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𝐍𝐈𝐍𝐄; A Dark Room

UMA SALA ESCURA

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Era novembro, o frio invadia cada canto e todos estavam ainda mais agasalhados que o normal, Hanna tinha que admitir que amava aquela época. Naquele dia, sábado, Harry estaria jogando sua primeira verdadeira partida de quadribol, como apanhador, contra a Sonserina. Hanna estava feliz pelo irmão, ele parecia completamente animado, porém nervoso. Todos estavam pegando seus lugares nas arquibancadas, parecendo completamente animados, Hanna gostava de quadribol, mas não lhe enchia os olhos, provavelmente pelo fiasco que era nas aulas de vôo, até conseguia fazer as coisas, mas sabia que aquilo não era para si, preferia permanecer com os dois pés bem grudados no chão, era melhor assim.

Conforme o jogo passava, Hanna ria bastante com os comentários de Jordan, eram verdadeiramente espontâneos, tão espontâneos que chegavam a ser vergonhosos às vezes.

Um jogador da Sonserina tinha feito uma falta bem óbvia, até para quem não entendia muito de quadribol, todos ficaram revoltados com o acontecido mas o jogo apenas continuou. Em alguns minutinhos a mais no jogo as pessoas começaram a reparar em Harry, sua vassoura estava completamente descontrolada, o jogava de um lado para o outro e ele parecia que ia cair.

Hanna não prestou muita atenção no que Hagrid disse sobre magia negra, estava preocupada demais com o irmão cair da vassoura onde se segurava com apenas uma mão, mas percebeu Hermione dizendo algo sobre Snape azarar a vassoura de Harry.

— Francamente, isso é loucura! Snape não gosta de Harry, mas não acho que chegaria a esse ponto! Mesmo que fosse para favorecer a Sonserina. — falou alto para Hermione e Rony.

— Ah, agora temos uma defensora do babaca do Snape, era só o que nos faltava mesmo! Ele sempre detestou Harry, ele com certeza faria isso para a Sonserina vencer, é óbvio! — Rony respondeu a garota fazendo uma careta emburrada, Hanna já havia perdido a conta das vezes que tinha vontade de socar a cara do ruivo.

— Pare para pensar, Weasley! Mesmo que ele não goste de Harry, não acha um pouco exagerado que ele azare sua vassoura, podendo até matá-lo só por isso?! É estúpido! — ela diz. — As vezes é preciso usar o cérebro, claro, se é que você tem um!

— Snape mataria Harry, tenho certeza disso! Ele é louco, garota! — Rony pareceu bem bravo naquele momento.

Os dois começaram a discutir e nem perceberam quando Hermione sumiu em meio a todas as pessoas, apenas pararam a discussão quando viram que Harry conseguiu voltar para sua vassoura. Todos ficaram aliviados. O garoto voou rápido em direção ao chão, fazendo gestos de quem iria vomitar, então, ele pousou e tossiu até que uma bola dourada caiu em sua mão. Todos gritavam alegremente, Grifinória havia vencido o jogo! De uma maneira muito esquisita, mas havia vencido.

Após sair da quadra, ela foi correndo falar com Celinne, havia decidido que contaria tudo pra ela, tudo mesmo. Avistou a loira conversando com outras pessoas da Lufa-Lufa, então apenas foi até ela e a puxou para longe. Mesmo confusa, ela se deixou ser levada e ouviu o que Hanna havia para dizer, ficando completamente chocada com a história toda.

— Ele é louco nesse nível?! E o que ele quer com você? — Celinne pergunta exaltada.

— Sim, Linne, e o pior é que agora estou morrendo de medo dele, sabe-se lá o que ele vai tentar fazer comigo! — ela diz. — eu gostaria muito de saber, mas não faço ideia!

— Você deveria reportar isso a Dumbledore, assim ele não faria nada. — Celinne, como sempre, politicamente correta.

— Não, Linne, não ia dar jeito. Dumbledore tem assuntos mais importantes do que isso, e outra, Quirrell não é idiota, ele com certeza arrumaria um jeito de se safar. — Suspira após dizer, era completamente nítido o medo que havia tomado dele.

Depois daquela noite, ele fingia que nada havia acontecido, não sabia ao certo o motivo, mas gostava de imaginar que era por medo de Snape o fazer algo já que ele havia chego no momento certo na outra noite. Hanna não queria admitir, mas mesmo Snape sendo aquele cara frio, gostava dele, diferentemente da maior parte dos alunos, e tinha o que dever a ele, sabe-se lá o que teria acontecido se ele não fosse atrás dela naquela noite.

Depois de muita conversa com Celinne, elas haviam combinado de ficar em silêncio sobre aquilo, e Hanna havia dito sobre os planos de ir espioná-lo outra vez, obviamente acompanhada.

— Mas então, você vem comigo, Linne? Por favorzinho! — implorava para outra.

Já tinha planejado chamar o Malfoy também, mas não sabia se ele iria querer ir, então sinceramente, apenas o arrastaria ignorando os protestos.

— Não sei, Hanna, não acho uma boa idéia… — ela diz e encara a acastanhada que a implorava com o olhar — Tá, eu vou com você. — concordou finalmente e viu Hanna sorrir.

— Muito obrigada! Prometo que não vou nos meter em nada muito sério! — e assim, combinaram os locais, agora só faltava chamar o outro loiro.

Ela procurou o garoto com o olhar, logo o vendo em seu grupinho da Sonserina, parecia bravo, provavelmente pela partida. Foi calmamente até lá tendo todos do grupo a olhando de cima até embaixo, uma garota a encarava com braços cruzados, uma sobrancelha erguida e um bico nos lábios, Hanna apenas se fez confusa e deixou pra lá.

— Draco, preciso falar com você — ele a olhou e respirou fundo, provavelmente já prevendo o que seria.

— Está bem. Já volto, pessoal. — assim, foi seguindo a garota se afastando um pouco do grupinho. — O que é dessa vez, Hanna?

— Bem, hoje a noite, eu e Celinne vamos sair hoje a noite, você sabe, pra ver o que Quirrell anda fazendo. E nós adoraríamos sua completamente adorável companhia. — falou a última parte em tom debochado fazendo outro revirar os olhos.

— Você vai me arrastar de qualquer jeito, certo? — Ele diz e ela assente fazendo uma cara confiante. — Não acho que eu tenha muita escolha, eu vou. — suspirou forte. — Mas se pegarmos detenção de novo eu acabo com você.

— Sabia que você ia querer me ajudar, Malfoyzinho! — sorriu — Aliás, por que aquela menina tava me olhando como se fosse me morder a qualquer momento? — perguntou e o loiro riu.

— Eu não sei, Pansy é meio esquisita. — deu de ombros nitidamente não ligando muito.

— Sempre um doce, sonserina. — disse brincando e o outro riu soprado se retirando e voltando ao grupo.

Tudo parecia estar perfeito, se desse certo, estariam completamente feitos, veriam o bizarro e voltariam super bem, mas é difícil acreditar que algo realmente corra bem quando se é tão sortuda quando Hanna.

Quando a noite chegou, Hanna saiu do dormitório disfarçadamente e cuidadosamente, sempre driblando qualquer sinal de uma gata pelo caminho. Finalmente chegou no local combinado com os dois, esperando alguns minutos até que Celinne aparecesse. As duas seguiam cuidadosamente pelo castelo, mais precisamente, até as masmorras onde encontrariam Draco. Assim que juntos, os três foram até a sala de Quirrell vendo que esta estava vazia. Hanna e Draco adentraram o local e Celinne ficou observando a porta, também com cautela para não ser vista. Vasculharam tudo, tudo mesmo, mas não havia nada, nem mesmo o pano preto que ela havia visto antes. Mais algumas reviradas na mesa e viram uma quase minúscula mancha azul brilhante na madeira da mesa, com certeza era sangue de unicórnio.

— Hanna… o que aconteceu naquela noite, você não me disse até agora — ele diz um pouco baixo sem para de olhar em volta.

— Ah, é, não havia te dito. Bom, Quirrell basicamente mudou de personalidade, estava super bizarro, não gaguejou nenhuma vez! E estava meio que me ameaçando, ele disse algo tipo: “lamento, mas não vai a lugar nenhum.” juro que achei que morreria ali. — ela contou imitando a voz de Quirrell de um jeito engraçado e tendo o outro com os olhos levemente arregalados.

— Bizarro... — Ele diz com uma feição incomodada. — Por que não disse nada para o Professor Snape na hora?

— Eu não sej, só travei, sabe? Fiquei com medo de verdade, e também, ele ia se algum jeito de livrar…

Draco assentiu, parecendo compreender a situação, mas ainda incomodado, provavelmente também havia ficado com medo, ainda mais que agora estava tecnicamente envolvido naquilo também.

A conversa é interrompida por um barulho e uma Celinne afobada dizendo que vira de relance madame Nor-r-ra no fim do corredor.

— Ela deve ter ido avisar o Filch, temos que sair daqui! — a loira dizia rápido, os outros dois ajeitavam o que haviam bagunçado e saíram dali rápido.

Assim que deixaram a sala, ouviram a voz de Filch resmungando ali perto, então, no total escuro, eles correram um pouco, se enfiando na primeira sala que puderam.

Assim que entraram na sala, foram para longe do local de entrada, vendo que ali estava aparentemente vazio.

Celinne respirava fundo, nunca havia sentido tanta adrenalina na vida, assim que entrou na sala e foi andando para trás até bater as costas em algo, levando um sustinho. Ela sabia bem que não era uma parede, na ali pelo menos, então olhou para o enorme objeto e por curiosidade ela puxou o pano escuro que o cobria vendo um enorme espelho ali. Ao analisar tudo em volta dele com cuidado, vira que uma frase estava escrita: “Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.” Não entendeu aquilo, mas se afastou dele levemente.

— Gente, encontrei uma coisa. — ela alarmou os dois que logo viraram para a loira.

Ela olhou o próprio reflexo e sua imagem logo mudou, ali, viu a si mesma segurando alguns troféus com seu nome, seus pais a abraçavam e lhe davam muita atenção e principalmente a parabenizaram por aquilo juntamente do irmão, a quem tanto admirava, eles pareciam felizes, principalmente ela. Ficou confusa mas continuou olhando ali.

— O que tem demais nesse troço? — Draco Pergunta.

— Eu não sei, mas pelo que eu consigo ver, ele mostra algo que desejamos muito… ou nosso futuro! Não, não acho que seja isso…— ela responde em tom um pouco baixo, dando uma última olhada e saindo da frente do espelho, pensativa.

— Como assim? O que você vê, Linne? — Hanna pergunta indo até ela.

— Eu, meus pais, meu irmão mais velho, pareço estar feliz… — diz baixo, não era uma mentira de qualquer forma.

Hanna ficou quieta e se aproximou do espelho, parando ali e prestando atenção em seu reflexo. Então, seu reflexo mudou e conseguiu ver que ela não estava mais sozinha, Harry e ela davam as mãos e sorriam, atrás deles, apareciam os seus pais, também sorridentes, eles estavam unidos, como uma família, Sorriu com a imagem sentindo os olhos molharem levemente.

— Vaza Grifinória, minha vez! — Draco a empurrou de leve e ela lhe devolveu com um tapa no braço.

Draco parou em frente ao espelho com uma expressão convencida, mas logo sua expressão mudou e pareceu um pouco surpreso, logo sua cara murchou e pareceu que ficara pensativo sobre algo mas não agradado.

— Que foi, Draco? — Hanna perguntou confusa vendo a pose confiante dele desaparecer totalmente.

— Nada, não vi nada. — disse sem um resquício de sua costumeira pose convencida e calou-se.

Após alguns minutos de silêncio, os três resolveram sair dali, checaram se estava tudo limpo e vazaram, cada um para seu dormitório cuidadosamente.



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