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Recomeço


Alguns anos depois...

Izuku tinha se tornado um jovem feiticeiro muito habilidoso, tinha ficado na floresta junto ao jovem que o salvará, os dois sempre foram muito amigos, o menor tentava de todas as formas mostrar para o rapaz selvagem que nem todos os humanos eram ruins, que ele não podia odiar a todos, pois havia aqueles que possuíam bondade no coração.

Foi uma tarefa difícil para o pequeno Deku ─ apelido que havia ganhado de Bakugou, após acordar ─ aprender como viver na floresta, para falar a verdade, ele sentia que havia algo estranho acontecendo consigo, afinal ele jurava que havia morrido, mas estava bem e completamente saudável. Sempre que perguntava para Bakugou, o mesmo dizia que um dos dragões da floresta tinha ajudado.

Mas aquilo não tinha sido muito aceito pelo jovem feiticeiro, só que o mesmo achou melhor deixar para lá, afinal Katsuki se recusava a falar qualquer coisa. Com o passar dos anos, o laço que havia criado com o domador de dragões aumentava cada vez mais, Izuku tinha noção dos seus sentimentos, mas não sabia como expressá-los de uma forma correta, afinal temia e muito a rejeição ou pior.

Com o tempo, conseguiu esconder e muito o que sentia, assim como havia conseguido convencer Bakugou a dar uma chance para os humanos. Ele precisava entender que não podia dar as costas aos humanos, que ele deveria aceitá-los, assim como eles deviam compreender aquilo que não entendiam. Pedia para o mesmo não andar com seu dragão ou utilizar a magia de fogo próximo deles, para chamar menos atenção.

Com isso, sempre que Izuku ia na cidade, o domador ia junto a si, sempre andavam juntos, aos poucos Bakugou foi aceitando mais a ideia de conviver com os humanos, claro que ele ainda tinha o pé atrás. Pois tinha muito medo que tudo voltasse acontecer, igual ocorreu no passado, mas nem ele e nem Izuku demonstravam seus dons próximo as pessoas.

Midoriya tinha noção que fazer o domador conhecer novas pessoas poderia ser perigoso. Afinal, ele podia se apaixonar por alguém, mas jamais privaria a felicidade do outro, amava tanto Bakugou que queria acima de tudo, sua felicidade, mesmo que isso fizesse com que ele se tornasse infeliz.

Entretanto, Izuku nunca viu Bakugou se aproximar, pelo menos não na sua frente, intimamente a outra pessoa, o que fazia o jovem coração do garoto um pouco mais solto e leve. Ele tinha noção que chegaria um momento na qual teria que revelar seus sentimentos, mesmo sabendo que não seria correspondido, afinal Kacchan nunca fizera nada consigo que demonstrasse que o amava.

O que Izuku não sabia, era que Bakugou já pensava que demonstrava que amava Izuku, afinal o mesmo havia aprendido uma forma diferente de como amar e demonstrar amor, pois nascerá e crescerá praticamente junto a dragões. O feiticeiro era a primeira pessoa que lhe ensinava coisas novas, mas nunca falou nada sobre amor.

Então achava que já mostrava tudo a Izuku, mesmo não sabendo muito bem se estava fazendo o correto ou não, afinal ele era um homem e não um dragão. Só que no momento que começou a interagir mais na cidade, começou a notar que talvez o jeito que ele achava que funcionava o amor e afins, estava errado.

Começou aos poucos a mudar isso, assim como começou a se aproximar mais de outros homens, afim de saber mais, afinal queria fazer o certo com Izuku, não queria decepcionar o homem que amava, faria de tudo para fazer o belo rapaz feliz.

Era engraçado como Bakugou chamava atenção na cidade, seu porte físico musculoso e aspecto selvagem atraia e muito o público feminino, além de homens procurando guerreiros para missões. Enquanto Izuku era mais reservado, usando roupas longas que cobriam seu corpo magro e com curvas. Na opinião de Katsuki, aquilo era bom.

Pois aprenderá com dragões que o parceiro devia ser o menos visto e notado, assim mostraria aos demais adversários que o mesmo já tinha companhia e já tinha um parceiro, então Bakugou chamar atenção para si, era o mesmo de demonstrar que ele era um bom parceiro para Izuku, isso o deixava muito feliz.

Aos poucos ele foi entendendo o que era amor, aprendendo que ele não tinha feito do jeito certo, o problema que com esse conhecimento, ele acabou ficando muito próximo aos guerreiros, tinha gostado do jeito deles, que era tão similar ao seu.

Começou a passar mais tempo com eles do que com seu amado, que começara a ficar preocupado com aquela aproximação. Ainda mais ao saber que Bakugou havia revelado o que era para os guerreiros, Izuku ficou em choque, ao saber disso. Já não aguentava mais ver Katsuki ficar com eles, enchendo a cara, ou até mesmo sumindo por dias por alguma missão.

─ Kacchan, por favor! Não passe tanto tempo assim com eles! Estou preocupado com você, ainda mais por você estar mudando tanto pelo convívio com aqueles guerreiros! ─ o jovem falou se aproximando do outro que já estava se aprontando para um novo encontro.

─ Me deixa em paz, você não é minha mãe. Eu sei muito bem cuidar de mim mesmo e não era isso que queria? Eu fiz amigos, não pode ficar feliz por mim? Pessoas que me aceitam do jeito que eu sou ─ falou bravo, encarando o menor que fez uma expressão triste.

─ Se aceitassem, não o forçariam a beber e muito menos agir feito eles. Está até mesmo passando menos tempo comigo. Por eles terem falado que devia passar mais tempo com... mulheres do bar ─ falou suspirando tristemente, não sabia se Bakugou já havia ou não dormido com alguém.

─ Eu só quero aprender melhor os costumes dos humanos, aprender a lidar com eles, já que com você, não aprendi quase nada! Eu não faço o que eles querem, nunca fiquei com nenhuma mulher lá, mas nada me impede de fazer isso! Se eu quiser, eu durmo com todas as mulheres daquele bar! ─ falou, estava ficando tão irritado que nem estava notando o tom de voz que usava.

Izuku colocou a mão na boca ao escutar aquilo, seu coração se apertou. Estava perdendo Katsuki, como achou que perderia.

─ Não ligo de fazer amigos ou de conhecer o jeito que os humanos vivem! Só não quero perdê-lo, já não saímos ou dormimos mais juntos. Você está tão longe de mim, antes você era tão carinhoso e gentil! ─ disse apertando a camisa na região do peito.

Bakugou não havia notado que tinha se afastado tanto de Izuku, estava tão entretido e focado em aprender tudo que não havia aprendido, que estava se dedicando bem mais do que deveria, acabando por deixar a pessoa mais preciosa afastada.

Só que Bakugou era alguém com um orgulho muito grande, odiava ser contraditório. Deku reclamar daquilo era o mesmo de obrigá-lo a fazer algo sem que o mesmo queria. Já tinha brigado com os rapazes quando eles ficavam lhe obrigando a fazer algo, ele fazia o que queria e quando queria, não importasse o que.

Só tinha bebido, por ficar curioso, não por obrigação, assim como não havia ficado com nenhuma mulher. Pois ele não as desejava e quando elas começaram a lhe provocar muito, ele descontou toda sua raiva socando os rapazes, que no fim fizeram as pazes com o domador, parando de força-lo a fazer certas coisas.

─ Porra, qual é o seu problema?! Eu tenho que agora fazer tudo do jeito que você quer?! Eu já aceitei essa merda de idas a cidade, eu nem queria ir, foi você que me convenceu! Agora que aceitei e gostei, reclama de novo?! Você só sabe reclamar! Se eu me afastei, deve ser por eu ter coisas mais interessantes pra fazer! Eu sou um domador de dragões, sou livre e faço o que eu bem entender, na hora que eu quiser!

─ Mas... eu não estou lhe obrigando, só estou dizendo que tenho saudades de você!

─ Respeite meu espaço, assim como eu respeito o seu! Se não pode ficar feliz pelos meus avanços, então suma dessa floresta e me deixe em paz! ─ falou entre dentes, estava furioso e não conseguia se controlar muito bem quando estava nervoso ou muito irritado, então não notava o quanto aquelas palavras machucavam o menor.

─ Você não entende! Eu só estou preocupado com o homem que amo, é tão difícil assim entender que eu não quero vê-lo machucado ou ferido?! Tenho medo de você ficar no bar altas horas da noite e dormir com alguma mulher, de me esquecer, de me achar substituível! ─ falou gritando tudo o que sentia, apertando com mais força seu coração, estava doendo tanto.

─ Se me amasse, confiaria em mim e não me cobraria por carinho, sabendo que sempre volto pra você. Se eu soubesse que amar você seria assim, eu jamais tinha lhe salvo aquele dia! ─ falou fazendo até mesmo seu dragão ficar em choque com aquelas palavras. Ele montou e deixou Izuku sozinho, chorando ao ouvir aquilo.

Bakugou já no céu, apertou com força os punhos, chorando aos poucos. Ele não queria falar aquelas palavras, mas estava tão puto por Izuku que ultimamente vinha lhe cobrando atenção. Sabia que tinha se afastado, mas Izuku não entendia que era para um bem maior? O bem deles, ele queria fazer o menor inteiramente feliz, mas não sabia como.

Então tinha se afastado em busca disso, não tinha se afastado por deixar de amar Izuku, mas o menor não entendia, ele só queria que ele se afastasse de vez de seus amigos.

─ Devia voltar e se desculpar... Izuku ama você, mesmo falando que o ama, você nunca o disse para ele ─ o dragão falou chamando sua atenção. ─ Sei que é orgulhoso, mas será que seu orgulho vale mais do que a pessoa que ama? Você disse para ele ir embora, Bakugou... Sei que foi em um momento de fúria, pois conheço seu comportamento explosivo, mas Izuku estava triste e escutar aquelas palavras, podem fazer com que ele as leve ao pé da letra, poderá perdê-lo.

Bakugou então notou o que tinha falado para o menor, fazendo com que ficasse um tanto desesperado, ele não tinha noção que nunca tinha explodido com o mesmo. Estava tão acostumado a explodir e xingar os rapazes, que tinha se esquecido que Izuku nunca tinha visto aquele seu lado horrível, foi a primeira vez que explodirá e falará coisas na qual nunca diria.

─ O que eu fiz?! ─ disse passando a mão no cabelo desesperado, ele tinha que ter noção o quão frágil e sensível era seu amado, ele não merecia ter conhecido aquele seu lado tão detestável, no fim tinha dito coisas horríveis para o mesmo, tinha feito ele chorar. E pior, tinha escutado o mesmo dizer que o amava, mas não tinha dito de volta. Não tinha correspondido o menor, tinha o largado e dito que era melhor não o ter salvo. Precisava voltar e desfazer o erro que tinha cometido.

[...]

Midoriya estava no chão, respirando com extrema dificuldade, sentia como se seu sangue tivesse simplesmente parado de circular, não sentia mais o corpo. Seu pulmão parecia se fechar e seu coração a se apertar e fazer sentir uma dor terrível. Não entendia o que estava acontecendo, já não bastava as palavras cruéis de seu primeiro amor, agora sentia que morreria.

Ao longe os dragões mais antigos olhavam o menor agonizar, sem poder fazer nada, apenas se lamentar pelo ocorrido. Tinham visto a conversa, sabiam que aquilo acabaria afetando o menor. Pois por uma fração de segundos, Bakugou odiou Izuku, fazendo com que o feitiço lançado fosse quebrado, mas como o mesmo tinha voltado a amá-lo em extremo, aquilo tinha feito o mesmo ter um choque.

O ódio rápido de Bakugou junto com a rapidez que voltará a amar Izuku, fez com que o coração do jovem feiticeiro não aguentasse, ele estava morrendo. A dor que estava sentindo era por ambos os efeitos, o efeito de sua morte, junto com o sopro de vida.

Os dragões então fizeram uma enorme árvore, a mais bela de toda a floresta, nascer próxima ao pequeno. Que chorava sem conseguir respirar direito. Vendo as imagens cada vez mais desfocadas e manchadas pelas lagrimas.

─ Kacchan... ─ falou antes de fechar os olhos.

Os dragões menores se aproximaram chorando, pois todos naquela floresta amavam Izuku, amavam a graciosidade e bondade do jovem. O jeito que ele tratava todos ali, como fazia o jovem Bakugou feliz, todos os dragões adoravam o menor, vendo o mesmo ali morto, era sufocante.

Todos pegaram flores, colocando então dentro do buraco que os dragões haviam criado, um lugar grande o suficiente para Izuku caber. A árvore era magica, faria com que o corpo de Izuku nunca envelhecesse e fosse preservado durante os anos.

Depois de colocarem as flores, com cuidado pegaram o corpo sem vida do menor o colocando dentro. Um dragão fechou os olhos, com toda a delicadeza, com medo que pudesse ferir o feiticeiro que agora parecia estar dando mais de um de seus cochilos.

Bakugou tinha chego e notado a grande quantidade de dragões juntos próximo a uma arvore, na qual ele nunca tinha visto, era linda. Seu tronco possuía várias cores, enquanto sua folhagem possuía flores coloridas, fazendo com que fosse um grande destaque na vegetação esverdeada em volta.

Quando se se aproximou melhor, viu dentro do tronco Izuku deitado, notou todos os dragões chorando, encarando o chão. Como se estivessem se lamentando e se despedindo do feiticeiro, ele se aproximou ainda em choque, sem entender o que estava havendo.

─ O... quê?... o quê?... ─falou nervoso, encarando o menor ali dentro, vendo então o mesmo dragão que havia salvo Izuku no passado se aproximar. ─ Que merda é essa?! Por qual motivo estão enterrando Izuku?! Oe, acorda Deku!!

Bakugou tentou entrar e tirar o menor, mas o dragão o impedia, fazendo com que ele o encarasse desesperado, sem entender o que estava acontecendo ali.

─ A conversa que teve com ele foi demais para seu coração, a pequena fração de ódio que sentiu naquele momento foi o suficiente para parar o coração dele. Sei que voltou a amá-lo rapidamente, logo após sair, mas isso resultou no falecimento completo do coração de Izuku. ─ disse vendo Bakugou chorar em silencio, encarando o corpo do menor.

─Não... ele... Não pode estar morto, não! Não pode!! ─ falou começando a entrar em desespero. ─ EU... EU AMO IZUKU!! Ele... não pode ter morrido! Izuku acorda, por favor! Acorda! Eu não quis falar aquilo! Por favor, acorda! Me desculpa...

Os dragões seguraram Bakugou, que gritava chorando e tentava chegar ao amado. Não podia aceitar aquilo, havia perdido seu feiticeiro. Ainda conseguia vê-lo ali, sorrindo enquanto chamava pelo apelido carinhoso, o cheiro de flores e o abraço quente que o mesmo possuía.

─ Por favor. Traga-o de volta. ─ falou sem ânimo nenhum, encarando todos ali em volta. ─ Eu faço qualquer coisa, é só me pedir, eu farei!

─ Meu jovem, não podemos mais trazê-lo de volta. Eu sinto muito. ─ disse o dragão ancião.

─ Então eu vou atrás de um jeito! Vou atrás de alguma coisa que traga Izuku de volta! Mesmo que isso me leve a morte, irei buscar no fim do mundo, mas trarei de volta o homem que amo! ─ falou passando o braço no rosto, limpando as lágrimas. Não aceitaria aquilo, não perderia Izuku. Não podia perdê-lo, não depois de não se desculpar com o mesmo pelas palavras horríveis. Não tinha amado o menor, não tinha dito o quanto o amava, não aceitaria aquele destino, iria atrás do seu amor.

Bakugou, junto ao seu fiel companheiro, partiu em uma jornada sem data para voltar. Durante anos, ele procurou um jeito de trazer seu amado de volta, sofreu alucinações e pesadelos, na qual Izuku sempre estava presente, aos poucos Bakugou ia morrendo, pois, sua mente estava lhe matando.

Se culpava pela morte do amado, assim como as vezes tinha certeza que o via ali rindo e se divertindo, feliz sem ele por perto. O seu companheiro dragão estava tão mal quanto, pois achava que se tivesse feito algo, teria impedido aquela fatalidade, ambos estavam esgotados psicologicamente e cada vez mais cansados de viver.

Mas Bakugou não desistiu, assim como seu dragão, eles foram até o fim do mundo, procuraram embaixo de cada pedra, mas nunca encontraram um jeito de trazer o menor de volta, aquilo estava fazendo Bakugou piorar, ele já não tinha mais vontade de comer, ou simplesmente continuar andando.

O dragão então resolveu voltar para sua terra natal, seu dono nada questionou, já que para ele nada mais importava.

Acabou dormindo nas costas quentes do amigo dragão, caindo num sono profundo.

Acordou sentindo um vento fraco e a grama em seu rosto. Se levantou estranhando o campo florido, junto a um carvalho grande próximo a onde estava deitado. Olhou para os lados, tentando entender onde estava, ou até mesmo procurar seu dragão.

Foi então que viu, ali sentado em uma pedra, lhe encarando com um sorriso, Izuku. Se levantou apressado e bateu no rosto. Para ver se era mais um de seus pesadelos ou até mesmo uma alucinação, mas depois de se bater inúmeras vezes, o menor ainda estava ali, até mesmo rindo de seu comportamento.

─ Izuku, é você mesmo?! ─ falou correndo na direção do mesmo, que abriu um sorriso maior e abriu os braços, o convidando para um abraço.

Katsuki então pulou no mesmo, o abraçando forte, fazendo o mesmo cair da pedra. Começou a chorar no ombro do menor, que fazia um carinho em seus cabelos e diza ─ Está tudo bem, Kacchan! ─. Bakugou estava tão feliz, finalmente tinha encontrando seu tão amado feiticeiro, sua busca finalmente tinha chego ao fim.

─ Me perdoe, sei que não mereço, mas eu juro! Eu juro, Izuku! Eu não queria ter lhe dito aquelas coisas, eu tinha explodido com você! Me perdoe pelas coisas horríveis que lhe disse! Eu amo tanto você, queria ter lhe dito isso de volta. Queria ficar com você e fazê-lo feliz, por isso me afastei, pois queria entender tudo antes de fazer algo e me arrepender de algum erro que cometi! Por isso fiz tudo isso, me perdoe! Eu lhe magoei e fiz você chorar! Eu sou um monstro! ─ falou chorando e soluçando. ─ Você morreu por minha causa, eu falei coisas na qual me arrependo todos os dias, por favor.

─ Está tudo bem, Kacchan. Eu lhe perdoo, sei que isso lhe machucou durante anos. Eu estava vendo tudo, enquanto esperava por você! Agora precisamos ir ─ falou saindo dos braços de Katsuki e se levantando, vendo o mesmo confuso. ─ Precisamos ir, Kacchan!

Katsuki ficou sem reação, vendo o menor lhe encarar com um sorriso tão acolhedor. Sentia tanta saudade daquele sorriso assim como a presença do mesmo, ele segurou a mão de Izuku e sorriu, não podia estar mais feliz, tinha sido perdoado e agora ficaria junto com o mesmo.

─ Você demorou muito, Kacchan! ─ falou puxando o outro que andava ao seu lado, segurando a mão do feiticeiro com força, com medo que ele pudesse sumir a qualquer momento.

─ Me desculpe, prometo na próxima chegar mais rápido ─ respondeu o amado que parou e o surpreendeu com um selinho, vendo o mesmo corado, fazendo com que ficasse corado junto.

─ Eu te perdoo porque te amo, agora vamos! Estamos atrasados! ─ falou puxando novamente o rapaz, que abriu um sorriso e seguiu seu amado, não se importando para onde estava indo.

[...]

O dragão quando chegou em sua terra natal, reparou então que Bakugou estava gelado, não respirava mais, só que o mesmo possuía um sorriso calmo e parecia estar bem feliz. O dragão então sorriu vendo aquilo, percebendo que Bakugou finalmente havia encontrado seu amado.

Os demais dragões se aproximaram e ficaram chocados com aquilo, acabaram chorando novamente e se lamentando pela perda de outro amigo. Com cuidado, colocaram o domador─ que estava bem mais velho do que quando partirá ─ ao lado do feiticeiro, fazendo ambos ficarem deitados juntos, sorrindo com a companhia do outro, finalmente o casal havia se reencontrado novamente, eles estavam juntos e nada mais os separaria.

Quando todos foram embora, o dragão se aproximou da árvore, deitou em volta da mesma e sorriu. Se sentiu acolhido e um calor reconfortante vindo de seus dois grandes amigos, escutou ser chamado por ambos fazendo com que se animasse e levantasse correndo atrás dos dois que gritavam pelo seu nome.

O dragão estava em paz, junto as duas pessoas que mais amava, se sentia perdoado por Izuku e amado. Finalmente sua família estava junta.

Aquela árvore, tinha ficado bem maior, além de ter fechado o local onde ambos os amantes estavam repousando. O dragão tinha se tornado um lindo campo de flores em cima de um tipo de pedra, que tinha encoberto boa parte do tronco da árvore. Fazendo com que ela se tornasse ainda mais bonita.

A árvore tinha se tornado algo especial naquela floresta, muitos dragões contavam a história dela e de como ela havia surgido. A história do feiticeiro bondoso, do domador de dragões apaixonado e do dragão fiel. Uma história de amor, contada pelas gerações, espalhada pelo mundo.

Mostrando que no fim, o amor daqueles jovens, era mais forte que tudo que já havia pisado naquela terra.

[...]

─ Neh, neh! ─ falou um garotinho de cabelos pretos e olhos azuis. ─ Você acha que essa história é verdade, Izuku?

─ Não, Katsuki. É só um conto de fadas bobo que nossos pais usaram pra batizar nossos nomes ─ comentou um garoto de cabelos roxos, um tanto claros, com sardas no rosto e olhos no mesmo tom do cabelo.

─ Mas é tão bonito, eu queria viver um amor igual esse livro! ─ disse o pequeno emburrado, fazendo com que o outro menino apertasse seus lábios, fazendo ele reclamar manhoso.

─ Não, eu jamais vou deixá-lo morrer! Vamos ficar juntos até o fim! ─ falou pegando a mão do menino moreno que lhe sorriu e pulou em seu colo, lhe abraçando.

─ Eu te amo tanto, Izuku! ─ o garotinho de 10 anos falou, sempre amara o garoto de sardas, sempre sentiu que estavam ligados de alguma forma, sua mãe tinha lhe contado aquela história e decidiu mostrar para o melhor amigo, afinal ambos os nomes vinham daquele casal. Estava tão feliz de estar junto com o mesmo.

─ Eu também te amo, Kacchan! ─ falou abraçando o moreno com força, com medo de perdê-lo. Jamais o perderia igual o domador de dragões, cuidaria para que o moreno ao seu lado vivesse feliz, faria de tudo para que nada de ruim acontecesse. No fundo, ele sentia uma ligação especial com o moreno, mas não falaria tão cedo para Katsuki, que acreditava em contos de fada.

Logo um cachorro de porte grande, na cor vermelha, pulou em ambos. Fazendo com que as crianças rissem e abraçassem Red, que se divertia com os dois humanos. Mesmo apenas o moreno sendo seu dono.

A jornada estava apenas começando.

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