𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄; The Incredible Hogwarts
「 A INCRÍVEL HOGWARTS 」
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Hanna se encontrava ansiosa, muito ansiosa, era como se seu coração fosse pular pra fora a qualquer segundo. Era dia do início das aulas em Hogwarts, o que era fantástico! Mas junto com a empolgação, também havia medo, como chegaria em Harry? O que dizer pra ele? Será que seria uma boa bruxa? Eram tantas perguntas que ela ficava cansada só de pensar nelas.
Os Calliodor haviam passado os últimos dias explicando tudo que ela deveria saber antes de ir para Hogwarts, e ela se sentia pronta até a noite anterior, mas agora, que estava próximo, a história era outra.
Após uma explicação sobre as casas, se perguntava a todo tempo em qual casa ficaria, seria a mesma casa em que Harry? Seria diferente? E se ele não gostasse dela por isso? Sentia que sua cabeça iria explodir se continuasse assim, mas não conseguia evitar.
— Então, gatinha, já está pronta? — John pergunta vendo a menina olhar para ele e suspirar nervosamente, o mesmo sorri leve e se senta na beirada da cama dela. — o que te preocupa tanto? — perguntou suavemente enquanto a menor se ajeitava ao seu lado.
— Eu não sei, só sinto borboletas no estômago, como se eu fosse vomitar, acho que estou apenas um pouco nervosa…. Mas, e se eu não for bem? E se Harry não gostar de mim? E se as pessoas da minha casa forem idiotas? Eu não suporto idiotas...— Fala tudo rapidamente.
— Olha, gatinha, eu tenho certeza que você não deve se preocupar, você vai ser um bruxa Incrível! Consigo sentir isso. E se o Harry ou as pessoas de lá não gostarem de você, eles é quem vão perder a menina fantástica que você é, então não se preocupe. Hogwarts foram uns dos melhores anos da minha vida, é o lar de todos, sem exceções, Hogwarts será seu lar também. — disse em seu tom calmo de sempre. — Tem uma coisa que meu pai me disse quando eu tinha sua idade que eu não consigo esquecer, e que é bom se lembrar também: A casa que ficará em Hogwarts só será sua casa se você fizer com que seja. — completou.
— Obrigada, John, você é o melhor! O abraçou de lado e logo foi retribuída.
— Agora acho melhor irmos, certo? Não acho que você queira perder o trem.
— Não mesmo! — se levantou rápido e foi apressada até Annabel, que se encontrava na sala os esperando junto de Nellie.
A menina pegou sua amiga felina, que havia se tornado um grude com ela, e eles partiram.
Ao chegar na estação, as borboletas no estômago de Hanna pareciam querer ansiosamente voar por aí e ela sentia que iria desmaiar ali mesmo, eram tantas emoções juntas que ela nem conseguia explicar, mas sabia que lá no fundo ela sentia que estava embarcando para a fase mais incrível de sua vida.
A menor olhou toda a estação confusa, onde diabos seria 9¾ ?
— Não tem nenhuma plataforma 9¾, têm certeza que é aqui? — olhou para os mais velhos confusa e eles riram enquanto a guiavam para uma parede entre as plataformas 9 e 10.
— Quer ir na frente, Hanna? — Annabel perguntou.
— O que? — ela ainda estava confusa.
— Gatinha, você vai juntar toda sua coragem e vai passar por essa parede bem rápido, entendeu? — John a encorajou.
— Vocês dois são loucos? — ela olhou para eles que estavam sérios, o que significava que não estavam brincando.
— Deixa que eu vou primeiro. Observe e aprenda. — Nellie disse estufando o peito. se afastou um pouco e foi rápido em direção a parede, logo passando sem dificuldades, Hanna observou boquiaberta.
— Sua vez, Hanna — John disse com um sorriso de quem estava adorando ver a confusão dela.
— Essa coisa toda de bruxos é estranha — respondeu respirando fundo.
Juntou coragem e deu alguns passos para trás, logo indo rapidamente em direção a parede, quando não sentiu nenhum impacto abriu os olhos e ali estava, plataforma 9¾, haviam crianças por ali, a maioria com suas famílias esperando para embarcarem, no mesmo instante sorriu, parecia empolgante.
John logo atravessou com as coisas da menor e pôs ao lado de Annabel que veio após ele, os três começaram a contar sobre o trem para a menina, contaram sobre como Hogwarts era empolgante, como Dumbledore era gentil e doidinho, e como ela iria adorar o Chapéu seletor e várias coisas que ela provavelmente não se lembraria depois. Logo, a hora de embarque chegou e Hanna respirou fundo antes de ir.
— Você vai se divertir muito, querida. — Annabel sorriu gentil e a abraçou.
— Não se esqueça do que eu te disse, gatinha, boa sorte! — John também a abraçou.
— Tchau, Hanna! Depois me conte tudo nas cartas está bem? Não esqueça! — Nellie falou grudada em si.
— Adeus, me mandem cartas! — foi se afastando com suas coisas.
Não adiantou nada tentar ir rápido, foi esmagada na entrada do trem, e quando finalmente conseguiu subir percebeu que estava bem cheio.
A menina foi andando de cabine em cabine, a maioria estava lotada, de repente viu um menino passar aparentemente desesperado por ela.
— Com licença, você viu um sapo por aqui? Eu perdi meu sapo! — o garoto a perguntou com uma careta preocupada.
— Desculpe, mas não vi nenhum sapo. — assim o menino saiu decepcionado.
Hanna continuou andando até chegar em uma cabine no final do trem, respirou fundo mentalizando que aquela tinha que ter espaço ou ela iria a viagem inteira no corredor. Assim que abriu a porta da cabine ela viu um garoto sentado, ele tinha a pele pálida e cabelos muito loiros que estavam extremamente bem penteados para trás. Ele logo olhou para ela e começou a subir e descer o olhar, como se analisasse quem estava ali.
— Hmm, Olá...Todas as cabines estão lotadas, se importaria de me deixar ficar aqui com você? — perguntou receosa.
— Se não você não for uma daquelas sangues ruins, ou alguém irritante, eu sinceramente não me importo... — ele deu de ombros, parecia arrogante, mas era o que lhe restava.
Foi timidamente até o banco livre e se sentou colada na janela, observando tudo. Colocou a caixa de Pandora no banco ao seu lado, a gata parecia dormir e não ligava para nada ao redor.
— É seu primeiro ano em Hogwarts? — O loiro perguntou olhando para ela de forma estranhamente soberba.
— Sim… o seu também? — Perguntou de volta.
— Sim, você acha que ficará em qual casa? — Dessa vez ele não olhava para ela, mas sim para a janela. Ele não parecia verdadeiramente interessado, só parecia pesquisar com que tipo de pessoa falava.
— Não faço ideia, acho que ficaria bem em qualquer uma, você acha que vai ficar em qual? — começou a se animar com a breve conversa, ainda achando o garoto levemente estranho.
— Eu tenho a total certeza de que vou para a Sonserina, minha família toda foi de lá, portanto, eu serei também — disse convencido. — É a melhor das casas.
— Já imagino como sua família é… — disse apenas para si própria.
— A propósito, Me chamo, Malfoy, Draco Malfoy. — o garoto lhe estendeu a mão.
— Hanna Calliodor. — apertou sua mão pensando em como seria anunciada sua verdadeira identidade.
O garoto tinha a mão mais gélida que Hanna já havia tocado na vida, verdadeiramente como um defunto, além disso, ele apertou firme, quase como se fizesse um acordo de negócios chique, tudo a levava a pensar que o tal Draco Malfoy era mais uma espécie de realeza e não no bom sentido, isso a assustou um pouco.
Pandora se remexeu na caixa fazendo um suave barulho que chamou a atenção do loiro, olhando com curiosidade.
— Isto é um gato? — Ele perguntou olhando a caixa em que Pandora estava.
— Sim, é sim... Porquê, você tem alergia?! — perguntou receosa que ele tivesse alguma reação alérgica.
— Não, não tenho... Só não estou acostumado a ver gatos, minha família não costuma ter animais de estimação. — ele contou.
— Ah, entendo... Eu também não tinha nenhum animal antes, na verdade, Pandora é o primeiro bicho que tenho. — ela contou ajeitando a caixa da gata.
Ele apenas puxou os lábios para baixo e acenou com a cabeça compreensível e após isso passaram um tempo em silêncio, até que dois garotos entraram na cabine de sentando ao lado do loiro.
— Achei que haviam desistido de ir. — o loiro anunciou quase como uma repreensão.
Os três trocaram algumas palavras enquanto Hanna permanecia em silêncio olhando para a janela.
Uma senhora com um carrinho de doces passa pelo corredor, e os olhos de Hanna brilham imediatamente.
— Algum doce, queridos? — a senhora pergunta.
Hanna assente e passa a escolher o que gostaria, até ver a interessante embalagem de "sapos de chocolate" e decidiu pegar esses.
— Sapos de chocolate, por favor — Ela pede.
A senhora lhe estica a embalagem e ela lhe dá as moedas que John e Annabel haviam a ensinado a usar e ela tinha que admitir, o sistema era bem esquisito.
A porta da cabine foi aberta mais uma vez, agora, uma Garota com cabelos um pouco selvagens entrou e parou em frente a porta.
— Com licença, mas vocês viram o sapo de Neville? — todos na cabine negaram e a menina continuou falando algumas coisas, a única que parecia prestar atenção era Hanna em vista que os outros três nem a olhavam direito.
— Ah, me chamo Hermione Granger, caso achem o sapo de Neville, podem vir falar comigo também, até depois.— a garota deixou a cabine.
— Céus, que menina irritante, achei que ficaria aqui falando o tempo todo… — Draco revirou os olhos e voltou a prestar atenção na janela.
Hanna disfarçadamente revirou os olhos já julgando aqueles garotos, especialmente o loiro, como extremamente antipáticos, mas era o que tinha de companhia.
Após algum tempo, Hanna decidiu ir colocar as vestes da escola, por medo de acabar se enrolando depois, e os garotos foram logo depois.
Enquanto olhava para fora observando a paisagem bonita, Hanna deu uma leve cochilada no banco, até que ouviu murmúrios.
— Ei, garota! É melhor acordar ou vai acabar ficando pra trás! — abriu os olhos e viu o garoto loiro se levantando do banco enquanto a chamava como se a repreendesse e revirou os olhos antes de sair.
Ela se levantou rapidamente e se ajeitou para sair. Olhou em volta e um homem enorme, que nitidamente era mais que o quádruplo da altura de Hanna gritava.
— Alunos do primeiro ano, por aqui! ALUNOS DO PRIMEIRO ANO! POR AQUI! — O homem berrava logo juntando todos os primeiranistas perto dele, todos foram o seguindo. aparentemente, iriam de barco.
Hanna não entendeu muito bem, mas foi andando e acabou se separando dos garotos com quem estava antes. No meio da confusão, de repente, alguém esbarra brutalmente em seu ombro, olhou para trás pronta para ser grossa, mas então, reparou em como o garoto se parecia consigo, e então levou os olhos até a testa vendo a cicatriz quase escondida pelos fios escuros e bagunçados dele, no mesmo instante sentiu seu corpo inteiro tremer.
— Me desculpe, não queria ter esbarrado em você. — ele disse timidamente.
Ela apenas sorriu fraco com o pedido de desculpas dele e continuou seguindo em frente, mas antes de chegar ao barco, ouviu uma voz um tanto familiar.
— Ei, Hanna! — olhou para trás e vou a menina loira da loja de animais, Celinne.
— Celinne, Oi! Vem, vamos no mesmo barco! — respondeu empolgada e puxou a garota loira.
As duas conseguiram ir no mesmo barco, e enquanto iam até o castelo elas conversavam animadas, logo as duas se calaram e apenas admiraram a beleza que podia ser vista, o castelo era enorme, e as luzes eram refletidas no rio, ela conseguia ver as torres enormes e as paredes grandes feitas de pedra, era simplesmente perfeito, Hanna estava completamente encantada.
Assim que desceram do barco, seguiram mais a frente logo parando na entrada do castelo e Hanna pôde tirar uma conclusão: Hogwarts era de longe o lugar mais fascinante que já havia visto.
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