capitulo treze: Alice coolin- Me salvar sozinha
Depois de sair do cabeleireiro, fui pra uma loja com a minha mãe e comprei varias coisas.
Lindas roupas de cores tom pastéis, outras bem escuras, e algumas mais claras.
E o principal e clássico que eu tanto amava, a cor azul.
Que me fazia lembrar sempre a origem do meu nome, e quem eu realmente me sentia parecer ser.
Eu e minha mãe estávamos no caminho de casa, e eu, com várias sacolas nas mãos, e minha mente ocupada.
- Filha, aquele vestido branco que você comprou é perfeito!
Disse minha mãe, me fazendo esquecer por alguns minutos os pensamentos que me vinham à mente.
- Que bom que a senhora gostou, mãe.
Sorri de leve.
- Vamos tomar alguma coisa filha!
Ela me puxou pelo braço e me levou até um bar que ficava à beira da praia.
Ah não...
Lembranças me vieram a mente.
De quando estávamos na Praia... Eu e Yvan, e fomos nesse mesmo bar, falando dos nossos vícios e de como superariamos os mesmos...
O nosso beijo, no meio do mar azul e do sol quente.
Uma lágrima caiu dos meus olhos enquanto eu pensava... como tudo pôde acabar assim?
Nos sentamos nos bancos de madeira novos postos à frente do balcão.
- Oque vai querer minha princesa?
Minha mãe perguntou e rapidamente olhou pra mim.
- Filha? Porque está chorando meu bem?
Coloquei as sacolas no chão e abracei minha mãe.
- Nós já viemos aqui... mãe.
Ela me abraçou de volta.
- Oh minha filha, não chore! Ele foi um cafajeste de merda! Você não está errada.
Falei baixo.
- Talvez eu não fui tão boa pra ele...
Minha mãe me olhou com ternura e aquele carinho de mãe que só eu conhecia.
- Jamais fale isso! Você é tudo de incrível que existe nesse mundo minha filha! Ele que simplesmente não soube te amar direito.
O garçom veio até nós duas.
- Boa tarde meninas! Oque irão querer?
Minha mãe respondeu primeiro.
- Uma taça de shopp porfavor, com muito gelo. E você filha?
Apoiei as mãos à minha cabeça.
- Refrigerante de cola.
O garçom a olhou meio que sem entender.
Minha mãe deu risada.
- Coca- cola porfavor, é que originalmente não somos daqui do Brasil.
O garçom assentiu, sem graça .
- Ah sim, desculpe.
- Sem problemas !
Minha mãe o respondeu.
Coloquei a cabeça no balcão e minha mãe se aproximou de mim.
- Filha... escute aqui, você é a minha princesinha! Por isso coloquei o seu nome de Alice! Não quero te ver chorando por aquele babaca!
Respondi com a voz abafada devido à meu rosto estar "colado" na Madeira do balcão.
- A Alice é uma princesa que se droga, sabia mãe? Ela fez isso pra ir pra um mundo melhor que este.
Minha mãe colocou as mãos em meu ombro.
- Mas a Alice soube o momento de parar! A Alice viveu aventuras incríveis sem depender de nenhum príncipe! Seja você também a cópia de Alice, minha filha, não dependa de nenhum príncipe pra salvar você, porque você é forte o bastante pra se salvar sozinha.
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