🌹Cap 6. (Não quero o seu perdão)
{No outro dia}
Entro na casa das garotas, elas estão tomando café
-meninas...
-bom dia -
Sorrio
-as garotas novas estão na sala -Kaleb
Afirmo. -vamos lá
(...)
Eu entro na sala, as garotas me encaram
-bom dia, meninas -
-talvez não seja um dos melhores dias pra vocês...mas pra mim é. -
-levantem -
Elas me obedecem, levantando do sofá
-quero observar uma por uma, vem aqui, Brunna
A garota se aproxima. -eu não tenho muito o que fazer pra vocês, só...vocês vão me obedecer até o fim, não tem como fugir. -eu giro a garota que está na minha frente, observando o seu corpo
(...)
Assim que olho uma por uma, mando os meus seguranças levarem elas pros carros
Vão fazer exames. Aqui não é bagunçado, só dançam se estiverem saudáveis.
-eu levo elas -falo
-vou com você -Patricia
Eu entro atrás com as garotas, estamos em uma van preta. Com dois seguranças e Patrícia e Marcos na frente
Encaro a ruiva, ela abaixa o olhar e eu sorrio. -não precisa ficar com medo de mim
Ela não diz nada
-eu vou tomar conta de vocês -falo
-vocês estão indo fazer exames pra ver se estão bem
Brunna me encara e eu sorrio. -você precisa comer
-não vou comer. -
-quando sentir fome de verdade, você vai -
-por que estão fazendo isso com a gente? -Cacau
-eu já respondi isso. Só precisamos que vocês completem o número de vocês, depois podem ir.
-e como você sabe que não vamos te dedurar após sair? -Larissa
-vocês vão passar por um ritual, todas as garotas passam por isso. Esse ritual é muito forte..e depois dele, se vocês ousarem me dedurar, morrem.
-como é?? -Nathália
{Explicações}
A cerimônia feita pelos "jujus" (bruxos) permitem aos traficantes de controlar as mulheres e colocá-las sobre o seu domínio através do medo.
"Os traficantes encontraram um meio de dominar completamente essas mulheres. É uma espécie de estratégia", descreve Gifty Amponsah o esquema desenvolvido por traficantes de seres humanos para recrutar e forçar muitas jovens nigerianas a se prostituir.
Para dominar a candidata ao exílio, os traficantes recorrem a um ritual de magia negro chamado "Juju", que é originário de uma religião animista muito disseminada na África Ocidental. Durante a cerimônia, um bruxo retira uma certa quantidade de sangue, pedaços de unhas e pelos pubianos da jovem, que são misturados com ervas. Ele então faz um corte na pele dela para colocar a mistura dentro da ferida.
Sob a influência de um espírito maligno, a vítima agora não tem mais escolha e precisa se submeter. "A crença é tão forte que essas mulheres ficam convencidas de que, se romperem o juramento podem enlouquecer, ficar doentes ou até morrer"
Isso é usado com mulheres nigerianas, mas como é apenas uma fanfic. Vamos usar com as meninas
[...]
-eu levo ela -falo enquanto seguro os braços da Brunna
O Kaleb afirma
Eles levam as outras garotas primeiro, eu fico alí com a Brunna mais um pouco. -olha pra mim
A garota me encara
-chega disso, Brunna. Você vai me obedecer, entendeu?
-eu já entendi.
-por que tá tão rude, garota? Só faça o seu trabalho, vai sair rápido. -
-você acha que é fácil? Ser sequestrada e do nada aparecer em uma porra de cabaré? Uma sem noção se aproximar e falar que você pertence à ela agora??? -
Dou risada. -você se acostuma
-não, eu não vou me acostumar. Tô sendo obrigada a fazer isso, então é o que vou fazer. Mas não pense que eu vou acabar gostando disso, que eu vá te perdoar algum dia
-tanto faz, não quero o seu perdão. -
-tenho pena da sua alma
-não tenha -acaricio o seu rosto
Ela respira fundo
-vou te soltar, não tente fugir, gritar, espernear, eles são meus amigos e não vão te ajudar -
-uhum, tudo bem -
Eu pego a chave da algema, abrindo a mesma em seguida. -viu? Não tá melhor assim?
A garota passa a mão no pulso, respirando fundo
-me responde
-tá -
-então vamos -seguro no seu braço
(...)
As meninas estão tirando sangue, eu encosto na parede, cruzando os braços
-tá tendo briga na porra da casa das garotas -Kaleb se aproxima
-o que tá acontecendo?
-Thaissa e Yris. Elas saíram na mão -
-porra, já falei pra Thaissa não se importar com as coisas que essa garota fala! -
-pois ela se importou, junto com a amiga dela. Uma faca -
-Kaleb..
-não, não aconteceu nada com a Yris. Mas você precisa colocar a Thaissa no lugar dela, chega de dar boi, Ludmilla! Eu sei que você gosta de foder com a garota, mas para. Ela se acha a dona
-ei! Não é só gostar de foder, eu e a Thaissa temos uma conexão..sei lá -
Kaleb dá risada. -olha o que você tá falando, Oliveira! Ela é só uma prostituta. -
Respiro fundo. Ele tem razão -
-Lud, já fizemos o exame em todas. Daqui 3 horas o resultado sai, aí iremos te entregar pessoalmente -
-Obrigada, Kaian..-eu aperto a mão dele
-a garota tá muito pálida, vê se ela quer comer algo -ele olha pra Brunna
-não, ela não quer. E se for comer, vai ser em casa -
-tudo bem, mas ela tá mal.. dá pra ver de longe -
-pode deixar, eu cuido disso.
Ando até as garotas, levantando a primeira que vem na minha frente, Larissa. -pode seguir o Kaleb, direto pro carro
-tá..-ela diz cabisbaixa
Levanto a Cacau, depois a Nathália e depois a Emily, deixando a Brunna por último.
A garota tá com a cabeça encostada na parede, olhos fechados, certamente tá passando mal.
-levanta -chuto o pé da cadeira dela
Brunna resmunga algo e eu reviro os olhos. -você não quis comer, isso que dá! Levanta, garota -puxo a mesma
Ela se levanta, mas tomba pra frente logo depois
Seguro a garota como se ela fosse um vaso super caro que iria cair se eu não colocasse as mãos pra impedir. É isso que elas são pra mim, algo valioso, elas me trazem dinheiro. E essa garota..vai me trazer mais que o normal
-Brunna??? -
-me deixa..-ela resmunga
-garota, você tá passando mal! Olha o seu estado -levanto o seu rosto
Ela abre os olhos, encarando os meus
Respiro fundo ao olhar no fundo dos olhos dela. Eu senti algo diferente, como se eles fossem familiares
-Brunna...-sussurro
-eu não tô bem -choraminga
-consegue andar?
Ela nega, abaixando a cabeça de novo
Pego a garota no colo e o Kaleb se aproxima. -quer que eu leve?
-não, pode deixar.
(...)
Na van, eu sento do lado dela. Abracei a garota de lado, deixando ela encostar a cabeça no meu peito
Patrícia olhou pra trás algumas vezes, me encarando sem entender absolutamente nada
-ei, você tá melhor? -pergunto
Ela afirma
-você vai ficar bem, relaxa -acaricio o seu rosto
(...)
Descemos do carro e eu ainda estava segurando a Brunna
-leva as meninas pra comer e eu vou levar ela pro quarto, quero a comida dela lá -
-tá bom -Patty
Quando entramos na casa, Thaissa me encara, franzindo o cenho
Ela se aproxima rápido. -Ludmilla
-ei, tô sabendo do que aconteceu aqui. Depois vamos conversar, dá licença -
-que porra é essa?
-Thaissa, anda! Dá licença -empurro ela pro lado, passando com a Brunna
Ando com ela até o quarto
-o que você tá sentindo? -coloco a garota sentada na cama
Ela respira fundo. -dor de cabeça, tontura -
-tá, olha pra mim -sento na frente dela
Brunna me encara
-chega de tentar dar uma de durona, Brunna. Não vai adiantar, tudo bem? -
Ela nega, começando a chorar
-Brunna, eu não vou te fazer nenhum mal. O que você tem?
-não vai me fazer nenhum mal??? Você me SEQUESTROU! Tirou todas as oportunidades que eu podia ajudar a minha família! Eu acreditei em vocês por pura inocência! Necessidade. -ela diz quase vindo pra cima de mim
Franzo o cenho. -calma, gata. Não precisa ficar assim
Brunna senta na cama novamente, respirando fundo. -sai daqui, por favor..sua presença me enjoa
-você tava passando por necessidades?
-sai daqui!
-eu posso te ajudar. Me fala -
-eu não quero o seu dinheiro podre, Ludmilla -ela me empurra
Sorrio. -qual é o seu problema, garota? -me levanto
-você queria que eu estivesse feliz aqui? Porra, vou ser uma prostituta! Que legal. -
-é só você fazer a sua parte.
-E EU GANHO O QUE COM ISSO?
-sua liberdade -
Brunna dá risada. -você é uma idiota.
-idiota é você, eu posso te ajudar com qualquer coisa. É só você...-antes de continuar falando, eu paro. Assim que a Maria invade o quarto
-PEGA ELA, KALEB! -escuto o Marcos gritar
Brunna se afasta com medo e eu puxo a garota. -de novo???? -
-EU VOU EMBORA DAQUI -
-então você vai. -saco a minha arma, destravando a mesma
Atiro na cabeça da garota, Brunna dá um grito e eu solto o corpo da Maria Luiza no chão
Kaleb, Marcos e Renato entram no quarto
Respiro fundo. -tira o corpo daqui
-Ludmilla? -
-ela pediu. Ela quis, eu avisei -coloco a arma na cintura
Encaro a Brunna. -sua liberdade..eu disse. Facilita
A garota está boquiaberta, encarando o corpo da Maria no chão
-vou trocar ela de quarto. -me aproximo da Brunna
Eu puxo ela até a saída, tá gelada,
completamente paralisada.
-não brinca comigo, entendeu? -abro a porta do quarto da frente, entrando com ela em seguida
-por que você fez aquilo??
-ela me estressou. Não ia sossegar se não fosse assim. -
Brunna começa a chorar e eu respiro fundo. -não adianta chorar pela morte dos outros, Brunna! Acabou, ela tá livre.
-vocês..-
-nós nada. A garota pediu! Você não quer a minha ajuda, né? Então senta aí e espera a sua comida
Ela senta na cama, tampando o rosto com as mãos
(...)
Fiquei observando a Brunna até a comida dela chegar
Encaro a Thaissa. -E aí
Ela não diz nada, se aproxima da Brunna
-come - só falta jogar a bandeja em cima dela
Arqueio uma sobrancelha
Brunna me encara e eu afirmo. -come logo
A garota começa a comer e a Thaissa se aproxima, sentando no meu colo
-opa, tô trabalhando -falo
-eu também tô -
-não, você não tá. -
Ela passa a mão no meu ombro, respirando fundo
-Thaissa....
-eu não briguei com ela, a Yris que veio discutir comigo. Para de pegar pesado -
-não caio na sua, você odeia a Yris -
-é verdade, amor!
-não me chama assim -
Thaissa revira os olhos. -larga a mão de ser chata!
-Thaissa, vai trabalhar..anda -
-eu sentei no seu colo, você nem me tocou
-eu tô olhando a Brunna, se ela quisesse fugir..já teria ido, você deixou a porta aberta
Brunna me encara e eu respiro fundo
Thaissa levanta. -tá bom, tanto faz.
-ei, não fica assim
-me esquece, arranja outra pra ser sua putinha particular. Tá legal?
Eu levanto também, puxando ela pra perto. -olha como você fala comigo
-olha como você me trata!
-te trato do jeito que eu quiser. Tá entendendo?? Do jeito que me der na telha.
Ela afirma
-vaza.
Eu solto a garota e ela se afasta, saindo do quarto
Encaro a Brunna. -tá comendo ou fingindo?
Ela me mostra o prato. -rum, muito bem.
(...)
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