Chapter Five
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Tenham uma boa Leitura ❤
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Naquele mesmo dia
11:30 P.M.
*Louis*
Harry o encarava sem, mas não esboçava nenhuma reação, aquilo afligia Louis, ele só queria saber a resposta de Harry, uma explicação para toda aquela palhaçada que estava acontecendo. Seu peito estava queimando e apertava muito que a falta de ar lhe sucumbirá. Se Harry o traiu mesmo, de fora capaz de fazer uma coisa daquela, Louis não saberia o que fazer, mas tinha a certeza que ia sofrer muito.
Ele tremia constantemente, mas disfarçou para que Harry não percebesse.
Naquele meio tempo, Louis pensou em Nathan, se Harry havia pensado no estado delicado que o pequeno se encontrava. As lágrimas escorrem pela face de Louis, ele já não conseguia suportar a dor.
— Louis...
— Se você começar com desculpas, eu dispenso. Peço que você me diga apenas o porque dessa tal de Camille ter lhe entregado o bilhete pedindo para você ligar para ela! — Disse Louis num tom duro.
Harry resmungou alguma coisa que o menor não conseguiu ouvir, ele caminha até a cama sentando-se nela em seguida.
— Senta aqui Lou, por favor? — Pediu com uma voz rouca e cansada.
— Não, estou bem aqui. — Louis bateu o pé. — Comece! — Ordenou.
Do fundo do seu coração Louis implorava para que Harry não dissesse o que ele estava pensando, que tudo não passará de um engano.
— Encontrei a Camille por acaso no desfile, afinal ela é uma modelo. Nós conversamos durante o coquetel.
— Então depois de bêbados vocês foram para a cama e agora, você não sabe como explicar isso. — Louis o interrompeu, ele usou tais palavras para jogar verde com Harry, estava cansado de enrolação ainda mais a de Harry.
— Deixe continuar Lou. — O mais velho parecia zangado.
Rolando os olhos, Louis concordou com a cabeça.
— Nós chegamos a ficar bêbados, sim. E Camille estava mil vezes pior que eu, dizia baboseiras cujas eu ignorei, infelizmente, ficamos apenas os dois no final do coquetel. Então tive de levá-la para o hotel, quando chegamos nele por volta das uma da madrugada, a deixei sob cuidados do seguranças, totalmente embriagada, Camille avançou para cima de mim e me beijou, mas não fui capaz de me envolver com ela, tanto que a afastei de e fui embora, pouco me fodendo para seu estado. — Harry explicou passando a mão no cabelo, enquanto Louis chorava baixinho na sua frente — Amor, eu passei o dia pensando em você, querendo que aquela cena saísse da minha mente, vim o mais rápido para Doncaster, porque precisava lhe contar o que aconteceu, mas quando cheguei você havia preparado a festa surpresa, não fui capaz de querer estragar tudo contando sobre o ocorrido. Ia esperar para que estivéssemos a sós e conversar com você.
A babá eletrônica emitiu o choro de Nathan, o pequeno estava desesperado e isso fez com que Louis saísse correndo para o outro quarto. Seus olhos lagrimando o fizera tropeçar certas vezes no próprio pé, assim que entra no quarto, vê Nathan caído no chão, com as mãozinhas na boca e todo vermelho no.
— NATH! — Louis gritou, pegando o filho com cuidado no colo.
Não imaginava como aquilo fora possível, Nathan ainda estava aprendendo a dar seus primeiros passos por agora, ele não poderia ter escalado, Louis ergueu o olhar vendo que a grade da cama estava para baixo ao invés de presa para evitar que Nathan caísse, ou seja, havia apenas uma explicação sensata para aquilo, que seu filho poderia ter acordado e para se levantar, segurou na grade que estava frouxa e o fizera cair no chão.
— O que houve com ele? — Harry aparece desesperado, vendo que Louis e o filho choravam.
— Temos que ir ao hospital, Nathan caiu e não sei se fraturou alguma parte do corpo. — Louis faz um carinho no pequeno. — Calma Nath, papai está aqui meu amor.
O choro de desespero do pequeno estava acabando com Louis, ele queria evitar essa dor do filho, queria sentir ela por ele.
— Certo, consegue levantar com ele? — Aflito, Harry perguntou.
— Consigo, pegue as coisas dele.
Harry concordou, correndo até o guarda roupa e puxando a bolsa azul de bebê, colocando nela o necessário.
— O cartão dele? — Perguntou olhando para Louis que de levantava com cuidado.
— Segunda gaveta do criado mudo dele. — disse arrumando seu bebê no colo, cujo o mesmo chorava em estridência.
Harry pegou o cartão do médico pediatra e colocou na bolsa, pediu para que Louis fosse para o carro que ele iria trocar de roupa. Os pais estavam aflitos, assustados com o que estava acontecendo, isso podia ser visto de cara.
Louis foi para o carro mais rápido que tudo, tanto que nem vira Cristal passando ao seu é o fitando com um olhar confuso.
Esperou alguns segundos, vendo Harry correndo no jardim de moletom e um sapa tênis Osklen masculino. Louis estava no banco detrás com Nathan em seu colo, sabia que era errado mas seu filho precisava de colo, se sentir seguro para não ficar com o coração acelerado demais.
— Harry estou com medo, ele não para de chorar!! — Falou quando Harry ligou o motor após girar a chave.
— Vamos chegar no hospital a tempo.
Harry engata a macha e dirigi.
A todo instante Louis tentava distrair Nathan mas era o mesmo que nada, seu pequeno ser estava muito choroso, o que o fez no tamanho da dor que o seu filho poderia estar sentindo. E nem se quer o que se passava na cabeça de Louis antes, sobre ele e Harry, tudo que ele ficava era em Nathan, no seu estado de saúde e que o mesmo tem que ficar bom, porque não era somente o menor que sofria naquele carro.
Na estrada, o sinal fica vermelho, estressando ainda mais o Styles.
— PORRA! — Harry socou o volante diversas vezes.
— Harry não grita, não vê que está assustando mais o Nath! — Louis repreende seu ato, assim como também, queria lembrar a Harry que ele também não se agradava muito com gritos.
— EU SEI CARALHO, ESTOU NERVOSO, NOSSO FILHO ESTA PRRCISANDO DE AJUDA E ESSA MERDA DE SINAL NÃO AJUDA, PARE DE ME ENCHER! — Seu marido, totalmente enfurecido grita novamente.
— Extremamente grosseiro. — Resmungou Louis.
— Eu não vou discutir com você Louis, em respeito ao Nath!
Harry voltou a acelerar o carro, quando o sinal ficou verde.
Quieto no seu canto, nada disse Louis, estava magoado com o que Harry estava fazendo com ele. Talvez fosse os nervos a flor da pele que ambos estavam sentindo. Talvez não.
(...)
As mãos estavam suando, a respiração parecia deixar de ser algo importante para Louis, que olhava preocupado para a porta cujo estava escrito:
•Emergência•
Os pediatras pegaram seu filho da suas mãos, Louis Sentiu como se tivessem tirando um pedaço dele, por mais difícil que fora, ele tinha que deixar que o levassem e ficar ali rezando por notícias boas do seu pequeno. Faziam exatamente uma hora que não sabia como estava Nathan, a todo instante ele procurou pensar positivo, era o que mais precisava agora, ter a fé de que daria tudo certo.
Harry estava ao seu lado da poltrona, depois da mini discussão dentro do carro, ambos não trocaram nenhuma palavra, o que era uma droga, tanto para Louis como ele sentia que para Harry também.
O menor só queria estar em volta dos braços do marido porque ele precisava disso, mesmo com mágoa de Harry, ele precisava do mesmo, será que era pedir demais?
A pior parte de se estar brigado com alguém que você ama, é que você não quer estar mas mesmo assim fica.
A franja cai no seu rosto, irritando ainda mais Louis que com brutalidade colocou-a no lugar aonde deveria estar. Seu olhar se ergue quando a porta é aberta e o doutor Christian sai com um rosto sereno, fazendo automaticamente o casal levantar-se juntos.
— Então doutor, como ele está? — Harry fora o primeiro a perguntar.
— Nos tivemos que dar uma medicação leve para que o filho de vocês dormisse, ele estava bastante nervoso ao chorar e dessa forma, fez com que a pressão dele aumentasse, tendo como resultado, batimentos cardíacos muitos rápidos do seu coraçãozinho. — O doutor se apressou ao dizer — A queda dele não lhe causou sequelas ou hematomas, apenas o deixou assustado. Agora ele está dormindo e vocês podem levá-lo para casa. Qualquer coisa que acontecer podem voltar, terem vindo aqui hoje foi a melhor decisão meus caros.
Louis sentiu-se mais calmo, ainda bem que não tinha acontecido nada com seu filho, que o pequeno poderia ir para casa. Sem mesmo agir por consciência, Louis deu um abraço no doutor.
— Obrigado por cuidar dele, eu não sei o que faria se algo pior tivesse acontecido. — comentou se afastando envergonhado por ter feito aquele ato estúpido.
Christian apenas sorri docemente e toca no seu ombro.
— Nossa profissão foi escolhida para zelar pela vida, a saúde, não importa de quem e o mais importante, sempre ter a fé que conseguiremos. Sua fé ajudou seu filho a ficar bem! — Ouvir aquelas palavras de um médico era o que Louis nunca pensaria escutar na sua vida inteira.
Mas ele gostou do que Christian lhe disse. O doutor lhe dar um tapinha nas costas e se afasta, Louis encolheu quando olhou para Harry que estava com cara de maus bocados para o mesmo e Louis sabia bem o porquê, mas ignorou isso.
— Venha, vou levá-los para pegarem Nathan! — Christian os guiou pelo corredor do hospital.
Tudo o que o Tomlinson desejou naquele dia foi voltar para casa e ficar quietinho com seu pequeno.
(...)
1:23 A.M.
A viagem de volta fora a mais silenciosa possível do casal, Louis fora do banco detrás olhando Nathan que dormia um sono profundo no seu bebê conforto. Harry de hora ou outra olhava para trás, certificando que estava tudo bem.
Não que Louis gostasse de ficar brigado com o próprio marido, mas os nervos a flor da pele mexeram com os dois. A ideia de ter sido traído por Harry mexeu com seu psicológico, ainda porque Louis tinha uma personalidade muito forte e de vez em quando, se estressava com certos assuntos.
Assim que chegaram em casa, Harry pegou Nathan no bebê conforto enquanto Louis levava a bolsa e travava o carro. Ambos subiram vendo que Green e Cristal os esperava na cozinha, com olhares preocupados como se soubessem o que aconteceu.
— Está tudo bem com ele, não se preocupem! — Louis falou com os animais.
Em seguida subiu exausto para o quarto, chegando no mesmo, viu Harry deitando ao lado de Nathan, fazendo um carinho no seu rosto apreciando seu filho dormindo. Louis sorri triste e fecha a porta atrás de si, deixa as coisas na poltrona cinza do seu quarto e da meia volta na cama, tirando seu sapato e deitando próximo de Nathan e Harry.
Sem dizerem nada, os dois apenas olham para a pequena criança que eles amavam mais que tudo naquele universo.
Louis ergue seu olhar para cima e vê que Harry estava o encarando, isso de certa forma fizera seu corpo tremer, porque Harry era o único que o fazia sentir essas coisas, não importa qual olhar ele lançava.
— Precisava mesmo abraçar o Christian na minha frente? — perguntou com a voz séria.
Louis arqueou a sobrancelha e segurou para não rolar os olhos.
— Foi por impulso Harry, estava feliz pelo que ele falou de Nathan. — Sibilou para não acordar o pequeno.
— De qualquer forma, eu não gostei daquilo.
— Por Céus, você fez coisa pior e nem por isso iniciei uma discussão como está fazendo comigo agora.
Harry o lança um olhar de indignação.
— Ah, então quer dizer que você pode querer satisfações das coisas e quando eu quero, é errado.
— Eu encontrei um bilhete de uma mulher na sua calça Harry, se fosse eu, você teria feito o mesmo que eu sei. E a situação é pior porque vocês se beijaram e eu e o Christian não. — Louis arruma uma posição para ficar na cama.
— Então quer dizer que você queria beijar outro para de vingar? — Harry disse secamente.
— Eu não disse isso, não ponha palavras na minha boca Harold.
Louis disse irritadiço, e a expressão de Harry mostrou que ele sabia disso quando o marido disse seu nome de outra forma. As mães costumam falar o nome todo dos filhos quando estão bravas, até mesmo alguns casais, amigos íntimos, com Louis era diferente, ele pegava o apelido mais duro para poder mostrar para outrem que ele não estava contente.
— Eu também não quis beijar a Camille, você deveria entender isso.
— E quanto ao bilhete? Como você explica a aparição dele no bolso da sua calça? — Louis o encara bem nos olhos.
— Camille deve ter colocado quando eu estava distraído no último dia na cidade, eu me afastei dela, porque não quero problemas, tenho uma família perfeita e que eu não quero desfazer. Ou pelo menos, até minutos atrás eu achava isso.
— O quê? — Louis sentiu o peito arder assim como os olhos — Você é um idiota Harry!
Enfurecido, Louis vira-se de costas para Harry e desliga o abajur, novamente se encontrava magoado com as palavras do cara cujo ele ama e naquela madrugada ele deixou algumas lágrimas caírem mas não chorou para que Harry não percebesse e nem que Nathan acordasse.
..........
2 de Fevereiro
Sábado
7:50 A.M.
A luz do sol invade o quarto, iluminando o rosto de Louis que vira para o lado e sente duas mãos pequenas segurando seu nariz, meio sonolento ele abre um olho em seguida outro, vendo Nathan com uma carinha de sono, olhando para ele com um sorriso, o mais belo, que fizera o rapaz sentir o coração saltar de felicidade.
— Bom dia meu amor! — Ele segura a pequena mão do seu filho e deposita um beijo. Em seguida passa a ponta dos seus dedos na franja escorrida no rosto do pequeno. — Sente-se bem meu pequeno?
Como resposta Nathan balançou a cabeça, surpreendendo Louis com o ato. Mas deveria se esperar porque faltava poucos meses para que Nathan completasse seus um ano, o pequeno já podia compreender certas coisas.
Louis ergue o olhar notando que Harry não estava mais na cama, sentiu uma tristeza porque lembrou da discussão que tiveram durante a madrugada e o dia anterior.
— Aonde está seu pai? — Perguntou fazendo um carinho no pequeno.
Ele levanta e pega Nathan, levando-o consigo para o andar de baixo, Harry não se encontrava em nenhum cômodo da casa, nem pode cogitar que o mesmo havia ido correr com Cristal pois a cadela estava ali no seu pé, lhe pedindo carinho enquanto Green mordia sua cara. O peito de Louis apertou, será que Harry havia ido embora?
“Claro que não, as coisas dele ainda estavam em sua casa” , pensava após colocar Nathan na cadeirinha.
Seu olhar passou pela mesa, aonde um café da manhã estava preparado e em cima um bilhete, Louis o pegou e ergueu a parte de cima do papel.
“Tive que ir resolver um problema no trabalho,
Também fui convocado para fazer um pela manhã e início da tarde
Voltarei depois do almoço.
P.S. fiz o café da manhã para vocês, dê um beijo em Nath por mim!!
Fiquem bem,
H.”
Um suspiro de alívio e desapontamento saíram dos lábios do menor, Harry não havia dito que o amava, como sempre dizia nas suas cartas, foi então que ele percebeu que as coisas estavam bem sérias entre ambos. Ele guardou o papel no bolso e olhou para Nathan que batia as mãozinhas na cadeirinha todo feliz.
— É parece que somos apenas eu e você meu pequeno. — Sorriu triste.
..........
Após tomar o café da manhã com Nathan e na companhia dos seus animais, Louis arrumou a sujeira, em seguida se trocou com o filho, vestindo uma roupa para poderem ficarem em casa. O pequeno parecia mais leve aquele dia, o que era muito bom de se ver.
Deitados no sofá, os dois assistiam o desenho do Homem Aranha, personagem preferido de Louis e o que estava se tornando de Nathan. A concentração que tinham era encantadora, pareciam mesmo pequenos seres diante a TV, contudo havia uma pequena diferença, pois Louis já não estava cem por cento concentrado no que se passava na cena, sua mente voava para o que seria do seu casamento, se Harry iria mesmo continuar depois da discussão que tiveram.
Ele não queria, sabia muito bem que ele precisava de Harry, já estava sofrendo com a situação embaraçosa que estavam tendo, sua vida é o que é hoje devido ao fato de Harry ter entrado nela, Louis o amava e não suportaria perde-lo.
Seu celular toca e ele não espera um minuto se quer, ao atender sem olhar para a tela.
“Louiiiiis pudim da minha sobremesa!”
— Oi Pe! — Ele da um risadinha ao ouvir o modo como sua irmã atendeu a ligação.
“Tudo bem maninho? Como está meu afilhado?”
— Acho que estou bem. Nathan está melhor que ontem, tivemos que levá-lo no hospital pois ele caiu do berço, mas o médico disse que não houve fratura e nem nada, apenas um susto. — Explicou olhando para o filho que estava deitado no sofá e abraçando Green.
“Oh céus, e você não me ligou porquê? Vou te bater da próxima vez Tomlinson Styles” Louis rir e solta um suspiro “Ei, que tal irmos tomar um sorvete e você me diz o que está se passando com você? O que acha?”
Perrie identificava muito bem os modos de como Louis agia, isso era simplesmente incrível, essa conexão que ambos tinham um com o outro.
— É acho que preciso mesmo desabafar.
“Own maninho, nos encontramos lá, pode ser?”
— Sim, até mais Pe.
“Até Boo, amo você!”
— Amo você também.
Ele encerra a chamada, talvez conversar com Perrie o ajudasse em relação ao que estava sentindo. Antes ele preferiria guarde para si, mas com o tempo percebeu que nem sempre manter uma dor, um segredo de si próprio para si mesmo, não é a melhor opção, se você tem alguém que confia, converse com ela, porque no final, talvez você se sinta melhor e disposto para enfrentar o que esta vivendo.
9:15 A.M.
Perrie e Louis pediram um sorvete de creme e outro de flocos, para comerem no parque aquela manhã, Jade ficou com o milk-shake de menta com chocolate. Eles escolhem um lugar sombreado para ficarem e aproveitarem um pouco daquela manhã de sol, Nathan estava com um macacão jeans e uma blusa branca, com o tênis Adidas que Louis comprará para ele no natal. Ele ficava simplesmente encantador com aquela roupinha, Harry dizia que retratava Louis, mas o mesmo não achava aquilo, talvez um pouco.
E pensar em Harry novamente o machucou, por que estava sendo tão duro?
Sabendo a resposta Louis coloca uma porção do sorvete na boca, atingindo o céu dela, pois como um choque dentro de si, fez com que Louis sentisse aquela dor de cabeça que lhe doeu até as narinas, ele pega a garrafa de água ao seu lado e bebê um pouco para passar o incômodo.
Jade brincava animadamente com Nathan na grama, ambos pareciam duas crianças e Louis admirou a cena.
— Ela será uma ótima mãe! — Comentou, passando a colher no sorvete.
— Vai e eu também. — Perrie olha com brilho para a namorada.
— Você já não sei Pé.... — Louis ganha um tapa da irmã — Okay isso doeu sua demente. — Resmungou ao sentir a ardência na área atingida.
— Não vem, porque você quem começou! — Perrie aponta para todo o Louis.
— Mas o que eu disse?
A loira rola os olhos.
— Que eu não serei uma boa mãe.
— Digo apenas verdades — Louis rir e ganha outro tapa — Certo, vamos parar com essa palhaçada porque eu não virei saco de pancadas.
Ambos se fitam rindo baixinho.
— O que houve com você e o Harry? — Perrie deixa o pote de sorvete ao lado dela, quando encara seu irmão.
— Como você sabe que é sobre nós dois? — Louis indaga.
— Não precisa ser um gênio para saber que metade das coisas que te deixam tristes e magoado, liga-se ao Harry e ao seu relacionamento. — Explicou — Então comece a falar maninho.
Louis olhou para os lados procurando como usar as palavras para Perrie.
— Harry e eu brigamos ontem, depois que subimos para o quarto quando vocês estavam na sala...
— Depois que vocês transaram, sim, continue! — Perrie o interrompe.
— Perrie! — Ele a repreende.
— Disse alguma mentira por acaso? — Ela indaga. — Eu em, começa a falar logo Louis, não fique com vergonha porque todo mundo transa e quem não, ainda vai.
Louis rolou os olhos.
— Eu achei um bilhete no bolso da calça do Harry....
Contou tudo para Perrie e Jade que estava ouvindo atenta, mesmo que estivesse brincando com Nathan, as duas algumas vezes de entre olharam e Louis tentou não pensar muito aquilo.
— Maninho, se ele apenas de ter lhe explicado o que aconteceu e não ter correspondido o beijo daquela mocreia mostra que ele o ama. Está certo que foi bem idiota... — ela sibila pois Nathan estava encarando a eles naquele momento — ....em dizer certas coisas na discussão de vocês dois, mas eu sei que você também não facilitou as coisas para ele, porque eu te conheço faz anos e não me contrarie Tomlinson. — Perrie da um beliscão na barriga de Louis após ele fazer uma careta — Brigas acontecem, ainda mais entre casais, todos sabem que a conversa é importante depois de uma situação dessas.
— Eu e a sua irmã, vivemos brigando, mas no final sempre damos um jeito de consertar isso. — Jade pega Nathan no colo — Se vocês se amam, procurem um jeito de da a volta por cima depois dessa avalanche. Não deixe que o orgulho impeça isso. Pense em Nathan primeiro em tudo.
Elas estavam certas, Louis não tinha que pensar no fim, no pior, ainda não tinha tido uma conversa de verdade com Harry depois do que aconteceu. Talvez as coisas pudessem ser resolvidas.
— Vou pensar nisso, Obrigada meninas! — Ele sorrir.
— Não agradeça, estamos aqui para isso, querermos ver você é aquele gostoso do seu marido felizes! — Perrie brinca com a sobrancelha — Assim como esse coisinha pequeno. — Ela deposita um beijo na cabeça do afilhado, separando sua franja para que ela não caísse no rosto do pequeno.
— Uma foto pra registro. — Jade ergue o celular, eles se juntam e dão um largo sorriso para câmera.
— Como foi na entrevista de emprego? — Louis pergunta vendo que Nathan erguia os braços para ser pego no colo.
— Fui bem, acho que vão me chamar para trabalhar. — Perrie puxa Jade para sentar-se no seu colo.
— Você vai, é uma mulher de potencial! — Louis deixa que Nathan apertasse seus dedos.
— É mesmo. — Jade beija a namorada.
(...)
14: 51 P.M.
Já em casa e exausto depois do passeio que fizera pela manhã, Louis deita no sofá observando Nathan no pequeno colchão no tapete, brincando com seus brinquedos. Até o momento em que o pequeno sozinho adormece lindamente abraçado com o pombo de pelúcia Kevin.
A nostalgia começa aí, quando Louis lembra que Harry havia lhe dado de presente na faculdade, quando ambos estavam se conhecendo, ele não sabia mas estava se apaixonando pelo seu professor de fotografia a partir daquele ato carinhoso.
Louis passa a mão no cabelo, Cristal começa a choramingar pedindo sua comida, rindo do modo manhoso que sua cadela fazia, ele levanta e da uma olhada rápida em Nathan que estava em um sono profundo.
— Vamos! — Chamou a cadela, que saltitou na sua perna.
Na ponta dos pés, Louis tenta alcançar o saco de ração que Harry havia guardado, pois o outro já tinha acabado. Ele rosnou consigo mesmo por ser tão pequeno e pelo Harry ter colocado a porcaria da ração no lugar que ele não alcançava. Cristal começou a chorar, aquilo estava por deixar Louis nervoso e com o coração na mão.
— Calma, vou dar um jeito nisso.
Ele olhou para os lados e pegou a velha escada que estava no armário, abriu a mesma e posicionou aonde estava a ração, subiu os degraus, mantendo o equilíbrio, Harry o advertiu para não pegar a mesma, mas não tinha outra opção, Louis puxa o saco mas o mesmo parecia preso em algo, então, ele puxou com mais força e ao fazer isso, seu corpo teve o equilíbrio jogado para trás fazendo Louis cair para trás levando o saco de ração junto. Suas costas batem com força no chão e a escada viera junto, fazendo um barulho assim que fica no chão. Isso assustou Cristal que correu para longe e nem olhará para trás, acabou por se colidir na parede do balcão da cozinha.
— Louis! — Harry aparece com o rosto preocupado, olhando para Louis naquela posição nada agradável. — Você está bem? — O maior puxa a escada e a coloca no lugar.
— Acho que sim, foi só uma queda boba! — Ele gemeu assim que levanta com a ajuda de Harry, a verdade era que sua bunda doía assim como parte das suas costas.
— Por que pegou essa escada quebrada? — Ainda preocupado, Harry perguntou.
— Ah, eu não conseguia pegar a ração para Cristal que estava chorando, então eu a peguei mas acabou dando errado como viu. — Explicou Louis apontando para aonde a ração estava.
Harry seguiu com o olhar até lá, em seguida fitou Louis.
— Desculpe, da próxima vez eu colocarei em um lugar baixo. — Harry coçou a nuca.
— Seria bom. — Louis passa a mão na bunda que latejava.
Ele se afasta de Harry e caminha até Cristal cuja estava sentada ao lado da vasilha, como se nada tivesse acontecido. Louis coloca a quantidade para ela e na mesma hora Green aparece, ele pega a comida do seu gato e o “serve”. Depois volta para o armário guardando as coisas.
De fato, ele nunca mais iria fazer uma idiotice daquelas, quase ficou sem bunda e coluna. A cena volta a sua cabeça, e por algum motivo Louis começa a rir sozinho, atraindo o olhar de Harry que vinha com um copo cheio de água para ele.
— Do que está rindo?
— É que, meu Deus — Louis põe a mão na barriga rindo alto — Eu cai e você tinha que ter visto a cara da Cristal, tadinha, ela saiu correndo e esqueceu da parede. Sei que é errado rir dessas coisas mas foi bem engraçado. Sem contar essa minha queda esquisita, agora estou com dor na bunda! — Ele joga a cabeça para trás, escorando-se no batente da porta do armário.
Harry vendo aquela cena, riu juntamente com Louis, ambos ficaram assim até certo tempo.
— Beba um pouco de água, lhe fará bem! — Harry entrega o copo para o mesmo, que o pega limpando as lágrimas que escorriam o canto do seu olho. — Só você mesmo para fazer uma coisa dessas Lou...
— Não tenho culpa se sou destinado a fazer besteiras. — Deu de ombros, andando em passos leves até a bancada.
Silêncio.
Seus olhares se encontram e eles se lembram de tudo o que aconteceu, ficando assim sérios.
— Como foi o trabalho? — Louis tossiu ao colocar o copo na pia.
— Bem, bastante agitado para um fotógrafo. — Falou o outro.
— Hum...
Louis sorri sem mostrar os dentes.
— Vou ficar lá na sala, quer vir? — Perguntou pondo a mão no bolso detrás do short.
Harry assentiu.
Então eles andam até a mesma, Nathan ainda dormia e Louis agradeceu por isso, ambos sentaram-se no sofá, um pouco afastados um do outro, deixando que o filme fosse o único som que estivessem ouvindo.
— Ele ficou bem? — Harry quebra o silêncio.
— Sim, nós saímos com a Perrie de manhã e ele estava bem melhor. — Louis olha para o seu filho e depois volta a se concentrar no filme.
A cada cena que se passava, Louis sentia que alguém o observava, ele se ajeita no sofá para que não ficasse desconfortável, mas o olhar sobre ele ainda o incomodava, logo que ele encara Harry, que acaba sendo pego no flagra. Louis sentiu suas bochechas coradas entregando o para o marido.
— Eu queria falar... — Eles falam ao mesmo tempo e soltam uma risada.
— Pode falar — Novamente o ato se repete.
— Certo... — Louis morde os lábios e olha para baixo.
— Desculpe por ter gritado com você ontem e por ter aquela crise de ciúme quando fomos dormir. Eu estava nervoso, preocupado, acabei descontando em você, juro que estava com medo de que você quisesse divórcio depois do acontecimento com a Camille, fiquei imaginando minha vida sem você e Nathan, não quero isso. Nem mesmo te fazer chorar como sei que fiz ontem.
Louis estava estático, feliz por Harry não querer o divórcio, triste por ter feito seu marido ficar daquela forma. Suas lágrimas sobem e ameaçam sair mas ele as segura.
— Peço desculpas, porque não facilitei as coisas para você também. Devíamos estar juntos naquele momento em que Nathan precisava de nós, ao invés de ficar brigando. — Louis deixa uma lágrima escapar — Eu Também não quero perder você, não quero mesmo Hazza!
Começou a chorar e sentiu as mãos grandes do seu marido o envolverem, Louis sentiu tanta falta daquilo que só Deus sabia o quanto, Harry apertou seu corpo contra o dele e massageou suas costas, lhe enchendo de beijos no rosto.
— Não vamos mais fazer isso, okay? Quando essa droga de crise acontecer vamos conversar como adultos e resolver isso.
— Sim, por favor!
Louis aperta a cintura de Harry por debaixo da blusa dele. Enterrando seu rosto no peito do seu marido e beija seu queixo.
— Amor? — Chamou Harry o olhando nos olhos.
— Hum...
— Pode me beijar? — Harry sorri assentindo.
Suas mãos envolvem a nuca de Louis, fazendo com que seus lábios juntassem um no outro e envolvidos um com o outro, eles deixassem que suas línguas bailassem, as mãos de Harry impulsionam Louis para seu colo e o coloca ali, era tudo que precisavam, ficar juntos, precisavam do toque um do outro, estarem bem, porque essa saudade que sentiram um do outro, acabou com eles.
Notas Finais
Desculpem os erros, espero que tenham gostado^_^
Gente, estou escrevendo uma Fanfic Larry de terror, se chama Eternal Trail.
Quem quiser só entra no meu perfil SweetOnlyAngel e clica na fic❤
Até o próximo capítulo 😘
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