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Capítulo 4

Capítulo 4

- Então, vamos jantar ou não? - o timbre da voz dele era rouco, mas com um toque aveludado para os ouvidos. Ele olhou para mim, no entanto, parecia que estava olhando para dentro da minha alma.

Coisas desse tipo não acontece todos os dias. Talvez fosse até impressão minha, ou não... Senti que teria grandes problemas durante a minha estadia na mansão dos Castello. Eu desviei o olhar primeiro, porém não por não querer encara-lo ou coisa do tipo... foi pelo fato de não querer os outros nos olhando como se tivesse rolado alguma química.

Eu tinha quase certeza que ele media um metro e oitenta e poucos... Talvez um e oitenta e seis. O cabelo dele era mais comprido e preto, porém não no estilo geral de um hipster. Estava mais para um meio termo entre um super elegante somado com tatuagens de motoqueiros. O seu rosto era de traços fortes e seus lábios carnudos eram rosados a ponto que qualquer mulher querer beija-lo. E então ele passou por mim e eu senti o perfume. Um aroma amadeirado com um toque cítrico que eu não seria capaz de esquecer jamais na minha vida.

- Venha, Ana. Sente-se... - Lucca imediatamente puxou a cadeira para mim. Fiquei um pouco sem jeito, sem saber o que fazer agora que eu sabia quem era o homem por trás da bunda daquela mulher.

- Vince, ela nos preparou um cardápio italiano - Salvatore foi logo falando, voltando para o seu lugar - Carpaccio... - o tom dele me fez para-lo.

- Na verdade, você disse para surpreender. Então, vai ser comida espanhola... - dei de ombros me desculpando. Parecia um gesto de inocência meu, mas eu já tinha entendido tudo. Havia, com toda certeza, uma competição entre Salvatore e Vince. Eu não ficaria no meio dela nem se me pagasse o dinheiro do mundo inteiro.

- Amo comida espanhola! - interveio Lucca com o tom animado. Aquela tática dele iria funcionar para diminuir a tensão do olhar que Salvatore me lançou. Não entendi o motivo dele ter me olhando daquela forma, porém ignorei.

- Eu também amo comida espanhola... - parecia que Vince tinha acabado de fazer algo novo quando falou. Todos olharam para ele no mesmo instante.

- Não achei que fosse do tipo que gostasse de variar o cardápio dos Castello - Salvatore sorriu ao falar, claramente provocando o primo.

- Você não lê mentes, primo. Qundo isso acontecer, será você a escolher o que se come, quais contas pagar e em como se manda aqui - a voz de Vince tinha uma tranquilidade e ao mesmo tempo, um aviso que eu não sabia o que era. Oras, eu tinha uma irmã mais nova que competia comigo em todos os sentidos, o que me fez desistir de entender o motivo para que precisasse fazer isso. Talvez esse fosse o tipo de relação entre eles: se amam, mas competem.

As acompanhantes se entreolharam e depois olharam na minha direção. Dava para ver a inveja delas no semblante. O meu ego inflou tanto que por pouco, não estourou. Em seguida veio o pessoal da cozinha nos servi. Vince foi servido primeiro e em seguida o restante. O jantar seguiu com uma falsa tranquilidade, onde a maioria das perguntas eram direcionadas a mim sobre a minha vida no restaurante ou como eu tinha conseguido deixar tudo tão saboroso.

- Faz muito tempo que não como algo tão incrível! - Lucca elogiou alegremente. Ele seria o tipo do cara que eu gostaria como amigo naquela casa, e não era pelo fato dele ter elogiado a comida preparada por mim. Lucca era diferente e eu gostava disso.

- Estava tudo de muito bom gosto - Vince falou satisfeito. E novamente, todos pareciam chocados.

- Isso eu concordo - Salvatore se pôs na conversa.

- Bom, obrigada. Eu acho... - agradeci começando a me levantar. Eu sabia que existia pessoas para retirar os pratos da mesa, mas que pessoa injusta seria eu se deixasse isso acontecer, depois de tanta ajuda que recebi? Fui pegando o prato de cada um da mesa e juntando com o meu para levar até à cozinha.

- O que você pensa que está fazendo? - Vince questionou com o olhar sério para mim.

- Exatamente o que você está vendo. Já são quase vinte e duas horas. A lei trabalhista mandou lembranças... - respondi de modo atrevido a ele - e acho que cada um deveria lavar alguma coisa. A mão não vai cair, não é mesmo?

Todos estavam horrorizados com o que eu estava fazendo.

- Me recuso a fazer tal coisa! - bradou uma das acompanhantes, a loira. - passamos a noite toda escutando o quanto você é perfeita na cozinha e blá, blá, blá...

- Concordo! - disse a outra. Pareciam crianças do jardim de infância que acabaram de perder o brinquedo favorito.

- Se quiserem ir embora, já sabem onde é a saída... - disse Lucca com o tom de voz sério, já se levantando e pegando algo da mesa - deve ser divertido lavar o prato no qual comeu - sorriu para mim. Eu nunca tinha visto pessoas sumirem tão rápido de um cômodo, como elas.

- Já vi que você é o tipo de mulher que gosta de mandar... - resmungou Salvatore ao se levantar, já ajudando também.

- Nasci para isso - brinquei. Não me senti mal pelas convidadas que foram embora.

- Eu nunca lavei um prato em toda minha vida... - Vince grunhiu apoiando as mãos sobre a mesa - mas aceito o desafio.

- Isso se tornou uma competição em que momento? - questionei semicerrando o olhar para ele.

- No momento em que disse que a minha mão não iria cair se lavasse o meu prato. - Vince se levantou do seu lugar determinado. Eu teria até ajudado mais, mas na atual situação, seria errado. Já estava me imaginando nas manchetes dos jornais por ter feito algo tão hediondo como aquilo: fazer eles lavarem os próprios pratos.

A melhor parte de meu dia, com certeza, foi aquela. Três marmanjos armados com buchas de lavar louça nas mãos. Nem parecia que eles eram mafiosos perigosos... Se eu continuasse com esse pensamento, as coisas não seriam tão pesadas na minha estadia ali.

Lucca foi o primeiro a terminar sua pequena pilha de pratos e estava muito orgulhoso por isso. E se não fosse por ele, eu nem teria me entrosado mais com o trio. Em questão de minutos, estávamos rindo e falando baboseiras, menos Vince, que estava concentrado. Em segundo, Salvatore, que parecia que também não gostava de perder para o irmão mais novo e por último, que ainda estava lavando seus pratos, Vince.

- Como você é o perdedor, amanhã decido o que vou querer ganhar... - Salvatore informou todo convencido.

- Eu só quero outro jantar desses... - Lucca olhou para mim esperançoso.

- E você terá - garanti a ele.

- Acompanho você até o quarto, Ana... - Salvatore se ofereceu, mas parecia muito injusto.

- Não posso... Sou a fiscal da louça. Vou ficar e me certificar que o seu primo lavou tudo direitinho.

- Mas eu insisto... - bem a tempo, Lucca interrompeu o irmão.

- Deixe a nossa convidada em paz, mano. Até parece que ela já não sabe onde fica o quarto.

- Lucca... - resmungou em resposta enquanto Vince parecia absorto a conversa e ficado apenas na sua tarefa.

- Salvatore... - desdenhou Lucca puxando o irmão pelo braço e já saindo da cozinha. Até parecia que o irmão mais velho era ele, pensei.

- Está muito complexo para você, senhor Castello? - a pergunta foi com o tom mais debochado possível.

- Consigo gerenciar um negócio que envolve milhões, mas não consigo terminar uma simples tarefa doméstica? - Vince reclamava mais para si do que para os outros.

- Eu ajudo... - suspirei pesadamente, saindo do conforto da minha cadeira.
Foi tudo tão rápido, que não consegui raciocinar direito. Uma hora eu estava me levantando da cadeira e na outra eu estava sendo esmagada pelo corpo musculoso de Vince. Com uma das mãos firmes passeando sobre a minha pele e a outra segurando as minhas no alto da cabeça.

- Queria ter comido você desde o instante que te vi... - sussurrou beijando minha boca em seguida.

Com a sua mão livre levantou a barra do meu vestido e começou a dançar por cima do tecido da minha calcinha com os dedos, em segundos o elástico estava sendo puxada para o lado. Foi então que ele massageou meu clitóris e eu me desmanchei inteira na sua mão. A pressão de seus dedos era meticulosamente perfeita naquela região. Parecia que ele sabia mesmo o que estava fazendo.

- Vince... - gemi o seu nome querendo que ele fizesse mais. Eu queria ser como uma daquelas mulheres que vi com ele. Queria estar sob o seu poder.... Queria ele dentro de mim.

- Era isso que você queria a noite toda... Pensa que não sei que me observou hoje mais cedo? - eu não estava ligando a mínima para o que ele achava sobre isso - a casa tem câmeras de segurança em todos os lugares, até mesmo nos corredores.

- Foda-se as câmeras! - falei mais alto do que deveria por causa do prazer imenso que ele estava me proporcionando, nas um pouco e eu chegaria ao orgasmo.

- Ana, você é uma delícia... - sibilou voltando a me beijar e intensificando mais os movimentos.

- Eu quero você dentro de mim - sim, implorei entre seus lábios e logo em seguida gozei de forma miserável em sua mão. Não pude tocar seu corpo, ele prendeu minhas mãos e isso me deixou frustrada.

- Essa foi a primeira e última vez que toquei em seu corpo, Ana - gelei no mesmo instante. Bem, tinha acabado de conhecê-lo e não era como se fosse amor a primeira vista, mas eu sabia que existia algo ali. Afinal, enganasse quem não acredita em paixão logo de cara - finja que nunca aconteceu nada - terminou de falar e saiu da minha frente. Eu fiquei lá, de vestido levantado e calcinha encharcada sem saber de onde tinha vindo o tiro. Com o pouco de dignidade, me ajeitei e subi para o meu quarto um pouco desnorteada.

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