🌹Cap 28. (João Pedro)
-pode falar
-quem é ela e por que tá com você? -Isabelly cruza os braços
-ei, relaxa
-relaxar? Disse que quando terminasse, ficaria comigo. Ludmilla, eu não esqueço de nada
Suspiro.
-falou da boca pra fora!? Fiquei 9 meses sem trabalhar!
-eu sei! Fala baixo.
-ah..-Isabelly dá risada- falar baixo?
-ninguém precisa saber disso
-você nem quer saber do seu filho
-claro que quero!
-você nunca deu nada pro Davi, Ludmilla
-eu nunca dei nada pro Davi porque não tinha como. Me fala como você queria que eu desviasse dinheiro, a Thaissa tava no controle.
-eu preciso da sua ajuda. E se realmente for me levar, o Davi vai junto
-tá maluca? Deixa ele com os seus pais!
-não! O filho é meu -
-não dá, Isabelly!
-ah não?
-quer levar o garoto pra uma boate??
-ele fica na sua casa, contrata uma babá.
Respiro fundo, passando as mãos no rosto. -porra
-pra me engravidar você foi rápida!
-se falar isso de novo, eu acabo com você. -
Ela afirma. -eu não posso deixar ele sozinho...O Davi só tem 1 ano, Ludmilla..
Afirmo também. -tudo bem, eu já entendi. Vamos levar o garoto
-hm.. obrigada.
-e o seu outro filho?
-tá bem.. tá com o pai.
-aquele filho da puta tá com o moleque?
-tá sim, é tá melhor desse jeito.
-você que sabe! O menino já tem 9 anos, tá bem grandinho pra entender
-uhum
-agora..se você me der licença ..
-toda. -
Ela sai andando e eu entro no camarim. -vamos?
-vamos aonde?
-não quer mais beber?
-não -Brunna cruza os braços. Pronto, mais uma
-que foi agora?
-nada, quero ir embora..
-é sério?
-você tá me deixando de lado! -
-Bru...
-me leva!
-ei! Calma
-agora, Ludmilla.
Afirmo
(...)
No caminho de volta pro hotel, a Brunna não abriu a boca. Sei que ela tá guardando algo pra jogar na minha cara
(...)
Fecho a porta do quarto, encarando ela
Brunna tira os saltos e começa a se despir
-você não vai falar comigo? -pergunto
-você se importa? -diz após tirar o vestido
Afirmo. -me importo sim
-o tempo todo mandando em mim, me tratando com diferença perto dos outros, me deixando de lado.
Me aproximo dela. -pode falar
-falar o que!?
-que você ouviu que eu tenho outro filho, Brunna! Não sou idiota.
Ela suspira. -eu não me surpreendi. Só tô chateada pelo jeito que você anda me tratando
-tá com ciúmes...
-eu não vou te falar nada...
-e eu também não preciso te lembrar o que você é pra mim, né?
Brunna dá risada, senti deboche aí...-se eu sou só uma puta..por que você diz que me ama? -se aproxima
A encaro fixamente
-me responde.
-porque eu te amo, porra.
-ama mesmo?
-você é tudo que eu sempre quis, Brunna. Mas não posso te ter desse jeito -
-você não tá conseguindo tudo isso porque tá me obrigando, Ludmilla. Tá conseguindo me ter porque eu me entreguei! Você não tem mais coragem de me obrigar a fazer algo, você tá perdendo a sua postura.
-cala a boca
-você sabe que eu não sou só uma puta.
-cala a boca! -me aproximo mais
-você sabe que me ama de verdade. Se não, deixaria os outros me tocarem.
-eu mandei você calar a boca -seguro o seu rosto
-você tem medo de me perder, porque eu te trato e te entendo como ninguém.
-Brunna..
-porque eu sei foder como ninguém, não é? Eu aprendi certinho, do jeito que você mesma ensinou. Não é isso? Hm?
-para com isso.
-eu não consigo te tirar da minha cabeça, eu tô sentindo um ciúmes enorme, Ludmilla. Foda-se o que você vai achar. Eu segurei na sua mão pra tal da Isabelly ver que não sou fraca e se você quiser...eu posso ser pior.
-eu te amo, garota -
-ama mesmo?
-eu te amo -colo os nossos lábios, começando um beijo enquanto empurro ela pra deitar na cama
Eu deito por cima da Brunna, chupando o lábio dela enquanto paro o beijo pra respirar.
Ela suspira e eu acaricio o seu rosto. -eu não posso com você..
-me promete..que independente de tudo.. você ainda vai me amar?
-você mexeu comigo, Brunna. Tomou o meu coração, eu tento ser o mais fria o possível..mas olha aí, tô me abrindo pra você
-vamos esquecer tudo esse noite, pode ser? Quero ficar com você
Sorrio. -quer mesmo?
-sim
-então vamos sim
(...)
{No outro dia}
Eu acordo primeiro. Abro os olhos devagar, encontrando a Brunna deitada em cima de mim
Suspiro, acaricio as suas costas que estão pra fora do cobertor e ainda dou um beijo no topo da cabeça dela.
Com a outra mão, eu começo a fazer um cafuné nela. Encaro o relógio, vendo que são 06:34 e eu já preciso levantar. Mas não quero
Se eu pudesse, ficaria aqui com ela o dia todo.
-Bru..-sussurro- você precisa levantar, vai perder o horário da visita
Ela suspira, se mexendo um pouco
-amor, acorda -
Brunna levanta a cabeça, me encarando enquanto abre os olhos devagar
Acaricio o seu rosto e ela deita novamente, fazendo eu rir
-garota...-
-tô com preguiça, já vou...-sussurra
-então fica na cama, mas eu preciso levantar
-não
-Bru...eu vou me atrasar
-não -
Suspiro. -Sim
-tá, então -ela sai de cima de mim, deitando do meu lado
Eu me levanto, puxo ela em seguida
-nãoooooooo, para -
-sim, vamos logo -pego a Brunna no colo
Ela dá risada e eu sorrio. -bom dia, gata
(...)
-abre os olhos, vai dormir aqui no chuveiro também? -pergunto
Brunna nega, abrindo os olhos devagar.
-isso -sorrio
Ela me abraça e eu correspondo, entrando em baixo da água com a mesma
-gostou da noite, hm?
-sim -
-tá cansada? -
-o que você acha? Você me quebrou
-eu não, você
-você???
-vou te dar banho, tá?
-tá
Brunna se afasta um pouco. Eu coloco sabonete na esponja e começo a passar no corpo dela
Em seguida ela vira de costas e eu passo na parte de trás também. -que horas é a visita?
-08:00 -
Eu puxo ela, agarrando a sua cintura e a abraçando por trás. -você tá pronta pra isso, meu bem?
Brunna suspira. -eu nunca vou estar pronta pra isso, Lud....
-você vai ficar mal, Bru
-eu sei..mas preciso ver o JP, saber como ele tá, de pertinho...
-não quero te ver triste
-desculpa..-
Dou um beijo no pescoço dela e fico alí
Brunna acaricia a minha mão. -obrigada por me trazer, amor..
-uhum
-eu vou tentar não ficar mal
-eu vou entender, Bru.. você pode ficar mal, é o seu momento..mas não extrapola, tá?
-tipo?..
-tipo, querer fazer escândalo pra ficar aqui e não voltar mais comigo, uma possibilidade.. não quero te levar à força, você sabe que precisa voltar
Ela afirma. -fica tranquila..vai doer, mas eu vou voltar
-hm
-esse tempo que passamos juntas.. as vezes me faz esquecer a minha verdadeira posição
-não, Brunna. Eu não posso simplesmente te soltar..entende?
-uhum
-você realmente precisa completar as noites, já te coloquei alí dentro... é uma regra que o meu pai não iria gostar que eu quebrasse
-tá tudo bem..-
-vamos tomar banho..-levanto a cabeça
-vamos
-hm, eu deixei um roxinho aqui, bem forte por sinal -sorrio ao encontrar um chupão no pescoço dela
-aí? Você deixou no peito, na barriga, só não vão aparecer..
-vamos terminar logo esse banho, se não eu vou deixar mais! -
Brunna dá risada e eu faço o mesmo
(...)
Deixei a Brunna no banheiro e saí primeiro.
Eu coloquei uma calça jeans larga. Uma regata preta, com uma jaqueta jeans também.
Amarro uma bandana com a cor da minha Máfia na calça, roxa.
Coloco jordans roxo e preto. E como o meu cabelo ainda tá molhado, deixei pra colocar a durag depois que ele secar um pouquinho.
Agora tô colocando as minhas correntes, pulseiras, anéis
-lá vai ela -escuto a Brunna
Eu a encaro. -e aí, gatinha
-perdi a minha Lud?
-não, meu bem..eu tô aqui -passo perfume
-quando você se veste assim..fica mau
Dou risada, me aproximando dela. -fico mau?
-fica
-me dá um beijo que eu fico boazinha, vai
Ela me dá dois selinhos -mais um pra você ficar 2x mais boazinha! -
Sorrio. -como eu fico mau com um bebê desse?
-pergunta pra você mesma, porque você fica! -
Batem na porta e eu a encaro. -L..
~O~
-se arruma, gatinha -me afasto da Brunna, indo até a porta
Eu abro. -oi Marcos
-só pra saber se você já tá arrumada. Pedimos café lá em baixo
-tá, valeu..mas que horas são?
-07:35
-tá, obrigada -
Ele se afasta e eu fecho a porta. -é até que horas a visita?
-às 10:00 -
-ok, então termina que nós vamos comer
-tá -
Fico olhando a Brunna se vestir. Ela coloca o short e depois o cropped. Eu me aproximo pra implicar, claro.
-mas...e essa short?
Ela me encara. -ué? Você que mandou eu vestir
-mandei nada.
-mandou sim -ela diz enquanto fecha o mesmo
-não gosto de você usando roupa curta nem na boate, Brunna
-vai surtar? Você que me deu
Dou risada. -tira, vai -puxo ela
-você tá fazendo graça!
-tira logo! -
-não, sua safada -ela dá risada
Eu puxo ela pra um abraço, enchendo o pescoço da mesma de beijos e cheirinho
-amor, não faz isso -Brunna choraminga, me fazendo rir
-você é muito cheirosa! -me afasto
-eu te amo -
-eu também te amo, vida
-vida?
-ah..se arruma! -saio andando
-VEM AQUI -
-nãoooooo, te espero lá fora -
-amor, não me deixa sozinha
-tô aqui na porta, meu bem. Fica tranquila -
-rum!
Saio pra fora do quarto, fechando a porta em seguida
-Lud -Black se aproxima
-tiraram o corpo do Kaleb?
-aham, tá indo pra Portugal já
-bom.
-você vai levar a Brunna?
-vou sim, quero vocês atrás de mim. Quero dois carros, um pra ficar de vigia na Brunna e outro pra vocês me protegerem. Sabe o quanto de inimigo tenho aqui né?
-claro
-ótimo
Ela abre a porta do quarto e eu a encaro
-vou descer -Black
Afirmo e ele se afasta. -já?
-sim -
-posso confiar em você?
-o que?
-vou te deixar sem microfone, privacidade com o seu irmão..mas eu vou confiar em você, Brunna
-tudo bem
-posso?
-pode-
-tá, vamos comer rapidinho
(...)
Assim que terminamos de comer, nós seguimos primeiro pro hospital. Onde eu deixei a Brunna e depois segui porque iria ver o meu filho.
-se comporta.
-pode deixar
Dou um selinho nela. -te amo
-te amo também
Brunna desce do carro e eu espero ela entrar pra poder ir. Vejo o carro dos meninos parando um pouco longe do hospital e fico mais relaxada.
{Lud off}
(...}
{Bru on}
Entro no hospital e a primeira coisa que eu faço é respirar fundo.
-pois não? -a recepcionista me chama
Me aproximo. -visita..
-nome do paciente
-é João Pedro Gonçalves -
-ah sim, irmã né?
-uhum
-ok, vou imprimir a identificação e você já pode entrar
-tá
Assim que ela colocou o adesivo na minha roupa, eu entrei e segui até o quarto que os meus pais falaram.
Eu escutei ele conversando com o Dr antes de entrar. A voz ta mais fraquinha, e sem toda a energia que o meu irmão tem
Eu esperei, até que o Dr saísse do quarto dizendo que voltava mais tarde.
Entrei em seguida, encontrando o meu irmão de olhos fechados
Me aproximei e no mesmo instante ele abriu os olhos. -Bru!
Sorrio, abraçando o meu pequeno. Ele corresponde e é claro que começo a chorar, é tão bom poder abraçar ele
-Bru, onde você tava? Eu sabia que era você, senti o seu perfume -choraminga
-a irmã ta aqui..não tá? Hm?
-sim
-então relaxa, meu amor -respiro fundo, tentando não chorar tanto- relaxa
-Bru, eu não quero ficar aqui... você veio pra me tirar?
Fecho os meus olhos com força.
[...]
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