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Chapter Fifteen

Depois de 84 anos ❤
Desculpem a demora o site estava ruim :-/
Boa Leitura Sweets ♥

18 de Abril de 2019

Quinta-feira/ 7:50 AM.

*Louis*

Faz alguns dias que Louis voltará a morar na sua casa, era estranho mas aos poucos ele sentia que iria se acostumar. Estava dormindo no quarto de visitas, pois dividir a cama com Harry não estava nos seus planos. No momento, tudo deveria ser feito com calma.

Pacientemente, Harry aceitou isso, embora não viesse achar aquilo certo.

É tudo muito bom, a casa, sua família. A única coisa que incomodava era o fato dele não lembrar de como ela fora feita. Mas tudo bem, com as consultas, a ajuda de Harry, sua família e amigos, já era um modo importante de ajuda.

Então, durante esse tempo, Harry ia usufruir ao ficar em casa, explicando algumas coisas que Louis havia se esquecido, para quando ele voltasse para o seu trabalho; pedido, mais exigente de Louis.

Já era manhã, Louis não consegui dormir, imaginando que Nathan poderia ter acordado, mas se lembrou que o pequeno dormia com Harry. Ao menos estava seguro.

Nesse meio tempo, com todas as suas coisas na casa, Louis puxou o caderno em que passou a escrever nesse tempo, ele o usava como “diário memorial”, caso, uma vez, volte a esquecer as coisas, se recordasse, ao ler.

Mas antes que ele escrevesse a primeira linha, seu celular vibrou na cama claramente assustando-o, já que estava distraído. Desesperado, Louis pegou o aparelho, levando aos ouvidos sem ver quem era.

— Alô! — Falou meio perdido.

— Acordei você? Desculpe!

Louis estranhou e encarou o celular novamente, certamente não estava ficando louco.

— Harry, porque está me ligando?

Ouviu a risada de um bebê no fundo do som, seu coração amoleceu.

— É que, não queria deixar Nathan sozinho na cama, ele acaba de acordar faz algum tempo, achei que quisesse vir aqui no quarto. — Harry comenta, parecia mais nervoso do que o próprio Louis — Então, eu acordei você? — retomou a pergunta.

— Ah, não. Por Deus! — o menor rir, como se lhe tivessem lhe contado uma piada — Está tudo bem, eu já estava acordado.

— Ufa, que bom — suspirou o outro — Por que não vem aqui?

— Okay, vou sim.

— Está bem.

Desligaram a chamada, Louis estava meio, rindo da situação. Olhou para si mesmo, colocando a camisa cinza e a calça de algodão preta e o chinelo nos pés, levantou da cama e abriu a porta.

Quando estava indo para perto da porta do quarto do Harry....seu quarto também, Louis se deu conta que os cabelos estavam bagunçados, os olhos inchados devido a noite mal dormida.

Céus, eu sou um tolo”, pensou.

Arrumando a franja que custava ficar quieta no lugar, ao menos o cabelo deveria ficar mais comportado.

Dando duas batidas na porta, ouviu em seguida os passos indo até ela, o menor, colocou a perna direita atrás da esquerda, mordendo os lábios devido ao nervosismo.

Antes que ele pensasse mais alguma coisa. A porta é aberta, revelando um Harry de cueca box preta, quase caindo de seu corpo, deixando visível sua V-line amostra. Louis deixou o olhar passar por todo o corpo musculoso de Styles, suas bochechas ficam coradas, ele abaixa a cabeça, para não continuar babando.

— Desculpa, esqueci que não tem o costume de me ver, nesses trajes....digo, sem parte dele, mas entre que eu vou me vestir! — Harry estava nervoso.

Erguendo o olhar, Louis viu que estava fazendo um papel idiota, afinal era casado com Harry, o problema dele era porque ele não lembra.

— Eu costumava vê-lo assim? — indaga, entrando no quarto.

Ouvindo a porta fechar atrás de si.

— Bem...sim.

— E creio, que sem também, não é?

— Sim.

Louis engoliu em seco, porque imaginou Harry nu, se sentiu muito impuro, céus, mas também não era, pois...ele realmente não sabia também.

— Tudo bem? — o outro lhe tocou no braço.

— Estou.

Os gemidos de Nathan, faz com que eles encarem o filho, cujo estava sentado na cama, abraçado com dois bichos de pelúcia, um pombo e um bear colorido. Encantadoramente a cena fez com que Tomlinson andasse em direção ao filho de dez meses — completou faz dois dias atrás —, tão grande que dava orgulho aos pais.

— Oi querido! — Louis senta-se na beira da cama.

Nathan o encarou, embolando as palavras em que somente os bebês entendem.

— Ele acordou agitado hoje. — Comenta Harry, vestindo o short cinza.

Louis se permitiu encarar as tatuagens no corpo do outro, admirando a beleza delas e do próprio Harry.

— Por que ele estaria? — Indaga segurando o pombo na mão.

Louis sentiu algo familiar com o bicho de pelúcia, só não soube identificar o que era.

— Vamos fazer um passeio, melhor, vamos a um lugar maravilhoso.

— Hum... É aonde vocês vão? — Louis sentiu que aquilo não o incluía.

Harry se aproxima, com a sobrancelha arqueada.

— Como assim? Eu e Nathan? — indaga, sentando na outra ponta da cama — Você também está incluso nisso.

— Sério? — perguntou surpreso.

— Sim. Por que achou que não?

Louis olhou para a janela, nem mesmo ele sabia, talvez ainda não tenha se acostumado com o fato de que faz parte dessa família.

— Besteira minha. — rir para mostrar que estava tudo bem.

— Lou, quero que entenda, você é um Styles, eu e Nathan, te amamos muito, se tiver alguma dúvida, se até mesmo, quiser voltar a viver com a Perrie....

— Não! — Louis responde rapidamente — Eu quero ficar aqui, com nosso filho... — seu coração acelerou com medo —....c-com você.

Ambos fizeram silêncio para encararem um ao outro. Harry, ele é tão bom, que Louis pensava: como conseguira alguém como ele?

Às vezes a vida, ela não tem umas lógicas, não faz sentido nem para si própria, bem, ele agradeceu por isso.

— Tudo bem, mas saiba, caso queria desabafar, eu vou estar aqui, vou ouvir você! — Harry lhe lança um olhar confiante.

Assentindo, Louis sorri.

— E para aonde vamos? — recapitula a pergunta.

— Passar uma semana em uma ilha turística do Hawaii, chamada Maui, com nossos amigos, sua irmã...

Louis empalideceu, ele não esperava por àquela.

— É, mas eu....pera... — ele rir, gostou da ideia mas não tinha passaporte e também nunca viajou de avião, ou já? — Já viajamos antes? Tipo, eu tenho passaporte? Visto?

— Tem. Não se preocupe, nossas passagens também foram pagas. Ficaremos em uma casa alugada, para todos. Vamos somente sair para alguns pontos turísticos, embora aonde iremos estar, seja um. — Harry levanta, indo até a bancada da cômoda, erguendo as passagens.

Louis estava feliz, muito feliz, porque ia viajar. Ele de certa forma, gostava dessas coisas entre amigos, parentes, ia ser divertido.

— Daqui a pouco, encontraremos todos no aeroporto. Sei que deixei para falar tudo agora, mas decidimos que era uma surpresa pra você.

— Porque incluiu, a palavra “nós”, na frase?

Harry sorri de orelha a orelha.

— Achamos, que depois do que aconteceu. Devemos relaxar, tirar um tempo para fazer novas memórias, ao seu lado. Nossos amigos, sua irmã e cunhada. Eu e de certa forma, Nathan.

Louis estava sim, boquiaberto, aquela notícia, fez com que ele percebesse o quão era importante, sortudo por ter pessoas boas à sua volta e na sua vida. Quando percebeu, estava derramando algumas lágrimas.

— Ei não chora! — Harry estava dessa vez na sua frente, passando o polegar nas lágrimas que da sua face escorriam.

— Não tem ideia de como isso será importante para mim. — Ele suspira, sorrindo — Mas e quanto ao hospital?

— Não se preocupe, Demi é sua psiquiatra, ela vai participar da viagem, meio que temos alguém que trabalha na área medica. E também, será apenas uma semana.

Louis virou o rosto, olhando para Nathan cujo engatinhou para perto dos pais, trazendo o olhar mais doce de todos, quando segura no ombro de Louis, se apoiando para ficar de pé.

Em seguida, o pequeno bebê beija a bochecha de Louis, que não cogitou em soltar a risada mais gostosa e cheia de melancolia.

— Ele gosta de ficar com você, impressionante como isso não mudou. — Harry comenta olhando para Louis e o filho.

Pegando Nathan no colo, Louis fala:

— Um pouco frustrado? — rir.

Negando com a cabeça, Harry responde:

— Feliz, seria a melhor resposta.

Nathan pega o pombo das mãos de Louis, colocando o mesmo na boca.

— Qual é o nome dele? — Louis interage com o filho, embora a resposta soubesse ele, que não viria.

— Kevin. — Respondeu Harry.

Louis não conseguiu decifrar sua expressão, apenas que Harry o encarava.

— Quem deu esse nome?

— Você, porque esse foi o primeiro presente que eu te dei, quando nos conhecemos. E o Bear, no seu aniversário juntamente com Cristal e Green. — contou com um olhar que parecia lembrar do dia em que tais coisas aconteceram.

Louis gostaria de poder fazer o mesmo, por mais que o tempo passe, a sua frustração seria a mesma, o doutor Tracey, lhe disse para não fazer muita força mental, isso pode o fazer ter dor de cabeça e causar uma inflamação aonde fora acertado com a pancada do carro.

Tudo que ele pôde fazer, foi sorri e pensar em outra coisa para mudar de assunto e não ter que ficar triste.

— Ei, como será...assim, aonde vão ficar Cristal e Green?

Harry fez um biquinho com os lábios, pelo tempo que passaram ali, Louis sabia que não era pra qualquer um, cuidar da sua cadela. Ontem mesmo, ela acabara de fazer uma proeza, quando ele, Harry, Nathan levaram a mesma para dar algumas voltas no quarteirão da rua:

17 de abril de 2019

Sol da tarde e pessoas conversando

5:00 P.M.

Nathan estava se divertindo dentro do carrinho, rindo para o Louis a todo instante, pode se dizer que ser pai daquela criança adorável, não é difícil, mas sim, encantador. Nathan seria uma parte importante quando Louis voltasse a lembrar de tudo.

'Uma coisa de cada vez...'

Desde que aceitou a sua volta, Harry vem sendo muito legal, respeitando o espaço do Louis, nada de beijos, nada de contato físico, que não fosse um abraço e toques leves no braço, mãos. Apenas conviviam juntos, Louis havia esquecido como se amava Harry, mas seu marido, ele estava disposto a fazer com que Louis o amasse.

— Essa nossa vizinhança, você não dava muito corda para eles! — Harry falava, enquanto, ora Cristal o puxava, ora latia com um desconhecido, que por eles passavam.

Louis solta uma risada.

— Desse jeito, ela vai arrancar seu braço. — constatou, virando para a esquerda, para desviar da grama dos vizinhos.

Harry brada com Cristal, mas a cadela era rebelde demais, acabando por não lhe dar atenção.

— Eu não sei o que faço mais com você. — olhou para a mesma.

— Você sabe o que fazer... — Louis arruma a franja, segurando bem o carrinho e não cometer o erro de deixá-lo bater no jardim vizinho.

— Não, eu serei o adestrador dela. — Harry parou a caminhada, olhando para Cristal que fizera o mesmo — AGORA FIQUE QUIETA!

Após dizer às três palavras, Cristal levantou correndo, a coleira quebrou com a força que a cadela usou, fugindo das mãos de Harry.

— Belo adestrador! — Louis o provoca.

— Ahhh, não estou acreditando nisso... — falou sobre a fuga da cadela — Lá vamos nós...

Louis observou de baixo de uma sombra da árvore, Harry gritando na rua e correndo atrás da cadela da raça Husky siberiano, mas a mesma sempre dava um jeito de fugir, driblando Harry, que caiu muitas vezes. Tudo piorou quando ele foi cercar Cristal, ela pulou no jardim, da vizinha chata; descrita por Harry.

E para piorar, a mulher estava na sua varando, quando isso aconteceu.

Pegando Nathan no colo, Louis sussurra:

— Agora seu pai, vai fazer a loucura de acalmar a mulher enfurecida e pegar a nossa cadela, doida!

Nathan bateu palmas, rindo.

Louis voltou a encarar Harry, nesse momento apanhava com um pedaço de pau, da mulher enfurecida, pois Cristal, destruiu a frente de sua casa, comendo suas flores e liberando algumas fezes na frente de sua casa.

Pensando consigo, Louis teve a certeza de que até mesmo Cristal, não gostava da tal vizinha chata.

Minutos depois, Harry aparece segurando Cristal no colo, com os olhos faiscando de raiva. Louis não se conteve, ele tinha que rir daquilo tudo é mesmo não sabendo de nada, Nathan o acompanhou, batendo palmas como da outra vez.

— Vocês são uma graça. — Resmungou Harry.

— Obrigado! — Louis responde.

Ele encara bem Harry, vendo o roxo na sua testa, logo fez uma careta de dor.

— Ela não economizou na força das pauladas, não é? — Se aproxima, para encarar bem a ferida de Harry.

— Nem mesmo quando eu gritei: Ei, senhora, para de fazer isso, porque eu estou tentando tirar um monstro do seu jardim!

Louis caiu na gargalhada.

— Bem, acredito que eu ainda lembre de como se faz uma compressa de gelo. — Ele volta a colocar Nathan no carrinho. — Vamos pra casa!

(...)

— Aí Lou, isso dói! — Harry se afastou, quando Louis encostou o pano com os gelos na sua testa.

— Desculpa, mas dói mesmo. Você machucou. Agora me deixe terminar isso. — Brigou Tomlinson-Styles.

E o outro, ficou quieto, fazendo suas caretas a medida que Louis passava a cuidar da sua inflamação. Harry o encarava, enquanto fazia àquilo, deixando-o um tanto desconcertado. Louis até que tentou ignorar os diamantes de Styles, sobre si. Mas é impossível, quando o olhar dele, está 100% , focado em você e parece não ter a intenção de mudarem de foco.

Pode ser que Harry, tivesse o provocando, gostando de ver Louis vermelho e sem graça.

Porque não tinha outra suposição/explicação.

— Está me deixando, sem jeito, Harry! — comenta Louis, dando um sorrisinho tímido.

— Desculpa, gostava de te admirar, aí, acabei me acostumando.

Oops!

Alerta vermelho!

Louis estava ficando um pouco mais envergonhado que o esperado, com a vontade imensa de enfiar sua cabeça em algum lugar. Harry tinha que parar com aquilo.

— Tudo bem. — Sussurra.

— Fique tranquilo, não vou tentar nada com você. Foi apenas um comentário. — Harry se apressa em dizer.

— Está tranquilo, eu gosto dos seus elogios.”

Aquele fora um dia intenso, mas também, foi divertido. Ambos fizeram muitas coisas juntos, riram, conversaram sobre algumas coisas e depois seguiram para os quartos.

Todavia, voltando-se para o assunto principal, Louis aguardava a resposta que Harry lhe daria.

— Gemma virá! Ela sabe como é, a “amável” cadela que temos. Alimentará Cristal e Green, vai passear e dormir na nossa casa, com o namorado. — Harry pareceu irritado com a última fala.

— Não precisa ter ciúmes, Gemma, sua irmã, deve ter a cabeça bem feita! — Louis comenta, arrumando os cachos que formavam no cabelo de Nathan.

Seria tanto parecido com Harry, mas com o jeito de Louis. Ia ser uma combinação perfeita. Como chocolate e morango, sabores diferentes mas quando juntos, se tornam únicos e uma perfeição divina.

— Ela é mais velha, mais ainda sim, não consigo agir normalmente, quando se trata de namorados... — Harry fez careta.

Louis rir, pegando Nathan e levantando com ele.

— Acho melhor arrumar as malas, ocupar a cabeça com outras coisas. — Sugeriu andando para longe — Vou arrumar à de Nathan.

Saiu do quarto, assim que Harry concordou com a cabeça.

(...)

A mala de Nathan, era grande para ele e nível pequena quase média, para Louis e Harry. Ele procurou colocar todo o necessário para o filho, não deixou faltar nada, nem mesmo os brinquedos, kit de primeiros socorros, nada mesmo. Uma pessoa precavida, sempre dava bem no fim.

Assim que fechou o zíper, olhou para Nathan, que segurava os próprios pezinhos, balançando para os lados, rindo.

Tão encantador...

Louis não entendia como ainda exista pessoas que ataquem coisinhas tão vulneráveis e preciosas, como seu filho, de modo cruel. Fazendo abandono de incapaz. Violentando fisicamente, psicologicamente e sexualmente.

Pensar nessas coisas, fez Louis se aproximar do filho, ele promete a si mesmo, que não permitiria que coisas ruins como aquelas, acontecesse com o pequeno. Ele já sentiu na pele como são, elas machucam tanto você, que acaba uma hora, perdendo até mesmo o bom senso. Como por um exemplo: Alguém pega um belo animal, dizendo que ele é verdadeiro, entregando a pessoas que tem sonho de ter um, prometendo que ele será aquilo, mas não, são falsos e você é quem sai no prejuízo. Tanto financeiramente quanto psicologicamente.

Louis fechou os olhos por um momento, lembrando da música do seu ídolo preferido, que relatava o nascimento de uma criança, Small Bump, ela tinha uma letra incrível, agora olhando para seu filho, ele cantou um trecho para o pequeno, que sorria ao ouvir o tom da voz do seu pai, Louis estava gostando daquilo.

“[...] Segurarei seu corpo em minhas mãos, serei mais gentil que puder. Mas agora você é a imagem dos planos que não fiz. Uma pequena saliência que em quatro meses, abrirá os olhos.”

Era como se estivessem conectados à algo.

“E eu sussurrarei baixinho, e direi só a verdade. Quando não estiver dentro de mim, meu futuro estará em você”

“Você é o meu número um. E você pode segurar meu dedo, com seus dedinhos. E apertar bem forte. Oh, você é o meu número um. E você pode segurar meu dedo com seus dedinhos. E apertar bem forte. E você ficará bem.”

— Ei, como sabe a letra? — Harry apareceu atrás de si, fazendo com que Louis desse um pulo assustado.

Seu coração estava um pouco mais assustado devido a isso.

— Eu, só me veio na mente.

— Sério? — Harry deixa sua mala na porta.

Ele parecia surpreso, mas nem tanto. Aquilo deixava Louis apreensivo.

— Por que está perguntando isso?

— Porque você cantou a alguns meses essa música para o Nathan, ele ainda era muito pequeno, então, eu achei... — Harry perde as palavras.

Mesmo criando uma ponta de esperança da volta da sua memória, Louis o completa:

— Minha mente, ela pudesse estar voltando.

Ambos se encaram com um sorriso.

— As coisas dele estão arrumadas. Eu vou fazer o mesmo com as minhas e tomar um banho. — Louis dá um passo para trás, quando Harry avançou outro.

— Certo, mas não quer dar um banho nele? Eu posso arrumar suas malas, só me dizer tudo lá de dentro do banheiro?

Foi quando, Louis ficou ainda mais constrangido com a fala de Harry.

— V-Vai me ver tomando banho?

— Não, Lou, você pode dar banho no Nathan, depois que terminar, me entregar ele e eu irei vesti-lo, daí ficaremos o esperando no andar de baixo.

Querendo se bater, Louis responde:

— Ah sim, meu Deus, desculpe pela pergunta!

— Tudo bem anjo, então vamos?

— Uhum..

(...)

O pequeno corpo na banheira, batia as mãos, espirrando a água em Louis, mas ele não se importou, era gostoso, ouvir as risadas que Nathan dava, durante o banho.

Harry estava no quarto, enquanto ouvia Louis dizendo quais peças de roupas separar para a viagem — a mesma que ele ainda não acreditava que estava prestes a fazer e ansioso —, elas sempre no começo dão a vaga agitação nas pessoas, imaginando como será os dias, os momentos que vão aproveitar e tudo o que iram descobrir.

As pontas dos dedos de Louis, chegavam a formigar quando ele pensava mais.

Terminado o banho de Nathan, exatamente na hora, em que Harry terminou de arrumar suas malas. Louis o enrolou na toalha, beijando todas as vezes o narizinho do pequeno Tomlinson-Styles, tão lindo, ele estava apaixonado pelos traços do seu filho.

Segurando a porta, Louis encontra Harry olhando para o porta-retratos, aonde estavam os três, ele espremeu os olhos, vendo que o outro deixou duas lágrimas caírem, após colocar o objeto no lugar. Não tinha como, não ser afetado por aquela cena. Prometendo a si mesmo, Louis ia fazer o máximo para deixar Harry feliz, era um dos seus objetivos.

Esperou Harry secar as lágrimas para dizer:

— Um está pronto! — Sorri, balançando o filho nos braços.

Harry se virou, encarando ambos, sorrindo como todas as vezes. Ele caminha na sua direção, esticando os braços.

— Eita, mas tenho um filho muito cheiroso! — Pegou Nathan no colo, roçando o nariz em seu pescoço.

A criança rir alto, segurando a cabeça do pai.

— E eu vou tomar o meu, para irmos.

— Aguardamos você.

Harry piscou, indo para fora do quarto de Nathan.

Correndo, Louis não ia perder tempo na banheira, assim que se trancou no banheiro, se despiu, entrando no box e deixando a água cair sobre si. Ele repetia para si mesmo, a todo instante: “Vamos fazer dar certo, vamos fazer dar certo”. Passando o sabão no corpo, ele pede toda positividade nessa viagem. Assim como si mesmo precisasse disso, as pessoas a sua volta também

Minutos depois, Louis enrolou a toalha na cintura, andava pelo closet, observando suas roupas. O clima do Hawaii era tropical, naquela época devia ser o mesmo, ele puxa um short jeans, camisa vermelha vinho e o par dos vans, que ele não deixava de amar. Se vestiu, satisfeito com o que via, arrumou a sua franja, depois de secá-la.

Ele não deveria enrolar, nem sabia que horas deveriam estar no aeroporto. Louis pegou seu celular, documentos que Harry conseguiu resgatar no acidente, descendo os degraus apressado, ele viu seu filho e marido. Nathan estava lindo: com um macacão jeans, por dentro dele, uma blusa azul clara, mais que seus olhos, all star jeans, tamanho pequeno. E reparando ainda mais em Harry, viu que o outro vestia também um short jeans, mais escuro que o seu, uma blusa branca, dobrando na manga, Ray-Ban preto nos olhos — Nathan ficava tentando pegar — o cabelo bem arrumado.

— Podemos ir agora! — Louis disse, próximo dos dois.

Harry o encara de cima à baixo. Nada que pudesse deixar Louis, ainda menos constrangido.

— Está lindo!

— Assim como os dois. — Responde, passando a mão no rostinho de Nathan.

— Já coloquei nossas malas no carro. Todos nós esperam no aeroporto.

Após ouvir isso, Cristal aparece juntamente com Green, era como se eles soubessem que os donos estavam indo e deixando-os ali.

— Vocês tratem de se comportarem, Gemma estará aqui, mais tarde. E — Harry entrega Nathan para Louis — Mantenham a casa como estamos deixando, isso é mais para você, Cristal!

A cadela choramingou, quando Harry fez um carinho na sua cabeça, enquanto o gato ronrou de modo sorrateiro passando pelas pernas dele. Louis sorri para os animais.

— Amamos cada um, mas temos que ir. — Harry se levanta, abrindo a porta para que Louis passasse, em seguida, ambos dão uma última encarada, vendo os dois animais de estimação, os encarando, como se dissessem: “Vão mesmo nos deixar aqui?”

— Vou fechar a porta, antes que acabe os levando junto.

— Por favor! — Louis comenta.

(...)

9:00 A.M.

Aeroporto internacional de Doncaster

Fila de embarque

Louis ficou com seus amigos e irmã, enquanto o Harry fazia o chek-in das passagens de ambos. O voo sairia às 9:30, ainda bem que eles não chegaram atrasados, ainda mais porquê Harry veio como um jato, no carro. E por falar nele, o casal ia aguardar Gemma, pois ela quem o levaria para a casa.

Ela estava à caminho, então não tinham com o que se preocupar.

— Como está agora que voltou para a casa? — Zayn pergunta, indo para o seu lado do banco.

Louis desviou o olhar de Harry para o amigo.

— Eu estou me adaptando, bem, tenho alguém que me respeita muito. — ergueu o queixo, para apontar na direção do marido.

— Imagino que sim, eu sem a minha erva — referiu-se a Liam — Não seríamos nada um sem o outro.

— Eu vou querer saber, sobre como tudo aconteceu, se me permite. Assim como, Justin com a Danielle, Demi com a Selena, Lauren e Camila.... — Louis rir, sentindo-se perdido — E o fato histórico, do Niall tornando-se hetero.

Dessa vez, Zayn gargalhou.

— Ninguém esperava que aquele coiso, ia mesmo, se apaixonar pela Kassie. — comenta encarando aos dois que sorriam bobos para Nathan no colo da Perrie.

Louis soube que perdeu uma vida, mas tento essas pessoas em sua volta, ele poderia nascer com elas novamente, sabe? As memórias.

— Elva, Elva! — Olívia, falava, no colo de Liam.

Ele não estava com uma cara muito amigável, para cima de Zayn. Constatando no seu canto, Louis soube do que se tratava. Pois assim que Liam colocou a pequena no chão, ela correu em direção ao pai Zayn, uma graça ela estava, com uma jarduneira amarela, os cabelos castanhos já nas costas, a pequena franja no rosto e a sandália fechada branca, essa era filha do casal Ziam.

— Elva, papai! — repetiu, brincando com o nariz do Zayn.

— É, a erva que faz o bem! — ele falou, arrumando a barra da jardineira da pequena.

— Começa com essa conversa, que eu te bato. — Liam sentou ao lado esquerdo de Louis — Ele começou a falar essas baboseiras e agora nossa filha não para de falar de ervas. Minha mãe, quando ouviu, faltou arrancar o que chamo de tripas.

— Amor, as ervas são do bem, elas trazem muitas coisas boas pra gente.

— Elva, Elva!

Liam bufou, olhando para o aeroporto um pouco cheio. Louis não deixou de rir da situação.

— Não fica assim, saiba que sua família é linda! — Tocou no braço do antigo professor de música da faculdade.

Liam se virou, mais sereno.

— Eu sei, amo os dois. — rir de si mesmo — E como vão as coisas entre você e o Hazza?

O que dizer?

Se fosse para falar do convívio, Louis diria que muito agradável e bem. E se fosse da relação, que envolve sentimentos, ele não saberia dizer da sua parte porque Harry, realmente o amava, porque para estar fazendo tamanhas coisas, só apenas alguém apaixonado e que está disposto a tudo para ter a outra pessoa de volta. Não que Louis não estivesse fazendo a parte, ele estava, o seu começo foi quando decidiu por conta própria morar com seu marido de volta.

Louis então, suspira e fala:

— Estamos indo bem, Harry é bastante paciente comigo. Encantador. Acho que não poderia ter encontrado pessoa melhor.

— Pelo jeito que diz, não duvido. — Liam brinca com a sobrancelha.

— O que quer dizer com isso?

— Eu? Nada.

Antes que Louis ousasse, falar mais alguma coisa. Niall apareceu com a sua camisa havaiana:

— Harry foi cagar as passagens? — pergunta, recebendo um tapa de Kassie.

— Admiro que fique falando de mim. — Harry se aproxima, guardando as passagens junto com os outros documentos — Às vezes que tem um carinho pela minha pessoa, Horan!

— Meu brilho é único, você que não deve tirar meu nome da sua boca. Com.todo respeito Louis.

— Acho melhor, não me incluir nisso, sou o cara que perdeu a memória aqui. — Faz piada, se levantando e indo até sua irmã.

Perrie estava brincando com Nathan, assim como Camila, Jade e Lauren, na verdade, todas as mulheres ali, estavam todas mimando o pequeno.

— Desse jeito, vou ter que levar meu filho para longe de vocês. Estão muito babonas..

Selena que estava naquele meio, se aproxima de Louis, já lhe dando um abraço apertado.

— AHH, senti sua falta, sei que não lembra muito. Mas tivemos uma amizade simbólica! — Ela o encara, sem deixar de sorri para ele.

— Infelizmente, não. Mas sei que temos uma ligação. — ele responde.

— Eu vou garantir, que tudo der certo. Okay? Amanhã vamos fazer a nossa terapia cedo, para aproveitar o resto da semana. — Demi disse no seu canto.

Louis concordou.

— Eu estou tão animada, a turma da faculdade juntas, os professores. Será um sonho? — Camila falou, no colo da Lauren.

— Acho que o melhor. — sua namorada comenta.

— Ei Louis! — Danielle veio para próximo dele.

De repente veio o djavu, aonde ele havia a beijado, no começo em que estudava e sentiu que estava apaixonado por Danielle. Mas na verdade, ele estava confuso, bem...que o passado fique aonde ele está, o importante é que depois de longo tempo, eles fizeram as pazes.

— Oi, como você está?

Ela amarra seu cabelo, antes de responder:

— Eu que deveria perguntar, não é? — Danielle arruma o short preto de veludo, que combinava com a blusa de seda quase branco de alça fina. — Saiba que estamos torcendo para sua recuperação, assim como, estamos na expectativa de lhe fazer boas novas, memórias na ilha.

— E fico feliz, por fazer parte disso, além do mais, como vai o seu relacionamento com Justin?

Ela encara o loiro, cujo, trocava palavras com Mike e Luke no outro canto.

— Vamos bem, nunca me imaginei com ele, verdade. Mas estou feliz!

— Nem eu, acredite.

— Gente vamos para qual cidade, porque eu estava vendo aqui — Jade falava, dessa vez encarando o celular, atraindo a atenção de todos — Tem as cidades próximas Hana e Pa'ia, embora as duas sejam próximas por causa do litoral.

Louis não sabia responder, pois fora surpreendido horas atrás.

— Harry fez as reservas em Pa'ia mas depois, passaremos um dia inteiro em Hana. Não é? — Mike encara Harry.

— Sim, a Lindy me garantiu que está tudo certo em relação às reservas. — Harry foi para perto de Louis.

— Queria uma chefe dessas! — Comenta Luke — Que pagasse as coisas para mim ou que fosse boa.

— Bem, não é pra qualquer um. — Justin deu um tapinha nas costas de Luke — Mas o importante mesmo, é que vamos estar todos juntos. Principalmente, iremos estar com o nosso novo Louis.

E os olhares caíram sobre o pequeno, ele sorri com vergonha, não gosta de ser o centro das atenções mas estava acolhido.

— O filho, procura pelos pais! — Perrie passa pela “muvuca” de amigos, indo até o casal Larry, afinal Nathan já fazia um beiço ameaçando chorar.

Harry o pegou no colo, balançando o filho, para que não chorasse. Louis ficou sabendo sobre a Ansiedade, que ela havia pegado seu bebê muito novo, esse também seja um dos motivos para que ele ficasse na casa, tinha certeza de uma coisa, antes de perder a memória, era muito apegado a Nathan a ponto de fazer de tudo por ele, inclusive o ajudar a enfrentar aquela fase ruim.

— Ele está bem? — Pergunta ao Harry.

— Ficará, Nathan sente nossa falta então, chora. — Explicou virando o pequeno para Louis o encarar.

— Oi meu amor, estamos bem aqui!

“Primeira Chamada para o voo 231, com destino ao Hawaii às 9:30. Encaminhamento para a porta de embarque número 12”

— Opaaaa, que esse é nosso momento! — Niall começou a fazer uma dança — Quero dar adeus para aqueles que acharam, que nunca iria para o Hawaii!

— Amor, você sabe que é somente uma semana, não sabe? — Indaga Kassie, quando interlaçou os dedos nos do loiro.

— Shii, ninguém precisa saber!

— Horan! — Comenta Luke rindo quase alto.

Louis encarou Harry, não podiam sair dali, sem a Gemma aparecer.

— Aonde está sua irmã?

Harry olhava para todos os lados, parecia perdido também, desesperado mas sua expressão suaviza, quando ele sorri, fazendo Louis se virar e encarar a gato de cabelos castanhos até o ombro, correndo desesperada até eles.

— Desculpa, o taxista é uma anta. — ela comenta, olhando para Louis. Ele percebe o quão ela e Harry eram parecidos — Oi Lou!

— Olá Gemma!

Eles dão um sorriso singelo.

— Aqui as chaves — Harry entrega para a irmã, que as pega — Não deixa aqueles dois dominarem nossa casa. E se comporte com o seu namoradinho.

Gemma rolou os olhos.

— Tchau Harry! Louis pode não deixar ele me ligar, toda hora? — ela encara a ele.

Rindo Louis concorda.

— Farei o possível.

— Ei! — Harry não pareceu gostar daquilo.

— Temo que ir, nossos amigos nos deixaram para trás. — Louis disse, para mudar de assunto.

— Deixa eu só beijar esse bebê! — Gemma sela seus lábios na bochecha de Nathan — A tia te ama muito. Agora vão, Boa viagem!

— Obrigado, aproveite nossa casa o quanto quiser. — Louis puxou Harry, acenando para a cunhada que fizera o mesmo.

— Como assim, Louis? — Harry o encara.

— Quieto.

(...)

Dentro do avião

Louis verifica se estava mesmo tudo certo, mesmo que dissessem que ele já tenha viajado antes de avião, seu eu, ali, estava nervoso, afinal sua memória fora apagada ele não lembra como era a sensação de estar no ar, viajando por horas.

Cada um ficou em fileiras diferentes, Liam e Zayn estavam na do canto, interagindo com a filha que estava bastante agitada. Algumas vezes, Liam brigava com Zayn, para que ele parasse de falar sobre as ervas no avião, porque as pessoas achariam que ele estava com algumas. Camila, Lauren, Demi e Selena na fileira do meio, cada uma do lado da outra. Mais a frente Mike e Luke, logo atrás de Harry e Louis, que estavam na do outro canto, estava Niall e Kassie, Perrie e Jade. Bem mais a frente, Justin e Danielle.

Mas diferente de todos, Louis era o que mais estava inquieto, com o coração quase saindo pela boca. Até mesmo Nathan estava calminho, na sua cadeirinha, posta por segurança. Na verdade, ele dormira, após Harry lhe dar a chupeta e um tranquilizante, mas não forte, feito para o próprio Nathan tomar devido sua ansiedade, então ele dormiria bastante e acordaria quase no fim da viagem.

Olhando pela janela, Louis viu que estavam fechando as portas do avião, que Deus o proteja.

— Ei, tudo bem? — Harry perguntou.

— Não... — sua voz saiu falha.

— Quer segurar a minha mão? Vai ao menos te deixar mais calmo, pode alertá-la também, use sua força.

— Não vou te machucar?

— Não. Será apenas por segundos.

Louis assentiu, interlaçando suas mãos nas de Harry. Ele conseguiu ficar mais calmo.

— Espero que essas férias, te deixe feliz.

— Ela já está me deixando, Harry, só de você está fazendo parte dela, Nathan e todos os aqueles que vieram.

Ambos dão um sorriso um para o outro. Eles tinham mesmo a esperança que tudo fosse melhor e que a ida para o Hawaii, traga a eles uma volta muito gratificante.

Notas Finais

Ahhhh, Larry vai viajar ❤ 
Estão ansiosos? E gostaram desse capítulo? 

Se você chegou aqui, comentem "Larry in Hawaii" 

Até o próximo capítulo ♥ 
Um beijo e abraço

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