Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O que foi que deu em mim?


VINCENT CAMERON

Acordo com o travesseiro babado graças ao maldito despertador e rolo para fora da cama, talvez ainda um pouco drogado porque abusei dos remédios de minha mãe para me livrar da dor de cabeça da leve concussão que sofri.

Arrasto os pés para o banheiro e encaro meu reflexo no espelho, admirando minha boca cortada. Passo a língua no canto dos lábios sentindo a casquinha de ferida. Bufo e lavo o rosto com tanta força que acabo me livrando sem querer querendo fazendo com que a ferida torne a se abrir. Tomo um banho lavando os cabelos e vou me vestir sem pressa e sem ânimo, nada afim de ir cobrar Lorenzo pela sua babaquice porque com certeza ele vai acabar comigo se eu bancar o valente.

Pego minha mochila, meu skate debaixo da cama e saio do quarto, só reparando no corredor que meu tênis está desamarrado. Reviro os olhos e simplesmente finjo que não vi, continuando meu caminho. Passaria pela cozinha sem nenhum problema até porque eu nunca como nada na minha casa, mas aí ouço alguma movimentação e paro na porta para observar. Minha mãe está fora da cama, que milagre. A mulher mexe na geladeira distraidamente, os cabelos castanhos e desgrenhados soltos como se fossem um manto em suas costas, cobrindo seu pijama branco e simplório. Ela pega um cacho de bananas da nossa geladeira escassa e se vira, me encontrando. Com olhos e bochechas grandes, há pouco que eu puxei dela fora a palidez que ambos meus pais possuem.

— Oh, bom dia, Vincent!— ela cumprimenta, sem jeito. A encaro sem falar absolutamente nada e dou dois passos em direção à saída— Vincent, espera!— ela pede e eu paro. Fecho os olhos por um momento e respiro fundo— Tome um café comigo, para onde está indo?

— É meio da semana, tenho que ir para a aula.— respondo sem olhá-la e sim para o teto.

— Espere só um momentinho, está bem? Deixe-me preparar uma vitamina pra ti.— oh, ela é tão carinhosa, não?

— Não tenho tempo pra isso.— continuo andando e deixo a casa sem que ela insista em nada.

Eu não sou o babaca desta história.

Mal bati a porta atrás de mim, um sino familiar chega aos meus ouvidos e eu levanto a cabeça, mau humorado. Meu nível de stress baixou só um pouquinho quando a vi.

Não é uma surpresa vê-la aqui ao mesmo tempo que é, já que Alice Saltzman odeia meu pai tanto quanto eu e o risco de se esbarrar com ele enche nós dois de repulsa. Aproximei-me da loira com a testa franzida e a medi de cima a baixo com seu legging, regata amarela e tenis brancos.

— Oi, Vince.

— Oi, Ali. Arrumou sua bicicleta de volta.— comento, isso foi rápido.

— Meu pai foi buscar comigo, devolvi a bola deles em troca.— ela sorri.

— O que está fazendo aqui?— pergunto.

— Levantei mais cedo e decidi vir te buscar.— ela dá de ombros, simplesmente— Como está sua cabeça?— ela estica a mão e puxa meu braço para que eu vá mais para perto dela.

— Ainda grudada no corpo, infelizmente.— resmungo. Alice revisa os olhos e ri docemente. Reprimo a vontade de sorrir também.

— Idiota. Eu estava pensando, nossos planos foram estragados ontem, mas você topa sair hoje?— ela sugere e eu faço bico fingindo pensar.

— Hm... nada mal. Pode ser que eu esteja precisando de um milkshake hoje.— balanço a cabeça, concordando— E eu sei que está morrendo de vontade de ter outro encontro comigo, por isso vou te fazer essa caridade.

Alice morde o lábio para segurar o riso e me empurra.

— Eu não te suporto, garoto!

— É, fica repetindo isso para você mesma até se convencer.— jogo o skate no chão e nós fazemos caminho em direção do colégio.

O caminho deixando minha casa parece ainda mais longe do que o da casa de Alice, mas o clima está gostoso e nós não falamos muito, aproveitando a manhã fresca. Há um momento que eu ando mais devagar atrás dela, quase que distraidamente admirando seu corpo com essas roupas justas. Tenho que me censurar pelo menos umas três vezes antes de conseguir olhar para a frente e acelerar.

— Uma corrida, Vince?— ela sugere me olhando de lado quando estamos a pelo menos um quarteirão de distância do colégio. Arregalo os olhos quando a otária acelera na bicicleta antes que eu possa responder.

— Não! Ei!— reclamo pegando impulso, cada vez mais batendo o pé com mais força contra o asfalto.

Ela venceu, mas foi porque eu deixei. O estacionamento estava lotado e eu parei ao lado dela ofegante enquanto ela descia da bicicleta, rindo.

— Perdedor...— ela cantarola e eu a olho torto pegando o skate e o segurando debaixo do braço.

— Você só me pegou desprevenido.— levanto a sobrancelha e Alice tira a mochila das costas, enrolando-se como uma equilibrista por não ter apoiado a bicicleta em lugar nenhum. Eu pensei em ajudá-la, mas aí eu olhei ao redor e, felizmente ou não, meus olhos se encontraram com Lorenzo Smith do outro lado do estacionamento com sua típica cara de quem quer me matar perto do seu carro e de seus seguidores fiéis e tive uma ideia brilhante.

Abri um sorriso malicioso, larguei o skate e puxei Alice para mim pela cintura, ela me olhou confusa pouco antes de eu juntar nossos lábios depois do que pareceu ser uma eternidade sem isso. Abracei-a e Alice não demorou nada em retribuir o beijo, largando abruptamente suas coisas no chão e agarrando minha nuca e a gola de minha camiseta. Arrepiei-me quando ela passou suas unhas contra minha pele e não foi possível deixar de ficar excitado quando sua língua veio de encontro à minha no meio que nossas bocas se encaixaram.

Quando a dança começou eu pensei que nunca mais queria que parasse, me distraí como se estivesse chapado e me senti nas nuvens. O beijo estava molhado, lento e muito, muito mesmo, terrivelmente gostoso. Apertei sua cintura com mais força querendo seu corpo contra o meu e meus instintos me disseram que eu precisava fazer algo a mais. Alice agarrou um punhado dos meus cabelos e os puxou me arrancando mais arrepios involuntários. A garota ficou na ponta dos pés e eu tive vontade de rir ao cambalearmos para trás, mas não estava com cabeça pra isso. Ela tem que ser tão gostosa?

Eu preciso acordar, mas só me afasto quando o fôlego acaba, mesmo depois de o sinal já ter começado a tocar. Separamos nosso lábios mantendo os rostos ainda próximos, um sentindo a respiração ofegante do outro. Engulo em seco e não sei que bagunça e zumbido é esse em minha cabeça que me faz querer levá-la para outro lugar mais privado. Para, é a Alice. Nós abrimos os olhos e eu fico perdido naquele mar azul que só Alice dispõe. Meu coração está acelerado, eu estou meio zonzo. Alice fica corada enquanto me encara e se afasta lentamente, com muita relutância. Talvez eu a tenha segurado mais um pouquinho também. Eu não pisco enquanto a olho e a loira abaixa o olhar, limpando a garganta e colocando uma mecha do cabelo curto atrás da orelha.

O que eu estou pensando? Quero puxá-la de volta e nem sei porquê. Cerro os punhos me contendo. Alice coloca a mão contra a testa e une as sobrancelhas.

— Eu... eu ia... é....— ela olha para baixo e se alarma ao ver sua bicicleta e mochila no chão. Me abaixo para pegar sua mochila ao mesmo tempo que ela e nós acabamos chocando nossas cabeças ao agarrar a mesma alça ao mesmo tempo. Bem, ela pegou na mochila e eu peguei nela. Os dois idiotas fazem careta e se encaram levando as mãos a cabeça.

— Foi mal.— abri um sorriso torto sentindo meu rosto quente, o embaraço tomando nossos corpos. Alice começa a rir e eu a imito tão logo, nós dois entramos em crise e eu a ajudo a levantar, puxando sua bicicleta para cima enquanto ela colocava a mochila no ombro.

— Desculpa.— ela faz careta e nós paramos outra vez para olhar um para o outro, sem jeito. Ah, que isso?

— A-a gente tem... a gente tem que entrar.— eu coloco as mãos na cintura, franzindo a testa para mim mesmo. Eu gaguejei, mas o que foi isso?

— É... eu só... só vou passar a corrente.— ela aponta para a sua bicicleta e eu pisco batendo na minh testa.

— Claro, claro.— sorrio e esfrego as mãos na calça sem saber o que fazer ou onde me meter. Pensei até em ajudá-la com a corrente, mas ela sabe fazer isso sozinha. Mas que diabo que deu em mim?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro