🌹Cap 26. (Pra sempre nós.)
-isso, garota -Kaleb se afasta, segurando o meu rosto. -engole
Fecho os olhos com força, engolindo tudo que estava dentro da minha boca
-isso. Se você falar pra alguém o que aconteceu aqui dentro, eu te mato. Nem que eu morra em seguida -
Afirmo
-e pense.. que você poderia ter impedido, tava sem bala -ele tenta atirar em mim e eu fecho os olhos, me sentindo uma idiota.
Kaleb sobe a cueca e depois a calça. -pro banho, Brunna -ele me puxa até o banheiro
Droga, nunca quis tanto a presença da Ludmilla como eu queria agora.
-tira a porra da roupa e entra no chuveiro, eu vou ficar aqui vendo você tomar banho. Enquanto me masturbo da melhor maneira possível -
{Brunna off}
(...)
{Lud on}
Entro no hotel novamente, seguindo até o meu quarto. Recado ta dado
Muitos de vocês devem estar se perguntando como isso tudo aconteceu, certo?
Vou levar vocês alguns dias antes de família Gonçalves toda descobrir que o garoto tem câncer.
~flashback on~
Já é madrugada quando recebo uma ligação inesperada.
-Lud, é o antigo amigo de seu pai - Black me entrega o celular
Franzo o cenho. -alô?
~LUDMILLA, ATÉ QUE ENFIM TE ENCONTREI~
-Jorge?
~Sim, sou eu! Me ajuda, tô desesperado~
Ele diz em meio à soluços, tá chorando bastante.
-e como eu vou te ajudar?
~você sabe! Trabalhei de segurança pro seu pai durante muitos anos~
-sim -
~eu preciso que você me retribua agora~
-Jorge, eu não to querendo fazer caridade não
~Ludmilla, o meu filho vai morrer!~
-que?
~O MEU FILHO VAI MORRER! EU PRECISO DA SUA AJUDA~
-O que seu filho tem? O que tá acontecendo?
~acabei de descobrir que o meu filho mais novo tem câncer. Eu preciso da sua ajuda, o tratamento é muito caro~
-não trabalho de graça
~eu sei. Eu sei disso! Podemos fazer um acordo~
Arqueio uma sobrancelha. -um acordo?
~sim. Por favor~
-o que você quer me dar?
~a minha filha..a Brunna~
Eu afirmo. -okay, podemos conversar
~flashback off~
Antes de estar nessa posição, o meu pai estava. A minha mãe nunca soube de nada, ela achava que ele era empresário, assim como eu..
Jorge trabalhou de segurança pro meu pai durantes anos, ele me viu criança.
~flashback on • Lud baby~
-Qual é o seu nome? -pergunto pro moço que está na minha frente
-meu nome é Jorge. E o seu..?
-Ludmilla.. você veio trabalhar com o meu pai, Jorge? -
-sim, quantos anos você tem?
-eu tenho nove -
-você é muito esperta
-eu puxei o meu pai -sorrio
-mas Ludmilla é nome de garota, né?
-sim
-e por que ta usando roupa de garoto?
-porque eu gosto, Jorge. Você tem filho?
-eu tenho..Meu filho tem 5 anos e a minha filha tem 2 -
-legal -dou de ombros
-Jorge...vejo que já conheceu a minha jóia rara -o meu pai se aproxima, me pegando no colo
-conheci sim, ela é muito esperta
-demais...fala pro Jorge o que você quer ser quando crescer, Lud -
-quero ser igual ao meu pai -
Eles dão risada e eu sorrio. -essa vai ser das minhas! Tenho que passar adiante, não é mesmo?
-tem sim
-vai brincar, Lud. E fique longe das mulheres que dançam
-tá -
~flashback off~
Entro no quarto, encontro a Brunna chorando.
-ei?? O que houve? -me aproximo
~flashback on~
Os meninos enviaram a mensagem pra garota. Brunna Gonçalves tá na minha mira. Ela vai me dar muito dinheiro.
-a garota também tá dentro da sala?
~Patty: sim, Lud~
-sem enrolação, Patrícia. Armamos tudo isso pra dar certo. As outras podem até fugir, mas a Brunna..ela não.
~Patty: ja ja ela vai estar na sua sala, baby~
-assim espero, Patty. -
~flashback off~
-Brunna, olha pra mim! -levanto o rosto dela
A garota só ta de roupão, sentada na cama, chorando sem parar
~flashback on~
Quando soube que o sequestro havia dado certo, liguei pro Jorge.
-jorginho..
~oi~
-tudo certo, a garota tá com a gente
~me envia o pagamento.~
-pode deixar. Assim que a garota chegar, eu envio.
~flashback off~
Quando eu encontrei a Brunna. Vi que ela era diferente, mesmo com toda aquela marra.
Quando os meus olhos encontraram o dela, eu me senti no dever de proteger a garota. Mesmo que fosse a última coisa que eu fizesse na minha vida.
E quando a Brunna toda inocente e sem saber o que tava acontecendo, veio me pedir pra que eu mandasse dinheiro pra ajudar no tratamento do irmão dela...Acabou comigo, foi ali que me toquei que ela seria bem mais do que uma simples puta.
Ela conseguiu deixar a situação melhor, tentou se consolar ao saber que mesmo estando alí, estaria ajudando o irmão dela. E acho que se fosse preciso estar sem ser por obrigação, ela estaria.
(...)
-BRUNNA, FALA.
-não..por favor, me deixa -
Seguro o seu rosto. -amor, o que aconteceu? Fala pra mim, agora.
Ela me encara sem dizer nada
-fala pra mim, Brunna.
-o Kaleb..-suspira- me estuprou
Solto ela, saindo do quarto em seguida
Eu não acredito que ouvi isso. Não é possível! NÃO É POSSÍVEL.
Entro na porra do quarto do Kaleb, fechando a porta com força
Eu escuto ele cantando no chuveiro, entro no banheiro chutando a porta
-porra é essa, caralho
Eu dou um tiro na porta do box, estourando vidro pra todo lado
-PORRA? -Kaleb se assusta e eu me aproximo.
-SAI DA PORRA DO BOX -
-epa, calma aí! -
-SAI AGORA -
Ele sai, se enrolando na toalha
-vamos conversar. -sorrio, eu encosto ele na parede com força, segurando em seu pescoço
-EU VOU ACABAR COM VOCÊ, SEU FILHO DA PUTA! TODA A MINHA CONSIDERAÇÃO POR VOCÊ ACABA DE MORRER, KALEB
Ele tenta afastar as minhas mãos, mas falha.
-EU DISSE E DEIXEI BEM CLARO QUE A BRUNNA NÃO TAVA AQUI PRA ISSO! O QUE TE RESTA É ME OBEDECER! -solto ele
Kaleb cai no chão, tentando encontrar o ar. -EU NÃO VOU TE MATAR ASSIM, KALEB
-O QUE ESSA MENTIROSA FALOU???
Dou um chute no rosto dele, fazendo o nariz do mesmo sangrar. -levanta.
Kaleb levanta e eu o encaro. -você mexeu com a minha garota, da pior forma possível. -
-Ludmilla..-choraminga
-você estuprou ela. NINGUÉM TOCA NAS MENINAS SEM A MINHA PERMISSÃO. -
-eu sei! Me desculpa
Bato com a arma na cabeça dele, fazendo o otário desmaiar
(...)
-Bru -entro no quarto novamente
Ela me encara
Eu me aproximo, puxo ela pra levantar, abraçando a mesma em seguida
Brunna volta a chorar e eu suspiro. -eu tô aqui, ta tudo bem
-Lud..-
-ta tudo bem -acaricio as suas costas- respira fundo, fica calma
Ela faz o que mando, parando de chorar aos poucos
-senta aqui, meu bem..-
Ajudo ela a sentar na cama, fazendo o mesmo. -o que ele fez com você?
-tudo -
-Brunna..tudo?
-não..isso não -
-ele não fez sexo anal, então?
-não -
-eu vou acabar com ele -
-ele apontou uma arma na minha cabeça e..-ela volta a chorar
Eu me levanto, tirando o meu paletó enquanto jogo na cama
Estendo as mangas da minha camisa. -vem comigo
-Ludmilla..
-vem comigo, Brunna -
(...)
Nós entramos no quarto do Kaleb
-LUDMILLA, ME TIRA DAQUI
Eu prendi ele na cama, com algemas. E completamente nu
Brunna olha pro chão e eu sorrio. -primeiro, para de gritar!
-caralho, você ta ficando maluca??? Sou seu irmão!
-VOCÊ ERA. OLHA O QUE FEZ POR TRÁS DE MIM! -me aproximo- VOCÊ MENTIU, ME APUNHALOU DESSE JEITO E PODE ME APUNHALAR DE OUTRAS MANEIRAS.
-NÃO! NUNCA!
-OLHA BEM PRA BRUNNA -puxo ela pra perto
-eu tô olhando -ele diz enquanto se treme todo
-pede desculpa
-Brunna, d-desculpa
Encosto a arma na cabeça dele. -direito
-BRUNNA, DESCULPA! ME PERDOA, CARA! ME PERDOA
Encaro ela. -isso adiantou, hm? Isso faz com que o estupro saia da sua mente? Que descarte como se não tivesse acontecido, Brunna?
-não -sussurra
-fala mais alto, meu amor
-não..-
-Brunna, por favor
-por favor foi o que ela pediu quando você estava estuprando ela, não foi? -aperto o pescoço dele de novo
-Lud, Lud para!
-NÃO FOI? -
-FOI!
-E O QUE ELA GRITOU, KALEB? -Me afasto, pegando um canivete enquanto me aproximo dele de novo
-LUDMILLA, NÃO
-calma aí, ela gritou isso? -seguro em seu membro
-PARA!
-O QUE ELA GRITOU?
-PARA, POR FAVOR! ELA GRITOU PARA, POR FAVOR -
Eu começo a cortar o pênis dele, escutando o mesmo gritar de dor. -e você parou?
-PARAAAAAAA, LUDMILLA
-VOCÊ PAROU? -
Kaleb começa a chorar. Ele ta vermelho, suas veias estão saltadas e agora.. tá sangrando
-VOCÊ PAROU? -
-NÃO! NÃO EU NÃO PAREI
Me aproximo dele. -eu só tenho uma coisa pra te dizer, Kaleb. Eu aprendi que nem todos são amigos, eu cresci sabendo disso. Mas não imaginava que você me trairia dessa maneira
-sabe muito bem que eu não deixo ninguém tocar nas minhas meninas sem autorização. Temos um trato
-me desculpa -sussurra
-não, eu não te desculpo. Essa garota aqui é especial pra mim e eu sei que você ja havia percebido. Fez isso de propósito
-não..
-fez sim. Pra você acaba aqui, Kaleb -eu aponto a arma na testa dele
-Ludmilla..para -
-pode chorar, eu não ligo. Posso ser fria quando quero, você sabe. Isso é pra você aprender a não estuprar, principalmente a minha garota
-não faz isso! Somos amigos desde a infância
Afirmo
~flashback on~
-você tá roubando! -Marcos
-não tô não, você que não sabe jogar -Black dá risada
Eu encaro o Kaleb. -você tem carta pra bloquear?
-sim, toma -ele me passa sem ninguém perceber
-vocês estão roubando! -Renatinho
-não estamos não! Só somos a melhor dupla daqui -me levanto
-cala a boca, Ludmilla! Você é a mais rata -
-não fala assim com ela, Black! -Kaleb o empurra- nós somos a melhor dupla e temos planos juntos, Lud vai ser dona disso tudo e eu...vou ser o braço direito dela!
-isso mesmo -sorrio
-assim eu também quero. Ja que as vagas estão abertas pra burro -Black faz todo mundo rir
-EU VOU PEGAR A MINHA ARMA E ACABAR COM VOCÊ -Kaleb sai correndo atrás dele
-ESPERA! -grito
O único que parou foi ele. -vamos fazer isso mesmo né?
-claro, vamos ser os melhores de Portugal -ele estende o dedinho
Encosto o meu no dele. -pra sempre nós
-pra sempre nós, Lud. Agora temos que ir pegar aqueles babacas, vamos -
~flashback off~
Respiro fundo, enxugando as minhas lágrimas
-Lud..lembra..-ele suspira- quando o seu pai morreu e no mesmo momento foi tudo pra você. Nós assumimos tudo no mesmo dia, eu tava do seu lado
Engulo seco
-eu.. Ludmilla, éramos jovens demais..mas eu tava lá. Como prometemos
~flashback on~
-é..ele se foi -Marcos me abraça
Estamos parados em frente a boate. -eu vou me vingar de todos que mataram o meu pai -enxugo as minhas lágrimas
-nós vamos, Lud. -Kaleb
-você não ta sozinha, ok? -Black
-nunca vai estar -Renatinho
Eu afirmo. -vamos entrar? Temos que começar a reunião
-sim
Marcos e Renatinho entraram primeiro, Black logo atrás.
-Lud, somos novos demais, eu sei. Se você quiser deixar essa idéia de lado, eu te apoio
-não, Kaleb..eu vou continuar de onde o meu pai parou
-então vou continuar com você, não tá sozinha nisso.
O encaro. Nós nos abraçamos. -seu pai foi gigante, mas você vai ser maior.
-obrigada por tudo -fecho os olhos com força, respirando bem fundo
-pra sempre nós, Lud
-pra sempre nós..
~flashback off~
-Ludmilla..
-você mexeu com quem não devia. Independente de tudo que passamos. Eu repito, você me traiu, traiu a minha confiança.
-por favor..-sussurra
-seja bem recebido no inferno, Kaleb. -
-Lud..-ele me para, assim que coloco o dedo no gatilho
-Ludmilla, não precisa -Brunna tenta me parar, mas a raiva que tô sentindo por ele é bem maior. E além do mais, isso dele ter mentido e feito tudo por trás de mim, foi pior ainda
-pra sempre nós. -ele diz
Disparo a arma, o tiro vai certeiro na testa dele, tirando a vida do Kaleb em questão de segundos
Eu dou mais um, e mais um. Enquanto começo a gritar
Brunna que havia tampado o rosto, agora me segura, abaixando a minha mão. -chega! Chega, Ludmilla!
Largo a arma, fechando os olhos com força
-para..ele tá morto -Brunna
Eu abraço ela. -não precisava...-sussurra
Abro os meus olhos, encarando o corpo do Kaleb sobre a cama
Queria ter feito mais, mas não podia. -calma, Brunna. Ja passou -respiro fundo, deixando as lágrimas caírem pelo meu rosto
Mas não demonstro nenhuma expressão de tristeza. Eu aprendi a ser assim, fria. Totalmente fria, ao ponto de matar alguém que ja foi muito importante pra mim.
-Ludmilla??? -os meninos entram no quarto
-KALEB! PUTA QUE PARIU -Black começa a chorar
Marcos tá intacto e o Estripador não disse absolutamente nada.
-ninguém toca nele, o Kaleb foi um traidor assim como os outros -os encaro
-de noite tiramos o corpo dele daqui. Cadê o E.T, Rubens e Taco?
-estão comendo -Marcos
-não chorem por ele, traidor morre cedo. -falo
Eles afirmam. -não quero vocês na frente disso. Estripador, de madrugada você chama os outros pra te ajudar -
-certo.
-levem o corpo de volta pra Portugal, tudo bem? Quero deixar um recado por lá assim que eu voltar
-ok -
-Marcos e Black..
-oi
-eu sinto muito por isso -
-você vai conversar com a gente, não vai?
-vou, depois. Tirem a arma, o canivete e tudo daqui. Deixem só o corpo em cima da cama
-tudo bem
-não esqueçam de fechar a porta
-vamos, Brunna -
(...)
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