Eladio estava feliz de ter conseguido calar a boca do irmão e de todos provando que Hanna era sua filha e que sua mãe tivesse obtido justiça depois de tantos anos, Hanna por sua vez ainda não se sentia totalmente feliz e por isso resolveu reunir os pais na sala para fazer um pedido especial.

Eladio: Qual a razão dessa reunião, filhinha? (Pega na mão da amada e beija).

Alba Lu: Estamos curiosos para saber.

Hanna: Muito simples, eu reuni vocês aqui para fazer um pedido especial que para mim significa muito.

Alba Lu: Qual pedido?

Hanna: Peço de coração que vocês me deem um irmãozinho, por favorzinho. (Junta as mãos e dá o seu sorriso irresistível).

Eladio: Pequena, a sua mãe e eu imaginávamos que você nos pediria isso cedo ou tarde, mas essa é uma decisão onde tanto ela como eu temos que concordar e eu ainda não estou pronto para ter outro filho.

Alba Lu: Filha, quando o seu papai me disser que quer ser pai novamente com muita alegria te daremos um irmãozinho, mas não por agora.

Hanna: Eu espero, pois sei que em algum momento meu irmãozinho virá.

Eladio: Obrigado por ser tão compreensiva e tão especial. (Abraça a filha).

Alba Lu: Que tal se formos na casa dos seus avós?

Hanna: Ótima ideia, inclusive fiz um desenho pra vovó, mamãe. (Animada).

Alba Lu: Então suba para se arrumar que eu já vou lá.

Hanna: Sim, senhora. (Sobe correndo).

Eladio: Será que em algum momento eu estarei pronto para ser pai novamente?

Alba Lu: Claro que sim. (Beija o ombro do amado).

Eladio: Eu não vi a Hanna crescer, não pude criá-la, não sei como trocar uma fralda e muito menos sei cuidar de um bebê.

Alba Lu: Vamos aprender juntos.

Eladio: Tenho medo de não ser um bom pai.

Alba LU: Será o melhor dos pais e já imaginou um bebezinho fruto do nosso amor que crescerá e correrá por aí fazendo arte para nós corrermos atrás dele, será algo lindo.

Eladio: Quero um bebezinho nosso, mas tenho medo e ainda não me sinto pronto, quando chegar o momento eu te direi e começaremos a tentar encomendar o nosso fruto. (Beija a amada).

Enquanto isso, Charlote passeava por um parque e viu algumas crianças brincando com os pais e seus olhos marejaram, pois ela queria que sua filha crescesse tendo pais que a amassem, mas Eric rejeitou a família.

Dylan: Que bela surpresa voltar a vê-la. (Sorri).

Charlote: Doutor Dylan, o que faz por aqui?

Dylan: Eu sempre faço caminhada por aqui e hoje tive a sorte de encontrá-la, mas vejo que andou chorando, o que foi?

Charlote: Você realmente se importa comigo? Nem um homem olha para uma grávida sozinha sem sentir pena. (Abaixa a cabeça).

Dylan: Não sinto pena de você e não é nenhuma vergonha ser mãe solteira, pai solteiro ou até mesmo pai viúvo.

Xx: Papai. (Pula no colo do pai).

Dylan: Oi, campeão. (Beija a cabeça do filho).

Xx: Muito prazer moça bonita, me chamo Hugo. (Sorri com o dedinho na boca).

Charlote: O prazer é meu em conhecer um príncipe como você, me chamo Charlote. (Sorri).

Hugo: A senhora vai ter um menino ou uma menina?

Charlote: Uma menina. (Acaricia a barriga).

Hugo: A senhora tem mesmo cara de mamãe, não gostaria de ser a minha mamãe?

Dylan: Hugo, por favor. (Repreende). Sinto muito por isso é que o Huguinho perdeu a mãe há quatro anos e eu nunca me envolvi com mulher nenhuma depois da mãe dele.

Charlote: Se vê que você é um grande pai.

Dylan: Faço o que posso, mas o meu filho precisa de uma figura materna e isso eu não posso negar. (Olha Charlote nos olhos).

Charlote: E minha filha precisa de uma figura paterna. (Olha nos olhos dele).

Cinco meses se passaram, Charlote e Dylan estavam namorando e ela já havia conseguido se divorciar de Eric e reaver seus bens, já o Magnata estava assustado com a possibilidade de ser pai novamente, temia não ser um bom pai para um bebê e tinha pesadelos frequentes onde ele era pai de um bebê e não sabia cuidar dele.

Alba Lu: Amor, o que foi? É a décima vez em cinco meses que você tem tido pesadelos, foi o mesmo? Que pesadelo te assombra tanto? (Preocupada).

Eladio: Sim é o mesmo e nele nós ganhamos um bebê e eu não sei cuidar dele e muito menos ser um bom pai.

Alba Lu: Esse pesadelo é gerado pelo medo, o medo de ser pai, mas é normal, todos os pais tem medo de não saberem cuidar de seus filhos, mas quando chega o bebê eles descobrem que já tinham todo o conhecimento necessário para cuidar de um ser que dependerá deles por um bom tempo. (Acaricia o rosto do amado). Aprenderemos a ser pais de um bebê juntos.

Eladio: Obrigado por ser tão maravilhosa. (Beija a amada).

3/8/21

Ju Ribeiro