Chapter Final
Demorei mas deixei uma 7k de palavras
Foi por causa que eu estava doente
Mass
Repeti a música porque ela é tema da história, trilha sonora dela ❤
Estamos aqui, obrigada por tudo e desculpem os erros!!
——— M A I S • Q U E • 365 • D I A S ———
20 de Dezembro de 2019
6:50 A.M.
Casa dos Stylinson
*Louis*
O que são as maiores divindades de uma vida? O que você faz pra perceber que ela tem valor, mesmo que não perceba?
Esses sim, são fatos curiosos que a própria vida impõe a cada ser humano. É aos poucos que conseguimos revitalizar o que a rodeia e o que está dentro dela. Não fácil fazer mas não quer dizer que venha ser difícil. O ser humano a cada dia que passa, aprende algo novo e isso é levado para a vida toda. O que se é adquirido para vida todo, de conhecimento cem por cento, acaba quando não estamos mais respirando. Pois só se deixa de aprender quando sua alma está descansada. Não adianta dizer que está mais tempo no mundo; por isso sabe mais sobre a vida.
É vital que se conhece, mas á novas coisas que se aproximam e dessas coisas não sabe o que o (a) espera.
Por isso deve se estar atento com o amanhã, abraçar o que aprendeu e abrir a mente para o que estar chegando.
Louis estava pensando assim, sentindo-se revigorado por pensar isso, afinal, viveu tanta coisa mais ainda era o começo, é como um pedaço de torta; você come um pedaço, desfruta do sabor maravilhoso que ela tem, não importa qual ele seja; e você não consegue parar de pegar outro e mais outro, quando percebe, já se está no fim.
Essa era a vida para o Louis; como uma torta. Cada pedaço desfrutado é um motivo para ele ansiar por mais, até que se esteja no fim dela.
No banheiro, olhando para seu reflexo, vê o homem que se tornou ao longo dos anos, para o garoto que chorava quando era abusado pelo padrasto. O garoto que perdeu uma mãe e isso o iguala ao homem que ele é. A única diferença era que ele tinha um marido e um filho, cujo o amor é inconsumível. Louis percebe e sente-se ansioso para se ver com rugas ao lado de Harry, os dois tirando a primeira foto após acharem um fio branco na cabeça e Nathan, sendo um grande rapaz...
O futuro é tão incerto, mesmo não sabendo o que ele prepara. Louis gosta de imaginar os detalhes dele mantendo foco em seu presente.
Com a água escorrendo pela mão, a joga um pouco no rosto e em seguida volta-se para o espelho; aquele que mostra a verdade a você sem mentir com aparências falsas, sem dizer uma palavra, o espelho causas emoções suficientes e de diversas pessoas; de modo diferente. Negativas e Positivas. Depende de como está o seu psicológico.
Sentindo uma nostalgia de Maui, Louis sorri com as lembranças novas que fez com seus amigos e família. Ele estava com saudades de tudo que fizeram lá. Abraçou seu corpo e soltou uma risada inesperada, ao lembrar do que Harry na sua lua de mel em Hana.
Parecia que fora ontem....
......
— Tudo bem, você sabe que não fujo de uma aposta. – piscou para Louis, que se divertia com o desafio dado ao seu marido. Harry empurrou a cadeira para trás com a bunda. Antes dele ousar ir até os músicos, esticou seu corpo até o de Louis: — Mas prepara essa bunda, porque mais tarde você irá receber sua consequência.
Em seu lugar, sentiu o seu corpo tremer com a fala maliciosa de Harry.
De longe, seu marido fora passando entre as mesas, bastante desconfortável, arrumando a gola da sua camisa todo o tempo. O restaurante do resort ainda se encontrava cheio e pessoas aleatórias curtia o som havaiano da banda que estava tocando.
Próximo o suficiente dele, Harry pigarreou, olhando para Louis como se pedisse para que ele mudasse a aposta. Porém, tudo o que ele fez foi piscar para o Styles, que soltou um suspiro frustrado.
Como não estava muito longe, pode ouvir tudo o que seu marido falava com o cantor da banda:
— O que podemos ajudá-lo, senhor? – disse o rapaz de cabelos ralos, assim como a barba, ambos eram negros e cacheados, olhos puxados e castanhos bem claros; possuía uma pele bronzeada e tinha um sorriso simpático. Também era vista por debaixo da regata, tatuagens havaianas interessantes, que Louis tentou estudar de longe.
— Queria pedir uma música, porque meu marido pediu para mim surpreendê-lo essa noite. – Harry comenta — Mas ela tem que ser envolvente e sensual.
O rapaz franziu o cenho e soltou uma risada.
— Geralmente nos pedem músicas de pronta lentidão e romântica. É bom saber que existe casais que gostem de outro modo. – Balançou a cabeça.
Harry coçou a nuca, provavelmente pensando em matar o Louis por colocá-lo naquela situação constrangedora. E em seu lugar, Louis apenas se mostrava ansioso para que poderia vir.
O músico trocou algumas palavras com seus amigos de banda, voltando-se para Harry:
— Não temos um instrumento para esse tipo de música, mas os meus amigos colocaram I'm too Sexy, para você dançar.
— Tudo bem, obrigado.
Harry arregalou os olhos, encarando Louis.
Achando tudo ainda mais divertido, o pequeno piscou para o marido do outro lado, afim de incentivar.
Quando a música começou a tocar, Harry respirou fundo, mexendo os ombros para os lados, assim como a cintura e os braços; atraindo todos os olhares para ele, desde os salientes, à aqueles que ele se divertiam com a cena.
— Puta merda.
Louis o ouviu xingar, tanto que não economizou na gargalhada. Batendo palma para não deixar as coisas amenas para o seu marido.
As pessoas assim o imitaram, olhando para Harry que estala os dedos, passando pelas mesas e dançando até alcançar o balcão, aonde o barman o encarou.
— Preciso subir aqui!
— Tudo bem, geralmente as pessoas não tem a gentileza de pedir para subir, elas apenas são desagradáveis e sobem. – deu de ombros o homem uniformizado, dando um passo para trás ao erguer as mãos para cima.
Harry colocou a mão no balcão, ficando em cima dele, continuou os seus movimentos constante. Penetrou seu olhar em Louis, cuja sorria satisfeito com o desafio sendo feito. O seu marido passou o dedo na barriga descendo e voltando o caminho para cima. Levando todos a loucura. Até o momento que Harry começa a desabotoar a camisa, mordendo os lábios.
Foi quando Louis perdeu a graça, olhando boquiaberto para o marido que custava tirar sua camisa. Harry viu a mudança repentina no rosto de Tomilison-Styles.
Ele tirou todos os botões, jogando a camisa no rosto de Louis, em seguida continuou a movimentar os ombros no ritmo da música, agitando as pernas de um modo sensual.
— GOSTOSO! – Gritou uma senhora no fundo do restaurante.
Sem vergonha, Harry pulou para o chão, indo na direção de Louis quando a música chega novamente ao refrão.
Com o rosto corado, Louis olha para o seu marido, que não economizava nos passos improvisados.
— O que está fazendo? – Pergunta assim que Harry virou a sua cadeira, segurando seu cabelo, começou a dançar. – Harry...
Louis gargalhou.
A música estava chegando ao fim, ele aproveitou para alisar o corpo seminu que seu marido possuía. Tão vergonhoso, mas tão incrível. Todos gritaram aprovando a dança de Harry. E nos seus trechos finais, rodopiou Louis e juntou seus corpos, sorrindo.
Os aplausos de todos fora bastante impressionante. Se curvando como faz os atores no fim de uma peça, Harry agradeceu a todos pela atenção. Voltando-se para Louis, ele sorri safado.
— Quero te levar a um lugar.. – Deixou o dinheiro da conta sob a mesa, após acenar para o garçom.
Mordendo os lábios e colocando a blusa de Harry nos ombros dele, Louis pergunta:
— O que está aprontando?
— Uma coisa boa na praia.
......
A lembrança era uma coisa maravilhosa que Louis passou a guardar consigo mesmo, momentos bons vividos por causa delas, fez com que o rapaz se precavesse, escrevendo tudo no seu diário da “vida”.
O que se era engraçado de pensar, afinal, nunca fizera uma coisa assim. Mas o medo de perder uma de suas memórias, ou acabar duvidando do que lhe digam, quando isso vier acontecer, ele leria aquele diário, mesmo sem saber ao certo sobre tudo, viveria cada coisa intensamente, durante a leitura. Além do mais, aquele diário também serviria para quando ele estivesse mais velho, com saudade e uma intensa leveza por querer desfrutar dos momentos no passado, iria senti-las pelas próprias palavras.
Tal diário que nomeou como: Mais que 365 Dias, um belo título que tinha haver com sua vida em geral, afinal ela se torna uma emoção a cada dia dos longos anos que se passam.
Ele caminha até sua cama de casal, com lençóis desarrumados e o cheiro de Harry que o fazia aspirar e sorri.
Bem ao seu lado estava o diário capa dura, de cor azul bem claro; Harry quem havia comprado, dizendo que deveria ser azul porque combina com seus belos olhos. E seu marido por incrível que parece, sempre o deixa sem graça e feliz por receber o carinho.
O vento soprou para dentro do seu quarto, quando Louis folheou as páginas do seu diário, sentindo aquela saudade do ano que estava prestes a acabar. Então ele deixou parado no mês de Maio, aonde sua vida de Harry começaram a mudar para o melhor. Embora venha ocorrer as divergências que todo casal tem.
De qualquer forma, ele conseguia sorri e se maravilhar com o que escreveu na primeira pagina do mês de Maio:
10 DE MAIO, Ano 2019
(Primeiro dia escrevendo no diário)
É estranho para mim estar fazendo isso, faz um bom tempo que não escrevo sobre a mina (odeio rasuras, mas acredito que terei muitas em cada página que eu vá escrever), então vamos começar com algumas anotações importantes nesse começo:
• Não vou falar necessariamente dos meus 365 dias
• Cada dia posto nesse diário será um dos mais importantes
• Essa é a minha vida, tenho que mantê-la privada de certas pessoas
• Deixei esse nome, porque acredito que mais que meu ano será escrito aqui, em relação a mais do dias; são momentos.
• Em cada página, tomarei uma nota importante do meu dia.
Não posso esquecer de sempre está lendo essa primeira página, não posso mesmo. Ainda mais porque eu sou uma pessoa muita esquecida. Não sou um cara de muitas palavras, então não serão muitos os meus resumos, espero que seja o suficiente para mim ao lonho — longo —, odeio errar na hora de escrever, mas não posso fazer muita coisa.
Hoje eu cheguei em casa, Harry ainda estava no seu trabalho. Mas deixou na nossa cama esse incrível diário azul, com um bilhete escrito:
Amor, olhei para esse diário e vi que tinha tudo haver com você
Espero que goste e desfrute palavras extraordinárias!!!
Amo você e o Nath,
Todo Amor, H.
Me pergunto, se foi obra do destino, colocar esse homem na minha vida. Sinceramente, não quero ninguém mais além de Harry. Ele é tudo para mim e não tenho mais palavras para descrevê-lo.
Natha está tão grande, próximo dos seus 11 meses, me pergunto novamente: “Por quanto tempo eu dormi?”. Um dia desses ele era nossa pequena semente, e agora está se tornando um grande bebê. Do qual está mais próximo de sair correndo pela casa.
COMO AGORA!
Não tenho mais sossego, contudo não posso estar reclamando, não é?
Enquanto escrevo, ele puxa a orelha de Cristal que choraminga toda hora. Preciso mesmo ir...
Que bela forma que começar a escrever em um diário!!
NOTA: Se você tem uma criança e ela está tomando toda a sua paciência, deixe ela com o cachorro ou algum animal; contudo não permita que esse bichinho – animal – não abuse. Igual a Cristal, cujo, lambeu o pirulito do meu filho. Mas estou feliz, por ter um diário e ansioso para escrever quando eu puder.
.....
22 de Maio de 2019
(O dia que passei vergonha com o Niall Horan)
Já não preciso dizer mais nada....
Quando contei ao Harry, ele riu, o que me deixou com vontade de rir. Porém somente depois que as horas passaram e pude manter o bom senso de perceber que estava longe da vergonha desde dia.
Tudo começou quando eu e Niall andávamos pela rua, com Nathan pois ele estava agitado naquele começo de tarde e não estava tendo aula na cresche. Até aí, tudo estava bem, quando então o senhor Horan, andando ao meu lado, avistou a minha vizinha que chorava; acaba de perder o pai, o que é muito triste. Eu fui dar meus pêsames.
Segurei Nathan, no colo para ele não fugir... Já que agora está começando a andar mais. A Ângela, estava mesmo em prantos, explicando a morte inesperada do seu pai, que confesso, foi bem constrangedora.
“Eu não imaginava que um dia isso chegaria... Era meu pai poxa, como é que alguém se prepara para a morte de alguém que amamos? Simplesmente, não tem como”. Ela comentava balançando os fios ruivos no ar. “O pior mesmo, foi o jeito da sua morte... Me disseram que ele estava em motel com a mamãe... Oh céus é constrangedor...”
“Tudo bem, não tem que me contar!”, falei balançando Nathan para que ele parasse de chutar a minha barriga.
Eu restava querendo mesmo ir embora, cansado e estava tentando fazer o mesmo com Nathan, contudo o meu filho parecia ter comido dez barras de chocolate e elas haviam dado bastante energia para ele que não parava de se mexer.
“Eu preciso desabafar... É necessário.”. Ela se quer me perguntou se eu queria ouvir ou poderia. Portando mantive-me em silencio. “Digo que o IML, levou umas bens cinco horas para levar meu pai, afinal ele estava morto e preso dentro da minha mãe. Daquele jeito...” Ângela fez careta. “Digamos que na hora, H, ele se assustou com a profundidade e morreu de ataque cardíaco. Oh, como me dói”
Nesse momento, Niall começou a rir daquele modo escandaloso dele, que nos fez o encarar de modo estranho. Sei que era de certo modo uma história de morte que não se dava para esconder as risadas. Porém tive o bom senso de manter o respeito pelo luto da mulher de quarenta anos, quero dizer, Niall deveria ter feito isso. E tinha os familiares dela por perto, olhavam para nós com revolta.
“Desculpe, má hora para pensar besteiras...” Ele havia dito, com o rosto vermelho de tanto rir.
Para “melhorar”, toda a situação, Natha acabou rindo junto. Nem bradando com o mesmo, adiantava alguma coisa.
Fui enxotado da frente da casa dessa mulher. Bem distante, mas não tanto, Niall ainda gritou:
“NÃO SE PREOCUPE, SUA MÃE FICARÁ BEM. ENTENDE?”
Dei-lhe um tapa, tentando cobrir a vergonha que estava passando naquele momento. Eu não entendo como tenho um amigo maluco como aquele.
“Como você fala uma coisa dessas?”, indaguei já próximo de casa. “Niall, você deveria se controlar mais!”
“Louis, não tinha como me segurar. Não dava...”
“Cala a boca e entra na minha casa, antes que aquela família venha tacar pedras em nós”
Às vezes acho que meu amigo não tem mais o resto dos neurônios. Isso me deixa apreensivo em relação a chamá-lo para outras coisas ou sei lá. Isso nunca muda desde a faculdade... Esse é o Niall.
Quando ele voltou para casa; após Kassie o ligar. Fiquei com Nathan, cantando a música do ABC – cujo não saiu da minha cabeça desde que passei a ouvi-la – mas pelo menos, ouvi ele dizendo: “J”.
Gravei para que Harry visse depois, cada detalhe é importante para nós.
E quando ele chegou em casa, com Cristal pulando em cima de si, ouviu o que aconteceu durante o meu dia, sempre com um sorriso e atenção devolvidos a mim. E como eu disse, quando citei o que Niall fez, ele rir.
“Vocês dois são uma graça, queria estar aqui para ver”. Ele deu um pedaço da sua costeleta para Cristal.
“Isso não foi engraçado. Porque é um assunto sério Harry”. Repreendendo seu ato, acabei rindo junto. “Tudo bem, talvez venha ser. Mas agora, falando sério, espero que Âgela e a família fiquem bem, depois dessa perda”
Lembro do olhar de compaixão do meu marido. Foi bom, me fez sentir arrepios. Quando ele pensou em me responder, Cristal subiu na mesa, comendo toda a sua comida do prato. O que não foi nada divertido, pois não tínhamos começado a jantar.
O resultado foi pizza em família.
P.S. Niall Horan falando, Louis não me ofereceu nenhum pedaço, espero que quando estiver lendo isso, sinta culpa. E sim, peguei seu diário, durante o tempo em que tomava banho. :-)
NOTA: Tive que riscar o comentário desnecessário do Niall, ele me faz sentir cada coisa, que não sei como ainda não dei uns tapas nele. Enfim, o que concluo aqui é que por mais estranho, constrangedor e engraçado o meu dia, eu amo, cada segundo que passa. =)
5 De Junho
(Acabei de descobrir que Harry bateu em Christian)
Nathan passou mal, devido a uma intoxicação alimentar e eu estava com muita preocupação, faz pouco tempo para ele completar um aninho.... Desesperado, sai com Perrie para podermos ir para a consulta com Christian.
“Ele só precisa de hidratação, vou passar a receita para que ele não venha mais ter esse problema.” Me passava as informações, enquanto mantinha minha calma para não ter um surto. “Fica calmo, Louis, seu bebê não está passando por nada grave”, me garantiu com um sorriso astuto.
Perrie que estava comigo, tentava acalmar o Nath no meu colo. Mas tudo realmente ficou “melhor”, quando ele tomou a medicação e dormiu por cansaço. Harry queria ter vindo mas estava cobrindo um desfile de moda. Eu não fico com raiva é seu trabalho; com ele que conseguimos pagar as contas e outras coisas importantes.
Tufo bem, até aí não ouve problema.
Porém quando Perrie olhou para mim e disse:
“Lou eu preciso resolver um problema, terei que levar o carro rapidinho!”
Se eu soubesse que o rapidinho dela fosse me causar um demorado dia discutindo com o Harry. (Para ter uma ideia, estou escrevendo tudo isso no banheiro, Nathan saiu para dar uma volta com Anne e Daniel, juro que, bem, as lágrimas escorrem em excesso).
Após a saída de Perrie, o Christian se prontificou em me levar em casa, não queria que eu pegasse um táxi, quando poderia ir de carona – pensar assim também foi certo –, aceitei para não ser ingrato. No meio do caminho, fomos trocando palavras curtas, fiquei no banco detrás, pois não tinha uma cadeirinha no carro.
Quando chegamos na porta da minha casa, recebi uma mensagem do Harry:
“Estou indo para casa, consegui fazer tudo... Não se preocupe que Nathan ficará bem. Eu amo vocês.”
Sorri pelo simples fato de recebê-la. Por mim, receberia mensagens de Harry todo o tempo, embora ele tenha me feito chorar depois disso. Cometi a leve rasura, normal....
Convidei Christian para que ele tomasse um café em agradecimento por ter atendido Nathan rápido. Foi quando fomos para a cozinha, Cristal e Green não paravam de perambular pela casa, roçando os focinhos molhados nas nossas mãos ao pedir carinho.
“São uma graça!”, Chritan falou após fazer um cafuné em Cristal.
“Engraçado ouvir você dizer isso. Se visse como essa aí vive aprontando, fora o Green que some a cada dia que passa. Não sei o que ele tem que não fica mais em casa”, constatei, olhando para o meu gato miando na janela.
Realmente, isso me preocupa, dizem que os animais procuram distância na hora da partida. Não quero isso... :-(
“Realmente, não posso falar muito sobre.”, ele havia respondido olhando nos meus olhos. “Vocês tem uma bela casa! Aposto que você teve a maior parte da intenção de comprá-la”.
“Na verdade, Harry teve a maior parte. Para mim, uma casa bem simples era o que preciso... Mas não reclamo dessa, afinal é um lugar confortável”.
Nisso trocamos poucas palavras novamente, até eu o ver empurrar a cadeira para trás se levantando ao mesmo tempo que eu; pois fui colocar as xícaras na pia.
E sabe quando você não espera por tal ato?
Foi isso que me aconteceu...
Quando terminei de colocar as xícaras na pia, Christian me pegou de surpresa, juntando nossos lábios e me fazendo bater a bunda borda da pia. Mas não deixei ele prosseguir colocando minha mão no seu ombro e o empurrei para longe.
“O que você pensa que estava fazendo?”, olhava indignado para ele. “Sou casado!”
“Ele sabe...”
Foi quando Harry apareceu sem terminar a frase. Me dando conta, o vi com os punhos no rosto de Christian, cujo cambaleou para trás segurando o maxilar. Harry não parava com o que fazia, lhe enchendo de socos seguidos de outros. Fora que os recebia também.
Fui apartar a briga, quase levei um também.
“Vai embora Christian!”, mandei com um tom autoritário. “Agora!”, apontei para a porta percebendo que ele ainda estava parado no meio da cozinha.
Mas pegou suas coisas e piscou para mim saindo.
“Seu filho da puta!”, Harry tentou avançar porém tive o bom senso de não deixar que isso aconteça.
Agora vem a parte pior, após a porta da sala bater e som do motor do carro se afastar... Harry me olhou bravo como se fosse minha culpa. Isso me deixou ainda mais revoltado.
“Não me olhe assim... Não foi a minha culpa!”, estava com as mãos na testa, enquanto me encostava na beira do balcão com as costas.
“Como trás outro cara para nossa casa? AQUELE...cara.”. Harry disse cortante, tocando na ferida nas maçãs do rosto.
Eu sai do meu lugar, indo até a geladeira pegar a bolsa de gelo para colocar no lado inchado do seu rosto. Junto com o álcool e algodão.
“Ele é médico do nosso filho, não achei que fosse me beijar”. Colocava certa quantidade de álcool no algodão e me aproximei dele.
“Mas não o impediu de fazer isso. Parece que você não percebia que ele tem uma queda por você e ainda dizia que era implicância minha... Au, isso Doeu!”, ele gemeu quando pressionei o algodão com raiva na sua ferida.
“É pra doer mesmo”.
“Vai me tratar com raiva?!”. Indagava enquanto me encarava, tentar curar sua ferida. “Eu que deveria estar, já que te pego aos beijos com o médico de Nathan e...”
Jogava o algodão no seu rosto junto com a bolsa de gelo.
“Você fala como se eu quisesse ou que...” Como estava revoltado, apenas senti meus olhos se enchendo. “Você é estupido! Não sei porquê fico tentando me defender, sendo que não fiz absolutamente nada. Nada!”, erguia a mão para cima mostrando minha indignação. “Por que você age assim?”
“Talvez porque esteja no meu papel de marido que acaba de ver seu marido beijando outro”, foi o que me disse, em tom seco.
“Quer saber de uma coisa, Harry?”, vou me afastando. “Acaba de me ferir com suas palavras impensáveis”
Corri para nosso quarto, aonde ainda me encontro. Tive a sorte de Anne e Daniel estarem passando para nos visitar e permitir que eles levassem Nathan para passear com os avós, junto com Ernest e Dóris.
Mas estou chorando muito, não é como se eu gostasse de ser dramático. Mas Harry...
Ele está batendo na porta agora, interrompendo o meu momento. Se eu não abrir sei o que vai acontecer, como a última vez que ele arrombou a porta. Demorou certa de dois meses para termos uma nova.
Voltarei para escrever o que aconteceu....
|• São quase 8:00 •|
Coloquei esse horário pois a conversa foi longa e partiu para algo mais intenso. Aproveitando que estou sozinho no quarto com Nathan, e Harry esta fazendo comida... Para escrever rapidamente sobre nossa conversa.
Eu havia deixado o diário escondido perto do armário do banheiro, quando fui abrir a porta do banheiro, muito depois de secar as minhas lágrimas. Mas nada passava despercebido, porque posso ter uma pele bronzeada, mas não quer dizer que meu nariz não fique vermelho quando choro.
Harry estava curvado, com as duas mãos no batente, encarando-me com o olhar arrependido.
“Posso falar com você, sobre o que aconteceu?”, ele pediu com a voz rouca e mais grossa que o normal.
Ainda estava magoado e acabei respondendo: “Contanto que não me diga difamações, pode falar”
Harry tem um modo estranho de lidar com as minhas grosserias, isso me irrita algumas vezes, parece que não sou “alguém para ser levado à sério”. Pois ele sorri mostrando suas covinhas e relaxa os ombros; ainda me estuda com o olhar.
“Me perdoe, eu não queria ter dito àquilo à você, amor... Estava com raiva e ciúme exagerado, cujo me deixou desnorteado internamente’
“A gente não diz uma coisa quando não quer, se disse, foi porque já pensava em me falar antes”
Ele suspirava.
“Tem razão. Contudo, o que eu falei, de verdade não era a minha intenção. Eram para serem ditas à aquele infeliz. Agi de modo insolente, você não tinha culpa, não reconheci isso por tanto ciúme”.
“E tem que aprender a me ouvir e parar de agir estupidamente, caramba!”, Bato o calcanhar na quina do armário.
“Lou...”
“O que?”
Dessa vez, fui novamente preenchido por um beijo seu, que foi ficando cada vez mais intenso e profundo. Minhas mãos se apoiavam no seu ombro, olhos fechados perdidos no intensa e profunda sensação de como se é beijar seus lábios, passando para os comandos do meu cérebro ao coração.
E no momento em que fazíamos isso, nossas roupas estavam no chão, minhas pernas ao redor da sua cintura, e ele me deitava na cama...
NOTA: Ciúmes é uma droga, espero que Harry veja isso, porque sinceramente, não gosto de brigas e ainda mais quando nos envolve. Apesar de tudo, aprendi a manter os olhos abertos em relação a quem está me encarando. Christian me fez ficar em alerta em relação a isso, fora que agora ele não cuidará mais de Nathan. Harry e eu decidimos juntos.
16 de Junho
( ANIVERSÁRIO DE UM ANO DO NATHAN)
Foi uma correria mais valeu a pena cada segundo dela. Teremos poucas palavras desse dia embira eu venha ter muitos. No momento estou casado após o fim da longa festa, do meu ainda bebê. Mas vou dizer que foi a melhor de todas que virão.
Todos os nossos familiares presentes e amigos, foi mais que importante.
Nathan estava tão lindo; usava uma jaqueta jeans, um bore branco e uma calça jeans preta, o tênis all star preto. A franja caindo a todo instante no seu rosto, tinha que estar a colocando no lugar sempre, embora venha surgindo os cachos do Harry ali.
Meu pequeno irradiava beleza que não lhe faltava elogios.
Não é porque sou o pai, bem, ele é extraordinário!!
Tão pequeno aprendeu a andar ao invés de engatinhar como as outras crianças, ele corre todo o tempo. Parece uma máquina, algo parecido que não para por nada, apenas quando o cansaço vem.
Eu ficava na cozinha com Anne, preparando os cupcakes de vários sabores, juro que fiquei sujo no canto do rosto ou a barra da minha blusa. A gente quando passa a trabalhar em festas – sendo elas dos nossos filhos –, acaba se sujando ou não tendo tempo para os convidados.
No meu caso, pensava sempre em manter tudo do jeito certo. O tema da festa era do Homem-Aranha, Queríamos fantasiá-lo mas Nathan quem não quis. O que me faz pensar, que para um garoto de um ano, ele era bastante... Astuto?
Ouvi muito de Anne:
“Querido, deixe comigo, vá ficar um pouco na festa”
Estava mesmo feliz, apenas do meu bebê está aproveitando tudo. Harry estava ali, ao lado de Liam e cumprimentando aqueles que perambulavam nossa casa. Os balões do lado de fora estavam deixando Cristal maluca.
Tenho que dizer algo interessante, durante a festa, Olivia ficou sozinha com Nathan, perto da piscina de bolinha. A vi muito grudada com ele, segurava sua mão e dizia para quem chegava perto dele: “Minha elva, não chega perto não”. Inocentemente, Olivia beijou Nathan de selinho.
O que deixou Zayn, com ciúmes, encolhido em seu canto resmungando o quão indignado era ver sua filha aos beijos com outro.
Liam já reagiu diferente, se aproximando de Harry e mantendo o olhar em mim, falou:
“Não sei o que dão para Nathan, que ele acaba seduzindo minha filha. Mas é bom que resolvam esse assunto pendente. Obrigada!”
Claramente ele usou humor na voz e olhando para Zayn, em seguida que estava de cara amarrada.
“Zayn, para de besteira? Olivia beijou o amigo dela, pura inocência, céus!”
“Ninguém que para um pai é frustrante ver uma filha aos beijos com outro”, fungava Zayn em seu canto.
“Sou pai, nem por isso estou desse jeito. Vamos levante!”
“Mas eu me importo com isso...”
Liam estava rolando os olhos, batendo os braços na lateral do corpo exausto com sua discussão com o marido.
“Não podemos tomar nenhuma cerveja mesmo?”, fez beiço para Harry.
“Não agora”
Nesse momento Olivia aparecia de mãos dadas com Nathan, sorrindo para os convidados da festa. Atrás deles vinham Ernest e Dóris, meus encantadores gêmeos.
O mais engraçado foi a ouvir dizer o seguinte:
“Papai Liam e Elva, eu vou casar com o Na... A Dólis e o Enéti, vão ser as elvas do casamento. Também o Títio Nialk disse que selá o plade. Amanhã eu vou casar”, Olivia apontava para o meu pequeno que parecia mais perdido que agulha no palheiro.
“Eu Mato o Horan”, Zayn pulou do sofá, caminhando em passos pesados para o quintal.
“Misericórdia, senhor”, Liam.ia atrás do mesmo.
Troquei olhar com o Harry, retribuindo sorrisos uma para o outro.
“Vamos amiguinhos e Elva”
Lembro de rir e achar adorável a cena.
Mais tarde quando foram acertar a pinada – ideia de Camila com a Lauren –, a criança da festa, que descobrir saber que era, Niall, pegou o pau e quebrou a pinada e fugiu com os doces. Harry e Luke tiveram que pegá-lo, junto Kassie conversou com Niall, brigando com o mesmo sobre seu comportamento, afinal crianças estavam chorando ali.
A melhor parte da festa, foi o parabéns.
Todos cantando, Nathan estava em pé na cadeira, sorrindo enquanto batíamos palmas, ele fazia o mesmo, intercalando o olhar entre mim e Harry. Claro que o momento também foi registrado pela câmera de Harry. Ele segurou a minha mão, quando nós ficamos bem pertinho do bolo.
Não imaginava que muitas lágrimas sairiam de mim em excesso, sei que aonde quer que mamãe esteja ou o Robin, eles estão sorrindo felizes por nós e nosso destino. Naquele momento, queria poder abraçar a minha família. Completa. Mas parando para pensar, eu estava.
NOTA: Não importa, o quanto seja um momento da vida, acredito que tudo tem um porquê. Hoje eu pude me cansar, assim como me divertir com a minha família e amigos, parece que foi ontem, que juntamos esse grupo e deles tornamos uma família. Eu estou orgulhoso do meu bebê, da vida que estou tendo agora, Nathan foi uma benção na nossa vida. Sei que alguns dias estarei o vendo se formar em uma faculdade. Estarei aqui para apoiar. A vida é única, depois de anos, realmente vim perceber que a cada segundo que se passa, é tão importante quanto o que estar para vir. Talvez essa seja a maior nota que escrevi nesse diário.
4 De Julho
(Cristal arruinou nosso passeio e Green me fez ser avô?!)
Estávamos indo para Orlando, levar Nathan para o primeiro passeio na Disney, contudo Cristal cometeu a proeza de nos colocar numa fria, comendo metade do dinheiro que Harry separou para a viagem.
Exatamente.. Essa abençoada, não sei como, achou a carteira de Harry, acredito que ele venha ter deixado cair quando trocava sua roupa. O caso é que Cristal destruiu seu cartão e alguns documentos, o dinheiro...
Não preciso dizer o quão surrado ele ficou, nem eu em meus dias de raiva, faria o que ele fez.
“CHEGA!”, Harry gritava e eu tapava o ouvido de Nathan, para ele não ter que se assustar. “Vou levá-la para a adoção de cães”.
Astuto ele correu até o cabide, pegando a coleira amarrando-a em Cristal, que não entendia o que se passava. Talvez sim, mas estava assustada demais para tal ato.
Colocando Nathan no bebê brinquedo, dei o Kevin para que ele se distraísse, enquanto procurei reconhecer as atitudes de Harry, para si mesmo.
“Não acho que vão dar conta dela. Lembra aquela vez que a deixamos na casa da sua mãe, e Cristal deu um jeito de fugir? Quantas longas horas foi apavorante ter de encontrá-la? O medo que sentimos de nunca mais ver nossa filhote maluca?”, o vai travando a coleira da cadela, cuja choraminga parecendo ter ideia do seu destino. “Harry, sabemos que ela não teve culpa, é um animal que é compulsiva, assim como tem um estômago forte como o do Marley do filme. Olha” Fui andando até ele, tocando na sua mão. “Amor, por mais louca que seja Cristal, não temos uma vida sem ela. Coisas acontecem, se não for para ser, então não será. O que não dá é para tomar essa atitude de cabeça quente, sim?”
Foi quando consegui tirar sua mão da coleira e soltar nossa cadela, que se arrastou chateada para o quintal. Harry pousou a bunda na cadeira, colocando a cabeça entre as pernas.
Podia ouvir sua respiração pesada e a frustração no modo como ele movia as mãos.
“Desculpe”, ele repetia cabisbaixo.
Me ajoelhei na sua frente, colocando a minha mão sobre a sua. Beijei a ponta dos seus dedos dizendo que: “estava tudo bem, ele podia se acalmar, iriamos fazer algo somente nós três”.
Foi quando ouvimos Cristal uivando em lamento no quintal, constantemente ela não parava. Isso chegou a nos assustar, nem lua cheia era. Eu e Harry nos entre olhamos na mesma hora.
“O que pode ser?”, pergunto indo pegar Nathan.
“Vamos ver..”
Saímos às pressas de dentro da nossa casa, seguindo o uivo alto da nossa cadela, ela olhava para um ponto fixo perto da lavanderia, Harry estava mais a frente foi o primeiro a ver o que era; minha reação foi de se colocar as mãos nos lábios.
“Não estou acreditando”. Sorri me aproximando lentamente.
Green estava ao lado de uma gatinha branca, pelos lisos e ela estava deitada lambendo os cinco filhotes pequeninhos que deviam ter acabado de nascer.
“Miau, Miau”, apontava Nathan com os dedinhos para a ninhada que tentava abrir os olhinhos.
“Isso mesmo meu bem, são filhos e filhas do Green”, meu gato se aproximou, ronrando perto de mim e roçando a lateral do seu corpo, de modo sorrateiro na minha perna. “Era por isso que sumia, não é?”
Como um tipo de, resposta, ele me olhou nos olhos e voltou para a sua família. Estava feliz, como um pai fica do filho, parece doideira, mas é assim que me sinto. Cristal deitou distante dos filhotes, olhando para cada um de longe.
Nesse momento, senti as mãos de Harry envolta de mim, ele estava sorrindo assim como eu. Fizemos um piquenique divertido, olhando para o casal que cuidava dos filhotes e em Cristal que ainda estava distante de todos. Lancei um olhar para Harry, sabendo o motivo da cadela está deprimida.
Arrependido do que ia fazer, ele a chamou para juntar-se a nós, de mansinho ela veio com as orelhas abaixadas.
“Está tudo bem, eu estava de cabeça quente, não vivemos sem você!”, ele fez um carinho que pareceu agradá-la. “Afinal, Louis te defendeu depois de anos, de modo lindo. O que não será a mesma coisa depois de uns dias”.
Pegando um pedaço da goiaba cortada, joguei em deu rosto com força.
“Cala a boca, Styles”
Harry me olhou indignado.
“Desperdício de comida, que coisa feia Tomlinson-Styles”, ele pegou a fruta e colocou-a na boca me dando um sorriso debochado.
“Não vem com gracinha, acabou me obrigando a fazer isso.”
“Claro, Claro” , Harry ergueu as mãos para cima.
Foi uma tarde e noite divertida, em família que resultou em uma longa cessão de Nárnia, enquanto passava a cena na tela da Tevê, Harry sorri e me deseja “Feliz quatro de julho, mesmo que em nosso pais não seja comemorado”.
NOTA: Por mais que seus animais façam coisas malucas, acabam por nos surpreender no fim de uma bagunça. Claro que vem a indignação e frustração junto, mas sabemos que além dos humanos venham a errar sempre, os animais também tem essa mesma forma de agir. Compulsivamente, eles sentem muito mais que nós humanos. Do dia de hoje declaro algo como; mais uma aprendizagem.
29 de julho
(Primeira palavra de Nathan...)
Assim como andar foi rápido para meu bebê, não foi diferente na primeira palavra. Eram quase sete, Harry voltava da sua corrida enquanto eu preparava o café da manhã para ir a escola com Nathan.
“Da, Da, Da”
Era o que repetia.
Ao som animado do rádio, eu sorria para o pequeno com a roupinha quente já que o tempo mudava. Tinha muito o que fazer com a minha turma, estava com várias ideias boas na mente para serem usadas.
Harry abriu a porta da cozinha, envolvendo a sua mão ao redor da minha cintura e beijou meu pescoço cujo me deixou arrepiado. Sorri ao me virar para o meu grandão suado.
“Vontade de levar você lá pra cima...”
Lembro de bater no seu braço.
“Papa”
Ouvimos Nathan falando sua primeira palavra.
“Câmera”, Harry engoliu em seco, indo para a perto de Nathan, enquanto eu vasculhava a gaveta, desesperado. Liguei a câmera fotográfica, indo para perto do pequeno. “O que disse Nathan?”
Com a colher na mão, nosso bebê, solta uma risada.
“Papa”
Harry me encara desacreditado.
“Gravou isso, amor?”
Assenti com a cabeça, coberto pela emoção.
“As primeiras palavrinhas....”
Quando percebi, estávamos os dois chorando, quando Nathan não entendia nada do que se passava.
NOTA: São momentos como que subitamente me deixam sem palavras, não acredito que tudo está passando tão rápido. Como um foguete.
Agosto
(Resumo lisongeiro)
Não estou tendo tempo mais para escrever o que é uma droga, provável que dê no máximo vinte linhas, mas quero resumir agosto como um mês sem muitas coisas novas. Infelizmente continua assim, não que eu venha estar reclamando, não, mas eu esperava alguma coisa... Como nos meses passados. Nathan a cada dia que passa vai se tornando mais sábio, meu orgulho e o do Harry. Inclusive, falando aqui, ele foi provido por Sindy, como sabe mais de moda como qualquer outra pessoa – doía anos perto de estilistas famosos –, ele vai ter duas páginas na revista da empresa, suas fotos irão aparecer com sua coluna sobre moda. Foi um motivo de comemoração.
Estou orgulhoso dele, suas conquistas são merecidas e ficarei ao seu lado para ver a próxima.
No aniversário de Liam, fomos para sua casa, comer bobagens e tomar cerveja. Enquanto nossos filhos assistiam desenho, até dormirem.
Tudo acontece tão rápido, me imagino velhinho vendo nossos netos e rindo com dificuldade devido a idade que estaremos, conversando sobre os momentos de agora, que poderá ser o passado.
Na verdade é!
Tenho que ir, Nathan está comendo a razão da Cristal... Novamente essa semana.
Setembro
(De volta ao resumo singelo)
As coisas estão ficando mais pesadwes (pesadas), estão correndo com tanta coisa que até os erros ortográficos ficaram coerentes, é madrugada e estou na sala, escrevendo com sono esse resumo de Setembro.
Era para ser algo bonito mas eu não imaginava que minha vida ia da essa reviravolta.
Harry e eu estamos bem, depois de duas brigas e uma que me levou a ir com Nathan para casa aonde eu morava antes. Mas esta tudo bem, eram brigas bobas e motivadas por ciúmes. Isso acontece, enfim...
No nosso aniversário de casamento, estávamos tão exaustos que chegamos em casa, Nathan estava riscando um caderno qualquer que compramos para ele, eu estava com o rosto cheio de tinta de canetinha e meus pés doíam porque tive que da uma geral na cozinha imunda. Harry também se encontrava exausto, quando me deu um beijo de boa noite, se jogou no sofá, ficando deitado comigo. Observando nosso bebê.
“Recebeu as flores?”
“As orquídeas... Sim, eu amei. E você recebeu o livro?”
“Maravilhosamente, sim.”
Nos encaramos cansados e juntamos nossos lábios rapidamente, mas depois deixamos o beijo ficar mais intenso e profundo. Harry interlaçou nossas pernas e não pude conter o gemido, enquanto massageava sua nuca.
Não fomos além, somente porque nosso bebê estava conosco, porque se fosse diferente...
“O que acha de pedir uma pizza e temo vinho, não é?”, Harry roçava seus lábios na minha clavícula.
“Eu acho ótimo, ainda tenho o cd com as músicas do nosso casamento, para ouvirmos” mordi meus lábios.
Nathan levantou balançando para o lado e outro, dizendo “Papa”, mostrando os “rabiscos” que fizera.
E foi assim nosso aniversário de casamento, completando dois anos juntos, mais três em que estávamos juntos. Foi lindo, conversamos, rimos, cantamos com Nathan e dormimos os três abraçados na cama de casal.
Nota: Me peguei dormindo na poltrona com Cristal no meu pé e o Green na minha cabeça. Sinceramente é a primeira vez que me pego em extremo cansaço. O que tenho a dizer é que, desse mês tiro mensagens importantes, uma delas é que: “Nem sempre é necessário ter romance em tudo, basta está feliz com a pessoa que ama é o essencial.
Outubro
(Resumo do mês)
Com poucas palavras digo que Niall Horan será pai.... Exatamente, faz três semanas que ele e Kassie, eles estão assustados mas prometemos ajuda. Esse mês foi cheio de emoções, Perrie e Jade estão noivas.
Estava na hora já que são oito anos juntas, mas admiro que elas tenham esperado até agora. Eu só dei dizer que elas estão felizes.
Zayn subiu de carreira, agora vai lançar um álbum com músicas surpreendentes, ele E Liam andam bastante ocupados, não nos víamos com frequência, mas sempre que dava, juntávamos todos para fazer uma bagunça.
Enfim, a vida está fluindo bem.
NOTA: A vida é uma caixinha de surpresas... Isso resume esse mês.
Novembro
(Resumo)
Bem, não posso dizer muita coisa aqui, somente que..... Cristal comeu o pude do sofá. Vamos ter que juntar nossas economias para poder comprar outro e também... Tivemos que doar alguns dos filhotes de Green.
Chorei porque me senti culpado e ela não parava de miar junto com sua “companheira”. Harry disse que não tínhamos como criar aquela ninhada, porém mantive informado de quem os criaria. Era a única coisa que poderia fazer.
Bem, fora isso, Harry e eu estamos mais unidos do que nunca, com planos para o próximo ano e ele disse que está prestes a passar pata diretor da revista e isso vem a ser muito mais que maravilhoso.
Repeti a palavra “Bem”, duas vezes. Que doidera...
NOTA: Não disse muito, as palavras são poucas para os grandes momentos de 2019. Só tenho a agradecer. Amo minha família, amigos e filho.
~~~~X ~~~~~
Louis fechou o diário, sorrindo em lágrimas.
A porta foi aberta e Harry adentra o quarto com Nathan nas suas costas, seus animais de estimação. Eles estavam sorrindo, pulando e rindo. Harry cantava uma música animada. Cristal pulava e Green, sonolento passava por eles. Louis percebeu que não queria mais nada e nem ninguém. Estava completo e sua família era o que completava.
Quando seu olhar encontrou o de Harry, ele sorri.
Nathan foi posto na cama. E seu marido se aproximou, esboçando suas covinhas.
— Tudo bem, amor?
— Não poderia estar melhor, Hazza.
Ele segurou a nuca do seu marido, juntando os seus lábios delicadamente.
“Não preciso de 365 Dias, para saber que estou com a pessoa certa. Tenho Mais que 365 dias e terei muito mais daqui pela frente. Se trata algo maior que o numero de um ano inteiro. Mas a plenitude de desvendar o sabor de se viver uma vida, independente de como ela esteja agora. Vida... Ela é só uma, sua, minha. De maneira diferente mas com um propósito”
——— M A I S • Q U E • 3 6 5 • DIAS ———
Notas Finais
Quero agradecer a todos pelo carinho
Essa história...
Ela mexeu comigo e me ensinou a crescer, evoluir e amar...
São singelos significados mas importantes para mim❤
Me perdoem os erros e qualquer coisa que venha estragar tudo, não sei se gostaram do capítulo mas é isso❤
Vou postar Always You, Larry
Vão no meu perfil ela está lá 💚💙
SweetOnlyAngel
Obrigado aos favoritos e ao número de visualizações que cresceu...
Ainda temos o epílogo, então vamos aguardar❤❤
Amo vocês, A.
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