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Não se esqueçam de comentar, hein!

Que história que cês vão me sequestrar?????? Agradeçam que eu escrevi hot, pq normalmente eu só pulo, odeio escrever isso 😑

You're so pretty it hurts

                                Entrei no meu quarto, tentando me afastar de todos os pensamentos confusos que giravam na minha mente. Peguei um livro que estava jogado na mesinha de cabeceira e decidi me distrair um pouco enquanto tomava meu café. O aroma forte do líquido quente subia, misturando-se com a sensação de calma que tentava cultivar.

Enquanto eu bebia meu café, perdida nas páginas do livro, a porta se abriu com um leve rangido. Mesmo sem olhar, percebi que era a Lisa.

— Não é porque a gente transou que você tem o direito de entrar no meu quarto sem bater — falei, sem olhar para ela.

— Eu não quero ter um filho seu, toma isso — disse ela, jogando uma cartela de pílulas do dia seguinte ao meu lado.

Minha boca se abriu em surpresa, e logo um sorriso involuntário apareceu. Não conseguia decidir se ficava ofendida ou se achava fofo o fato de ela ter se preocupado com o futuro. Muitos homens apenas ignorariam o fato de que eu poderia engravidar deles.

— Por que você comprou isso pra mim? Só porque você não quer ter um filho meu? — perguntei, mantendo o tom leve, mas curiosa.

— Porque se você engravidar, a culpa vai ser minha por não ter usado camisinha — ela respondeu, dando de ombros, mas com um leve sorriso no canto dos lábios.

— Bom, eu realmente não planejava ser mãe tão cedo — retruquei, sem esconder a risada. — Obrigada por isso! — peguei a cartela, agradecendo-a.

Ela se aproximou, colocando as mãos nos quadris, com aquele olhar intenso que me fazia perder o foco.

— Se precisar de mais alguma coisa, me avisa.

— Virou minha protetora agora? — perguntei.

— Mais ou menos. Sou só a pessoa que te deu uma noite inesquecível — ela respondeu, cruzando os braços.

— Você realmente se acha, né? — semicerrei os olhos, sorrindo.

— E você adora isso. — Ela fez uma pausa, seu olhar se suavizando. — Mas falando sério, Jennie... eu me importo. Não quero que nada de ruim aconteça com você.

Confesso que meu coração palpitou rapidamente ao escutá-la. É estranho saber que há alguns meses atrás eu estava sendo agredida por seus capangas, e agora, ela não deixa ninguém encostar um dedo sequer em mim.

— Foi só uma noite e você já tá assim? — perguntei, escondendo meu nervosismo. — Consegui te iludir perfeitamente.

— Pode me chamar do que quiser. Eu só odeio perder tempo demais. E ficar fingindo que te odeio e que só estou te mantendo aqui pra me ajudar no futuro é perder tempo.

— Tá querendo dizer que está apaixonada por mim? — provoquei, levantando uma sobrancelha.

— Não interprete errado a minha fala. Mas... talvez possa ser isso — falou, com a voz quase inaudível, fazendo-me sorrir enquanto olhava meu livro. — Então, você vai tomar as pílulas, certo? — tentou mudar de assunto.

— Claro, eu vou tomar — respondi, olhando para ela. — Agora, se você me der licença, eu vou continuar lendo meu livro e tomando meu café.

— Ah, você não vai se livrar de mim tão fácil! — disse, puxando uma cadeira que estava perto da escrivaninha e se sentando ao meu lado.

— E você realmente vai se sentar aqui enquanto eu leio? — questionei, um sorriso de incredulidade nos lábios.

— Com certeza. Preciso garantir que você não se esqueça das pílulas — respondeu, inclinando-se para olhar o título do meu livro. — "Caminhos Cruzados de Amor e Dor"? Que nome longo — murmurou. — Pelo título, parece ser tão... depressivo.

— Ele é. Mas um pouco de sensibilidade nunca fez mal a ninguém — falei, tentando ignorar a proximidade dela, que tornava tudo mais complicado.

— Ah, que fofo! Você é uma romântica disfarçada — ela debochou, colocando a mão no peito, como se estivesse ofendida.

Era completamente estranho ver Lisa assim. Vai demorar para eu me acostumar.

— E você é a última pessoa que pode falar sobre isso — falei. — Não tem nada de romântica em você.

— Quem disse que eu não posso ser romântica? Posso muito bem ser uma criminosa e uma romântica ao mesmo tempo! — declarou.

— Certo, então, onde estão os gestos românticos? Me surpreenda — desafiei, cruzando os braços, divertida.

— Me diga o que você quer. Eu posso fazer o que você quiser, é só me falar.

— Eu tô me sentindo muito solitária nesse quarto... Sei lá, talvez algo pra me alegrar. Uma tv pra eu assistir meus Doramas, por exemplo.

— Tá bom!

Enquanto eu estava concentrada no meu livro, senti a presença dela bem perto. De repente, em um movimento rápido, ela se inclinou e roubou um selinho dos meus lábios.

— Desculpe, não resisti. Sua boca tá muito beijável.

— Você realmente não tem limites, né? — perguntei, fechando o livro, mas deixando um dedo dentro dele para marcar a página em que eu parei.

— Eu só queria saber como você reagiria — ela disse, arqueando uma sobrancelha de forma provocativa.

— Você tá achando que isso é um jogo? — desafiei, tentando manter a compostura.

— Se for, eu com certeza tô ganhando. — Ela se aproximou um pouco mais, com um olhar intenso. — Então, posso roubar outro selinho?

— Olha, se você continuar com isso, vou voltar a te tratar com ódio e rancor. Não é pra ficar roubando selinhos! Eu não gosto de você e nós não estamos juntas — respondi, tentando parecer fria, mas seu olhar acabou comigo em mil pedaços.

— Eu acho que entendi errado... Você realmente só ficou comigo por prazer? — sua voz tinha uma entonação diferente. Ela estava diferente.

— Não foi isso que eu disse.

— Vou tentar voltar a te tratar como antes, então. Se divirta com seu livro! — ela se levantou e saiu do meu quarto, sem nem olhar na minha cara.

Por que ela parecia tão frágil assim? Aquela não é a Lalisa que eu conheço.        

— Senhorita, por que estamos em um pet shop? — Changbin perguntou assim que estacionei em frente ao local.

— Você já vai descobrir.

— Você disse a mesma coisa quando fomos comprar uma TV de 85 polegadas, e até agora eu não descobri o motivo — ele me olhou, e eu apenas sorri, saindo do carro.

Changbin me seguiu até dentro do pet shop, e logo na entrada, uma mulher veio nos atender. Falei para ela o que eu queria, e logo ela me levou até um lugar perfeito.

Meus olhos ficaram hipnotizados por um animalzinho peludo, pequeno e de pelo marrom. Ele ainda era filhote. Imaginei-o perfeitamente nos braços de Jennie... É ele!

— A senhorita tem alguma preferência de raça? — perguntou a atendente, e eu neguei.

— Eu quero aquele ali — apontei, sentindo o olhar curioso de Changbin em mim.

Depois de resolver tudo o que eu tinha que resolver, voltamos para a mansão. Changbin me seguia, curioso, até que eu resolvi parar e explicar tudo a ele.

— É o seguinte, Jennie disse que está se sentindo solitária e me pediu uma TV, mas eu resolvi dar esse animalzinho também pra ela. Entendeu? — tentei explicar o mais rápido possível, pois queria ver Jennie logo.

— Mas... a Jennie te odiava até alguns dias atrás. Você não queria... — ele interrompeu sua própria fala, refletindo. — Perai... Você gosta da Jennie?

— Eu acho que sim. Não sei. Talvez. Não conta pra ninguém, Seo Changbin. Eu juro que te mato se fizer isso — ameacei, apontando o dedo para ele.

— Lalisa — ele riu. — Você acha que está conseguindo esconder seus sentimentos dos seus capangas? A gente já sabe que vocês dormiram juntas ontem. Não precisa esconder que vocês já...

— Não ouse terminar essa frase. Cadê o respeito com a sua chefe? — perguntei, vendo-o segurar o sorriso e se calar. — Ótimo! Cuidado com essa TV! Vamos!

Recebi olhares curiosos e sorrisos do pessoal, mas ignorei isso e caminhei até o quarto da Jennie. Pedi para que Changbin entrasse primeiro e deixasse a caixa da TV lá. Ele fez isso rapidamente e não demorou muito para sair do quarto.

— Ela ficou feliz com a TV. Agora só resta você dar a segunda surpresa — disse ele, afastando-se aos poucos.

Suspirei e fui até a porta. Ia abri-la imediatamente, mas resolvi bater antes. Depois, abri apenas uma brecha, dando espaço suficiente para mostrar apenas o cachorro, que latiu.

— Meu Deus! — ouvi Jennie exclamar. — Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus! — repetiu, enquanto corria até a porta.

A porta se abriu completamente, revelando o rosto surpreso de Jennie. Sorri para ela, que parecia indecisa entre olhar para mim ou para o cachorro.

— Você disse que estava se sentindo sozinha, então eu pensei: por que não trazer uma companhia?

Ela ficou paralisada por um momento, olhando para o cachorro com os olhos arregalados e um sorriso que se espalhava lentamente pelo rosto. Sem demoras, ela pegou o pequeno animal da minha mão e o abraçou.

— Você é tão fofinho! — ela exclamou, acariciando a cabeça do cachorro. O animal parecia se derreter com a atenção dela.

— Eu sabia que você ia gostar — respondi, me aproximando e me apoiando na porta, observando a cena.

— Você tá querendo algo em troca, não tá? — Jennie perguntou, levantando uma sobrancelha e olhando para mim com uma expressão desconfiada.

— Eu? Nunca! — fiz uma expressão inocente, levantando as mãos em rendição. — Só quero ver você feliz. É isso que amigas fazem, certo?

— Amigas, sim, mas você tá se esforçando demais. — Ela sorriu, e o cachorro balançou o rabo, como se estivesse animado com a conversa. — E você não é minha amiga.

— Que bom. Por que eu não quero ser sua amiga — me aproximei dela. — Eu quero beijar sua boca — sussurrei, próxima dela.

— Você tá atacante ultimamente — Jennie sorriu, virando de costas e se agachando para olhar o cachorro. — Você vai se chamar Kuma.

— Kuma?

— Sim. Kuma — o colocou no chão.

— Ok, então. Kuma, vem cá! — chamei, tentando imitar o jeito que ela havia falado. O cachorro me olhou e correu em minha direção, com o rabo abanando. — Olha só, ele gosta mais de mim do que de você.

— Não se empolga!

— Tá bom — falei, fazendo carinho no cachorro.

— Tá, mas voltando a você... — Jennie disse, mudando de assunto enquanto se levantava e se aproximava mais uma vez. — Você realmente quer me beijar?

— Uhum. — Eu assenti, mantendo o olhar firme no dela. — Mas a pergunta é: você quer?

— E se eu disser que sim? — a provocação em sua voz fez meu coração disparar, enquanto ela se aproximava ainda mais.

— A gente se beija — falei, quase inaudível.

— Encare isso como um agradecimento... — Jennie levou sua mão até o meu pescoço, e sua proximidade fez meu coração acelerar.

Eu me senti paralisada por um momento, a sensação do calor dela irradiando para mim. O toque de sua mão me fez perceber o quão perto estávamos. De repente, ela selou nossos lábios, permanecendo apenas nisso, mas foi o suficiente para me causar um turbilhão de emoções.

— Agradecimento por quê? — perguntei, tentando manter o tom leve, mas minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia.

— Por  comprar uma TV e me trazer Kuma, claro — ela sorriu, mas havia um brilho em seus olhos que deixava claro que havia mais do que isso. — Mas também... por me fazer sentir menos sozinha.

— Então, que tal um segundo beijo? — sugeri, mordendo o lábio inferior.

— Só se for mais longo — respondeu.

Sorrindo, me inclinei mais para perto dela, quase tocando seu rosto. Nossos lábios se encontraram novamente, desta vez com mais fervor. Era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido, e só existíssemos nós duas naquele instante.

Assim que nos separamos, Jennie olhou para mim, um sorriso satisfeito no rosto.

— O que mais posso fazer pra provar que posso ser romântica?

— Hmm... Talvez colocar essa TV na parede pra mim e depois comprar um lanche também. Com um soju bem gelado.

— Você vai me falir ainda, sabia? — acabei rindo, admirando seu sorriso.

— É a intenção — deu de ombros, olhando para o lado e vendo Kuma sentado no chão, apenas nos encarando. — Ah, mais uma coisa, não se esqueça de comprar as coisas pro Kuma. Ele precisa de ração, uma caminha, algumas roupinhas pro frio, brinquedos e...

— Meu Deus! Tá parecendo até que ele é seu filho.

— Mas ele é. Ele é meu filho e de quem adotou ele — disse, olhando para mim, um pouco envergonhada. — Você tem que dar do bom e do melhor pro seu filho — sorriu, sapeca.

— Ah, que legal! Sou mãe de um cachorro agora. Era só o que me faltava — eu brinquei, revirando os olhos, mas no fundo, me sentindo "animada" com a ideia.

— Não reclama!

— Olha, se isso significar ganhar mais beijos seus, eu posso me acostumar — falei, dando um passo à frente.

— Você é insuportável!

— Insuportável, mas irresistível. — sorri, não me reconhecendo.

Jennie sorriu de volta, e por um instante, tudo parecia perfeito.

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