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3. mystic magic

Nós fomos para a sala quando terminamos o "café da manhã", já que logo logo estaria próximo do meio dia. Mas como fomos comer tarde, não achei que fosse realmente necessário preparar algo para o almoço.

Taehyung estava sentado no sofá, assistindo algo na TV que não era lá interessante. Eu tinha avisado que ia no quarto para ver se Jeongguk — vulgo eu mesmo — já teria acordado. O mais velho facilmente concordou.

Eu só queria pegar um ar, conseguir respirar normal por um instante. Estar com Taehyung era tão confortável mas ao mesmo tempo dava ao meu coração mais do que ele podia aguentar. Não quando parecia que ele realmente estava fazendo por maldade. Era assim que ele olhava para Meung? Não tinha certeza, eu não os observava o tempo todo, mas a ideia estava ali, cutucando minha mente. Afinal, eu era Meung naquele momento, não Jeongguk.

Suspirei pesadamente, puxando o ar novamente antes de voltar para a sala, não querendo ser suspeito demais. Assim que cheguei na sala, os olhos dele caíram em mim de novo, acenando para que eu me sentasse no sofá.

— E então?

— Ele ainda está dormindo.

Taehyung soltou um riso soprado, antes de assentir.

— Eu imaginei.

— Você queria falar com ele agora? — perguntei.

— Sim. Quer dizer, mais ou menos, já que ele provavelmente ia fugir de mim. Mas eu tenho a impressão que ele está mais corajoso agora.

Pressionei os lábios, focando na TV por um instante.

— Ele tem se esforçado esses dias. Ele... Ele tentou até fazer alguma magia hoje — falei, sabendo que não deveria iniciar aquele tema justo agora, mas não consegui me conter. Taehyung olhou para mim, aproximando-se, escutando atentamente. Isso me motivou a continuar. — Mas eu acho que ele fez uma bobagem.

— Que tipo de bobagem? Algo muito grave?

— Eu não acho que tenha sido graaave, mas sim, é grave — falei com um sorriso sem graça. — Não foi culpa dele. A Bel pulou no colo dele e fez ele perder as páginas do livro de magia. Então eu acho que ele leu a página errada também.

— Qual era a magia?

Engoli em seco, pressionando os dedos novamente.

— Transmutação.

Os olhos de Taehyung não ficaram surpresos. Pelo contrário, isso só pareceu deixá-lo mais interessado.

— Mesmo a transmutação não pode ser tão grave. A maioria é bem simples e não causa problemas — Taehyung disse. — A menos que...

— A menos que? — repeti, ansioso, querendo receber uma resposta. Como diabos eu tinha me transformado em Meung?

— Jeongguk estava machucado?

A compreensão foi me atingindo lentamente, assim como a lembrança. Bel pulando em meus braços e me arranhando sem querer; a gota de sangue no meu pulso enquanto eu lia o livro de magias.

— Bel machucou ele. Mas nem foi grande coisa! — tentei dizer, porque não podia ser realmente possível que aquela gotinha de sangue pudesse afetar algo. Taehyung negou, como se a quantidade de sangue não importasse de fato.

— Uma minúscula gota de sangue já pode afetar todo o resultado. A magia não entende nossos desejos como queremos, mas como códigos. Se você erra um, então o resultado pode ser aleatório, mas ainda assim de acordo com o início. Então se ele estava tentando transformar algo, ele terá uma transformação, e de acordo com o que leu, pode ter sido algo próximo disso. Você sabe qual foi o nome da magia que ele usou?

— Não tenho certeza. Ele não me disse nada — eu resolvi dizer, já que realmente não lembrava.

— Mas foi resolvido? — Taehyung perguntou e eu sorri fraco, assentindo. — Então por que você parece tão tensa desde que eu cheguei aqui?

Fingi que não entendi, olhando-o com a testa franzida. Se ele começasse a indagar agora sobre o porquê disso, eu ia acabar entregando tudo.

Taehyung se aproximou mais, uma mão já pressionada na cabeceira do sofá onde minha cabeça repousava. Tentei olhar para algum canto diferente, incerto. A TV voltou a ser uma desculpa.

—Eu não estou tensa — respondi, mas não convenceu Taehyung o suficiente. Ele se aproximou mais, e eu fechei os olhos por alguns segundos, tentando recuperar o ar. — O que você está fazendo...? — falei baixo, já que naquele ponto, estávamos muitíssimos próximos um do outro.

Quando virei para olhá-lo, prendi a respiração. O rosto dele estava ali, bem em frente ao meu. Segundos depois, estava praticamente colado, os narizes quase se tocando. Eu já sentia a falta de ar afetar minha cabeça por aqueles longos segundos, mas não desisti. Eu ia morrer sem nem mesmo dizer a verdade a ele. Toda a verdade. Mas qual delas? A do coração ou a da magia? Não sabia.

Agora que ele estava tão perto, eu podia ver claramente as íris de Taehyung. O violeta era intenso, e eu mal conseguia tirar os olhos dos dele. Todos diziam que os olhos são a porta da alma, impossível de ser mascarada, e naquele ponto, eu não duvidava. Taehyung tinha um olhar intenso para os meus, e de certa forma era como se lesse minha alma através das minhas íris e eu fiquei envergonhado com a ideia. Se ele soubesse tudo que penso dele, correria daqui.

Um sorriso pequeno surgiu no canto dos seus lábios, e ele levantou uma das sobrancelhas, sem nem mesmo se afastar um pouquinho.

— Por que você está tão tímida? — ele perguntou de repente, e eu engoli em seco, deixando ar escapar de forma audível e vergonhosa. Se o homem tivesse alguma dúvida de que eu estava envergonhado pela proximidade, tinha certeza agora. — Estou deixando você nervosa?

— Ca-Cale a boca! — eu gritei-susurrei, sem saber mais o que fazer. Eu não responderia por mim se Taehyung continuasse tão perto. Por que não importaria, certo? Ele nunca saberia que tinha sido eu Jeongguk a beijá-lo. Meung poderia dar um jeito nisso depois, concertar o fato de eu estar usando a imagem dela — sem querer, mas ainda assim —para conseguir isso. 

— Uau! É sério? Eu estou preocupado com você, sabia? Está agindo estranhamente hoje — Taehyung disse em resposta, ainda tão próximo. Eu realmente não estava...- — Por que você não me diz qual é o problema, afinal?

— Você está muito próximo — eu murmurei, como uma última alternativa para conseguir um espaço necessário para pensar. Minha mente já estava cheia de pensamentos que eu mal conseguia controlar agora.

Taehyung pareceu chateado, mas não se afastou. Se eu fosse prestar atenção aos detalhes, o Kim só tinha se aproximado ainda mais.

— Isso é realmente um problema? Somos amigos. Sempre estivemos próximos — Taehyung falou, mas de repente pareceu ter uma epifania, movendo-se um pouco, parecendo preocupado e culpado. — Mas se isso está te incomodando de verdade, eu posso ir embora-

Ele ia se afastar. Ele ia se afastar e eu Jeon Jeongguk seria o maior culpado por isso. Por afastar o cara que eu gostava de mim!, (ou quase isso).

E, como um bom e verdadeiro inconsequente, eu segurei a nuca de Taehyung e o impedi de ir mais longe. Seus olhos ficaram chocados, e eu sabia que coração ia sair pela boca e que toda a coragem maluca sumiria nos próximos segundos.

Então eu fiz o que tinha que fazer. Eu beijei ele.

Eu pressionei minha boca na dele, apenas num toque singelo, mas ainda firme, sem saber como prosseguir. E o que aconteceu logo depois fez meu coração acelerar.

Os lábios de Taehyung se moveram um pouco, como se estivesse me induzindo a continuar o que eu tinha começado. Ele estava realmente me beijando de volta.

Eu me deixei levar. Ainda com a mão na nuca dele, ainda sentindo sua boca contra a minha com movimentos lentos e tão doces. A mão de Taehyung segurou as madeixas do meu cabelo de forma leve, apenas mantendo nossas bocas próximas enquanto o beijo continuava de forma menos insegura agora.

E tudo bem, por alguns instantes, eu até me esqueci toda a merda que eu tinha feito e no que estava me metendo.

Parecia um paraíso da qual eu não queria mais sair. Talvez fosse exatamente por isso que eu não queria me aproximar dele. Para não ficar sentindo falta disso. Como eu já poderia imaginar sentir depois que tudo isso fosse por água abaixo. Porque é claro que iria. Uma hora o que eu tinha feito e estava fazendo viria a tona.

E o momento parecia ser exatamente aquele, já que eu ouvi batidas na porta de casa.

Me afastei no susto, pegando o exato momento em que os olhos de Taehyung se abriram, os olhos fixos em mim naquele momento. Eu sabia que estava vermelho, mas olhar para os lábios umedecidos e avermelhados me fez ficar ainda mais corado. Algo em mim gritava que tinha sido eu a fazer aquilo.

— O que foi? — Taehyung perguntou baixo, ainda próximo, e eu me perguntei se ele não tinha ouvido as batidas na porta também. Não sabia o que pensar. — Por que você parou? — ele indagou num murmúrio, gentilmente tocando minha bochecha.

Senti o nervosismo deixando meu corpo aos poucos, a voz do mais velho mexendo com todo o meu senso. Ninguém tinha aberto a porta até então, então não deveria ser nada. Talvez eu só estivesse com medo de ser pego.

Neguei levemente com a cabeça, fechando os olhos antes de me aproximar novamente. Taehyung entendeu meu movimento, e o beijo retomou. Eu nem conseguia acreditar ainda. A sensação era a mesma, intensa e agradável, fazendo-me apertar sua nuca um pouco mais. Ele moveu sua boca para o lado, e eu segui seu movimento, deixando que o sentimento guiasse o momento.

Ficamos nos beijando por algum tempo, eu realmente não consegui saber desde que tudo que tinha na minha mente naquele momento era ele. Todo o calor entre nossos corpos só me deixava mais fundo naquilo, sem querer despertar. Mas nada dura para sempre e, dessa vez, foi o mais velho que se afastou de mim.

Ele tinha um sorriso pequeno nos lábios, um tom vermelho sobre seu pescoço e bochechas também. Mas seus olhos eram tão firmes e afiados, seu olhar era tão intenso... Eu não soube definir exatamente o que ele sentia naquele momento, diferente de mim, que estava com a adrenalina a mil e a respiração levemente desregulada.

— Eu não pensei que você conseguiria ir tão longe — ele falou, parecendo um pouco chateado. Eu não entendi, franzindo a testa. — Você não acha que deveria dizer a verdade agora? — meu coração voltou a bater de forma nervosa. —  Jeongguk.

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esse morreu mas passa bem

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