A busca do MAGNATA
Após fazer aulas para o batismo, Eladio desceu as águas na presença do pastor Gabriel e quando voltou se sentia um novo homem e parecia que sua mãe havia visto tudo e sorrido com aquela ocasião.
Gabriel: Agora você está pronto para que quando o momento certo chegar a mulher da sua vida aceite o seu pedido de casamento.
Eladio: Só quero que ela se sinta feliz cada dia que acordar ao meu lado e que saiba que o marido dela a ama muito.
Gabriel: Vejo que você está realmente mudado.
Eladio: Sim, mas agora quero saber de onde o senhor conhece a minha mãe?
Gabriel: Bom, ela congregava aqui antes de conhecer o seu pai e eu também congregava aqui, depois acabamos fazendo a mesma faculdade e depois que nos formamos cada um seguiu seu rumo, mas o destino voltou a nos reunir na época em que a Florência estava grávida de você.
Eladio: Era o senhor? Eu fiquei sabendo pela minha nana que na época o Ernesto duvidou que era meu pai por causa da sua reaparição na vida da minha mãe.
Gabriel: Pois é e depois disso eu nunca mais vi a Florência, a mulher mais doce que conheci em toda a minha vida.
Eladio: Eu preciso ir, mas foi um prazer ter passado esse tempo com o senhor e quando for me casar quem realizará meu casamento será usted Gabriel.
Gabriel: Será uma honra.
Ao se despedir do pastor, o Magnata foi até o investigador e pediu para que ele entregasse todos os papéis da investigação, pois ele mesmo procuraria pela filha, então ele foi até o internato pra onde levaram o bebê.
Eladio: A senhora trabalha aqui desde que era um internato, correto?
Xx: Sim, desde o começo do funcionamento desse prédio.
Eladio: E lembra de uma noite de setembro, seis anos atrás na qual um bebê foi deixado aqui?
Xx: Se não me falha a memória sim.
Eladio: Sim e o que foi feito da criança?
Xx: O bebê era uma linda e perfeita menina, mas o internato não passava por uma situação econômica muito boa, então a diretora pessoalmente encaminhou as crianças para diferentes orfanatos, aquela menina era querida por todos aqui, menos pela diretora, então uma noite antes do internato começar a espalhar as crianças para fechar as portas, a diretora a levou.
Eladio: Pra onde, a senhora sabe?
Xx: Foi para um internato muito rígido.
Eladio: Deram um nome pra ela?
Xx: Chamamos ela de Ana e eu ia visitá-la todos os dias, a pobrezinha sofria tanto.
Eladio: Sofria? (Olhos marejados).
Xx: Não trocavam as fraldas dela e nem davam banho na pobrezinha, sempre que eu ia visitá-la fazia isso e quando quis denunciar o lugar me disseram que fariam mal a menina.
Eladio: Isso eu não aceito, essa espelunca fechará ou eu não me chamo Eladio Fernando Gómez Luna. (Furioso).
Xx: O senhor é o pai daquela menininha?
Eladio: Sou e ela foi roubada no dia do nascimento quando a mãe dela morreu em um incêndio e eu fiquei em coma.
Xx: Senhor Gómez Luna, sua filhinha já não mora mais lá desde que completou cinco anos.
Eladio: Como?
Xx: Ela mudou de nome e fugiu de lá por estar cansada de sofrer exploração.
Eladio: E que nome ela adotou?
Xx: Não me lembro.
Eladio: Obrigado por suas informações, só lhe peço mais uma coisa.
Xx: O que?
Eladio: O endereço do inferno de onde a minha menina fugiu.
Xx: Vou anotar pro senhor.
O magnata assim que viu onde se encontrava localizado o orfanato que causou tanto mal a sua filha, foi em todos os lugares possíveis denunciar o lugar e conseguiu que fossem de surpresa inspecionar o local e o mesmo foi fechado na hora e as crianças levadas para um lugar melhor, então para surpresa de Eladio Fernando a diretora do orfanato era a mesma do internato e assim que ela foi presa ele pode fazer perguntas.
Eladio: Que desagradável é estar frente a frente com um monstro, mas vim saber sobre a minha filha. (Coloca as mão na mesa).
Diretora: Sei quem é o você, o famoso Magnata, mas pra mim você não é ninguém.
Eladio: Pouco me importa o que pensa, só quero saber do bebê que você odiava tanto.
Diretora: Então a pirralha era sua filha.
Eladio: Não fale assim dela.
Diretora: Pois o bebê cresceu e atualmente tem seis anos, mas aos cinco anos fugiu com um nome que ela mesmo escolheu e não sei mais nada dela.
Eladio: Sabe sim, então sugiro que fale porque tenho autorização para fazer todo o possível para que você fale.
Diretora: Está bem, a última vez que eu soube dela é que ela trabalhava cantando em cafés e pedia moedas pelas ruas.
Eladio: Maldita bruxa você condenou minha filhinha a uma vida infeliz.
Diretora: Eu não ligo para o que você diga e desejo que você não tenha sorte com "a busca do Magnata".
Eladio: Vou encontrá-la apesar de suas palavras, pois Deus é maior. (Se retira tomado pela dor).
17/7/21
Ju Ribeiro
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