𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍; Hogwarts again
「 HOGWARTS NOVAMENTE 」
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As férias passaram rápido, tão rápido que Hanna nem percebeu, e já era hora de voltar para casa, no dia seguinte iriam regressar para Hogwarts, o que era incrível, mas sentiria falta dos dias n'A Toca. No momento, a menina termina de arrumar o malão, logo os Calliodor estariam ali para buscá-la, então, foi rápido se despedir de Sr e Sra. Weasley, o que foi quase impossível, pois Molly a prendeu por longos minutos ali, dizendo que sentiria eu falta. Saiu da casa acompanhada dos gêmeos, Rony, Gina e Harry e ali esperavam os Calliodor.
- Não acredito que já acabou, foi tão rápido... - Gina fala com pesar.
- É, mas felizmente todos nós vamos estar juntos em Hogwarts, e agora que Hanna e Harry são nossos amigos vamos poder aprontar juntos! - George diz animado e Hanna ri.
Continuaram uma breve conversa até virem John e Annabel aparecerem ali, literalmente num passe de mágica. Hanna suspirou e se virou para se despedir deles. Começou com Gina, que era a primeira da fila que fizeram.
- Até Hogwarts, Ginny, você vai adorar lá, tenho certeza. - Abraçou a garota sorridente. - E foi ótimo me aproximar de você.
Antes de falar alguma coisa, foi abraçada por Fred, e prontamente retribuiu rindo.
- Até Hogwarts, tampinha. - só sorriu.
- Até lá, figurinha repetida. - disse de forma implicante.
Viu os outros ao lado darem risadinhas enquanto Fred tomava uma expressão ofendida exagerada.
Abraçou George também sorrindo
- Até Hogwarts, cunhada. - George disse em seu ouvido a fazendo sentir o rosto esquentar, obviamente ele percebeu, pois riu da menina em seguida.
Chegou em Rony que só sorriu fraquinho, foi um pouquinho estranho, mas Hanna suspirou e o abraçou rápido, felizmente ela foi retribuída, provavelmente fora o abraço mais rápido que já deu em alguém antes, e o mais estranho também. E finalmente chegou em Harry, suspirou forte e o abraçou tão forte, o mais forte que conseguiu, quase o esmagando e ele não fazia diferente.
- Nos vemos logo, Lily... - ele disse sorrindo.
- Nos vemos logo, James. - ela brincou com o nome quase inutilizado o fazendo dar uma risada soprada.
Mesmo sabendo que se veriam no dia seguinte, ainda doía dizer tchau, ou melhor, até logo.
John pegou seu malão e cumprimentou as crianças, ainda parecia estranho em relação a Fred, e era engraçado, mas ao menos disfarçou, ou tentou. Annabel também os cumprimentou e logo foram embora.
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Mal conseguiu dormir naquela noite, tirando a parte se ter passado da hora de dormir tendo certeza de que levaria tudo para Hogwarts, ela estava tendo dificuldades para realmente pegar no sono, se revirou por todos os lados da cama, mas nada a ajudava a realmente pegar no sono, nem mesmo os terapêuticos pêlos de sua gata ajudou. Mas ali estava Hanna, se preparando para ir novamente para Hogwarts após ter acordado um pouquinho depois do que devia.
- Vamos, 'tá na hora, gatinha. - John a chamou do andar de baixo.
Ela pegou suas coisas e ia saindo do quarto, mas, assim que chegou puxou a maçaneta a porta, bem, não abriu. Ela tentou novamente e nada, estava trancada, apenas. A menina se virou confusa e olhou em volta se perguntando o que estava acontecendo, afinal, se ela não havia trancado sua porta, quem teria?
- Hanna, temos que ir! - ouviu a voz de John novamente, dessa vez já mais próxima. - Vamos acabar atrasando!
O loiro deu duas batidas leves na porta.
- John, a porta simplesmente não quer abrir! - Ela gritou irritada.
- Como assim não quer abrir? Deve ter emperrado... - Ele diz tentando abrir e vendo que estava, se fato, trancada.
- Viu? Eu não tranquei, não sei o que aconteceu.
Ela escutou ele bufar e tentar novamente enquanto suspirava frustrado, não abria. Hanna e virou novamente, vendo Pandora arquear as costas e rosnar para um canto específico perto de seu quarto.
- Ah, Pandora, o que foi dessa vez?! - disse irritadiça e olhou, nada. - Você é louca. - disse mirando a gata que apenas virou a cara de forma esnobe.
John, ao lado de fora, havia descido para pegar sua varinha, talvez desse certo. Mas quando voltou, notou outra coisa. O que diabos tinha acontecido com a maçaneta?
- Hanna. - ele chamou e escutou os passos se aproximarem da porta. - Onde exatamente está a sua maçaneta? - a voz soava confusa.
Ela olhou vendo a porta agora era só um enorme pedaço de madeira branco, sem maçaneta.
- Mas o quê? O que está acontecendo hoje?! Não é possível!
Os dois continuariam naquela por mais alguns minutos antes de Annabel se irritar com a demora e ir até lá. Tudo o que Hanna pôde ouvir fora "como assim a maçaneta sumiu? Francamente, vocês vão me deixar louca!" E algum tempo depois, problema resolvido. Ou melhor, quase, já que agora além de não haver maçaneta nem mesmo uma porta existia, mas bem, ela havia saído.
Hanna estava genuínamente se perguntando o que havia de tão caótico naquela dia para tudo, absolutamente tudo estar dando errado. Só no caminho, várias outras inconveniência aconteceram e ao chegar na plataforma estavam praticamente batalhando contra o relógio.
Annabel, como a pessoa que na maior parte do tempo apreciava ter tudo sob controle, estava na beira de um surto, e John, que já era um tanto caótico, já estava perdido ao meio da confusão, tanto que ambos estavam discutindo incansavelmente nos últimos dez minutos sobre quem tinha mais culpa em terem esquecido de buscar Eleonor na casa de uma prima, irmã de John.
Como maneira de resolver os problemas, eles concordaram em deixar Hanna na plataforma e partir em busca da filha que provavelmente estava furiosa com eles, e assim o fizeram. Hanna estava completamente tranquila em fazer aquilo sozinha, a única coisa a dando nos nervos era o próprio atraso, portando, assim que avistou a divisória entre 9 e 10, impulsionou com tudo, porém, ao invés da sensação engraçada de passar pela parede, ela recebeu um choque de realidade batendo com tudo no concreto e depois indo ao chão. Sua visão ficou turva por alguns segundos e ela pôde escutar Pandora miar alto, reclamando pelo baque.
- Só pode ser brincadeira... - ela resmungou para si mesma enquanto levantava.
O desespero finalmente bateu, não podia passar para pegar o trem, nem podia falar com John e Annabel para resolverem o problema, agora era apenas ela e sua cabeça latejando.
- Hanna! - escutou uma boa familar lhe chamando.
Ao se virar, vira Harry e Rony, com seus malões, a chamando com os braços. Ela apenas arrastou suas coisas no carinho e correu até eles.
- Também bateu, não é? - Harry disse e ela apenas assentiu. - Fomos barrados também, mas temos um plano.
Ela logo sabia que aquilo seria um terrível ideia mas seguiu mesmo assim, era sua única opção.
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Hanna simplesmente não podia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo. Agora, sentada no banco de trás do carro turquesa do Weasleys outra vez, ela se perguntava o porquê tudo aquilo estava acontecendo, parecia realmente alguma pegadinha de extremo mau gosto.
- Eu jurei para mim mesma que nunca mais entraria nessa carro com os três idiotas como naquela noite, mas veja só, aqui estou eu com dois. - murmuro ajeitando a gaiola de Edwiges e a caixa de Pandora, com medo.
- Não se preocupe, Hanna. Vamos seguir o trem e chegar tranquilamente.
- Ronald, você tem doze anos e definitivamente não sabe usar um carro, ainda mais um que voa, não existe exatamente uma possibilidade de eu não me preocupar.
- Ela tem um bom ponto. - Harry concordou olhando para fora.
Rony suspirou sem os responder e permaneceu concentrado conforme o carro subia.
- Segurem firme! - ele ditou ante do carro disparar em linha reta.
Hanna colou as costas no banco e apertou os olhos, respirando fundo para não surtar.
- E agora? - Harry perguntou olhando novamente o lado de fora enquanto tinha o rosto quase perdido em meio as fumaças esbranquiçadas das nuvens.
- Precisamos ver o trem.
- Estamos alto demais para vê-lo. - ela disse sem nem mesmo abrir os olhos.
- Mergulhe outra vez...depressa.
Ela sentiu a pressão descer tão rápido quanto o carro foi, e estava se questionando se seu espírito ainda continuava em seu corpo.
- Ali, estou vendo! - exclamou.
Ela se desgrudou do banco e meteu a cara na janela, vendo mesmo o expresso mais abaixo e sorriu aliviada.
- Agora só precisamos checar de meio em meio hora mais ou menos. - Ron disse satisfeita e encostou no banco.
Inicialmente, tudo estava nem até demais, por bons e longos minutos, Hanna havia até mesmo se esquecido de que poderiam despencar e cair a qualquer momento, estava menina estranha paz enquanto riam, conversavam e comiam caramelos, bom demais para ser verdade.
Mas bem, como tudo de bom para essas crianças não dura por muito tempo, já estavam extremamente cansados dali, os pensamentos de uma queda diretamente para a morte voltava a assolar a pequena Potter, junto com o suor e a irritação, seus músculos já estavam cansados de tanto tempo no carro e sua garganta estava seca, assim como os outros dois. Naquela altura, os dois meninos já tinham se livrado de seus suéteres e Hanna também havia removido o sobretudo vermelho tempos atrás, e mesmo assim, não pareceu ajudar muito.
- Não pode demorar muito mais, não é? - Ron perguntou horas depois quando o sol já caía.
- Eu espero que não, vou ter um troço e ficarmos muito mais tempo por aqui. - ela respondeu desanimada.
Rony pisou fundo no acelerador e fez o carro subir outra vez, mas ao fazer isto, o motor começou a soltar um silvo agudo.
Os três se entreolharam apreensivos.
Ao longo de mais tempo, todos fingiam não perceber o ruído que apenas ficava mais alto, apenas olhando para o além de ignorando a existência daquilo enquanto apertavam a vista para encontrarem um março conhecido, agora, na escuridão.
- Ali! - Hanna apontou. - Logo em frente! - ela sorriu empolgada.
Então, ali estava Hogwarts, bem a sua frente, como se tivesse em si uma enorme linha de chegada pintada, era uma vitória.
O carro então diminuiu a velocidade e roncou. Os três ficaram em silêncio por instantes, com medo.
- Vamos, já estamos aqui! - Ron disse ao veículo enquanto fava batidas no painel.
Sobrevoaram o lago... o castelo estava bem à frente... Rony apertou o acelerador.
Ouviu-se uma batida metálica e alta, um engasgo e o motor morreu de vez.
- Ah não! - A menina resmungou se agarrando no banco.
Harry olhava em volta desesperado enquanto Rony berrava e batia no carro.
- NÃO! - O ruivo exclamou quando, no meio da queda tomavam rumo a parece do castelo.
Hanna sentia que ia vomitar, mas estava tentando ao máximo pensar que não iam morrer, mesmo que o desespero já havia se instalado nos três.
Rony dando um golpe de direção; erraram o escuro muro de pedra por centímetros, porque o carro descreveu um grande arco e voou sobre as estufas às escuras, depois sobre a horta e depois sobre os gramados sombrios, perdendo altura todo o tempo.
Rony largou de vez o volante e puxou a varinha do bolso traseiro.
- PARE! PARE! - berrou, golpeando o painel e o para-brisa, mas eles continuaram a mergulhar, o chão voando ao seu encontro...
- CUIDADO COM AQUELA ÁRVORE! - urrou Harry indo se jogar no volante.
- NÃO ESSA ÁRVORE! - Hanna gritou praticamente junto com o outro.
Tarde demais.
Com um estrondo de ensurdecer, de metal batendo em madeira, eles colidiram com um tronco avantajado e despencaram no chão com um baque forte. O vapor que saía por baixo do capô amassado formava nuvens enormes.
Harry tinha a mão na cabeça que havia batido no painel, e Hanna nem mesmo sabia qual parte de seu corpo latejava mais, já que havia voado na parte da frente onde os meninos estavam durante a batida, mas sentia o lábio cortado começando a dar gosto de ferro em sua boca.
Edwiges esguinchava, Pandora miava e Perebas gritava. Uma confusão generalizada.
- Vocês estão bem? - ela perguntou ofegante.
- Sim. - Harry respondeu quase num gemido desconfortável.
- Minha varinha... - Ron resmungou segurando a mesma quase partida em duas.
Hanna fez uma careta e já ia dizer algo quando escutou algo bater na lateral do carro com uma força indescritível.
- O que foi isso? - Escutou Ronald.
Mais um baque. Então o estalo em sua mente. Era o salgueiro lutador.
- Meninos... É o salgueiro lutador. - ela disse meio incrédula.
Então os tresy começaram a desesperadamente tentar arrumar uma solução, e a árvores se contorcia e batia cada vez mais no carro, o amassando mais do que já estava.
- TEM MAIS DE TRÊS MIL ÁRVORES POR AQUI, MAS NÓS TÍNHAMOS QUE BATER NA ÚNICA QUE BATE DE VOLTA! - ela berrou revoltada, se perguntando genuínamente o porquê no universo guardar tanto rancor de sua pessoa, não era possível alguém ser tão azarada.
- Da marcha ré! - Harry gritou para Rony.
O carro disparou para trás, a árvore continuava a tentar atingi-los, ouviam as raízes rangerem como se se rasgassem, tentando golpeá-los enquanto se afastavam dela.
- Essa - ofegou Rony - foi por pouco. Muito bem, carro.
Portanto, o carro pareceu estar finalmente esgotado, e num tronco só, ejetou os três e todas as suas coisas de dentro.
Então, amassado, arranhado e fumegando o carro saiu roncando pela escuridão, as lanternas traseiras brilhando com raiva.
- Volte aqui! - gritou Rony para o carro, brandindo a varinha partida. - Papai vai me matar!
Mas o carro desapareceu de vista com uma última gargalhada do cano de
descarga.
- Dá pra acreditar na nossa sorte? Justamente a que revida! - ela reclamou se referindo a árvore.
Hanna pegou o sobretudo e pôs novamente, agora parecendo esculhambada, nada com havia saído e casa, mas pelo menos estava viva, isso já parecia um milagre.
- Não consigo nem acreditar que saímos vivos e sem ossos quebrados dessa. - ela falou suspirando.
Eles adentraram o castelo sorrateiramente observando que a seleção já havia começado.
Só ver as mesa recheadas de comida, Hanna salivou, estava morta de fome, basicamente só havia comido doces o caminho inteiro.
- Espera, onde está Snape? - Harry cochichou fazendo ela retornar para a realidade.
De fato, havia um lugar vago na mesa, onde deveria estar Severo.
- Vai ver ele está doente! - disse Rony esperançoso.
Hanna, que estava de costas para os dois observando o salão, se virou para eles novamente, vendo que atrás deles vinha o homem de vestes escuras e feição indescritível, como sempre. No mesmo instante ela começou a tentar os fazer parar de falar, mas eles nem mesmo ligavam.
- Vai ver ele foi embora - disse Harry -, porque não conseguiu o lugar de
professor de Defesa Contra as Artes das Trevas outra vez!
- Calem a boca. - ela murmurou entre os dentes já prevendo que não daria certo.
- Ou vai ver foi despedido! - disse Rony entusiasmado. - Quero dizer,
todo mundo o detesta... - Ele sorriu. - foi Hanna?
Ela arregalou um pouco os olhos e em seguida já espalmou a própria testa devagar, tarde demais.
- Ou vai ver - disse uma voz muito seca atrás deles - está esperando para
saber por que vocês três não chegaram no trem da escola.
Hanna ajeitou a postura e deu um sorrisinho sem graça, tentando ao mínimo disfarçar, mas sabia que já estava ferrada.
- Boa noite, professor, Snape! - disse desconcertada. - Quanto tempo não vejo o senhor. Acho até que seu cabelo está mais brilhante!
Harry e Rony olharam para ela confusos e com caras de desaprovação, já Severo retorceu o rosto como quem tivesse comido algo que não gostou, e ela soube que era melhor calar a boca.
- Me acompanhem. - ele ditou.
Os três nem mesmo se atreveram a trocar olhares, apenas suspiros derrotados antes de seguir o professor sem questionamentos.
Olá! Esse capítulo só is ser postado quando outros 10 estivessem prontos, mas como eu tava enrolando muito resolvi postar pra alegria de quem for ler!
Pra quem leu a versão original sabe que tá COMPLETAMENTE DIFERENTE, por motivos de: senti falta dessa viagem icônica no carro voador.
Agora deixa eu mendigar aqui, postei um aviso dizendo que tinha criado um TikTok e to esperando a glr que lê isso aqui me seguir lá, então por favor me sigam!! Desflopem a gata aqui. @slytherinbitchwtt
E põe último, postei uma fic com o lindão do Sirius Black, um plot bem maneirinho que terá muita treta e tragédia, então quem quiser ir lá ver, agradeço muito!!
Beijos!
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