🌹Cap. 127 (Conhecendo a sogra)
Que? Capítulo de Máfia dias seguidos?? 😲😲😲😲😲 KKKKKKKKKKK boa tarde, gente
(...)
Eu tomei um banho, coloquei uma cueca branca, uma bermuda da mesma cor, de basquete,larga. E uma camiseta toda preta, com nike todo preto também. Ajeitei as minhas jóias e me perfumei.
Quando saí do banho já se passava de 13:00. Mandei mensagem pros meninos irem almoçar primeiro, e depois fui até o quarto da Brunna levar as malas.
Eu entrei, mas ela ainda estava no banheiro, então deixei as malas e sentei na cama, pegando o meu celular pra dar uma olhada nas mensagens.
Bru sai do banheiro e eu a encaro. -Que susto!
Dou risada. -Oi amor...-bloqueio o celular e coloco no bolso
-Você realmente colocou o tipo de bermuda que te deixa mais gostosa ainda..
-Coloquei -falo
Ela se aproxima. -Você que trouxe a mala?
-Sim -puxo ela pro meu colo, Brunna senta na minha perna
-Deixa eu me arrumar, você já tá pronta -
-Gosto de você enrolada nessa toalha
Ela sorri. -Então vou assim
-Toma jeito, garota! -falo
Brunna dá risada. -Vou escolher uma roupa, tá?
-Vai -
Ela se levanta e vai até a mala
-Quer ajuda? -pergunto
-Quero, coloca em cima da cama, por favor
Me levanto e faço o que ela pede, abrindo a mala..-toda sua
-Obrigada, amor -
Bru começa a escolher e eu vou até a varanda do quarto, olhar a vista. Como o Rio de Janeiro é bonito...
Eu suspiro, não sei se tô pronta pra ver e falar com a mãe da Brunna.
Saio da varanda e entro no quarto novamente, observando a Brunna vestir outro vestido. Ela quer me matar
Um vestido curto e bem colado, preto. Com tênis vans
-Aonde você vai? -pergunto
Ela sorri. -Almoçar
Dou risada. -Vai colocar uma calça, vai
-Que calça o que
Me aproximo, pegando ela no colo. -AMOR
-Vai colocar a calça -sento a mesma na cama. -Vai, acho uma pra você
Brunna solta uma risada fofa, me fazendo rir junto. -Para, vida
-Vou andar assim então -eu tiro a camiseta e abaixo um pouco mais a bermuda, deixando a cueca a mostra
Brunna se levanta..-Para! Que horror
-Não -
-Levanta isso e para quieta -ela ajeita a bermuda, me dando um tapa na bunda em seguida
-Bru! -
Ela ri. -Bunda grande, amor
-Deixa a minha bunda -sorrio, voltando a colocar a camiseta
-Eu já tô pronta..
Me aproximo. -Deixa eu ver se tá mesmo..-eu empurro ela contra a parede, prensando nossos corpos enquanto beijo o seu pescoço. Eu levanto uma de suas pernas. -gostosa
Brunna levanta a minha cabeça e me beija, eu a pego no colo, beijando ferozmente.
Ela deita a cabeça pro lado, aprofundando mais o nosso beijo. Aperto as suas nádegas quando o seu vestido acaba levantando por causa de tanto esfrega esfrega
Eu chupo o seu lábio e ela geme. -Amor..
Suspiro. -Que droga, para de ser gostosa -
-Agora a culpa é minha? Você é safada
Desço ela do meu colo, ajeitando o seu vestido. -Vamos..
Bru abre para em frente a porta, enquanto ajeito o meu pênis pra esconder o volume...logo saímos do quarto, descendo pra almoçar
(...)
Eu puxo a cadeira pra Bru sentar e depois me sento, com todos nos encarando.
-Casal? -Galego pergunta
Dou risada. -O que vão comer?
-Não sabemos ainda -Black me encara
-Vem cá, joga a real vocês duas -Caio nos encara
Eu sorrio. -Que foi, bebezinho? Você que quis vir..
-Ludmilla..-Brunna me olha
-Você tá pra se casar tem poucos dias, a Thaissa não merece isso -Andrade diz
-E merece o que? Você? -dou risada
Ele suspira. -Talvez
-É, eu tô com a Brunna sim, e ninguém tem nada a ver com isso, vocês trabalham pra mim. Não esqueçam
-É sério? Vocês voltaram com essa palhaçada? -
-Cala a sua boca, Caio! Cala a boca! -falo. -A Brunna é minha, porra. Quando vocês vão entender que ninguém manda na minha vida? Vão se foder!
-A Thaissa vai saber..-Andrade se levanta
Me levanto. -Você deveria me agradecer por sair do seu caminho! Ela é toda sua, vai lá..ah! Lembrei, ela só te usa
Andrade se afasta e eu vou atrás.
-Ludmilla! -Black me chama, mas eu o ignoro. Entrei na escadaria do prédio, onde o babaca entrou.
-QUAL FOI? NÃO VAI FALAR COMIGO? -
Andrade para de subir a escada, me encarando. -Você já sabe, não é? O que mais você quer?
Dou risada, e o ataco. Puxando ele pela camiseta e batendo contra a parede. -Vai se foder, seu filho da puta! Pegando a minha mulher? E tem coragem de falar na minha cara?
-Me mata, Ludmilla
-Eu não vou te matar, vou te deixar sem pau e aleijado -fixo o olhar no dele, consigo ver o medo em seus olhos, só se faz de durão.
-Eu não tenho medo de você
-Você tem medo de mim, e é melhor ter mesmo -eu dou um soco em seu rosto, deixando ele cair no chão. -Bora! Levanta -dou um chute em seu abdômen, escutando ele gritar
-AMOR! -Brunna entra junto com os meninos
-Deixa ela longe -falo sem olhar pra trás, apenas encarando o Andrade se levantando
-ME SOLTA, GABRIEL!
-PARA, BRUNNA! VOCÊ OUVIU
Eu dou outro soco nele. -VAI, PORRA! VAI! REAGE SEU ARROMBADO -
-LUDMILLA, PARA COM ISSO!
-Brunna, vamos sair daqui -
-NÃO ME TOCA, GALEGO! -
Puxo o Andrade pela camisa, fazendo ele levantar à força. -NEM A CAPACIDADE PRA ESCONDER QUE PEGA A THAISSA VOCÊ TEVE, CAMISINHA P, ANDRADE?
Os meus homens dão risada, enquanto eu humilho o idiota. -SABE QUANDO VOCÊ VAI SATISFAZER A THAISSA? Nunca, caralho. Nunca! Olha pra você, moleque
Ele suspira
-Falem, gente! Quando esse moleque nessa magreza impressiona a Thaissa?
-Falando sério? A Thaissa não é pra você, garoto. Ela não é -Black o encara
-Ela só tá te usando, todo mundo sabe o quanto ela é maluca pela Ludmilla, só que ela não tava dando moral -Galego
-E como ela não pode mais dançar ou se vender igual as outras, ela resolveu se envolver com você. E você preferiu trair a sua chefe -Mexicano terminou
-Sabe que não perdôo traição, não sabe? -
-É, eu sei
-Eu sei que ela é irresistível..mas ao ponto de querer perder a sua vida por ela, hm? -sorrio
Andrade abaixa a cabeça e eu começo a socar suas costelas sem parar, ele grita e a Brunna grita também, mandando eu parar
-REAGE, PORRA! REAGE -eu o jogo no chão, Andrade se contorce, cuspindo sangue
Tiro a minha arma da cintura, destravando e apontando pra ele.
-AMOR! AMOR, NÃO FAZ ISSO, POR FAVOR! NÃO FAZ ISSO -
Eu suspiro. Fazer as coisas com a Brunna por perto, não dá. -Fica quieta, Brunna..porra!
-NÃO! me escuta, não faz isso
Engulo seco. -Anda, filho da puta! Levanta
-E-eu acho que fraturou as minhas costelas -ele geme de dor
Puxo ele pra levantar novamente, ouvindo o mesmo gritar..-Eu não vou te matar agora, porque a Brunna tá aqui. Agradeça à ela. E outra.. tô na sua cola! Mas se você abrir a sua boca ou chegar perto da Thaissa de novo, cara.. eu acabo com você, te mato, te corto em pedaços e dou pra algum bicho comer.
Ele me olha fixamente, respirando fundo.
-Ou então, eu te corto em pedaços antes, depois eu mato.
-N-não..
Sorrio. -Ou quem sabe eu coloque você dentro de um barril cheio de ácido! Uau! O que você acha, hm? -ajeito a sua camiseta. -Uma morte especial
-Eu tô calado..eu prometo
-Levem ele pra cima, e fiquem de olho. Eu vou sair com a Brunna -falo
Eu olho pra trás, encarando o Caio. -Você é o próximo.
-Me deixa em paz, Luchesse
Dou risada, indo pra cima dele.
-LUDMILLA! -Black me segura. -PARA, PORRA
-EU ACABO COM VOCÊ SEU FILHO DA PUTA! EU ACABO COM VOCÊ!
-ENTÃO ACABA, PORRA!
-EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ, CAIO! VOCÊ É MAIS UM CAGADO QUE TÁ PERTO DE MIM, ISSO QUE VOCÊS SÃO!
-CONSEGUI A SUA MULHER
-AH! GRANDE COISA! MAS FICOU COM ELA? VOCÊ FICOU? VOCÊ NÃO CONSEGUIU NADA DA BRUNNA, VOCÊ NUNCA VAI SENTIR O QUE EU SINTO!
-VAI SE FODER!
-NUNCA VAI SENTIR O QUE ELA FAZ COMIGO
-VAI SE FODER, LUDMILLA!
-TIRA ELE DAQUI, POR FAVOR! TIRA -Brunna grita
Galego a obedece, levando ele e o Andrade pro elevador, junto com o Mexicano e o Yan. Black me empurra e eu empurro ele de volta. -ME SOLTA, CARALHO
-NÃO ME EMPURRA, PORRA -ele me peita, eu faço o mesmo
-Ta ficando louco?
-Você que tá! Fica na cautela, Ludmilla!
-Não encosta em mim! -o empurro novamente
Brunna entra no meio, me segurando..-Chega! Para com isso, deu!
Eu respiro fundo.
-Solta essa arma, Ludmilla! -ela segura a minha mão. -SOLTA, PORRA
A encaro, entregando a arma pra ela. Brunna entrega pro Gabriel e ele trava a mesma
-Olha o que você tá fazendo! -
-Eu não tô fazendo nada! Esses dois me desafiam, Brunna
-Eu não quero saber! Você ficou louca?? Ia matar o menino aqui??? -
Suspiro
-EM, LUDMILLA! -ela me empurra
-Para..
-Que porra! -
-Relaxa, Bru.. já tá de boa -
Encaro o Gabriel, sem dizer nada.
-É melhor vocês relaxarem e irem só mais tarde, isso tudo deve ser cansaço da viagem, Ludmilla
-Aham -falo
-Faz o que tô mandando. Nós vamos ficar de olho nos dois. Cuida dela, Brunna?
-Eu cuido..
-Me chama qualquer coisa -
-Pode deixar..
Black se afasta primeiro e a Brunna sai me puxando. Ela aperta o botão do elevador e nós entramos
Encosto na parede, colocando as mãos nos bolsos. -Será que você pode parar de atrapalhar as minhas coisas?
-Queria que eu deixasse você matar o cara?
A encaro. -Brunna, eu já matei muita gente filha da puta...
-Não comigo por perto.
O elevador abre e eu saio na frente.
-Ludmilla, para com isso!
-Para você! Parece que não me conhece -passo o cartão na porta do meu quarto, entrando com ela.
-Eu te conheço o suficiente, por isso fiz você parar a tempo! Você ia matar ele. E pra limpar isso tudo aqui dentro?? Tem noção?!
Tiro os meus tênis e a minha camiseta, sentando na cama
-Ei! Fala comigo
-Eu vou ligar pro meu filho...
Brunna se aproxima, tomando o celular da minha mão. Eu a encaro
-Não adianta fazer essa cara pra mim! Comigo não funciona.
-Eu não tô fazendo cara nenhuma.
-Tá querendo me colocar medo! Você não tá bem pra falar com o Rodrigo agora, relaxa e depois liga.
-Ok -
Brunna deixa o celular do lado e senta em meu colo. -Olha pra mim...
Eu suspiro..-Eu já te entendi..e agora eu vi que daria merda mesmo
-Para de ser impulsiva -
-Eu tento. Mas a raiva me consome -
Bru acaricia o meu rosto.. -Eu tô aqui com você, pra te fazer ser melhor
Eu dou um selinho demorado nela. -Princesa..por que acredita tanto na minha melhora?
-Porque eu sei que você pode melhorar..e eu não quero essa Ludmilla sendo mãe da minha filha ou filho...
Suspiro. -É..
Brunna encosta a testa na minha. -Fica calma, respira fundo
Eu a obedeço, sentindo a dor no meu abdômen..-porra
-Que foi?
-Nada, amor..eu preciso deitar
Brunna levanta. -Deita
Eu tiro a minha bermuda e deito na cama, resmungando por conta da dor.
-O que tá acontecendo? -ela se aproxima. -Amor?..
-Eu tô com dor.. tá doendo meu abdômen
-Aquela dor de novo?
-É, princesa..-suspiro
-Você não se cuidou! Achou que tomar remédio iria segurar por muito tempo
-Deita comigo...
-Quer tomar algo?
-Não, só deita comigo
Brunna tira os tênis e deita do meu lado. -Vai ficar tudo bem..-ela acaricia o meu abdômen
Fecho os meus olhos, encostando a cabeça em seu ombro. -Hmmm
-Meu bebê..-
Sorrio. -Bru..como você imagina nossa filha?
-Como eu imagino?...-
-Uhum
-Bom, pretinha -
Eu sorrio. -É..
-Com a boca igual a sua, os olhos iguais aos meus -
-Cabelinho cacheado -falamos juntas
A encaro. -Ela vai ser linda...
-É, mas para de chamar ela antes do tempo
Dou risada. -Tá
-E sobre o bebê da Thaissa?
-Bom, fizemos teste de DNA, dos três...ainda não saiu
-Hm...
-Bru, de verdade.. acha que são meus?
Ela me olha. -o da Isa eu não tenho duvidas, é sua cara...mas tem milhares de crianças por aí que a mãe é preta, o pai branco, ou vice e versa..e são filhos legítimos
-É..
-Mas, amor..eu espero tudo da Thaissa
Respiro fundo. -Vou ficar muito chateada
-Não vamos pensar nisso, tá? Vamos pensar nessa sua dorzinha aqui -
-Não, eu tô bem
-Você precisa ir no médico
-Não preciso, só fiz muito esforço batendo no idiota do Andrade. -sento na cama- preciso ligar pro meu filho..
-Tá, liga
Eu pego o meu celular e digito o número da Thaíssa, chamou umas 3x e ela atendeu. ~Oi.. até que enfim ligou~
-Oi, quero falar com o Rodrigo
~Eu tenho foto..do ultrassom que fiz hoje, você quer?~
-Ele não é meu..eu não quero
~Como você pode ter tanta certeza? É só um bebê, Ludmilla..~
-Por que não pergunta pro Andrade? Hm? Porque ele não tem tanto dinheiro como eu? Você que escolheu!
~Para! Eu não fiz..~
A interrompo. -Ele me disse que vocês ficaram sim, porque acha que eu trouxe ele?
~Não faz nada com ele~
-E se eu fizer?
~Não digo por ele, digo por você.. não faz nada, você não tá no seu território~
-Aaah, o cara é o pai do seu filho e você tá foda-se pra ele
~Ele não é o pai do meu filho! Você é.~
-Não! Passa o celular, anda logo!
~Amor..~
-PASSA, THAISSA
Brunna acaricia as minhas costas e eu respiro fundo, tentando me acalmar.
~Oi mamãe~
Sorrio.. -Oi meu amor, como você tá?
~Eu tô bem, eu tô no banho~
-Ah é? Vai sair?
~Sim, nós vamos no shopping~
-Hmmm, vai fazer o que lá?
~A mamãe disse que vai me dar um brinquedo e eu pedi pra ela me levar naquele jogo de arma, porque quero fazer igual à você~
Encaro a Brunna, ela balança a cabeça em negação e eu dou risada. -Mata todo mundo
~T:LUDMILLA!~
Dou risada.
~Mamãe, quando você volta?~
-Amanhã à tarde a mamãe já está aí, tá bom?
~Tá bom~
-Se cuida, meu amor..vai tomar seu banho
~Tchau~
-Amo você, filho
~Eu também te amo~
-Daqui até a Lua
~Daqui até o Sooool~
Sorrio. -Beijo..
~Oi.. já peguei dele~
-Onde você vai levar ele?
~Paintball~
-Vai com quem?
~Estripador e Marcos~
-Tá bom..fica perto deles, você sabe que o Ramón tá por aí
~Eu sei, relaxa~
-Tá, me liga qualquer coisa
~Ludmilla..~
-Me liga qualquer coisa. -repito
~Ok, tchau~
Eu desligo a chamada e bloqueio o celular
-Ei, calma
-Ela me estressa..foto de ultrassom, amor? Porra.. -abaixo a cabeça
Brunna deita na cama, me puxando pra deitar junto. -Eu não sei...eu não sei o que vou fazer se o Rodrigo não for meu
-Já falei pra não pensar nisso...
-Bru, quero ficar aqui não..vamos na sua mãe -me levanto
-Tem certeza?
-Vamos..
Eu visto a minha camiseta e coloco os tênis novamente, a Brunna também.
-Black..me responde -
~Oi Lud~
-Vou pra casa da mãe da Brunna..
~Calma, tô descendo~
-Só vem você, deixa o restante aí
~Beleza~
Saio do quarto com a Brunna
(...)
O caminho todo fomos bem tensas, a Brunna tá mais nervosa que eu e olha que ela conhece a mãe dela há 18 anos. Eu vim dirigindo e o Gabriel atrás com outro carro
Quando entramos na rua da Brunna, já avistei aqueles amigos dela, Rômulo e Leonardo. Sentados na calçada
-Black, pode parar aí na esquina -passo a informação pra ele no rádio
~Beleza~
Enquanto o Black para o carro na esquina, eu estaciono em frente a casa..
Brunna respira fundo e eu desligo o carro.
-Pronta?
-Sim..
-Vamos
Tiro o cinto e desço do carro primeiro, encarando aquele babaca do Leonardo. Ando até a porta da Brunna e abro pra ela descer
-Bru! Caralho -Os dois se aproximam
Entro na frente. -Sem papo..
-Sai fora, porra.
-Sai fora você, garoto. Peguei leve naquela vez que te conheci, hoje não.
-Brunna..fala sério, qual é a dela?
-Eu já falo com vocês.. vem, amor -ela entra na casa e eu a acompanho
Andamos até a porta de entrada e a Bru tocou a campainha...
Quem abriu foi o irmão dela.
-Porra! BRUNNA -ele a abraça
-Oi..me desculpa por demorar tanto pra aparecer
-O..o papai foi pra Portugal e levou o Rodrigo, e..eu não sei o que tá acontecendo, o que tá acontecendo? Porque ele fez tudo isso?
-Calma, Bruno
-E VOCÊ! -ele aponta pra mim
-Eu não fiz nada..
-VOCÊ É UMA MANÍACA
-BRUNO! -Brunna o empurra pra dentro. -Viemos aqui explicar tudo! Pelo amor de Deus
-Filha?? -
-Mãe -
Brunna anda na direção dela e a abraça. -Será que eu posso? -encaro o seu irmão
-Não!
-Bruno, deixa ela entrar!
-Entra logo
-Licença..-me aproximo, entrando na casa. Observo algumas fotos da Brunna nas paredes, principalmente quando era criança..
Sorrio. -Que gracinha..
-O que tá acontecendo, filha? Eu tô..juntando dinheiro até hoje pra conseguir ir pra Portugal
-Nós viemos explicar, mas...calma, vamos sentar
Os dois obedecem, sentando no sofá e a Brunna me puxa até lá. -Essa é a Ludmilla..minha namorada
Porra..que vergonha.
A mãe da Brunna me olha fixamente, enquanto o irmão dela já abre a boca. -Ludmilla, sua namorada?
-É, muito prazer -sorrio
-É..prazer é todo nosso, Ludmilla..me chamo Mirian, mas pode chamar de Mia -ela aperta a minha mão
-Ok..
-Tá..vamos começar do começo.. Não era pra eu estar explicando isso, e sim o Jorge, mas como ele é um covarde e só foi capaz de deixar uma carta.. então eu explico -digo
-Então vai -Bruno puxa a irmã pra perto
Sorrio. -Eu sou dona de uma das melhores boates de Portugal..
-Puta que pariu, Brunna. Sério??
-Escuta ela! -
-Eu tô tentando!
-Bruno, deixa ela falar.
Suspiro..-E isso é o que eu faço desde sempre, é o meu trabalho. Recebo mulheres de diversas regiões, diversos países.. são.. enfim, entregues pra mim de um jeito meio..
-Errado. -Mia diz
A encaro. -Não tão errado, porque quem entrega as meninas são os próprios pais. Eu fico mandando a quantia que eles pedem por elas, e depois quando elas terminam os serviços pra mim, eu as deixo ir
-Você é podre -Leonardo diz, eu nem vi esse garoto entrar
-Eu não faço nada do que não me pedem!
-E com a Brunna..-Mia se levanta
-É..o Jorge vendeu a Brunna para que eu pagasse o tratamento do João Pedro
-Puta merda..-Bruno suspira, enquanto a mãe dela cai no choro
-Mia, calma..por favor, termina de escutar -a minha garota abraça a mãe. -Eu tô bem, tá? Eu tô bem, te prometo
Suspiro...
-E aí, o que mais? -Bruno se levanta
-É.. nem a Brunna sabia disso, ela me odiava porque achava que eu tinha sequestrado ela, mas eu não me arriscaria dessa forma -franzo o cenho. -E quando nos conhecemos..eu simplesmente amei o jeito dela de ser e acabamos nos envolvendo, enfim..ela tá me fazendo mudar bastante
-Você aceitou comprar ela!
-Bruno! A menina não tem culpa
-MÃE! OLHA A PROFISSÃO DELA! SE É QUE ISSO PODE SE CHAMAR DE PROFISSÃO
-Bom..eu duvido que você nunca tenha ido numa boate -falo
Bruno me encara calado
-É, maninho...essa você perdeu -Brunna diz
-O foco aqui, é que o Jorge fez tudo isso por trás de vocês e eu só contei porque amo muito essa garota -falo. -Porque.. imagina contar pra todas as mulheres que trabalham comigo que um familiar delas que colocaram elas naquela situação...
-Que mundo obscuro que você carrega -Leonardo se aproxima. -Você não tem vergonha? Não tem vergonha de fazer isso com elas?
-Isso o que? Elas são bem tratadas. Não são minhas, é um empréstimo
-Não estamos aqui pra discutir o que a Ludmilla faz! Ja entendemos que ela tem uma boate e que vendem as meninas pra ela -Mia me encara. -Se ela diz que as trata bem, eu acredito. Olhem..a Brunna ta bem
-Eu tô..-
-Tá melhor do que quando saiu daqui, ganhou corpo
-Não precisa humilhar também, mãe..
Sorrio..
-Eu não acredito que o seu pai foi capaz de fazer isso com você
-E tá tudo bem. Pelo menos ajudei o João..-
-O seu irmão... cadê ele, filha? Você viu ele?
-Então..-falo, trazendo a atenção pra mim de volta. -Jorge entrou em contato comigo esses tempos atrás, e eu que levei o João pra Portugal, porque o tratamento lá é melhor..
-Ai! Graças à Deus -Mia respira aliviada
-Porra..por que não contaram antes? Achei que ele tava só com o pai -
-Não, Bruno..o papai não tem dinheiro nem pra se levar pra lá, imagina o João -
-Eu internei ele no melhor hospital de câncer infantil..-falo. -E vim aqui fazer a proposta de levá-los pra lá, porque sei que vocês não tem condições de ir..
-Claro que vamos! -Bruno diz
-Sim, nós vamos sim..mas..-Mia
-Eu banco tudo, não tem problema, eu só quero que o João tenha a família do lado dele..eu gostei muito desse menino -suspiro. -Quero o melhor pra ele
-Não precisa bancar, nós vamos dar um jeito de nos virar la
-Bruno..ela já entrou com papeladas pra nós termos uma casa lá -Brunna o encara. -Eu vou ficar com vocês também, tá? Confiem na Lud, é melhor ficarmos lá, pelo João..
-a Brunna tem razão..-
-Tá, mãe..
-Então.. nós vamos amanhã à tarde, dá tempo de ajeitar tudo por aqui, as malas, a casa, enfim..-falo
-Obrigada por isso, Ludmilla..obrigada mesmo, eu não quero saber sobre a sua vida, tratando a minha filha bem é o que importa
-Relaxa..eu tô cuidando dessa vida dela -Brunna diz
Sorrio sem graça, ela quer me matar de vergonha.
-Beleza, então vamos pra Portugal -Bruno diz. -Lá é frio?
Eu dou risada, junto com a Brunna e a Mia
(...)
Pedi pro Black ir até o shopping comprar malas novas, porque vamos levar tudo e mais um pouco do que eles tem de roupa.
E fiquei alí com a família Gonçalves, confesso que gostei bastante.
-Então..senta aqui, Lud -Mia me convida e eu sento ao lado da Brunna. -Você..tem filhos?
-Tenho dois..e um que não sei se é meu -
-Uau, que exemplo de mulher -Leonardo me encara
-Léo, se for pra ficar batendo boca, cara..vai pra sua casa -Bruno diz
-Eu ja mandei ele parar -Rômulo
-Quantos anos tem os seus filhos? -
-Um tem 4 ou é 5.. não lembro -sorrio, fazendo a Brunna rir. -E o outro tá quase fazendo 2
-E esse que você não sabe se é seu?
-Ainda não nasceu..
-Mas..-
-Então, mãe! -Brunna corta a conversa. -Eles são uma gracinha, gosto tanto deles..-
-Que bom, amor.. você gosta bastante de criança, eu sei
-Pensam em ter filhos? -Leonardo pergunta
Encaro a Brunna e ela sorri.. -Claro, mas não ainda.. né?
-É -falo.. -Eu não me importaria, mas respeito a decisão dela, é muito nova
-Sim, bem nova..-Mia diz
-Quem quer comer? -pergunto
-Agora eu animei -Brunna me faz rir
-Vamos em um restaurante, tem um bem legal aqui no Rio, gosto bastante -me levanto. -Eu pago
-Não, a gente te ajuda, pô
-Seu irmão é mais teimoso que você -
-Ele é! Ela já disse que paga, deixa de ser chato.
-Tá bom! -
-Eu não quero ir não -Leonardo diz
-Ah, então vai pra casa! Eu vou -o outro se aproxima. -Rômulo, prazer
-Todo meu -aperto a sua mão e dou uma olhada pro outro, que se afasta sem dizer nada.
-Ele é assim mesmo..deixa ele -
-Tudo bem, vamos lá -
-Só vou me trocar antes -Mia diz
-Tá, vamos esperar no carro -Brunna me puxa
[...]
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