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Não esqueça o troco!

ALICE SALTZMAN

Meu corpo está mais pesado depois que saímos da água do que estava antes e isso não é o natural. Acho que estou um pouco estressada. É, talvez seja isso. O dia tem sido estressante depois de minha discussão com Lorenzo e do intervalo com Yasmine e Vincent. Depois do que quer que tenha sido minha conversa com Vince antes de entrar para o treino. Não sei bem o que está errado, apenas sinto as coisas... estranhas.

Saímos da água com o apito e eu fui a primeira a me dirigir para o vestiário antes da treinadora sequer dar um veredito. Não estou com cabeça para isso e sei que me distraí demais. Sim, eu quero fugir da bronca.

— Nada de se desviar do rumo, Saltzman!— ela vocifera mesmo assim e eu não paro de andar, a derrota pesando nos meus ombros e me fazendo caminhar de cabeça baixa— Se ficar como Lorenzo, vocês vão ver só! Os dois ficarão presos aqui até se tornarem os melhores nadadores que esse mundo já viu!

Me sequei com pressa para ir para casa e com a dor de cabeça começando a dar pontadas na minha testa. Fico toda mole quando tenho dor de cabeça e necessitada do colo de meu pai porque ele, ainda melhor do que Vince, me cura mais rápido do que medicamento com sua presença. Coloquei o vestido azul de saia rodada e calcei os all star pretos, colocando os cadarços para dentro pois não consegui ficar abaixada tempo demais sem sentir que estava levando machadadas na cabeça. Joguei a mochila no ombro e pensei em pedir para Vince me carregar até em casa, mas magricela como é, é mais provável que quebre os braços antes de conseguir tirar um pé meu do chão. Solto uma risada fraca com o pensamento e deixo o vestiário me despedindo de Yasmine educadamente — ela que entrou há poucos minutos e não falou absolutamente nada comigo. A cacheada resmungou um "tchau" e eu quase me choquei contra um corpo ao passar pela porta.

Ergui o rosto e vi Dean Seok, que também havia parado de andar no último segundo antes de me atropelar. O mais alto sorri e eu retribuo.

— Oi.— ele cumprimenta.

— Oi, Dean.

— Bom treino.— ele diz, ajeitando a mochila no ombro. Dou dois passos para ficarmos frente a frente.

— Só se foi para você.— coço a bochecha, estou de frente para ele exatamente para ficar de costas para a treinadora, tenho medo de encará-la quando faço merda— Eu estava distraída hoje.— balanço a cabeça, chateada— Odeio falhar com ela.

— Você não falhou, só estava... só estava lenta.— ele fez careta, sem jeito de me fazer uma crítica. O encaro por uns segundos longos e sorrio de canto— Desculpa, eu....

— Não, tudo bem, porque assim posso dizer para a professora que queria te deixar vencer pelo menos uma vezinha.— debocho e ele levanta as sobrancelhas, surpreso.

— Não perde uma, não é?

— Nunca, nunquinha.— dou de ombros e nós dois rimos, mas antes de qualquer continuidade que eu possa dar na nossa conversa, sinto braços se fechando em minha cintura e meus pés saem do chão quando eu sou rodada até ficar outra vez de frente para Dean. Arregalo os olhos e miro meu Vince por cima do ombro, tanto chocada por conta da força que ele exibiu agora depois de eu ter pensado naquela piadinha, quanto pela atitude inusitada. Ele beijou meu pescoço e eu estremeci de cima a baixo, sendo pega totalmente de guarda baixa— A-ah... Vince?!— ofego quando ele diminui o aperto, nossos corpos colados de um jeito bem íntimo como eu fiz no intervalo mais cedo. Meu melhor amigo solta um sorriso largo e eu sinto meu rosto e peito queimarem— Que susto, garoto!— censuro com os olhos cravados no seu rosto, quase lhe fuzilando em meus pensamentos. Onde já se viu agarrar alguém assim...

— Achei que nunca ia sair da piscina, querida!— ele responde, animado— Temos que ir logo, se não vamos nos atrasar.

Atrasar...? Uno as sobrancelhas, sem entender seu teatrinho. Que é que você está fazendo? Pisco rapidamente e tento recompor uma postura, já que não posso ficar tensa ou surpresa demais na frente de testemunhas. Limpo a garganta e volto a olhar Dean assim como Vince. Sorrio, sem jeito para o coreano, colocando as mãos sobre as de Vince, ao meu redor.

— Eu sei que minha namorada é cativante, mas posso pegá-la emprestada um momentinho?— Vince pergunta e eu sinto meu estômago se condensar como chumbo. Olho para Vince de perfil, ele parece perfeitamente calmo, será que se deu conta de que é a primeira vez que fala assim?

Minha namorada...

Minha visão perde o foco e meu coração bate um pouco mais forte. Mas o que é isso? Mordo o lábio com força e me obrigo a prestar atenção na reação de Dean. Você viu do que ele me chamou? Penso em perguntar, mas Dean não parece tão chocado quanto eu. Nem o mínimo que seja.

Segura a onda.

— Claro, claro.— Dean sorri educadamente— Eu já vou indo, de qualquer forma. Até amanhã.— e aí ele se afasta e Vince me solta lentamente, seguindo o Seok com o olhar. Giro na sua frente quando suas mãos caem e o encaro, interrogativa. Ele sorri ao me encarar de volta.

— O que?— pisca inocentemente, dissimulado. Seus cabelos caem sobre seus olhos de um jeito adorável.

— O que foi isso?— pergunto em voz baixa, arregalando os olhos. Ele dá um passo na minha direção com as mãos nos bolsos quando Yasmine deixa o vestiário, mexendo no celular sem se gastar olhando na nossa direção. Vince se inclina na minha direção para sussurrar no meu ouvido.

— Talvez seja o seu troco.

— Não havia necessidade de você fazer isso, Vincent.— resmungo, agitada. Vince recua um pouco para me encarar de cima com arrogância. Merda, ele fica muito sexy quando banca o sabichão.

— Só estou tomando conta do que é meu, é o que os namorados fazem, não é?

— E-eu... vo-você... Não faz mais isso!— o empurro, irritada e ele ri.

— Eu precisei, tínhamos que ficar quites. Você afasta meu rebanho, eu afasto o seu.— ele dá de ombros como se não fosse nada demais.

— Isso foi idiota.— sibilo com as orelhas quentes de tamanho embaraço.

— Não acha meio hipócrita de dizer isso, Ali?

— Eu tinha motivo!

— E eu não tenho?

— Não!?— sacudo a cabeça, contrariada— Você e Dean nem são amigos!

Vince apenas deu de ombros, sabe que não tem argumentos então ficou calado, sem rebater, como se o seu silêncio já trouxesse uma resposta óbvia e que calaria minha boca.

— Se quer saber, não me incomoda nada que se sente no meu colo, Ali.— ele passa a língua na bochecha e me mede brevemente.— Gosto de te pegar por trás.

Meu queixo caiu. Vincent me deu as costas e saiu andando como se nada tivesse acontecido e eu fiquei estagnada ali atrás, processando. Esse.... esse...

Me obriguei a respirar ao reparar que tinha prendido o fôlego e olhei para trás sem me deparar com ninguém. Cerrei os punhos e lutei para ignorar meu corpo todo arrepiado. Eu não estou com frio. Forcei minhas pernas a se moverem, me obriguei a dar um passo atrás do outro. Jesus Cristo, o que foi isso?

[...]

Nota da autora:

Estou há tanto tempo sem escrever que quase entro em abstinência, socorro.

E aí, vagabas, o que acharam dessa cartada do Vince? Esses dois já não estão se aguentando de ciúmes, ansiosa para o momento em que eles vão deixar de fingir que não é nada demais.

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