não ajudou muito, quando incentivou. Mas aí, eu entendi, que ele fazia aquilo, para ela se cansar, bem, deu certo. - Liam comenta, fazendo Harry rir, assim que o mesmo termina de preparar a mamadeira e verificar se estava quente.

- Sabe que esse desenho, da garota e aquele Urso, só vai deixar a Olívia mais parecida com ela. - comentou, sendo acompanhado por Liam, de volta ao andar de cima.

- Eu sei, a menina do desenho é muito atentada. Pior que Olivia - Liam constatou - Já não se fazem desenhos como antes. Tipo, A caverna do dragão, vale até o Barney, qual outro?

- A turma do bairro, lembra? - Harry rir.

- Sim. Nossa, tem aquela: O cão coragem! - Liam bateu palmas - Eu me cagava de medo daquele desenho, porque era cada coisa que aparecia.

- Sério? - Harry rir com os dedos roçando nos lábios - Essa é nova, nem era de se assombrar.

Liam rolou boa olhos.

- Querido, nessa vida, eu sou aquele cachorro, sempre com medo.

Harry puxou uma risada da garganta que saiu um pouco mais alta do que o esperado. Eles chegaram no corredor, Nathan parecia não chorar mais, diferente da gritaria que vinha do quarto aonde Liam estava dormindo.

- Tenta, colocar ela para assistir esses desenhos. Sério, na internet ou no Netflix, deve ter alguns. Melhor que ela se transforme na garotinha atentada e o Zayn, sendo aquele Urso lerdo.

Riram.

- Vou ter que apelar para isso. Durma bem, nada de sexo com Nathan do lado! - Liam piscou, se afastando

- Idiota, eu não faço isso!

- Sei...

Harry se vira, indo de volta para seu quarto. Tudo estava calmo, em um silêncio profundo, ele segurou a maçaneta, em seguida a girou, entrando no quarto. Seus olhos miraram em Louis dançando com Nathan, cantando a trilha sonora, dos dois - Small Bump -, como o som da voz do Louis, acalmava o pequeno que lhe tocava no rosto sorrindo.

Harry nunca iria entender a ligação que envolve esses dois, não era nem sendo ciumento, ele achava aquilo impressionante; a relação de Nathan e Louis, era maior que de pai e filho, maior que o amor. Por isso, não tinha como explicar.

Ele sorri, fechando a porta atrás de si, dessa vez, Louis o encara sorrindo e Nathan, perde sua atenção, olhando também para Harry. Foi pego no flagra encarando os dois e agora, estava com os olhares atraídos para ele.

-X- -X-

00:00

19 de Abril

Nathan tomava o leite, no colo de Louis, se recusando a sair dali e Harry não viu porquê o tirar. Louis segurava a mamadeira, olhando com carinho para o pequeno que estava com as mãozinhas, sobre as dele.

- Vocês são tão lindos juntos, estava com saudades de ver essa cena! - Exclamou cheio de ânimo.

Louis sorri docemente.

- Costumávamos ir para o quarto de Nathan, você cantava para ele enquanto eu observava tudo, também, isso acontecia nos momentos em que chegava do trabalho e os encontrava juntinhos como agora, envolvidos, pelos encantos um do outro.

- Sente falta, de quando eu era normal? - Louis sussurra baixinho.

De repente, ele ficara com a feição tristonha.

- Você nunca deixou de ser para mim. - Harry responde.

- Entendeu o que quis dizer...

- Sim, entendi. E não acho que deixou de ser normal, por perder a memória. Apesar de ter perdido parte da nossas vidas, das lembranças - se corrigiu. - Não deixa de ser você.

Silêncio.

Os olhos de Louis, ainda permaneceram tristes e distantes. Harry não gostava de vê-lo assim, o machucava também.

Um suspiro melancólico foi solto dos lábios de Louis.

- Por que está falando isso, Lou? - Harry pergunta.

- Estava chorando, quando vi guardando nosso porta-retratos. - mordeu os lábios - Não era bem um choro, mas as lágrimas escorreram pela sua face. Sei que sente falta, de quando eu não era esse...

- Não termine a frase. - Harry ergue as mãos para cima.

Ele senta na cama, mantendo seu olhar em Louis. Deu bandeira quando mostrou-se triste, antes de estarem no Hawaii, foi algo de momento, não imaginava que Louis estivesse vendo tudo. Coçou a nuca, um tanto preocupado com o que Louis estava sentindo, após isso.

- Pode ser que naquele momento eu tenha lagrimado, porque senti falta, mas Lou - tocou no rosto do mesmo - Eu amo você, então não pense que não estou feliz porque perdeu a memória...

- E não está? - Harry negou.

- Sei que se tivesse acontecido comigo, você estaria fazendo o mesmo, que estou. E olha, não sabe como está sendo bom, fazer você me amar novamente! É incrível tentar te descobrir novamente. - sorri - Por você, movo mais que montanhas, faço de tudo para tê-lo ao meu lado. Estou casado com você, não quero mais ninguém ocupando o lugar no meu coração além de você. Entendeu? Estou feliz com você, como era antes e como será futuramente, por favor, tire essa ideia da cabeça.

Louis ficou em silêncio, terminando de dar o leite para Nathan. O bebê estava sonolento, mas mantinha os olhos abertos, encarando aos pais, quando foi colocado na cama.

- E se eu não voltar a lembrar de nada? - Indaga Louis - Eu quero lembrar, porque estou sentindo falta de estar completo, pelas memórias que foram tiradas...

- Ei, não importa, vamos fazer novas! - Harry colocou o polegar sobre os lábios de Louis - Amor, eu só preciso que permaneça na minha vida, como estou na sua. Eu te amo, Louis Tomlinson-Styles, e não a nada nesse mundo que eu venha querer do que seu amor e sua companhia.

- Harry...

- Shiiiiiii...

- Harry... Hazza...eu amo você!

Louis o beijou, sem sair do seu lugar, ambos tiveram que se inclinar, para que isso aconteça. Harry sabe, sabe que Louis estava com medo, e as vezes o medo fala mais alto que deixa a pessoa vulnerável. Mas Harry prometeu a si mesmo, que fará o possível para que seu marido, não precise sentir aquilo.

Embaixo de ambos, Nathan bocejou e choramingou, querendo atenção dos pais. Eles dão uma risada.

- Tudo bem, pequeno, vamos cuidar de você!

- Obrigado! - Louis interlaça seus dedos nos do Harry - Por ser paciente comigo.

- Tá tudo bem, não é nada disso, sabe? - Harry pega Nathan no colo, intercalando o olhar dele para Louis - Você é a minha família, estou aqui, para ser seu ombro amigo, ser alguns que pode confiar. Estamos nessa juntos, nós três!

Mais tarde naquele dia

9:00 A.M.

Quintal da Casa de Praia/ O som das árvores e o mar batendo

*Louis*

Com as mãos juntas, as pernas batendo uma nas outras, Louis encarava o céu azulado daquela manhã. Enquanto estava deitado em uma daquelas cadeiras de praia. Era o dia da sua consulta com a Demi, ele estava pensando o quão inovador era aquilo, de estar em um "consultório" ao ar livre; diferente de se estar no fechado, com o som do ar condicionado e olhando para as paredes de cores mórbidas, que deixava ainda tudo melancólico. Ali, estava sentindo o cheiro inebriante do mar e ainda sim, de protetor solar e o cloro da piscina que estava próxima de si.

Não estava nervoso para dizer o que se passava com sua mente. Até porque acordou recebendo beijos de Harry, aquele corpo quente sobre o seu, o cheiro de hidratante de pêssego e pasta de mente vindo do marido, junto com o cheiro de talco e perfume de bebê. Ele soube que Nathan, estava no meio daquele "bom dia", casual. Louis abriu os olhos, os dois estavam sobre ele, o encarando com um sorriso lindo, Harry estava com os olhos espremidos, cabelos amassados é uma voz, mais rouca do que o normal. Enquanto Nathan estava também com os cabelos amassados; mas seus pequenos olhos, estavam mais agitados que o normal.

- Bom dia, amor! - Harry selou seus lábios, embora Louis não quisesse que ele fizesse isso, tendo ainda o bafo de quando se acorda. Mas o outro não pareceu se importa - Quando terminar de fazer o que tem que fazer com Demi, vamos todos para Pa'ia e seguir de volta para Maui, temos muito o que conhecer hoje. E - Harry lhe dá um beijo, mais quente e gostoso o possível - eu te amo muito!

Aqueles mimos que seu marido estava lhe dando, a cada dia, deixava Louis com um gostinho de "quero mais". Em seu lugar, podia sentir ainda a pressão dos lábios do seu marido, em seus lábios, como ele beija bem. Deixou Harry com Nathan, ambos estavam se aprontando. Louis lembra de dar uma espiada em Harry se despindo para tomar banho com Nath, antes de sair.

Era tentador, não podia evitar, o belo corpo que seu marido tem.

Ele estava excitado para que eles começassem a explorar com os amigos, as cidades e aproveitar cada instante daquela viagem no Hawaii. Com a ponta dos dedos, Louis tocava nas flores do seu colar, que usou no Lual, como era tradição na cidade, não quis quebrá-la. Nenhum deles, fizeram isso.

Tanto que Demi, estava com o seu, segurando nas mãos, um bloco de nota e uma caneta, Louis achou uma consulta muito legal e inovadora, devido aos trajes de verão que usavam, ao invés das roupas sem graças e toda aquele severidade das sessões com psicólogos e pacientes.

- Pronto? - Demi pergunta. Louis assentiu com a cabeça - Muito bem, podemos começar a falta sobre o que está sentindo agora e como se sentiu quando descobriu que perdeu a memória.

Louis mordeu os lábios, pensando no pior dia da sua vida, como aquilo o deixou vazio e em como esse vazio; por mais que fosse um buraco grande em seu peito, estava sendo preenchido a cada dia, que sentia o amor do Harry por ele.

- Quando abri meus olhos, e descobri o que tinha acontecido comigo, eu me vi em um quarto escuro, sentia vergonha e tristeza por perder parte de uma vida, de pessoas que eu no passado criei um lanço. Uma dor porque não lembrava do meu marido e filho. - Louis suspirou - Mas nesse momento, eu posso sentir que tudo isso, está se tornando algo invisível, está se apagando e no lugar, estou sentindo o oposto do ruim, estar com as pessoas que amo, com Harry e Nathan, esta me fazendo mais do que bem. É tudo.

Demi anotou no papel o que ele dizia.

- E como está sua cabeça? Ainda dói muito?

- Um pouco. Não tanto quanto antes.

Ela balançou a cabeça.

- E as suas memórias, deram algum indício de progresso?

"Progresso..."

Ele queria mesmo que ela estivesse avançado mais do que ele esperava, tudo que consegue e borrões, uma sensação de que fez algo, mais não sabia quando, onde e como. Nada. Isso causava desespero dentro de si, assim como um modo de deixar tudo sereno e com atenção.

- Ainda não tem algo para dizer que evoluiu. Mas tenho sensações...

- Explique.

- É como se eu já tivesse vivido momento, a sensação que já aconteceu ou que é algo familiar.

Demi volta a escrever e o encarar.

- Isso é um começo, um modo de dizer que elas estavam voltando, e cada detalhe perdido, vai voltar e lembrará das memórias perdidas.

Louis sentiu esperança, gostaria de compartilhar com Harry.

- Terminamos? - Indagou.

Demi solta uma risadinha.

- Calma, você tem mais alguma coisa para compartilhar?

- Tenho! - Ele sentou-se - Quero ver meu marido e me divertir um pouco.

- Então vamos!

Notas Finais

Gostando da história?

Ainda estou sem internet, estou dando meu jeitinho pra vocês lerem a história ♥

Então, caso venha demorar semana que vem, será por causa disso :-/

Se você chegou aqui, deixe seu "Surpresa Larry"

Bem, até o próximo capítulo ♥
ALL the love, A.