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Capítulo 2 - Não Será fácil


Rio de Janeiro. Zona Sul. 

O bar, localizado no coração da cidade, exibia uma fachada convidativa e nostálgica. A parede de tijolos aparentes dava ao lugar um charme rústico. Uma placa enferrujada pendurada acima da porta anunciava o nome do estabelecimento, "Bar da Briana". As janelas antigas, adornadas com cortinas quadriculadas, permitiam vislumbrar o ambiente acolhedor que se estendia lá dentro.

No fundo do bar, havia uma porta que levava a um pequeno apartamento. Este era o lar da proprietária, Briana Lopes, uma mulher de coração generoso que cuidou de Marina enquanto Maicon, seu pai, esteve na prisão. Ela ganhou sua guarda provisória.

Marina, imersa em seu quarto, encontra refúgio na penumbra enquanto seu olhar se perde na tela do celular, onde a imagem de Braian ilumina seus pensamentos. Com suspiros sussurrados, ela confessa seu encanto, desejando que suas palavras alcancem o rapaz que roubou seu coração.

"Ah, Braian, meu amor... Se ao menos você soubesse o quanto eu te adoro! Te acho tão gato! Mesmo tendo chegado há pouco na cidade, já conquistou meu coração. Será que eu faço o seu tipo? Não sei, mas ainda vou descobrir..."

Num gesto íntimo, Marina amplia a tela do celular e, fechando os olhos, deposita um delicado selinho virtual. Contudo, sua fantasia é abruptamente interrompida quando a porta se escancara, revelando Briana, a mãe, que a pega de surpresa.

— Mary, venha me ajudar com um bolo!

— Aí, Briana, que susto! Por que não bateu antes, na porta?

— Desculpa, filha, foi um impulso. Eu deveria mesmo ter batido.

— Está tudo bem. Vou colocar uma roupa decente e irei em seguida.


Naquela cozinha aconchegante, a noite começava a envolvê-las em sombras suaves, enquanto a luz da lâmpada sobre suas cabeças criava uma atmosfera íntima e calorosa. Ajudando a filha com o avental, Briana está entusiasmada com a atividade proposta. 

Marina, com um sorriso envergonhado, admite suas limitações culinárias: 

- Tenho até vergonha de confessar isso, mas eu não sei fazer bolos, Briana, esqueceu? - Comentou hesitante.

A mulher, com o coração repleto de amor, respondeu com voz suave: 

- Sempre tem uma primeira vez, é só seguir a receita, não tem mistérios, eu te ajudo! 

Seu sorriso carinhoso tranquilizou a adolescente, dissipando suas preocupações.

No entanto, Marina cheia de desconfiança questionou: 

- Acho tudo isso muito suspeito. Para que quer que eu faça um bolo? - Esperou a resposta com os braços cruzados à frente do peito. 

Briana, com olhos ternos, respondeu: 

- Não é por nada. Mas é sempre bom aprender coisas novas, filha! - Esperou ser convincente, escondendo o real motivo. 

Com cada ingrediente adicionado, o vínculo entre mãe e filha se fortalecia ainda mais. Enquanto misturavam a massa, elas também compartilhavam fofocas, riam de casos antigos e, no meio de tudo isso, criavam memórias preciosas. Logo a massa já estava pronta para ir pro forno. 

Ansiosas, elas esperavam o cozimento, enquanto limpavam a bagunça e lavavam a louça. Sem nem perceberem o tempo passar, sentiram o cheiro doce que enchia o apartamento. Ao observar a massa recém-assada emergindo do forno, viram a forma inusitada que havia se formado e riram juntas, compartilhando uma cumplicidade única.

Marina, entre risos, apontou para o bolo e disse: 

- Olha só! Parece um... um pato!

As duas não paravam de rir! 

Briana, com uma risada calorosa, concordou:

- Um pato, um coração, seja lá o que for, Marina, é o bolo mais especial que já fizemos juntas!

A moça, com os olhos brilhando de gratidão, declarou que tinha adorado a experiência. As duas compartilharam um abraço afetuoso, e Marina, com um toque de humor, comentou: 

- Espero que pelo menos o sabor esteja bom!

- Bem, amanhã saberemos. - Briana comenta voltando a rir. Sua risada era única e singular. 

Marina não sabia que Briana planejava surpreender Maicon com esse bolo.

Naquela noite, mais do que um bolo, elas haviam criado laços ainda mais fortes e preciosos momentos de conexão entre mãe e filha.

Marina com seus 18 anos, tinha uma aparência que refletia a seriedade e a resiliência. Seus cabelos eram de um tom loiro escuro e liso, emoldurando seu rosto de maneira simples e elegante.

Seus olhos semelhantes aos de Helena, sua mãe, eram castanhos profundos e expressivos. Sua estatura de um metro e sessenta e dois a fazia se destacar pela sua graciosa presença.

Briana, 40 anos, tinha um charme singular que ia além da beleza convencional. Com um metro e sessenta e cinco de altura, seu corpo era esguio e bem proporcionado, com curvas delicadas que realçavam sua feminilidade. Não era exuberantemente bonita, mas possuía um rosto meigo e acolhedor que a tornava cativante.

Seus olhos eram grandes e expressivos, com um brilho gentil que revelava sua compaixão e generosidade. Sua aparência jovial não refletia sua real idade. 

Os cabelos de Briana eram longos e castanhos claros, com mechas  loiras e um toque de ondulação natural que emoldurava seu rosto de maneira encantadora.


Algum tempo depois, Briana abria as portas de seu estabelecimento. Seu interior irradiava aconchego e calor. Mesas de madeira desgastada estavam espalhadas pelo salão. A atmosfera era convidativa, com uma mistura de clientes locais e turistas desfrutando de suas bebidas.

O balcão, com bancos altos, exibia um brilho polido, e um espelho antigo atrás refletia a aura animada do local. Garrafas de bebidas alinhavam as prateleiras atrás do balcão, exibindo sua vasta seleção.

A noite estava vibrante no Bar. O ambiente aconchegante estava repleto de clientes animados, conversando animadamente enquanto saboreavam os drinques e pratos deliciosos que o bar oferecia. A música suave tocava ao fundo, criando a trilha sonora perfeita para a noite.

Briana, com sua personalidade cativante, circulava entre as mesas, cumprimentando os clientes com um sorriso caloroso. Seu cabelo encaracolado, combinado com um vestido elegante, a fazia se destacar no cenário. Marina, sua filha adotiva e leal ajudante, também estava ocupada atendendo os clientes, demonstrando uma atitude amigável e prestativa.

Os funcionários do bar, vestidos com uniformes impecáveis, desempenhavam suas funções com eficiência, garantindo que os clientes desfrutassem de uma experiência memorável.

Na fachada do estabelecimento, uma mensagem em destaque chamava a atenção dos clientes: 

"Fechamento Antecipado para Uma Surpresa Especial".

Essa curiosidade pairava no ar, adicionando uma aura de mistério e excitação à atmosfera já animada do bar.

Enquanto a noite avançava e a última chamada se aproximava, os clientes sabiam que algo especial estava prestes a acontecer e Marina ficava cada vez mais curiosa.


Logo, no fim do expediente, mãe e filha estavam exaustas após o longo dia de trabalho, e começaram a fechar o bar. Juntas, elas colocavam as cadeiras sobre as mesas, preparando o local para a limpeza. O ambiente agora estava tranquilo e sereno.

Briana contava o dinheiro da noite, com um sorriso de satisfação em seu rosto e comemora. No entanto, a tranquilidade é interrompida quando dois homens entram no bar. Um deles, o mais moço, é sorridente e brincalhão, lançando um piscar de olhos para Marina que estava no meio do salão. O outro, um homem magro e maduro por volta de uns 50 anos, é mais reservado, mas também de sorriso fácil. Ambos se acomodaram em uma das mesas ainda, com as cadeiras, próximo onde Marina estava. 

- Olá, garotas! Uma cerveja para nós, por favor! - O moço pediu com um sorriso largo. 

Briana, mantendo a compostura, responde com firmeza: 

- Desculpe, mas o bar está fechado. - Os encara séria. 

Os dois homens riem, desafiadores. E o senhor pondera:

- O bar só fecha quando nós decidirmos, querida.

Para a surpresa de todos, Briana puxa um rifle   debaixo do balcão e aponta para os intrusos. Herança de seu pai Rica. 

- Vocês têm cinco segundos para sair daqui antes que eu chame a polícia. - Diz firme, engatilhando a arma. 

Os homens riem novamente, desafiando-a. A arma antiquada que portava reforça o deboche, mas a mulher sabia do estrago que seu brinquedo era capaz de fazer.  O moço se levanta de seu lugar e se aproxima da mulher dizendo:

- Vai atirar na gente se tiver coragem? - Troca olhares com o parceiro e ri debochado. 

Briana, determinada, responde: 

- Prefiro não sujar meu bar. Mas vou te servir uma bebida. Depois disso, vocês vão embora. - Guarda o rifle trocando olhares com Marina que estava visivelmente preocupada. 

Briana abre as cervejas e se direciona até a mesa do senhor, levando uma em cada mão. O rapaz a acompanha com olhar malicioso, fitos em seu traseiro. Ao retornar para o balcão ele se coloca em sua frente e faz um comentário obsceno: 

- Acho que ainda faz serviços especiais, não é, querida? - Fita os olhos nela passando a língua sobre os lábios. 

Briana, furiosa, responde, lembrando-se do passado obscuro, quando seu pai ainda gerenciava o estabelecimento:

- Não fazemos mais esse tipo de serviço desde o dia em que o velho Rica morreu. Com licença! 

Assim que toma a dianteira o moço a agarra por trás e começa a beijar o seu pescoço. Briana tenta se esquivar, mas o homem tem mais força e a domina. 

- Então a mais nova é minha! - O senhor diz se levantando da mesa abruptamente e também agarra Marina, tentando beijá-la à força. A adolescente grita de pavor se debatendo e dificultando para o idoso que gargalha ao ver o pânico dela. 

- Seu velho nojento! Solte a minha filha! - Briana protesta a favor da garota, mas não pode fazer muita coisa sendo dominada pelo moço que continua a querer lhe abusar. 

O ambiente está tenso, e os sentimentos de medo e desespero são palpáveis.

Enquanto o caos se instala, a porta do bar se abre misteriosamente, criando um silêncio instantâneo que captura a atenção de todos. A luz fraca das luminárias produzia sombras sobre todo o ambiente. Antes que alguém pudesse compreender, um vulto se aproxima como um fantasma do idoso que estava segurando Marina. Em um gesto repentino, ele agarra os cabelos do idoso, arrancando-o abruptamente do corpo indefeso da garota e jogando-o com violência ao chão. O olhar surpreso e assustado do idoso revela seu choque diante dessa intervenção inesperada.

O misterioso recém-chegado, se aproxima de seu corpo caído no chão, ajudando-o a se levantar com um gesto brusco. Em um ato de coragem, desfere um soco certeiro no meio de seu rosto, seguido de um chute poderoso no peito, lançando-o para fora do estabelecimento através da porta ainda aberta. O idoso é expulso com força, sua figura desaparece nas sombras do lado de fora.

Marina, visivelmente abalada e ainda tremendo de medo, se afasta da cena e se esconde atrás de uma das mesas, buscando refúgio na escuridão do local.

O moço que há momentos atrás sustentava uma postura debochada, ainda segura Briana, mas sua expressão agora é de paralisia e confusão diante da súbita reviravolta. Ele questiona, incrédulo: 

- Quem é você, ô doidão?!"

Briana, aliviada, sussurra emocionada: 

- Maicon Randy!

Marina, igualmente surpresa e perplexa, aponta a cabeça por cima da mesa olhando para o recém-chegado com admiração e curiosidade.

Maicon não hesita e com autoridade diz: 

- Tire as mãos dela!

O moço, sentindo o peso da presença imponente de Maicon, empurra Briana para longe, permitindo que ela se aproxime de sua filha, onde elas compartilham um abraço de alívio.

Determinado e cheio de autoconfiança, Maicon se prepara para enfrentar o agressor restante, que se mantém em sua posição, ainda atônito. O agressor decide agir e de forma desesperada pega uma cadeira próxima, lançando-a em direção a Maicon. Demonstrando agilidade, Maicon se defende levantando uma de suas pernas e chutando a cadeira para longe.

Com passos decididos, se aproxima do moço, que agora está visivelmente amedrontado. O agressor tenta um soco, mas Maicon segura seu punho e começa a torcer seu braço lentamente. O agressor grita de dor e implora para que pare. O homem continua a torção, fazendo-o girar o próprio corpo lentamente, caindo finalmente no chão, seguindo o movimento determinado por Maicon.

Maicon se dirige à saída, puxando o agressor pelo braço e o jogando no meio do salão. Ele ordena com autoridade: 

- Dê o fora daqui e nunca mais coloque os pés neste estabelecimento!

O moço, tomado pelo pavor, assenti freneticamente e se levanta, sendo forçado a sair rapidamente pela porta. Maicon ainda o acerta nas costas com um chute, fazendo-o andar apressadamente até cair no meio da rua, desaparecendo na escuridão.

A tensão na cena gradualmente se dissipa, e as duas mulheres, Briana e Marina, finalmente estão a salvo, graças à intervenção corajosa e misteriosa de Maicon.

Mãe e filha se recuperam do susto, enquanto o recém-chegado, ainda respirando pesadamente pelo confronto, às fita, descansando as mãos na mochila. 

- Vocês estão bem? - Ele se preocupa. 

Briana, radiante corre e o abraça apertado. Se afasta para observá-lo melhor e o beija começando a matar suas saudades. 

- Finalmente está livre, eu não posso acreditar! - Briana comenta não se contendo de emoção segurando as mãos do homem. 

- Livre, leve e solto. - Maicon confirma a fitando com um sorriso saudoso.

- Gostou da surpresa, filha?! Não vai dar um abraço de boas-vindas em seu pai?

Marina olha para Maicon, mas sua expressão está relutante e sem reação. Ainda se recuperando do assédio que sofreu momentos atrás, ela se sente dividida por uma enxurrada de emoções conflitantes. Ela intercala o olhar entre um e o outro com um misto de raiva e confusão em sua mente.

- Que palhaçada é essa, Briana?! - Diz com uma carranca na cara. 

Os sorrisos radiantes se dissipam rapidamente nos rostos do casal dando lugar a decepção. Marina abruptamente desamarra seu avental, deixando-o sobre uma das mesas. Ela pede licença com um aceno de cabeça, claramente abalada, e declara que o dia foi cansativo. Marina passa pelo pai sem dirigir-lhe uma palavra, seguindo em direção aos fundos do bar com um semblante sério.

Maicon fica sem graça diante da reação de sua filha, mas, no fundo, ele não esperava menos, considerando a situação delicada. Briana o olha com ternura e acaricia seu rosto com carinho.

- Acho que ela não aprovou a surpresa. - A mulher comenta desapontada, diante do tiro no próprio pé. 

- Não avisou a ela sobre a minha chegada? - Maicon questiona sério, reconhecendo que não foi mesmo uma boa ideia. 

- Ela está confusa, Maicon. Dê tempo a ela. As coisas não podem ser consertadas do dia pra noite.

Maicon assente, compreendendo que o caminho para reconquistar o amor e a confiança de sua filha será longo e desafiador. Apesar de tudo, Briana está muito feliz pelo retorno do homem. Empolgada, segura em uma de suas mãos, e o conduz para o apartamento nos fundos. 







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